Por Claudia C. Moniz
in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Entendo a comunicação, como a capacidade e disponibilidade emocional, que eu tenho, ou não tenho, para mostrar aos outros, os meus pensamentos, atitudes, emoções, comportamentos nas diversas situações do meu dia a dia.
Claro, há um leque vastíssimo através do qual podemos partilhar o que nos vai na alma e na mente, quando verbalizamos, escrevemos, quando dançamos, cozinhamos para os outros, se rimos ou a choramos, através das mensagens de telemóvel, e ate mesmo quando estamos em silêncio.
A grande questão aqui, está na maneira como o fazemos, uma vez que, dependendo da forma como partilhamos a nossa mensagem, o conteúdo da mesma, pode ou não chegar, nas melhores condições. Na verdade quando nos sentimos felizes, plenos, confiantes, cheios de energia, seguros dos nossos pensamentos e raciocínios, nestas condições a mensagem que enviamos, independentemente do seu conteúdo, será seguramente uma mensagem de confiança positivismo, alegria, e consequentemente, o feed back resultante vai ser de acordo com a mensagem, positivo, construtivo.
O contrário aplica-se da mesma forma.
Se estamos inquietos, inseguros, com auto estima em baixo, infelizes, tristes, seguramente que, quando partilharmos algo, neste estado emocional, a mensagem vai chegar com essa mesma energia negativa, e claro vai provocar uma resposta com uma vibração energética de acordo com a enviada.
Por esta razão, na minha opinião, é tão difícil as pessoas se entenderem, porque o fator emocional está sempre presente, quer queiramos ou não, ele é inerente ao ser humano.
E nem sempre nós estamos nos nossos melhores dias…
Finalmente chegamos ao ponto importante, ao cerne da questão, ao meu objetivo quando iniciei este artigo, refletir na forma como, “EU” comunico, como “EU” me ligo, com “EU” transmito o que se passa na minha mente.
Bem sei que olhar para o meu “EU”, nem sempre algo fácil de fazer, exige diálogo interior, exige sinceridade, exige disponibilidade emocional e acima de tudo compaixão. Pelo meu “EU”.
Na verdade, existem, técnicas, dicas, pressupostos que orientam para a pratica de uma boa comunicação, eu sinceramente, sou apologista do “menos é mais “ ou seja, certifique-se em primeiro lugar de como se sente emocionalmente quando tem de partilhar informação, seja ela de que teor for.
Se quer transmitir uma nova ideia á sua chefe certifique se que está plenamente confiante e segura da sua proposta.
Se quer ter “aquela “conversa com o seu filho, certifique se que esta calma e tranquila.
Se quer fazer aquele jantarinho especial, e ter uma boa conversa, certifique se que tem o seu coração cheio de amor.
Se quer atirar a toalha ao chão , também é legitimo, claro ,desde que seja consciente que há uma grande probalidade receber o mesmo feed back.
Enfim, comunicar não é difícil, difícil é nós termos a consciência do que queremos efetivamente comunicar…
A chave de todo o processo é sem duvida estar atenta/o ,consciente da abordagem que faz ao partilhar o que lhe vai na alma ,no coração e na mente.
Duas sugestões simples para praticar em algumas ocasiões :
1- Ter consciência do que quer efetivamente transmitir.
Quero transmitir amor, compaixão, confiança, sinceridade, ou raiva ,descontentamento ,medo, tristeza insegurança?
2- Ter consciência que o feed back terá o mesmo fio condutor da mensagem que vai enviar.
Esteja atenta/o à forma como comunica, como fala, como transmite os seus pensamentos, sem julgar, apenas perceba como o faz.
Atitudes mentais que não estamos habituados a praticar, por isso vou convidar-vos a mudar aos poucos o “chip “, vamos aproveitar este Novo Ano 2019, um ano onde a energia da sabedoria, do autoconhecimento, da introspeção, da contemplação vai estar bastante presente, vamos aproveitar a para fazer pequenas alterações no nosso modo de “communicare”, de partilhar, de dar, de nutrir, e também de receber, porque afinal, uma comunicação saudável, eficaz, positiva e construtiva tem necessariamente de ser bidirecional, dar e receber, receber e dar.
Tenha um excelente 2019
Cheio de boas partilhas, momentos mais felizes consigo e com os outros !
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in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2018
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