in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
As consequências destes sentimentos negativos, traduzem-se em desequilíbrios e doenças que levam famílias, grupos e populações inteiras ao ciclo da doença, derrota e da vitimização.
Que fenómeno é este afinal? O que define a quantidade de recursos financeiros a que temos acesso? Qual é o verdadeiro valor da nossa ação, trabalho e existência? Quem comanda esta grande máquina, que parece estar em piloto automático?
Estas questões, para a grande maioria, sem quaisquer respostas, mantêm as pessoas num limbo vivencial que não permite a vivificação dos mais basilares valores da vida, e que estas estejam naturalmente presentes no seu quotidiano. Referimo-nos à inspiração, criatividade, motivação, alegria e amor incondicional.
Como seres humanos, integrados no ciclo da natureza, onde tudo se transforma, recria e recicla, as finanças terão de se reger por essas mesmas regras, num futuro muito próximo.
As mudanças que temos assistido, na sequência das oportunidades geradas nas crises profundas da atualidade, têm demonstrado e viabilizado novos caminhos e maneiras de relações ecossistémicas mais próximos, tanto na economia real como na vida social, propriamente dita.
Novas comunidades que se insurgem um pouco por toda a parte, demonstrando ser possível criar novos formas de comunidades vivenciais e de modelos sociais mais humanizados, afloram a esperança de um futuro melhor, nos mais atentos e despertos.
Nestes caminhos, as finanças, ainda no ciclo da velha era, teimam em demonstrar a sua aparente firmeza, austeridade e arrogância, como qualquer ditador o faria em tempos de derrota.
Urge mudar o paradigma das nossas relações com o dinheiro e todo o mundo financeiro. Do mesmo modo que se trataria uma criança enfurecida e dominada pela raiva circunstancial, teremos de abordar estas temáticas sensíveis da sociedade e de nossas casas.
É muito importante cada um de nós dedicar a atenção e foco às finanças, olhando para esta área da nossa vida de forma afetuosa, compreensiva e eficaz, sabendo que desse modo é possível mudarmos o que em nós não queremos ter e ser, recriando uma nova vida baseada na saúde, partilha e dádiva.
Em breve, a nossa esperança é abordar este mesmo tema, mas afirmando: Como as finanças ativam o que de melhor há em cada um de nós.
Que a raiva, que afinal é um sentimento humano, não se alimente mais do bem-estar e equilíbrio que a redistribuição ineficaz da economia tem produzido.
CONSULTOR EM EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
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in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
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