Por Sofia Frazoa
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Não é à toa que vários autores e pensadores dizem que os relacionamentos (amorosos) são a maior fonte de aprendizagem e crescimento que se pode ter. No outro, projetamos as nossas expectativas, os nossos medos, as nossas inseguranças e feridas mais profundas. Quando apontamos o dedo para culpar, esquecemo-nos que, em vez disso, deveríamos agradecer porque o outro está a espelhar a nossa ferida. E é, precisamente, o que estamos a ver ao espelho que precisa de ser trabalhado. É mais uma opor tunidade de crescimento.
Ao fim de algumas relações que catalogamos de “mal sucedidas”, desacreditamos na vida, no amor, nos outros e, por vezes, optamos por nos fecharmos na concha da dor e do medo e desistimos de viver. Desistir de viver não é, apenas, querer morrer. É decidir que não amamos mais, que não acreditamos mais, que não nos voltaremos a abrir à vida. E é nesta etapa que atrasamos o nosso crescimento. Claro que a vida não para e irá sempre dar-nos matéria para trabalhar e crescer. Mas se, em vez de ousarmos aceitar essas vivências, resolvermos ficar fechados na nossa tristeza e depressão, atrasamos o que poderia ser mais célere se aceitássemos tomar consciência.
O que é “tomar consciência”? É aceitar que, se tudo é para o meu bem e crescimento, cada experiência acontece no tempo cer to e para eu me conhecer um bocadinho melhor. Ultrapassada a dor que nos impede de ver os lados positivos de viver determinadas experiências, vem a consciência do que trabalhei em mim, do que aprendi, do quanto cresci. Como percebo o que cresci? Quando, na próxima experiência que aceito viver, verifico que estou uns passos mais à frente.
Se crescer é viver, vou começar por aceitar ter a coragem de me abrir ao fluxo da vida. Neste início de ano, que costuma ser um marco individual de mudança, podemos aproveitar para refletir sobre uma experiência recente que consideremos mais resolvida. Vamos olhar para ela e tentar responder: o que me custou mais nesta experiência? O que aprendi com esta experiência? O que cresci por ter ousado vivê-la? E damos um passo em frente, com Amor, para um feliz 2014.
CAMINHOS DA ALMA
www.caminhosdaalma.com
[email protected]
Facebook: Caminhos da Alma
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)