in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Como sabemos não existem pessoas perfeitas ou sempre felizes e de bem com a vida. Todos nós temos momentos de maior stress, descontrolo e desajuste emocional. Mas é necessário realçar que as emoções não são sempre as “más da fita”. Elas ajudam-nos a tomar decisões de uma forma rápida e o segredo está muitas vezes na forma como as aprendemos a controlar.
Lidar com um chefe muito autoritário, com um cliente frustrado com a própria vida ou com um colega que nos incomoda são algumas das situações que encontramos facilmente no mundo do trabalho. Situações como estas, no limite podem levar muitas vezes a pessoa a atingir um estado de Burnout, que consiste num esgotamento físico e mental com graves consequências para o individuo.
Ataques de ansiedade a distúrbios do sono, são alguns dos sintomas para este estado de exaustão emocional. Para muitos autores o Burnout, é ainda encarado como uma resposta complexa ao stress profissional prolongado ou crónico.
No entanto, para que não se chegue a este ponto há que estar alerta para os sinais que o nosso corpo nos vai dando e aprender a dominar e controlar os nossos estados emocionais. Para não escorregarmos nas emoções negativas e nos mantermos firmes naquilo podemos fazer concretamente por nós, ficam aqui algumas sugestões:
- Trabalhar o autoconhecimento. Conhecer-se a si próprio, como lidamos com determinada situação é essencial para aperfeiçoar o que temos a melhorar. Só conseguimos progredir se gradualmente formos trabalhando o nosso autoconhecimento. Ao desenvolver a sua capacidade de entender as suas emoções (positivas e negativas) a pessoa consegue melhorar o seu relacionamento interpessoal entre colegas e chefias.
- Saber aceitar as críticas. Ninguém nasce ensinado nem a perfeição é possível em qualquer tipo de trabalho. Todos, por mais bons que sejamos, temos áreas em que não nos saímos tão bem e que por isso são alvo de críticas por parte de outros.
- Aceitar que o trabalho nunca acaba e o que pode ser feito amanhã, pode ser feito amanhã. Muitas vezes sentimo-nos assoberbados com a quantidade de trabalho que temos e isto faz com que tenhamos uma reação mais impulsiva e desajustada com aqueles que nos rodeiam.
- Ocupar o tempo livre com atividades que lhes dão prazer. Procurar uma atividade que nos dê prazer e essencialmente que nos faça não pensar em trabalho ou naquilo que temos para fazer no dia seguinte. Está comprovado que a prática de exercício físico aumenta os níveis de bem-estar e mantém-nos motivados e ativos.
- Aprender a gerir o tempo, as prioridades e uma agenda muito solicitada. Se as tarefas e solicitações nunca acabam e sentimos que não fizemos nada ao fim de um dia de trabalho, o segredo é aprender a gerir melhor a sua agenda. Faça uma lista de tarefas para o dia seguinte ou para o próprio dia e comece pelas tarefas mais importantes ou rápidas de despachar. Delega o mais possível.
- Manter-se longe de mexericos e colegas tóxicos. O “diz que disse”, a preocupação com o trabalho do colega ou com a atitude que o chefe teve num dia de maior stress não beneficia em nada o nosso bem-estar emocional. O falar mal e alimentar o mal dizer cria somente uma onda de negatividade no clima que vivemos no trabalho.
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