
in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
A base de uma boa Vida, é sem dúvida a forma como nos relacionamos.
Seja o relacionamento com os outros, seja a forma e a capacidade de nos relacionarmos connosco.
Num mundo onde vivemos cada vez, com mais necessidade em TER em vez de SER, e que arranca a grande velocidade para nos tornar mais rebuscados nas tecnologias e menos na arte de expressar o que somos ou sentimos, a relação torna-se difícil de acontecer, ou até de perdurar no tempo.
E é nesta vertente do SENTIR que tudo passa a ter uma dimensão importante para a dinâmica e para o sucesso das Relações.
Os Relacionamentos estão diretamente ligados com o Autoconhecimento, com o Amor-próprio, e com a capacidade de superação e perseverança. Relacionamo-nos melhor quando estamos de bem connosco, quando nos conhecemos a um ponto de não duvidarmos de nós próprios, bem como de nos sabermos corrigir e alinhar no Caminho traçado.
E é nesta simbiose, que entra a Aceitação como outra das palavras-chave, para o sucesso dos Relacionamentos. Quando eu aceito alguém tal como é, eu evoluo naturalmente para um início de relacionamento, que pode ir desde o mais cúmplice até ao mais simples e formal.
Aceitar o outro envolve diretamente um Respeito por aquilo que ele é, e permite que a nossa história se mescle sem transferência e apego. Basicamente é uma tomada de consciência da liberdade dos outros, enquanto nos relacionamos e retiramos o natural proveito da aprendizagem que é “estar” ou viver com alguém lado a lado, numa dimensão de tempo indefinida.
Seja na vertente amorosa, familiar, ou até em contextos diferenciados como o profissional, os Relacionamentos são importantes para a nossa capacidade de gerir eventos como o Stress físico ou Emocional, a Solidão, ou até a Depressão.
E da mesma forma que iniciamos alguns Relacionamentos, também os terminamos, e a capacidade de gerir esses “afastamentos” ou desilusões, é uma mais-valia para contornar os evitamentos que surgem, ou as comparações que fazemos constantemente com eventos, lugares ou pessoas, fruto destas histórias interrompidas.
Relacionar poderia ser antes de tudo uma forma de nos conhecermos primeiro, e só depois cruzar as vidas dos outros com intuito de formar Caminhos mais longos. Assim, toda a História vivida ficaria com menos sinais de mágoa e mais de Crescimento Pessoal, afastando traumas e criação de Passados difíceis de visitar.

COACH DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL; ENFERMEIRA; PROFESSORA DE YOGA E ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DE SAÚDE MENTAL
in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2019
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