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Confiança, o diferencial que se procura

1/5/2024

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Fotografia
Num ritmo de vida que nos exige cada vez mais rapidez, como podemos encontrar o equilíbrio entre produtividade e satisfação pessoal? A resposta pode estar menos nas competências técnicas e mais na nossa capacidade de construir relações de confiança e desenvolver a nossa inteligência emocional. Por Ana Rita Costa

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Confiar: Mais do que uma Virtude, uma Necessidade
A confiança transcende o valor ético, estabelecendo-se como um alicerce indispensável ao sucesso profissional. A capacidade de confiar e ser visto como confiável afeta diretamente a dinâmica das relações de trabalho, a performance das equipas e o crescimento das organizações. Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, confiar é "Entregar (alguma coisa) a alguém sem receio de a perder ou de sofrer dano. Ter fé. Acreditar”. No entanto, num cenário onde "nenhum emprego está garantido", esse ato de fé torna-se cada vez mais desafiante.
 
Um Reflexo da Sociedade: Estagnação Versus Crescimento
Em 2021, um estudo sobre satisfação no trabalho mostrou que, 43,8% dos trabalhadores da União Europeia revelaram-se muito satisfeitos. Em Portugal, só 21,6% disseram o mesmo. Estes dados são alarmantes. Os fatores para esta insatisfação são múltiplos, levando em muitos casos à estagnação, contribuindo para uma maior desmotivação.
 
Este panorama é agravado pela nossa corrida contra o tempo, impulsionada por um excesso de informação e uma dependência da tecnologia, que nos questiona: estamos realmente a libertar-nos de tarefas ou tornamo-nos escravos de uma constante sensação de falta de tempo?
 
É aqui que a falta de competências emocionais e comportamentais, conhecidas como soft skills, se destacam. Estas competências são fundamentais para navegar na complexidade das relações profissionais e pessoais, permitindo-nos sair da estagnação para um caminho de crescimento e realização.
 
O Diferencial no Mercado de Trabalho
A resposta para a superação da desmotivação e do sentimento de insucesso passa por uma transformação interna, um diálogo íntimo onde reconhecemos as nossas emoções e necessidades. Este processo é essencial para inspirar mudanças duradouras, tanto pessoais quanto profissionais.
 
No mundo do trabalho, a era do imediatismo e do medo de expressar vulnerabilidades como insegurança, frustração e fracasso exige um novo diferencial.
 
Um outro estudo apontou que nove em cada dez profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo comportamental. De acordo com este estudo, há muitos profissionais qualificados tecnicamente, com um currículo repleto de bons cursos e atividades complementares, mas tanto repertório não é suficiente para conquistar uma boa vaga.
 
Se as qualificações técnicas não são suficientes para alcançar uma boa vaga profissional, então qual é o diferencial?
 
Durante anos considerou-se que o QI (Quociente de Inteligência) era o principal fator de contratação e, apesar de o QI ser relevante no trabalho, os estudos têm mostrado que pode servir para prever 1 a 20% do sucesso. Por outro lado, o QE (Quociente Emocional) foi considerado diretamente responsável por entre 27 a 45% do sucesso no trabalho.
 
Assim, as competências técnicas (hard skills) tornam-se o mínimo exigido, enquanto as soft skills, as competências emocionais e comportamentais, emergem como o verdadeiro diferencial no mercado. Estas competências abrem mais oportunidades, inclusive permitem remunerações superiores.
 
Muitas empresas possuem alguém cujo QI se aproxima do nível de génio, mas que parece não ter qualquer jeito para lidar com pessoas. Este tipo de pessoas, são propensas a zangar-se facilmente e a atacar verbalmente os colegas, evidenciando frequentemente uma ausência de compaixão e empatia e sentindo dificuldade em obter cooperação dos outros. Muitas vezes, perguntamo-nos “como pessoas tão inteligentes podem ser incapazes de se compreenderem a si próprias e compreenderem os outros”. O que falta a estas pessoas é inteligência emocional (IE).
 
A boa noticia é que a Inteligência Emocional pode ser desenvolvida. Sendo hoje uma necessidade urgente para todas as pessoas que desejam viver de forma mais significativa e realizada nas suas carreiras, independentemente do cargo, quer seja líder, gestor, empreendedor ou colaborador numa organização.
 
O termo IE foi utilizado pela primeira vez pelos psicólogos Peter Salovey e John Mayer em 1990, que atribuíram a seguinte definição: “capacidade de monitorizar os sentimentos e emoções próprias e de outros, com o objetivo de os distinguir, e de usar essa informação para orientar o pensamento e a ação”.
 
As emoções são como o nosso radar pessoal, fornecendo-nos um fluxo constante de informação acerca de nós próprios, os membros da nossa equipa e o nosso ambiente.
 
Comece a praticar a sua IE através de:
- Autoconhecimento: Dedique tempo para entender as suas emoções e como elas influenciam as suas ações.
- Empatia: Pratique colocar-se no lugar dos outros, procurando entender as suas perspetivas e sentimentos.
- Comunicação Assertiva: Aprenda a expressar as suas ideias e emoções de forma clara e respeitosa.
 
À medida que avançamos neste caminho de desenvolvimento pessoal e profissional, é crucial lembrar que o sucesso verdadeiro e duradouro é construído sobre alicerces de confiança, compreensão e empatia. Investir na nossa capacidade de confiar e de cultivar relações baseadas na confiança é o investimento mais rentável que podemos fazer, tanto para as nossas carreiras quanto para as nossas vidas.
 
Encorajo cada leitor a refletir sobre as suas próprias competências emocionais e a tomar medidas concretas para desenvolvê-las. Quais as situações recentes em que reconhecer e gerir as suas emoções poderia ter levado a um resultado melhor? Como pode começar hoje a melhorar a sua inteligência emocional? Que este artigo sirva não apenas como um ponto de reflexão, mas como um catalisador para a mudança e para a busca de uma realização profissional verdadeiramente enriquecedora e sustentável. Juntos, podemos construir um futuro onde a confiança e a inteligência emocional sejam os pilares do sucesso profissional e pessoal.

Fotografia
ANA RITA COSTA
COACH & INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
www.anaritacosta.pt
[email protected] 

​​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Ilusão na Vida Profissional

1/4/2024

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Fotografia
Desde os primeiros anos de vida, somos guiados por expectativas sociais e familiares que moldam nossa visão de sucesso e felicidade. Uma parte essencial dessas expectativas está centrada na ideia de uma carreira profissional bem-sucedida, onde o grau académico é frequentemente considerado o caminho para o destaque e a recompensa financeira. Por Patrícia Rebelo

in REVISTA PROGREDIR |ABRIL 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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No entanto, à medida que mergulhamos no turbilhão do mercado de trabalho moderno, muitos de nós encontramo-nos confrontados com uma realidade bem diferente daquela que nos foi prometida. A ilusão de que as nossas qualificações garantiriam uma vida profissional estável e gratificante rapidamente se desfaz diante do cenário de salários aquém do merecido e uma competição tóxica que mina nossa saúde mental e bem-estar.

Desde tenra idade, somos ensinados a valorizar a educação como um meio de alcançar o sucesso. Os pais e educadores frequentemente incentivam as crianças a dedicarem-se aos estudos, na crença de que um bom desempenho académico abrirá portas para um futuro brilhante. A ideia de que um diploma universitário é o bilhete para uma vida confortável e estável é incutida em nós desde cedo, alimentando a ilusão de que as qualificações académicas são a chave para o sucesso profissional.

No entanto, o que muitas vezes não nos é dito é que o valor do grau académico tem diminuído gradualmente no mercado de trabalho moderno. Com o avanço da tecnologia e a globalização da economia, o valor de certos diplomas e qualificações tornou-se menos relevante do que nunca. A saturação do mercado de trabalho com profissionais qualificados levou a uma diminuição da demanda por diplomas universitários, resultando em salários que não refletem adequadamente o verdadeiro valor das nossas qualificações.

Vivemos numa era em que a educação superior é mais acessível do que nunca. Nunca antes tantas pessoas tiveram acesso à educação universitária e pós-graduação. No entanto, paradoxalmente, somos também a geração com menor remuneração proporcional às nossas qualificações. A promessa de um futuro próspero e estável através do trabalho árduo parece cada vez mais distante, criando assim uma ilusão de um mundo perfeito com um emprego para a vida toda, que na realidade não existe.

O aumento da competição global e a automação de muitos empregos anteriormente ocupados por humanos têm contribuído para a estagnação dos salários e a diminuição das oportunidades de emprego bem remunerado. Enquanto isso, o custo da educação continua a aumentar, deixando muitos com dívidas substanciais e poucas perspectivas de emprego que lhes permitam pagar essas dívidas.

Além das pressões externas impostas pela sociedade e pelo mercado de trabalho, muitos de nós também enfrentamos uma competição tóxica dentro das próprias empresas em que trabalhamos. A cultura corporativa muitas vezes promove uma comparação absurda entre os funcionários, onde o sucesso é medido não pelo próprio desempenho, mas pela suposta superioridade ou inferioridade em relação aos colegas.

Essa mentalidade de "cada um por si" cria um ambiente de trabalho hostil e desmotivador, onde os funcionários se veem constantemente em uma corrida sem fim para provar o seu valor e evitar serem deixados para trás e esquecidos. Em vez de promover a colaboração e a camaradagem, essa cultura de competição acirrada mina o moral e a produtividade, tornando o local de trabalho um campo de batalha emocional.

À medida que nos tornamos conscientes das ilusões que nos foram vendidas desde a infância e das realidades cruas do mercado de trabalho moderno, é essencial que comecemos a questionar e desafiar essas narrativas dominantes. Devemos reconhecer que o sucesso profissional não pode ser medido apenas pelo grau académico que possuímos ou pelo salário que recebemos, mas deve sim ser pela nossa capacidade de encontrar significado e satisfação no trabalho que fazemos e nas relações que construímos ao longo do caminho.

É hora de redefinir o que significa ter uma carreira bem-sucedida e começar a valorizar outras certificações e formas de ensino, além dos graus académicos. Em vez de nos fixarmos em títulos pomposos ou salários exorbitantes, devemos procurar trabalhar em empregos que nos desafiem intelectualmente, nos permitam crescer pessoal e profissionalmente, nos proporcionem um sentido de propósito e realização, e, claro, um equilíbrio Vida-Trabalho. Devemos também trabalhar para criar ambientes de trabalho mais inclusivos e colaborativos, onde o sucesso seja medido não pela competição entre colegas, mas pela capacidade de trabalhar juntos em direção a objetivos comuns.

Assim, à medida que navegamos pelas complexidades do mundo do trabalho moderno, devemos lembrar-nos de que somos mais do que nossos diplomas ou salários. Somos seres humanos complexos, com talentos, paixões e aspirações únicas. É hora de abandonar as ilusões do passado e abraçar uma nova visão do sucesso profissional, uma que valorize não apenas o grau que temos, mas o que fazemos e somos realmente bons, indo de encontro ao nosso propósito, nunca esquecendo quem somos.

Fotografia
PATRICIA REBELO
COACH, ESPECIALISTA EM ENEAGRAMA, HIPNOTERAPEUTA, MASTER EM HIPNOSE CLÍNICA, CERTIFICADA EM PNL, MENTORA DE REDES SOCIAIS E NEGÓCIO DIGITAIS, TERAPEUTA ENERGÉTICA, AUTORA E FORMADORA
Instagram: @inspiratesempre
Facebook: @inspiratesempre
TikTok: @patriciarebelooficial
Youtube: INSPIRA(TE) SEMPRE por Patrícia Rebelo
Email: [email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |ABRIL 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Alegria no trabalho aperfeiçoa a obra

1/3/2024

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Fotografia
As organizações pretendem ser diferenciadoras no mercado, marcar a diferença nas preferências dos clientes, no entanto, também é necessário marcar a diferença na vida dos colaboradores. Por Renata Perre

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Todas as empresas pensam de forma constante em como devem fidelizar os seus clientes e conquistar novos consumidores, em como podem e devem satisfazer o melhor possível as necessidades e preferências dos mesmos.
 
Da mesma maneira, é imprescindível que as organizações não desperdicem os talentos dos colaboradores existentes na organização, procurando constantemente formas de motivar, pois esta deve torna-se uma preocupação e um desafio incessante. Isto para que, os colaboradores possam desempenhar as suas funções com zelo e possam desenvolver os seus talentos da maneira mais eficaz possível.
 
A perspectiva da motivação entende que as atividades realizadas no trabalho são responsáveis por preencher grande parte do tempo de vida de todos. Assim, considera-se que estar alegre enquanto são realizadas as tarefas do dia-a-dia no trabalho, ou seja, estar alegre enquanto se vive, é de fundamental importância.
 
Erra quem pensa que a questão da motivação é simplesmente um gasto da organização em nome da alegria do funcionário, que já deveria ser grato por receber o seu salário, ficar quieto e baixar a cabeça.
 
Um ambiente organizacional que motiva e estimula os seus colaboradores a estarem alegres e a serem felizes, respeitando as suas individualidades, cria as condições ideais para um maior aproveitamento de todos os seus recursos intangíveis, e isso inclui aqueles que contribuem diretamente para o tão desejado lucro.
 
Como o professor Clóvis já ensinou na sua vasta e admirável carreira profissional, alegria é potência de agir. Quem trabalha alegre, trabalha mais potente. A potência do trabalhador é justamente o que a empresa precisa para desempenhar as suas atividades com excelência. Sendo assim, motivar é alegrar e alegrar é vencer na vida. Uma empresa que não se preocupa com a alegria dos seus colaboradores está, além de tudo, a deixar o “dinheiro sobre a mesa” (é uma expressão idiomática que significa não obter tanto dinheiro quanto deveria ou gostaria).
 
Um ambiente corporativo em que colaboradores não são ouvidos, estimulados e reconhecidos resulta numa situação em que todos perdem. A organização deixa de ganhar, deixa de inovar, corre mais riscos, perde dinâmica, capacidade de resposta e, sobretudo, perde lucro. Já os trabalhadores, quando não estão motivados, perdem potência de agir, entristecem, produzem menos e pior, adoecem e deixam de trabalhar com aquele brilho nos olhos que é o verdadeiro combustível da inovação, evolução e da excelência.
 
Quando se trabalha com alegria as horas voam e os resultados parecem chegar de forma mais fácil.

​Num trabalho em que não é possível o colaborador sentir-se alegre, cada minuto torna-se num sofrimento, a saúde sente o peso da ansiedade, os resultados nem sempre são os melhores, a percentagem de turnover aumenta e as baixas médicas assumem um lugar de liderança.
 
Portanto, é muito importante que os colaboradores de uma empresa se sintam alegres no trabalho, afinal as empresas também ganham e muito quando assim acontece. Afirmando até que, o conceito Win-Win encaixa perfeitamente neste contexto.

Deste modo, cabe aos líderes conhecerem os seus liderados e motivá-los da forma mais assertiva possível, nunca ignorando a singularidade de cada um. Esta motivação pode fazer-se chegar através de reconhecimento, valorização, prémios por desempenho, proporcionando evolução na carreira, ajudando cada um a desenvolver competências, entre outros, e dando-lhes a devida importância e o devido cuidado. O líder mostra para cada colaborador que ele é uma parte importante e necessária para que a empresa possa continuar a crescer, mostra respeito e tem um comportamento ético. Se cada líder cuidar da sua equipa, a sua equipa vai responsabilizar-se e irá gerar resultados positivos ou ainda mais positivos.

Liderança não se trata de um título ou designação. É uma questão de impacto, influência e inspiração.
 
O avanço da tecnologia também contribuiu para uma maior abertura nas relações de trabalho, o teletrabalho ganha cada vez mais espaço no mercado. A flexibilidade de horários e o conforto cooperam para que o colaborador se sinta à vontade.
 
Todavia, é de registar que colaboradores alegres e motivados continuarão a sentir cansaço, mas este já será um cansaço que causa um sentimento de realização profissional, e esse sentimento não há salário monetário que o pague, pois a este salário chamamos de Salário Emocional.
  
Falamos de salário emocional quando nos referimos às vantagens que as empresas oferecem aos seus colaboradores, a fim de melhorar os níveis de satisfação dos mesmos sem que isto signifique um aumento salarial.
 
Um salário emocional são todos aqueles componentes que ajudam os colaboradores a crescerem profissionalmente, mas também pessoalmente. 

Sendo que, as emoções são responsáveis por tudo aquilo que o dinheiro não pode comprar, é relevante que as empresas mostrem interesse em ter e manter os seus colaboradores saudáveis emocionalmente, tendo em conta:
  • Que o que o colaborador vivência no seu dia-a-dia (dentro e fora da empresa) desperta em si emoções positivas ou negativas, e são estas emoções que vão fazer com que o colaborador consiga alcançar um melhor ou pior desempenho, mais ou menos resultados e promova um melhor ou pior ambiente no trabalho.
As empresas são pessoas e são essas mesmas pessoas que geram resultados, mas, os melhores resultados são sempre gerados de dentro para fora, logo, melhores pessoas geram melhores resultados.

Embora não seja possível controlar todos os  atores que contribuem para a alegria no trabalho de todos os funcionários, pois nunca se conseguirá agradar a todos (é uma realidade), não deixa de ser imprescindível cuidar dos colaboradores nos seguintes eixos: fisicamente, mentalmente, intelectualmente, socialmente e emocionalmente. Em contexto organizacional é plenamente um caminho trabalhoso mas possível de ser percorrido, obtendo resultados ambiciosos para ambas as partes.

“O trabalho fornece o pão de cada dia, mas é a alegria que lhe dá o sabor.” Sílvio Romero

Fotografia
RENATA PERRE
LIFE COACH
[email protected] 

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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A importância da Renovação Profissional

1/2/2024

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Fotografia
A procura pelo equilíbrio pessoal afeta e envolve a vida profissional e vice-versa. É necessário que o bem-estar esteja presente em todas as áreas da nossa vida. Por Sandra Cristina Lima Pereira

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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A renovação é uma transformação daquilo que está inutilizado para algo novo, com maior potencial para prolongar a vida útil. A intenção é trazer novos conhecimentos ou atualizar competências existentes.

Qual é o propósito da renovação?Por questões de mercado de trabalho, a concorrência é o principal motivador para que as empresas e empreendedores se mantenham atualizados e com novos mecanismos de atração de clientes.

Como e quando?Dependendo da demanda e investimento financeiro de cada organização, existem diversas formas de renovar: formação externa, pós-graduações, workshops, participação em palestras, etc.

Existem outros mecanismos de desenvolvimento e melhoria através de serviços de business coaching e mentoria para otimizar nesta missão.

Palestras são uma ótima oportunidade para conhecer quem está à frente das novidades e tem histórias não só para contar, como também para inspirar as pessoas.

Cursos e workshops com temas sobre liderança e desenvolvimento de técnicas integradas na atividade dos colaboradores. É importante ressalvar que esta reciclagem não se limita apenas aos cursos de pós-graduação, por exemplo, mas a todo tipo de curso profissional que proporcione conhecimentos relevantes ao desempenho das funções de uma equipa ou colaborador.

O que é que não deve ser renovado?Se considerarmos que as fundações de uma organização são a alma e estrutura da empresa, então não devemos mexer a não ser que a renovação seja mais global.

Por exemplo a área, missão e visão da empresa: são o lema, estrutura e fio condutor de uma organização, ao renovar sem qualquer estratégia pode ser danoso para os colaboradores e para o público-alvo.

Outra componente da renovação profissional é a reciclagem.

O que é a reciclagem?A principal finalidade da renovação profissional é conseguir mudar e aperfeiçoar os conhecimentos dos profissionais para que eles se tornem colaboradores mais completos conforme as exigências da área de trabalho: efetuar uma reciclagem otimizada.

Por exemplo, um dentista que se formou há mais de vinte anos, atualmente, tem obrigatoriamente que dominar as tecnologias mais recentes, visto haver uma evolução positiva na medicina dentária.

Isso quer dizer que os cenários estão em constante transformação e não são os mesmos que há dez anos atrás. Um profissional que seja especialista e pretenda participar numa reciclagem precisa de o fazer frequentemente para não dar lugar ao comodismo.

Qual a importância da reciclagem?
A qualificação profissional, ainda é hoje, uma valência diferenciadora, em paralelo com o nível de experiência do profissional. A verdade é que nem todos têm acesso e facilidade de ingressar num curso superior. Felizmente existem, atualmente, cursos profissionais disponibilizados por instituições de formação que visam a melhoria de conhecimentos para qualquer pessoa interessada. Os cursos à distância também foram outra inovação que facilita o acesso a quem tem restrições de horário por exemplo.

Para além disto, as empresas podem facultar o aperfeiçoamento de skills através de mentoria, coaching para processos mais orientados e capacitantes.

Como e quando se deve fazer uma reciclagem?

A pior parte para quem não tem orientação própria ou necessita de um output, é identificar e tomar consciência de que necessita de evoluir.

O ideal é investir pessoalmente, em si mesmo, independentemente de possuir apoio neste sentido e agregar conhecimentos.

Por isso, é tão imprescindível selecionar uma profissão de que realmente se gosta e assim, continuar a estudar e aprender mais, não será um sacrifício. Quem tem uma formação, mas gostaria de trabalhar em outra área, pode, em paralelo, dedicar-se a um novo projeto de qualificação profissional.

Em muitas situações, a própria organização promove processos formativos.

Foco nas metas: orientaçãoEnquanto se dedica à reciclagem profissional, é necessário definir qual é o plano de carreira que deseja alcançar. Investigar as empresas onde se pretende trabalhar; cargo e remuneração desejada.

Em seguida, preparar-se para candidaturas e entrevistas. Aqui pode ser necessário apoio e orientação com um mentor ou Coach para o processo.

Após a conquista do cargo, o comportamento de interesse e motivação, deve manter-se. Muitas vezes a meta intermédia foi alcançada mas a meta seguinte deve ser estabelecida: manter ou progredir na carreira.

Delinear metas evolutivas, que podem ser mensuráveis pela remuneração salarial e/ou promoções, é fundamental para que o colaborador não perca a oportunidade de se sentir reconhecido e realizado.

Algumas vantagens de reciclagem numa empresa
1.     Contribui para processos internos de liderança
Muitos colaboradores com maior graduação não conseguem alcançar cargos de liderança por imposição e obstáculos de outras chefias. É fundamental capacitar pessoal para cargos de gestão superior, liderar equipas, efetuar tarefas com maior responsabilidade, etc.

2.     Valoriza a sua função no mercado de trabalho
Um colaborador sem ambição poderá não ser tão produtivo e rentável. É importante contratar pessoas com motivação de crescimento e empenho. Quando existe esta automotivação, existe procura de melhoria por vontade própria sem ser necessário impor absolutamente nada. Muito mais comportável gerir desta forma, sem pressão e sem causar medo nos colaboradores.

3.     Remuneração
Quando o colaborador se especializa traz para a empresa,  novos conhecimentos e métodos capazes de elevar o seu rendimento e o de todos que trabalham com ele. É expectável que a sua remuneração possa e deva ser compatível com novas funções.
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SANDRA CRISTINA LIMA PEREIRA
INTERNATIONAL CERTIFIED PNL & COACH | FORMADORA | ESCRITORA | AUTORA sandrapereiracoaching.blogspot.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2024
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Cuidar da vida profissional no aqui e agora

1/1/2024

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A vida profissional é um espelho dos seus pensamentos, das suas emoções, das crenças e cocriações. A profissão que exerce é uma criação gerada e experienciada por si. Descubra aqui algumas dicas no aqui e agora que o podem ajudar a melhorar a sua vida profissional em 2024. Por Pedro Jorge Mendes Pires 

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024

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A vida profissional é um espelho dos seus pensamentos, das suas emoções, crenças e cocriações. 
 
Nela projeta todos os seus programas mentais conscientes e inconscientes. Aqueles que foi adquirindo na sua família de origem, na escola, na cultura, na religião e na sociedade, da qual faz parte como ser humano.  
 
O mundo exterior é sempre um reflexo do seu mundo interior.
 
A profissão que exerce é uma criação gerada e experienciada por si.
 
O caro leitor é o criador dessa realidade no mundo da matéria.
 
A profissão é uma das áreas do tabuleiro do xadrez da vida.
 
Na qual tem a oportunidade de se posicionar como um jogador profissional na liga dos talentos à escala mundial.
 
Vamos agora identificar o seu perfil de jogador nesse campeonato e dar-lhe algumas dicas para cuidar da sua vida profissional no aqui e agora.
 
Qual é o tipo de jogador que tem posto em prática na sua vida profissional?
 
O jogador que privilegia a utilização do hemisfério esquerdo do cérebro que representa as funções do raciocínio, da análise, da comparação, do ego.
 
O jogador que aplica o hemisfério direito do cérebro, caracterizado pela criatividade, a imaginação, a intuição e a espiritualidade.
 
O jogador que concilia a utilização de ambos os hemisférios cerebrais, ou seja, que primeiro recorre às potencialidades do lado direito para criar e depois às faculdades do lado esquerdo para planear e executar na matéria. A harmonia entre criar e experienciar.
 
Para a maioria das pessoas os desafios profissionais com os quais se confrontam diariamente são resolvidos, apenas, com recurso ao hemisfério esquerdo. No entanto, estão a repetir as soluções do passado, isto é, das aprendizagens que realizaram e das experiências que vivenciaram. Estão no passado a tentar resolver as situações do presente. 
 
Porém, as pessoas que focam a sua atenção nos recursos do hemisfério direito, são criadores de novas inovações e soluções. A partir do presente criam o futuro e vivem-no no aqui agora. Estão presentes no presente.
 
Para o CEO de uma empresa multinacional ou para o sócio-gerente de uma empresa familiar, a melhor forma de tomar uma decisão estratégica para a empresa não é apenas reunir o conselho de administração ou escutar as sugestões de consultores, peritos ou de outros sócios, mas sim, selecionar umas horas da sua agenda ir dar um passeio a um local onde possa focar a sua atenção no que observa, por exemplo, um passeio pela praia ou pelo campo. Uma oportunidade de focar a sua atenção no momento presente.
 
Através da contemplação com a natureza, esse líder terá a oportunidade de entrar em contacto com a sua intuição (o conhecimento que vem de dentro), ou por outras palavras, de receber insights que lhe vão permitir tomar essas decisões. Não a partir do raciocínio lógico e formatado do ego, mas da conexão com a sua consciência interior.  
 
Para cuidar da sua vida profissional, deverá escolher como se pretende posicionar no tabuleiro do xadrez da vida. De continuar a repetir as fórmulas do passado ou em criar uma realidade no presente.
 
Como disse Albert Einstein “a imaginação é mais importante que o conhecimento, porque o conhecimento é limitado, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.”
 
O primeiro passo para cuidar da sua vida profissional é tomar consciência de como ela é no presente.
 
- Qual é o meu projeto de vida profissional?
 
- Porque que é que eu gostaria de encontrar isso? 
 
- Para quê que eu desejo isso? 
 
- Como posso cuidar melhor da minha vida profissional?
 
O segundo passo para receber estas respostas é escolher um local na natureza, fazer uma pausa para observar o firmamento e entrar em contacto com a sua intuição.
 
Ao estar presente no aqui e agora receberá um grande presente - respostas para os desafios da sua vida profissional em 2024.  
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PEDRO JORGE MENDES PIRES
COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
pedropirescoaching.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Satisfação e Bem-Estar no Trabalho, será um Sonho?

1/12/2023

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Se grande parte da nossa vida é dedicada a trabalhar, importa reflectir sobre como podemos alcançar uma vida profissional que responda aos nossos sonhos, nossas necessidades de bem-estar, criatividade e produtividade. Por Joana Simão Valério

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2023
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Quando se pensa em qualidade de vida e saúde, é inegável a influência da vida profissional no bem-estar geral.

Se grande parte do nosso tempo é dedicado a trabalhar, importa refletir sobre o contributo do nosso trabalho para a satisfação das nossas necessidades, aspirações e propósito pessoal. Para essa reflexão, é essencial um exercício de autoconhecimento que permita a conexão com os nossos valores, interesses e prioridades atuais e que responda a questões tais como: “Quais são os meus conhecimentos, talentos e aptidões?”, “O que gosto de fazer?”, “O que faço melhor?”, “Quais são as minhas prioridades atuais?”, “Quais são as minhas metas de vida?” Exercer uma profissão alinhada com o propósito pessoal, que vá além da recompensa monetária e numa área pessoalmente relevante, é fundamental para uma vivência significativa e satisfatória. Pelo contrário, exercer uma função pouco estimulante e nada significativa ao longo da vida, desconectada das motivações pessoais e objetivos de vida, poderá ter efeitos muito negativos na saúde mental.

Por outro lado, é igualmente importante compreender se as condições do ambiente de trabalho respondem às necessidades de bem-estar geral e de produtividade.

Ambientes de trabalho pautados pelo excesso de horas de trabalho, comunicação agressiva, relações conflituosas, desvalorização dos trabalhadores, sobrecarga de tarefas, prazos curtos, falta de feedbacks e metas irrealistas, podem afetar gravemente a saúde mental, levando ao aparecimento de problemas de saúde psicológica, como o stress crónico, a depressão e a ansiedade.
É de salientar que Portugal ocupa o primeiro lugar no risco de Burnout – definido pela OMS como o estado de esgotamento físico e mental causado pelo exercício de uma atividade profissional- na União Europeia.
Para este desgaste extremo, além da pressão do exterior, podem também contribuir fatores pessoais, em relação aos quais importa refletir, tais como o perfecionismo, o elevado nível de ambição e de criticismo e a auto-exigência, imperando a pressão pessoal para desempenhos excelentes e maximização de resultados. Quando assim é, parece não haver muito espaço para desligar, desconectar e parar.
No entanto, há muito que as neurociências evidenciaram que incorporar tempos de pausa no nosso quotidiano, promove uma maior energia, clareza mental e capacidade de concentração ao longo do dia. Ou seja, ao ativar no cérebro um estado mais passivo e relaxado, são neutralizados os efeitos negativos das hormonas do stress e produzidos neurotransmissores como endorfinas e dopaminas que acentuam a sensação geral de bem-estar. Este estado permite assim romper com os padrões de raciocínio anteriores e com as emoções negativas associadas, promovendo o acesso a uma posição neurológica mais favorável a um raciocínio mais claro, criativo e produtivo

É em este parar que a mente se reorganiza, criando-se a base para novos insights e para aumentar a criatividade e a capacidade para resolver problemas e tomar decisões, incrementando a qualidade do trabalho e a autoconfiança.

Se queremos ser produtivos, criativos e equilibrados em contexto profissional, é essencial colocarmos como prioridade tempo para nós mesmos, bem como respeitar os nossos limites, pedir ajuda sempre que necessário, delegar tarefas e ser flexível na resolução de problemas.

A conciliação da vida profissional com a pessoal, é igualmente importante para a nossa saúde, equilíbrio e produtividade, bem como a adoção de práticas de autocuidado.   

A realização de exercício físico e de atividades que proporcionem prazer, bem como seguir uma alimentação equilibrada e manter uma boa rotina de sono são atitudes diárias que contribuem para a saúde de forma geral, promovendo a libertação de hormonas associadas ao bem-estar. Desenvolver relações saudáveis, pautadas pela confiança, honestidade e empatia, bem como a partilha de emoções com alguém de confiança contribuem igualmente para o bem-estar.

Estas e outras medidas de autocuidado constituem-se como importantes fatores protetores do stress laboral, contribuindo para um bem-estar geral, em que a pessoa está ciente das suas habilidades e é capaz de enfrentar as dificuldades, trabalhar de forma produtiva e contribuir para a sua comunidade.
  
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 JOANA SIMÃO VALÉRIO
PSICÓLOGA CLÍNICA DA EQUIPA CLARAMENTE ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA EDUCAÇÃO E PSICOTERAPEUTA
www.claramente.pt
[email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2023
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12 Perguntas poderosas para Refletires sobre a tua Vida Profissional

1/11/2023

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Vamos fazer uma pausa para uma reflexão profunda sobre a tua jornada no mundo do trabalho, explorando as tuas habilidades e desejos. Por Telma Filipe

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023

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1 - Estás verdadeiramente satisfeito com a tua carreira?
2 - Acordas bem-disposto para ir trabalhar ou já é um suplício ir para o trabalho?
3 - O teu trabalho dá-te energia ou suga-te completamente?
4 - O que te move no campo profissional?
É o salário no final do mês ou a paixão pelo que fazes?
Através do conhecimento do teu Mapa Astral, podes compreender as tuas preferências e os teus talentos naturais, bem como aqueles que vieste para desenvolver.
Por exemplo, uma pessoa com muitos planetas em Carneiro pode ser naturalmente inclinado para a liderança, enquanto outra com muita energia em Caranguejo pode encontrar satisfação na criação e nutrição.

Deves questionar-te se estás a investir o teu tempo e energia em algo que te traz felicidade e realização pessoal, alinhado com as caraterísticas do teu Mapa Astral.

Qual é o Teu Propósito?
Refletir sobre o teu propósito profissional, à luz da astrologia, pode ser revelador.
A posição dos planetas no momento do teu nascimento pode oferecer insights sobre a tua carreira ideal. Por exemplo, um mapa astral pode indicar tendências para áreas como criatividade, comunicação ou empreendedorismo.
5 - Estás a contribuir para algo maior do que tu mesmo?
6 - As tuas ações no trabalho estão alinhadas com os teus valores e crenças?

O Medo da Mudança e o Mapa Astral
7 - O medo do desconhecido tem-te impedido de buscar novas oportunidades?
A astrologia pode fornecer orientação sobre momentos propícios para mudanças, indicando períodos de crescimento e transformação e outros de maior cautela ou estruturação.
Vale a pena perguntares-te:
8 - Estás disposto a arriscar, a explorar territórios desconhecidos em busca de crescimento profissional e pessoal, especialmente quando os astros estão a teu favor?

Equilibrando Vida Profissional e Pessoal
A busca pelo equilíbrio entre vida profissional e pessoal é uma jornada constante. A astrologia pode sugerir práticas para manter esse equilíbrio, indicando períodos favoráveis para descanso e relaxamento.
9 - Estás a dedicar tempo suficiente às tuas paixões, família e amigos, em harmonia com o teu coração?
Ou estás tão imerso no trabalho que perdeste de vista as outras áreas da vida, ignorando os sinais do universo e do teu corpo?

O Poder da Gratidão e a Conexão Cósmica
Num mundo onde muitos estão constantemente a buscar mais, às vezes esquecemo-nos de apreciar o que já temos.
10 - És grato pelo teu trabalho, pelas oportunidades que tiveste e pelas pessoas que conheceste no caminho?
É a gratidão que gera abundância. Quando agradeces por tudo o que se passa na tua vida, é muito mais fácil sintonizares-te com a abundância das soluções.

Quando reclamas, estás a sintonizar-te ainda mais com o problema.

Conclusão: O Caminho da Autorreflexão com a Ajuda dos Astros
A vida profissional é mais do que apenas um meio de ganhar a vida; é suposto ser uma jornada que te deve enriquecer e fazer crescer, já que a maioria de nós passa mais tempo a trabalhar do que em qualquer outra atividade.
Ao questionares-te e refletires regularmente, podes abrir-te para novas possibilidades, encontrar ou afinar o teu verdadeiro propósito e viver uma vida profissional que te traga satisfação genuína, e contribua para a tua felicidade.
Já que a felicidade está intimamente ligada à sensação de crescimento, é importante irmos sempre desenvolvendo e aprendendo com cada experiência, seja ela profissional ou pessoal.
Então, diz-me:
11 - O que vais fazer para garantir que a tua jornada profissional seja verdadeiramente significativa?
12 - Que passos vais tomar para alinhar o teu trabalho com os teus valores e paixões?
Lembra-te, as respostas estão dentro de ti, em harmonia com o cosmos.
Se ainda não conheces o teu Mapa Astral... provavelmente está na hora de fazeres a tua consulta com um profissional. Não confundir consultas com relatórios.
Abraça a jornada da autorreflexão, e descobre o poder transformador de viver uma vida profissional autêntica e gratificante.

A minha missão é ajudar pessoas corajosas a tomar decisões importantes para viverem vidas com mais alegria, amor e liberdade.
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Se o que eu escrevo ressoa contigo, és muito bem-vindo à minha tribo.

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TELMA FILIPE
ASTRÓLOGA E MENTORA DA FELICIDADE
www.telmafilipe.com
www.Facebook.Com/astrologiathelmafilipe
[email protected]
Tel: 918656856

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023
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Fortalecendo a Vida Profissional

1/10/2023

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De que forma a Psicologia pode ajudar a fortalecer a nossa vida profissional? O que tem a Psicologia a ver com sucesso profissional? Por Susana Amaral

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2023

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A vida profissional é uma parte essencial da nossa vida e onde passamos a maior parte do nosso tempo e investimos grande parte da nossa energia e recursos. Pode ainda ser um fator de elevado consumo emocional e desgaste psicológico e mental. Acaba por ser também uma fonte significativa de identidade e realização pessoal, para a maioria das pessoas. No entanto, a complexidade do ambiente de trabalho, em particular novas formas de organização e desenvolvimento do trabalho moderno, pode ser desafiador e exigente a nível mental, social e emocional e é por isso que a Psicologia desempenha um papel fundamental ajudando a fortalecer a vida profissional.
 
“O que não nos mata, torna-nos mais fortes”
 
Com certeza já terá ouvido, ou mesmo usado, a célebre frase “o que não nos mata, torna-nos mais fortes”. Então, todos os dias em que estamos vivos, temos uma nova oportunidade de nos tornar (ainda) mais fortes. Assim como podemos aproveitar e tentar transformar as dificuldades e experiências negativas, como oportunidade para fortalecer.

Simplificando, podemos ver os acontecimentos negativos ou dificuldades como algo que nos marca, nos destrói ou nos fortalece, encarando-as como experiências que permitem treinar a resistência e ficar mais forte. Aproveitar a experiência, usando-a como força impulsionadora para mudar (para algo melhor), aprender ou transformar.

Neste contexto, a Psicologia pode ser uma aliada valiosa para o desenvolvimento de competências e estratégias que fortalecem a vida profissional, nomeadamente no que respeita: à contribuição para o autoconhecimento; à gestão de emoções; à aprendizagem de estratégias de comunicação eficientes; à gestão do stress e ansiedade; ao desenvolvimento de relações positivas e saudáveis no ambiente de trabalho, entre outras.

Algumas das áreas que podem ser beneficiadas e trabalhadas através da Psicologia aliadas ao desenvolvimento profissional:

  • Autoconhecimento: a base do sucesso profissional (e desenvolvimento pessoal)
Antes de avançarmos, seja em que área for, é essencial olhar para dentro de nós mesmos. O autoconhecimento envolve compreender as nossas forças, fraquezas, valores e objetivos. A Psicologia pode ajudar a identificar e explorar o perfil de personalidade, qualidades e preferências profissionais. Pode ajudar a planear objetivos, treinar competências e conhecer estratégias e ferramentas que permitam melhorar dificuldades a nível pessoal, social ou profissional. Ajuda na escolha de uma carreira ou atividade profissional alinhada com os interesses, valores, objetivos e aptidões, levando a uma maior satisfação e sucesso profissional.

  • Gestão Emocional: equilíbrio entre emoção e razão
A inteligência emocional desempenha um papel crucial na vida profissional, pois influencia a maneira como lidamos com as emoções, interagimos com os outros e tomamos decisões. Desenvolver as habilidades de inteligência emocional permite melhorar a carreira, mas também contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. A inteligência emocional refere-se à capacidade de reconhecer, compreender, gerir e utilizar as emoções de forma eficaz, tanto em si mesmo quanto nas interações com os outros. Permite compreender as suas próprias emoções, como se reage a elas e como as emoções afetam o comportamento, treinando a ligação pensamento – emoção - comportamento.
A capacidade de gerir emoções é essencial no ambiente de trabalho, envolvendo a capacidade de lidar com o stress e ansiedade, manter o foco, controlar impulsos e manter a calma sob pressão. A autogestão emocional contribui para tomar decisões mais ponderadas e evitar reações impulsivas; aumentar a empatia para com os outros, construir relacionamentos sólidos, seja com colegas, clientes ou superiores, melhorando a capacidade de relacionamento social.
Num mundo profissional em constante mudança, a capacidade de se adaptar a novas situações e lidar com a incerteza é fundamental. A inteligência emocional facilita a adaptação, pois ajuda a lidar com a ansiedade e a resistência à mudança.

  • Gestão de Stress e Ansiedade: enfrentar desafios com resiliência
O stress e a ansiedade são parte inevitável da vida profissional, mas a Psicologia disponibiliza estratégias e ferramentas para os gerir de forma saudável. Aprender a reconhecer os sinais do stress e desenvolver estratégias de coping, ajuda a manter um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. A gestão do stress e ansiedade também melhora o desempenho no trabalho, a tomada de decisões e a saúde mental.

  • Comunicação eficaz: a chave para relações profissionais bem-sucedidas
A comunicação é uma competência crítica em qualquer ambiente de trabalho. A Psicologia ensina a compreender as nuances da comunicação interpessoal, incluindo a escuta ativa, a empatia e a assertividade. Estas competências melhoram a colaboração e cooperação, reduzem conflitos e promovem um ambiente de trabalho saudável. A capacidade de comunicar de forma eficaz é essencial para liderar equipas, influenciar outros e avançar na carreira.

  • Construção de Relacionamentos Sólidos e saudáveis
As relações desempenham um papel crucial na nossa vida profissional. Construir relacionamentos sólidos, treinar o desenvolvimento de competências sociais e relações saudáveis no trabalho, podem abrir portas para oportunidades de crescimento, networking e apoio emocional em momentos difíceis.

  • Desenvolvimento Contínuo: crescendo como Profissional
A Psicologia enfatiza a importância do desenvolvimento contínuo, pessoal e profissional, envolvendo a aprendizagem constante, a adaptação às mudanças e abertura a desafios que promovam o crescimento profissional. A Psicologia incentiva a estabelecer objetivos, criar um plano de desenvolvimento, treinar competências e resiliência e manter uma mentalidade de crescimento.
 
Concluindo, fortalecer a vida profissional com a ajuda da Psicologia é um investimento valioso no bem-estar e sucesso. O autoconhecimento ajuda a tomar decisões alinhadas com os valores, a gestão de stress mantém o indivíduo resiliente diante dos desafios, a comunicação eficaz melhora as relações e a construção de relacionamentos sólidos abre portas para o crescimento. O desenvolvimento contínuo permite melhorar a flexibilidade e adaptabilidade num mundo de trabalho em constante evolução. Permite ajudar a alcançar objetivos, mas também encontrar significado e satisfação na vida profissional. A Psicologia é uma ferramenta poderosa que capacita a crescer, prosperar e alcançar o sucesso na vida profissional. E pessoal, claro!
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SUSANA AMARAL
PSICÓLOGA CLÍNICA, FORMADORA E COACH
www.SusanaAmaral.pt
www.ClinicadasEmocoes.pt
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2023
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A oportunidade no tempo certo

1/9/2023

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“Qual será o momento certo ou o mais oportuno?” é provavelmente a pergunta que porventura o leitor já se colocou. Provavelmente nunca encontrará a resposta certa e por isso o melhor será seguir com a mesma propriedade o que a geração Millennials and Z o faz – começar onde se está e aproveitando e melhorando os recursos que se tem, fazendo o melhor que se pode num jogo alternado de obstinação e flow onde o tempo é sobretudo virado para a qualidade.
Por Pedro Midões


in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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“Qual será o momento certo ou o mais oportuno?” – Provavelmente a pergunta é familiar ao leitor ao ponto de em algum momento da sua vida profissional (ou até mesmo pessoal) a mesma já ter surgido ou já ter colocado a si mesmo.

Não é de estranhar, até porque esta é também muitas vezes a pergunta que empresários e profissionais dependentes ou independentes se colocam a si mesmo em diferentes contextos das suas vidas profissionais nos dias de hoje.

No caso de empresários ou das suas chefias, muitas vezes a questão surge em termos estratégicos e de posicionamento de marcas - criação de uma nova marca; para o desenvolvimento de um novo projeto ou produto; ou mesmo o momento para criar alguma surpresa no mercado, seja na necessidade dos consumidores, seja para assumir um posicionamento face à concorrência. Já no que diz respeito a colaboradores, é frequente a procura de uma opinião em situações de dúvida e adversas – o timing ideal para uma conversa mais difícil com chefias ou mesmo mudanças laborais.

De acordo com a Grécia antiga o tempo era definido de duas maneiras a de Chronos e de Kairós. O primeiro dizia respeito à quantidade e controlo do tempo, o segundo é referente à experiência e à qualidade, bem como à destreza para encontrar soluções como forma a obter melhores respostas e resultados.

Nesse sentido e não havendo respostas mais certas ou erradas, a verdade é que vivemos num momento, considerado por muitos, como o tempo das múltiplas oportunidades. Das oportunidades que surgem a uma velocidade supersónica e que exige para além de tantos fatores como a concentração e preparação, exige sobre tudo gosto por aquilo que se faz e…movimento – ação.

Talvez por isso, a Geração dos Millennials e Geração Z que é dotada de uma realidade diferente das suas anteriores com menos guerras mundiais, menos crises financeiras e um mercado mais liberalizado e tecnológico, assuma com maior propriedade a frase de Arthur Ashe “Comece onde você está, use o que você tem e faça o que pode”. Depois retire as melhores ilações como aprendizagem e ajuste para futuro.

Pensar em todos os cenários e todas as respostas possíveis e imaginárias, requer para além de um dispêndio de energia mental e físico, que se entenda que muitas vezes haverá situações que fogem do pleno controlo das suas capacidades.

Nunca terá todos os recursos necessários para avançar em direção aos objetivos pretendidos. Para além disso poderá encontrar algo internamente alimentado por medos que lhe diga que o melhor é adiar o que tem pensado.

A verdade é que frequente vemos pessoas que consideramos muito inteligentes e que podiam ter grandes carreiras a adiar projetos e passos de progressão na carreira porque lhes faltou qualquer fator na equação e; outros que se pensava com menos capacidade intelectual a conseguirem seguir em direção ao que ambicionam. E tudo por que decidiram arriscar. Arriscaram fazer com gosto e dedicação, ajustando as suas ações.

Na tentativa e no erro, procurando novas soluções num movimento consistente, alternando num jogo de paciência entre uma atenção obstinada e um movimento flow. Divertindo-se no processo de crescimento com aquilo que têm e que vão conseguindo em direção ao que acreditam que mais cedo ou mais tarde a vida lhes trará.

No final, o resultado é importante, mas é sobretudo o processo de evolução e crescimento num tempo de kairós - de destreza e de um tempo que quando se deu conta passou a correr, sem controlo aparente da sua quantidade, mas sobretudo centrado na qualidade. 

Fotografia
PEDRO MIDÕES
COACH CERTIFICADO INTERNACIONALMENTE PELA ASSOCIATION FOR COACHING E IHTP, CERTIFICADO INTERNACIONALMENTE PRACTITIONER EM PNL  PELA SOCIETY OF NEURO-LINGUISTIC PROGRAMMINGTM E IHTP, DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
www.pedromidoes.com
[email protected] 

in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2023
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Emigrar e Vida Profissional

1/8/2023

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Emigrar e adaptar sua vida profissional, requer também uma adaptação cultural e emocional. Com uma dose de perspicácia e equilíbrio interno, essa emigração também irá contribuir para sua evolução e progresso pessoal, numa troca respeitos entre os dois povos. Por Flávia R S Scorachio

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Ao emigrar, você vai em direção à um novo país, muitas vezes desconhecido, por mais que você se informe antes sobre sua cultura, seus povos, seu clima, sua história. Nada é tão real quanto a experiência vivida no dia a dia.

Ao emigrar, carregamos apenas uma pequena bagagem física. E nela deve conter nossos pertences mais íntimos e indispensáveis. Talvez caiba também, alguns pertences menos necessários, mas igualmente valorosos internamente, pelo seu valor sentimental.

Fisicamente, poucos objetos, mas, emocionalmente, uma enorme bagagem. Toda a sua história, seus, valores, seus conhecimentos, suas experiências, seus estudos, formações, informações que colheu e vivenciou durante toda sua vida, estes te acompanharão, mesmo que você algumas vezes não os deseje na íntegra, mas sim, elas estarão com você.

Seus medos e expectativas, seus sonhos e desejos também passarão pela emigração. E, nessa hora, não dá mais para deixar nada para trás. Eles já emigraram com você. O que resta é seguir em frente e se adaptar, se ajustar e se ambientar à nova realidade.

Sim, falamos em realidade, pois os sonhos, seus projetos e ambições profissionais nem sempre serão concretizados, ou correspondidos, ou pelo menos, da maneira que você imaginou, e, é com essa realidade que você terá que conviver e se adaptar. Outras vezes, se reinventar e se reconstruir a si e ao seu trabalho também.

 Sua vida profissional será transformada. Todos os setores da sua vida serão transformados.  Eis aqui uma grande oportunidade de progredir e trocar experiências entre essas culturas.

Talvez você tenha que deixar alguns diplomas para trás, embora aquele conhecimento te acompanhe, ele pode não fazer mais parte do seu currículo para a nova fase que se inicia. Assim, você terá que praticar o despego, nesse seu processo de evolução pessoal e adaptação cultural. Você precisará submeter-se as novas normas e diretrizes. Você terá que ajustar-se com a língua, termos, modos de intervenção, que sejam socialmente e comercialmente aceitos à nova cultura e valores desses povos. Mas é fato também que você irá contribuir para que esse povo também possa aprender com você. E toda troca, será benéfica nesse progresso profissional e intercultural.

Pois é disso que precisamos enquanto sociedade num mundo cada vez mais globalizado. Precisamos ver sob um novo prisma, pois vários paradigmas estão disponíveis e nada mais nos levará ao progresso, se soubermos nos respeitar em nossas diferenças e conhecimentos, que se somam e se transformam, ao mesmo tempo, que alguns precisam ser anulados, por não se fazerem mais necessários seja para a nova realidade, seja para os novos tempos, ou ainda para seu progresso profissional e pessoal.

 Olhando por esse prisma, essa emigração, é algo muito rico e transformador, não só para quem vai, mas também para quem recebe aqueles que chegam. A vida profissional, é carregada de vida pessoal. A vida profissional, se faz em relação, não apenas de trabalho ou de conhecimentos técnicos, mas também do convívio e das relações entre os colaboradores desse mesmo time.

Então, pensando em time, aprendendo e ensinando, construímos um novo saber, que contribuirá para o presente, e, também para o futuro de novas gerações e culturas, que não podemos imaginar, tamanha a velocidade que essa transformação já ocorre.
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Ajustar a vida profissional, ao emigrar, pode ser uma tarefa árdua, ou evolutiva, mas com certeza transformadora e desafiadora. Algumas vezes, você terá que avançar, outras vezes retroceder, e, quanto mais alinhado o profissional, com o emocional, mais fácil será essa adaptação emigratória, afinal, os desafios nunca cessam. E você não para de progredir e evoluir.

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FLÁVIA R S SCORACHIO
PSICANALISTA INTEGRATIVA E CORPORAL PÓS GRADUADA EM ARTETERAPIA CONSTELADORA FAMILIAR INSTRUTORA DE YOGA / MEDITAÇÃO
Instagram @flavia.scorachio
E-mail: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2023
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