in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
No entanto os desígnios da existência e do pragmatismo que se vive diariamente, confrontam-nos com realidades ou verdades, que apresentam motes ou visões seculares de sabedoria e desafios, entretanto hibernes.
Este novo ano de 2024, promete desafios similares aos vividos no início do século XX, estando agora presente uma realidade virtual até então não sonhada nem expetável na humanidade.
Não só a ainda a incapacidade de relação entre o humano e a máquina, como entre a vida biológica e o biónico, mas o grande desafio da interação entre as partes.
Os medos instalados nos nossos subconscientes de sermos subjugados a uma inteligência artificial e a máquinas poderosas, auto - comandadas, que poderão tornar-nos escravos de uma vontade desconhecida e de um poder sobre humano, insipido e incontrolado…
Neste cenário desolador, surge então uma nova esperança para o dinheiro e as finanças em nossas sociedades.
Como o dinheiro reflete, ou tende para tal, as nossas capacidades e valores de base humanos, sociais e espirituais, poder-se-á dar brevemente um contraciclo que se traduz em transparência, dádiva e até de benevolência, oriunda desta área financeira, que, no seu limite, poderá trazer a Paz ao mundo.
Se assim for, então finalmente dá-se o milagre, tão aguardado e o impossível estará entre nós! Partilhando o nosso dia-a-dia, anunciando a revolução social e humana, com base na partilha, equidade, bem-estar e Paz.
É sem dúvida uma mudança de paradigma, deslumbrante e mágica, digna de um filme de ficção ou de amor impossível… Se assim for, a mudança de status é possível e fazível.
Agora, … apenas teremos de aguardar!
Se se concretizarem as dúvidas e esperanças, expectáveis podemos aqui afirmar que finalmente o “Leão e o Cordeiro” irão partilhar o seu ninho e a sua Paz.
Bom, podemos estar diante da certeza de um novo e aprazível mundo, onde as Finanças Éticas e Sustentáveis sejam uma realidade palpável e próxima de todos, independentemente da sua condição social e hierarquia.
Estamos diante de uma realidade diferenciada onde o conceito de arquétipos, que definem as famílias, as bases preliminares do papel individual de cada um e do coletivo, tornar-se-ão novidades ainda por definir, mas geradoras de novos desafios e propósitos de vida.
Como se observa na política nacional, a definição de profissões como a de professores, polícias, médicos, enfermeiros, advogados, gestores, políticos, entre outras, atravessa uma profunda crise e oportunidade de reciclagem, podendo e valorizando esses arquétipos e dando-lhes uma nova vida. De igual modo, as finanças têm essa mesma oportunidade. Fazendo assim a diferença, e com certeza a sua renovação.
A gritante opção ambiental de evitar o colapso planetário com políticas globais de alterar os combustíveis fósseis por opções de sustentabilidade e simultaneamente a rejeição dos países de grande poderio económico e financeiro, com a sua economia de base sustentada no comércio do petróleo, demonstra a incapacidade das potencias mundiais de mudar paradigma, no entanto também revela que a consciência global e essencialmente a dos mais jovens, o quanto está em crescimento e em desenvolvimento, não sendo de todo possível, voltar a trás, neste caminho de reviravolta.
Conceitos como a redistribuição justa equitativa e humanizada, o Florescimento Humano e o bem comum, ao entrarem na realidade política e social das sociedades modernas, apenas um caminho poderá ser traçado.
As Finanças e o dinheiro serão ajustados a este novo paradigma apenas sendo possível, revitalizar estes conceitos, para a nova realidade.
Apenas nos resta a Paz e o Amor incondicional, tendo por base as Finanças Sociais, Éticas e Sustentáveis.
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
[email protected]
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