Por Leticia Ottomani
in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Neste universo de cenas repetidas existe a certeza de saber o que vai acontecer com as cenas dos próximos capítulos, com a vida de cada personagem. Todos os detalhes da história vista desta forma, acontecem sem o risco de que o expectador seja surpreendido pelo novo.
Aqui o aparente conforto não é a narrativa da série, mas o que ela provoca, ou não provoca.
Foi este o caminho que ela encontrou para suportar o medo do novo. Medo de sentir, novos sabores; o desejo por um beijo apaixonado e por todas as emoções despertadas no contacto, o receio do possível sim, e do possível não, a paixão correspondida e o medo da rejeição.
Na entrega, a experiência vive o risco de ser surpreendido, e muitas vezes o que a vida tem a oferecer é muito melhor do que a nossa imaginação pode alcançar, resta saber se existe espaço para deixar caber o novo. Existe confiança na vida criadora e em si mesmo como criatura fruto desta potência, e ainda na tua capacidade de criação?
Muitas vezes a confiança também ganha o nome de fé. E o que se ganha ou o que se perde quando a gente traz para perto estas palavras e faz delas mais do que uma ideia, uma imagem de algo subjetivo e distante, mas as transforma numa ação constante que move a direção das nossas escolhas? Esperança é o horizonte da confiança.
Experimentar novas perspetivas de ver o mundo, de ver a si mesmo e as suas histórias passadas, e os sonhos futuros, o risco é sair da prisão solitária que por vezes nos colocamos com receio do que traz a liberdade.
TERAPIAS INTEGRATIVAS
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