Por Jorge Boim
in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Ter saúde, ou ser saudável, não é só a ausência de doenças físicas, é a permanência de saúde mental e emocional. Como atingir a plenitude de dentro para fora, da mente, das emoções e sentimentos, do corpo, para o mundo, é o que se pretende abordar hoje, neste artigo.
Há uns anos atrás, o “mito urbano” existente era de que o Homem só usava 10% da sua capacidade cerebral. Hoje, porém, a dúvida já não passa por aí, antes passa por responder à questão: “O que podemos fazer com a nossa mente?”.
A mente controla tudo o que se passa no corpo humano, desde o funcionamento dos órgãos até às trocas químicas que nos permitem sentir a alegria ou tristeza, a euforia ou a depressão, havendo cada vez mais estudos que provam que, muitas das patologias físicas existentes, são criadas na nossa mente. Se a mente humana tem a capacidade de fazer com que os pensamentos e as sensações negativas tenham manifestações físicas de doenças, porque não assumir que, essa mesma mente, tem a capacidade de curar o corpo humano?
Para se poder usar a mente para curar, é, primeiro que tudo, necessário mudar esses pensamentos e esses sentimentos negativos. Se uma parte do trabalho poderá, e deverá, ser realizado por cada um, como se verá no final do artigo, há uma parte do trabalho que, não raras vezes, deverá ser realizado com acompanhamento especializado. Nos casos mais complicados, em que estes pensamentos e sentimentos são criados, ou originados, em experiências vividas na infância, por exemplo, o recurso a sessões de psicoterapia, como a Hipnoterapia ou a Psicologia, é indispensável.
Para se mudar esses pensamentos e sentimentos, que no presente se manifestam fisicamente, é preciso identificar a origem, a causa dos mesmos, e trabalhar essa mesma situação. Mudando a perceção da experiência, muda-se o estado emocional associado à mesma e, por conseguinte, os pensamentos que se têm sobre a situação.
A partir deste momento, em que os pensamentos e sentimentos associados à causa estão alterados, é importante mantê-los “debaixo de olho”. Afinal de contas, são muitos anos a repetir um padrão. Pontualmente, muito pontualmente, poderá acontecer que esses pensamentos e sentimentos negativos se manifestem. E, é nessa altura, que se pode, conscientemente, mudar o pensamento negativo para o positivo que realmente quer ter, mudar o sentimento para o positivo que realmente quer sentir.
Naturalmente, trata-se de um equilíbrio que é necessário manter, uma atenção constante sobre o que se pensa e sente, face a todas as “agressões” a que o ser humano está sujeito no seu dia-a-dia: o trânsito, o trabalho, o dinheiro, a sociedade, etc. Tudo isto causa stress. E é na reação a este stress que deve estar a atenção. O que isto faz sentir ou pensar? Como quer sentir ou pensar perante determinada situação? É importante estar atento, responder honestamente a cada uma destas perguntas e mudar. Mudar o pensamento, mudar o sentimento. Mudar conscientemente, até que deixa de ser necessário por estar enraizado no inconsciente e fazer parte da essência.
Como se disse acima, há outra parte do trabalho que deve ser realizada por cada um, para potenciar e acelerar a mudança pretendida. A proposta é a seguinte:
Todos os dias, reserve para si 15 minutos do seu tempo. Feche os olhos e respire fundo 3 vezes, inspirando pelo nariz e expirando pela boca.
Depois, deixe a mente vaguear e preste atenção aos pensamentos.
Sempre que lhe aparecer um pensamento menos positivo, diga para si “Tudo bem, Paaaazzzz”.
No final, abra os olhos devagar e observe como se sente.
À medida que vai repetindo este processo – e, eventualmente, trabalhando outros aspetos em sessões especializadas – observe como se sente e pensa ao longo do dia, como o seu corpo vai reagindo positivamente às alterações.
Cada passo que der na alteração dos pensamentos e sentimentos, é um passo mais perto que estará da Plenitude.
HIPNOTERAPEUTA SPORTS MENTAL COACH
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
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