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A importância da Independência Psicológica na saúde e bem estar

1/3/2025

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Fotografia
A independência psicológica é essencial para a saúde e bem-estar. Saber como desenvolver esta capacidade de pensar, sentir e agir de forma autónoma, fortalece não só a autoestima, mas também a resiliência e a qualidade dos relacionamentos. Por Joana Simão Valério

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Podemos entender a independência psicológica como a capacidade de pensar, gerir as emoções e tomar decisões de forma autónoma, sem depender excessivamente da validação, aprovação e influência dos outros. Esta autonomia é fundamental para a saúde e bem-estar, proporcionando uma série de benefícios que impactam positivamente na qualidade de vida e na satisfação pessoal.

A independência psicológica permite ao individuo aceder às suas habilidades para gerir situações de stress e de adversidade, fortalecendo a sua autoconfiança, autoestima, resiliência e eficácia na resolução de problemas. Além disso, contribui para a construção de relações mais equilibradas e autênticas, nas quais é possível estabelecer limites e acordos saudáveis, sem se sobrecarregar o outro com expetativas emocionais irrealistas e exigências excessivas.

Indivíduos com níveis elevados de dependência emocional, que necessitam constantemente da validação e orientação dos outros, frequentemente apresentam baixa autoestima, insegurança, perturbações emocionais como ansiedade e depressão e dificuldades em fazer escolhas e tomar decisões. Quando uma pessoa depende excessivamente de outra/s para a regulação das suas emoções e sustentação da sua autoestima, poderá correr um risco acrescido para permanecer em relações desequilibradas, ficando comprometida a sua saúde mental.

Para promover a autonomia psicológica, é fundamental cultivar a solitude, isto é, a capacidade de estar confortável na própria companhia, aproveitando esse tempo como uma oportunidade para desligar dos estímulos exteriores e poder pensar, refletir e tornar-se mais consciente das próprias necessidades, desejos, valores e emoções.

Nesse processo de autoconhecimento, o recurso à escrita constitui-se como uma ferramenta poderosa que facilita a conexão com o íntimo, isto é, com as emoções e pensamentos mais profundos, trazendo clareza e sentido à experiência.

Para cultivar a solitude, importa realizar atividades sem se depender da presença do outro, como fazer uma caminhada, ir ao cinema ou a um concerto. A liberdade resultante dessas experiências pode ser profundamente transformadora, uma vez que permite ao indivíduo vivenciar momentos gratificantes e prazerosos, respeitando o próprio ritmo, sem pressões e condicionalismos externos.

Mesmo que inicialmente essa prática possa ser algo desconfortável, é importante exercitar a flexibilidade psicológica para aceitar com compaixão e gentileza essas emoções menos agradáveis e ir dando, gradualmente, os passos necessários em direção a uma vida mais significativa e com maior liberdade e autonomia psicológica.

 Ao sentir-se progressivamente mais confortável em diferentes contextos, sem o apoio de terceiros, o indivíduo experimenta uma diminuição da sua ansiedade social e da sua vulnerabilidade ao medo da solidão e da rejeição. Exercitar esta habilidade para gerir as emoções sem depender de outras pessoas para regulá-las, favorece o desenvolvimento de uma maior independência emocional.

Por outro lado, a solitude permite também ao indivíduo estar mais atento ao momento presente e às oportunidades do “aqui e agora”, respondendo a elas de forma mais consciente e criativa.

A independência psicológica requer, em muitos casos, um desapego gradual de influências externas, especialmente das redes sociais, que promovem a comparação social e a busca constante pela aprovação alheia, comprometendo a construção de uma identidade mais autónoma e sólida.

A autonomia emocional implica também a consciência de que cada um é responsável pelo seu bem-estar emocional e que caso esse autocuidado físico e emocional seja negligenciado, o desempenho nas várias esferas da vida poderá ficar comprometido.

É importante ressalvar que a independência psicológica não implica isolamento, desconexão ou a negação da necessidade dos outros. Somos uma espécie altamente relacional e necessitamos de estabelecer vínculos afetivos significativos para nos mantermos saudáveis, isto é, relações em que sentimos que somos reconhecidos, valorizados e temos com quem contar.

A solitude e a independência psicológica permitem ao indivíduo escolher melhor os parceiros de vida e estabelecer limites mais saudáveis nos relacionamentos, o que envolve habilidades como dizer “não” quando necessário, ser assertivo, negociar acordos justos e respeitar as próprias necessidades e emoções. Isso possibilita que a pessoa seja mais fiel a si mesma nos relacionamentos, vivendo-os com maior autenticidade, equilíbrio emocional e respeito pelos próprios limites. Perante uma tomada de decisão, é possível considerar as opiniões dos outros, mas as ações devem estar comprometidas com os próprios valores e não com a busca pela aprovação externa.

Quando o individuo permanece num padrão de dependência psicológica excessiva, que compromete a construção de uma identidade autónoma e coesa, prejudicando os seus relacionamentos interpessoais e o seu bem-estar emocional, torna-se recomendável o apoio especializado em psicoterapia.
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Fotografia
JOANA SIMÃO VALÉRIO
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA EDUCAÇÃO E PSICOTERAPEUTA
website: www.claramente.pt
email: [email protected]
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Caminhar; Uma Metáfora para a Vida

1/2/2025

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O ato de caminhar simboliza o nosso percurso de vida, cada passo conta. Existem ritmos diferentes, enfrentamos diferentes obstáculos, fazemos paragens e assim definimos o nosso percurso, ao percorrê-lo. Por Inês Teixeira de Matos

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Na vida, tal como numa caminhada, cada passo conta. Por vezes, passamos por terrenos planos e suaves, mas também passamos por subidas íngremes e percursos desafiantes. Às vezes, andamos a alta velocidade e, noutras, mais devagar para recuperar energias ou apreciar a vista. É neste movimento constante que vamos crescendo, evoluindo e percebendo o que queremos.
 
Ritmo
No mundo de hoje preza-se muito a velocidade, tudo tem de acontecer imediatamente. Avançar rápido, atingir objetivos, estar a par com o percurso dos outros, atingir um objetivo e passar imediatamente para outro – tudo isto pode levar-nos a uma sensação de insuficiência e de falha. Contudo, cada pessoa tem o seu ritmo e devemos aprender a respeitá-lo como forma também de desenvolvimento pessoal. Cada pessoa vai criar o seu próprio caminho, que tem configurações e ritmos específicos.
 
Tal como num trilho, alguns passos podem ser fáceis e simples, enquanto outros vão exigir maior esforço, tempo e cuidado, e aquele percurso que para mim é fácil porque se calhar já fiz esse tipo de percursos mais vezes ou porque tenho condições climatéricas melhores por exemplo, para outra pessoa pode não o ser. Caminhar no nosso ritmo não significa falta de ambição ou parar de percorrer o caminho, significa fazê-lo a um ritmo com sentido para nós. Afinal, a vida é uma maratona, não uma corrida de 100 metros.
 
Obstáculos
Não há percursos livres de desafios, seja num trilho seja na vida. Uma pedra no caminho pode parecer um empecilho à primeira vista, mas também é uma oportunidade para aprendermos sobre nós e sobre o mundo e encontrarmos outras opções. Se tropeçarmos e cairmos, aprendemos onde pisar com mais cuidado e ao termos de encontrar formas de contornar um obstáculo estamos a estimular a nossa criatividade e capacidade de resiliência. É certo que, idealmente, ao fazemos os nossos planos, esses obstáculos não existiriam, pode parecer que só estão lá para nos prejudicar. Mas o facto é que existem porque não conseguimos controlar todas as variáveis, não conseguimos prever tudo o que pode acontecer e tudo o que podemos encontrar, mas, o impacto desses obstáculos depende sempre da perspetiva com que olhamos para eles, se olharmos para eles como bloqueadores é o que vão fazer, mas se os virmos como reajustes para o nosso caminho, é isso que vão ser.
 
Passo a passo
Frequentemente desvalorizamos o impacto dos pequenos passos. Temos dificuldade em olhar para os pequenos progressos, sentimos que não é suficiente. Vivemos tão focados na meta que nos esquecemos de celebrar as conquistas diárias, que são onde o caminho de facto avança. É precisamente nos pequenos gestos e nas pequenas escolhas do dia a dia que construímos as grandes mudanças, que depois conseguimos ver quando olhamos para trás. Por exemplo, numa maratona, cada quilómetro percorrido parece que ainda foi pouco e que ainda falta muito, mas todos contribuem para chegar ao fim e, quando de facto chegamos ao fim, conseguimos avaliar o tanto que fizemos.
 
Uma caminhada nunca é só um passo. Cada avanço, por menor que pareça, contribui para a nossa evolução. Valorizar o processo, em vez de apenas o resultado, ajuda-nos a manter a motivação e a alegria nesse caminho.
 
A Importância de parar e refletir
 
Muitas vezes, neste contexto acelerado, focado no fazer e fazer rápido, subestimamos a importância de parar. Achamos que parar é sinónimo de fraqueza ou falta de foco, mas, na verdade, é essencial para o crescimento pessoal e para ajustarmos caminhos. Para percebermos se queremos continuar na mesma direção e velocidade ou, se por outro lado, nos faz sentido experimentar outro caminho e ritmo. As pausas são também fulcrais para percebermos o quanto já avançámos, o impacto de todos os pequenos passos. Tal como um caminhante para para recuperar o fôlego e admirar a paisagem, também precisamos de momentos de introspeção na vida, para avaliarmos onde estamos, refletir sobre o que realmente importa e recarregar energias para continuar.
 
Caminhar com objetivo
Uma caminhada sem direção pode ser desgastante. Quando temos um objetivo, cada passo tem um significado, sabemos por que estamos a dar aquele passo, a ultrapassar aquele desafio. Mas, este propósito não precisa ser fixo ou grandioso; pode mudar ao longo do tempo, à medida que crescemos e aprendemos mais sobre nós e sobre o mundo. Na verdade, não existem caminhos pré-definidos, todos os caminhos existentes, de vida ou no terreno, foram criados por outros, ou seja, quer individualmente quer em grupo, os caminhos vão sendo criados em função dos desejos e características daqueles que os percorrem.

Descobrir o nosso propósito é como escolher um trilho para caminhar. Nem sempre sabemos exatamente para onde nos levará, mas vamos porque queremos seguir em frente. Muitas vezes, é precisamente depois de começarmos a agir que começamos a encontrar perspetivas e novos caminhos que nos fazem mais sentido.

Assim, caminhar é muito mais do que colocar um pé à frente do outro; é uma experiência que reflete a nossa relação com a vida. É no ritmo próprio, na superação dos desafios, nos pequenos avanços e nas pausas para refletir, que encontramos significado. Assim como na vida, não há um único caminho certo, pois depende das especificidades de cada um. O que importa é que cada passo seja dado com intenção, aprendendo e crescendo ao longo do percurso. Afinal, a vida é uma longa caminhada.
“Caminhante, não há caminho. O caminho faz-se ao andar.” — Antônio Machado 
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INÊS TEIXEIRA DE MATOS
PSICÓLOGA EDUCACIONAL ESPECIALIZADA EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE
@inesteixeiradematospsi [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Ciclos da Alma: A Jornada Interior da Mulher

1/1/2025

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A saúde da mulher não deve ser traduzida apenas por exames laboratoriais ou medições físicas. O ciclo menstrual representa, assim, um poderoso indicador integrativo de equilíbrio e de bem-estar. Por Laura Sousa

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Já parou para apreciar a capacidade inata que uma mulher tem de perceber como está o seu íntimo?

O ciclo menstrual representa muito mais do que um processo biológico. Muitas tradições ancestrais reconheciam o ciclo menstrual como um período sagrado. As mulheres eram reverenciadas pela sua capacidade inata de se renovar ciclicamente e de conter em si mesmas a capacidade de gerar uma vida.

O ciclo menstrual representa, então, uma interação complexa e íntima entre o corpo físico e o que consideramos como a essência feminina. A definição de alma pode diferir de indivíduo para indivíduo, mas, neste artigo em particular, gostava que refletisse a conexão que existe entre as componentes físicas (como o corpo físico e a mente) e o modo como a mulher se conecta com o seu interior (seja ele do foro espiritual ou não) e, deste modo, como interage com o ambiente que a rodeia.

As variações hormonais que ocorrem durante as diferentes fases do ciclo menstrual influenciam diversos aspetos da saúde feminina. Cada fase deste ciclo pode ser, deste modo, traduzida como uma metáfora de potencial renovação, transformação e crescimento interior. Durante a fase folicular e a ovulação, o aumento dos níveis de estrogénio podem promover uma sensação de maior energia. Esta fase pode, então, refletir um período de necessidade de maior movimento, estimulando a inovação e o desenvolvimento de novas ideias e projetos. Já a ovulação propriamente dita pode ser representada como o ápice da criatividade e de conexão, energia essa que não deverá ser desperdiçada. À medida que o ciclo avança e com o aumento progressivo dos níveis de progesterona após a ovulação, parece haver a sensação de que existe uma disponibilidade mais reduzida de energia e de menor disposição para tarefas que exijam grande esforço e concentração. Assim, esta fase poderá convidar a mais momentos de introspecção e de autoconhecimento. É um momento de honrar os próprios limites, de cultivar compaixão e de promover o autocuidado. O recurso a práticas como a meditação, a yoga ou o registo de um diário do ciclo podem auxiliar as mulheres a desenvolver uma relação mais profunda e respeitosa com o seu corpo e com a sua ciclicidade.

A menstruação representa uma altura particular do ciclo em que existe uma destruição com o objetivo de promover uma reparação e a regeneração de tecidos para que um novo ciclo se inicie. Esta não é apenas um evento fisiológico, mas um momento que pode ser entendido como aquele que representa a necessidade de purificação e de reconstrução. Nos momentos em que o sangue flui, a mulher experimenta um processo cíclico que espelha os movimentos da própria natureza – o nascimento, a morte e o renascimento. É como se a cada ciclo a alma feminina tivesse a oportunidade de se reinventar, deixar ir o que não a serve mais e no final acolher novas possibilidades.

Hoje em dia, a medicina convencional começa a reconhecer a análise do ciclo menstrual como um indicador integrativo de saúde. Os especialistas utilizam cada vez mais a interpretação das diferentes características das fases do ciclo menstrual como uma janela de compreensão do organismo feminino - uma abordagem que se aproxima de uma visão mais holística, onde o corpo não é visto como uma máquina, mas sim como um sistema completo e integrado. A compreensão profunda do ciclo menstrual como um biomarcador permite diagnosticar precocemente potenciais desequilíbrios. Nesta perspectiva, os sintomas não são apenas alterações fisiológicas, mas mensagens do íntimo - uma linguagem silenciosa que conecta o físico à dimensão mais íntima do ser.  Em suma, o ciclo menstrual ensina-nos que a vida não é linear, mas sim cíclica. Mais, que existe beleza na mudança, força na vulnerabilidade e poder na aceitação. É um convite constante para que cada mulher se reconecte com a sua própria essência. Votos de uns bons ciclos!

Fotografia
LAURA SOUSA
CAPACITADORA DE SAÚDE INTEGRAL FEMININA
Website: www.instagram.com/laura.sousa. nutrirparafluir/
E-mail: [email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Esperança

1/12/2024

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A esperança é uma energia que tem a capacidade de nos conduzir para um futuro melhor, onde tudo terá um novo sentido, uma nova dimensão. A energia transformadora de realidades. Por Drª Regina Mazepa

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Esta doce palavra chamada esperança, possui o imenso poder de transformar tudo e todos.

A esperança nasce da mais pura essência humana e se projeta para fora, impulsionada pela força de vontade de concretizar algo importante para nós.

A esperança é uma energia que tem a capacidade de nos conduzir para um futuro melhor, construindo passo a passo, dando forma e consistência ao nosso mais íntimo desejo, e que ao conseguir que se realize, tudo na vida passa a ter um novo sentido, uma nova dimensão. Tudo se transforma.

A esperança nos convida a desenvolver habilidades e valores que servirão de base sólida para o nosso confessável ou inconfessável desejo.

Sendo confessável, contaremos com a colaboração dos nossos seres mais amados e queridos, para um efeito somatório de forças alimentadas pela mesma energia.

Sendo inconfessável, o caminho será percorrido individualmente por decisão própria, mas fará com que surja, do mais profundo do nosso ser, uma incrível força que nos moverá em direção ao objetivo proposto.

Sentir a energia da esperança, é vibrar num nível mais alto de consciência e a consequência direta é a ampliação da nossa visão de mundo,  tornando-nos capazes de transformar o presente para buscar um futuro que esteja de acordo com a realização dos mais íntimos ideais existenciais.

No que se refere a saúde mental e física, a esperança oferece luz, uma luz intensa que ilumina o caminho de todos aqueles que procuram a cura dos males que afligem a si mesmos e a humanidade.

Os desafios neste caminho estarão sempre presentes, mas a força, energia e luz da esperança, irão ajudar para que cada um seja superado. E cada etapa vencida, produzirá mais luz, mais energia, mais força. É a retroalimentação positiva no seu máximo potencial trabalhando juntas para que a esperança seja de fato a mais sublime e profunda energia transformadora.

Esta energia, em sua vertente luz, acalma as mentes ansiosas e tranquiliza os corações aflitos, pois desta luz, parte o alimento vital que servirá para proporcionar aconchego nas horas difíceis e motivação para a ação nas horas mais leves.
 
Orientada para o caminho da cura, a esperança nunca está ou estará sozinha. Sempre virá acompanhada de poderosos reforços que irão ampliar o seu poder. Estes reforços são o amor e a fé, cuja somatória de energia levará paz e equilíbrio para todos os que estão passando por momentos delicados na sua trajetória vivencial.
 
Que belo é pensar neste maravilhoso trio (esperança, amor e fé), sendo nossos condutores pela vida nos momentos de prova e de dificuldade.

Que reconfortante é saber que podemos alimentá-los com bons pensamentos, com boas atitudes, com consciência plena e sentimentos elevados.

No caminho em busca da cura, iluminados, alimentados e impulsionados pela esperança, tudo se transforma em aprendizado.

Até as lições mais duras que colocam a prova a nossa resistência integral e equilíbrio emocional, resultarão em inestimável benefício, onde corpo, mente e espírito se unirão com a esperança, amor e fé, para produzir as mais grandiosas transformações.
 
Somente através da esperança no amanhã, é que conseguiremos entender a profundidade de que estamos aprendendo no presente.
 
Como bem disse Arquimedes: "Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio, e levantarei o mundo”.

Façamos então, da esperança a nossa alavanca, do amor e da fé o nosso ponto de apoio e com absoluta certeza, teremos a força necessária para encontrar a cura que modificará o nosso mundo e transformará nossa realidade.
 
Feliz Aprendizagem!
Feliz Vida!
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DRª REGINA MAZEPA
SEXÓLOGA CLÍNICA, FISIOTERAPEUTA INTEGRATIVA, ESPECIALISTA EM RESCUE THERAPY E VITAL REPROGRAMMING
E-mail: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024
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Confronto e Nutrição: Uma Perspetiva Ayurvédica

1/11/2024

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Entenda como o Ayurveda, a aromaterapia e o Reiki oferecem abordagens holísticas para lidar com confrontos, promovendo equilíbrio emocional, através da alimentação personalizada e outras práticas. Por Laura Phelino

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2024

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O confronto é uma experiência universal, manifestando-se de diversas formas, desde desentendimentos interpessoais até os conflitos internos que todos enfrentamos. A alimentação ayurvédica, juntamente com práticas como aromaterapia e Reiki, oferece um caminho holístico para lidar com esses desafios, promovendo a harmonia entre corpo, mente e espírito.
 
 A Perspetiva Ayurvédica sobre Conflitos

O Ayurveda, sistema de medicina tradicional indiano, considera a saúde como um estado de equilíbrio entre corpo, mente e espírito. A base dessa filosofia reside nos três doshas: Vata, Pitta e Kapha. Cada pessoa possui uma constituição única de doshas, que determina não apenas suas características físicas, mas também como reage a stressores e confrontos. Compreender nosso dosha é fundamental para fazer escolhas alimentares e práticas que favoreçam o equilíbrio.

Quando a alimentação não respeita a individualidade, surgem desarmonias que podem manifestar-se como ansiedade, irritação ou até doenças. Por exemplo, indivíduos Pitta, caracterizados por sua natureza intensa, podem precisar de alimentos refrescantes para acalmar a mente e o corpo. Por outro lado, pessoas Vata, que tendem a ser mais ansiosas, beneficiam-se de refeições quentes e nutritivas que promovem estabilidade.
 
A Alimentação e Seu Impacto nos Confrontos

A alimentação desempenha um papel crucial no manejo emocional. Alimentos que não se alinham com a constituição de um indivíduo podem intensificar emoções negativas, como raiva, frustração ou ansiedade. Por isso, é importante que cada pessoa escolha alimentos que nutrem seu corpo e promovam o bem-estar.

- Vata é leve, seco e móvel, indivíduos com predominância de Vata podem ser mais suscetíveis à ansiedade e à incerteza.

Para Vata - Inclua alimentos quentes e húmidos, como sopas, guisados e grãos integrais. Ervas como gengibre e canela também são benéficas, ajudando a aquecer e estabilizar.
 
- Pitta é quente, intenso e focado, pessoas Pitta tendem a ser mais competitivas e podem apresentar irritabilidade em situações de stress.

Para Pitta - Opte por alimentos refrescantes, como melancia, pepino e hortelã. Evite alimentos picantes e gordurosos que podem exacerbar a irritabilidade.
 
- Kapha é pesado, lento e estável, aqueles com predominância de Kapha podem enfrentar desafios relacionados à apatia e à resistência à mudança.

Para Kapha - Prefira alimentos leves e estimulantes, como especiarias picantes e vegetais amargos. Isso ajuda a combater a letargia e a apatia.
 
Compreender a constituição pessoal é fundamental para fazer escolhas alimentares que promovam o equilíbrio, especialmente em momentos de confronto.
 
Práticas Holísticas para o Equilíbrio Emocional
Além da alimentação, a incorporação de práticas holísticas pode ser extremamente benéfica.
Para o Ayurveda tem se 4 pilares básicos para vivermos em harmonia e bem-estar: Alimentação, Sono, Exercício físico e silêncio

A meditação e/ou yoga, por exemplo, podem ajudar com esse último pilar ajudando a cultivar a consciência e a resiliência emocional. Essas práticas promovem a desconexão do estresse e a conexão com o presente, permitindo uma melhor gestão das emoções em momentos de confronto.

A aromaterapia é uma ferramenta poderosa que complementa o Ayurveda. O uso de óleos essenciais pode influenciar positivamente o estado emocional. Óleos como lavanda, bergamota e camomila são conhecidos por suas propriedades calmantes e podem ser utilizados em difusores ou massagens.
 
- Lavanda: Promove relaxamento e reduz a ansiedade, sendo ideal para momentos de tensão.

- Bergamota: Ajuda a aliviar a tristeza e a irritação, trazendo uma sensação de leveza.

- Camomila: Conhecida por suas propriedades tranquilizantes, é excelente para acalmar a mente.

A prática do Reiki, uma técnica de cura energética, oferece um método eficaz para lidar com emoções negativas e conflitos internos. Através da imposição de mãos, o Reiki ajuda a restabelecer o fluxo de energia no corpo, promovendo relaxamento e clareza mental. Em situações de confronto, receber uma sessão de Reiki pode ajudar a dissipar emoções pesadas, permitindo uma abordagem mais centrada e tranquila.

Reiki também pode ser aplicado a alimentos e ambientes. Energizar os alimentos com intenções positivas antes das refeições pode aumentar sua vibração e, consequentemente, seu efeito no corpo e na mente. Isso é especialmente útil em momentos de estresse, onde a energia da comida pode impactar diretamente nosso estado emocional.
 
Enfrentar confrontos é uma parte inevitável da experiência humana.

No entanto, ao integrar os princípios do Ayurveda, a aromaterapia e o Reiki, é possível navegar por essas situações com mais consciência e equilíbrio. Compreender a própria constituição e adotar práticas que nutram o corpo e a mente capacita o indivíduo a transformar confrontos em oportunidades de crescimento pessoal e autoconhecimento. Assim, a busca pela harmonia torna-se um caminho viável e enriquecedor, promovendo uma vida mais plena e equilibrada.
  
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LAURA PHELINO
NUTRICIONISTA ESPECIALIZADA EM ALIMENTAÇÃO AYURVEDA, REIKIANA E AROMATERAPEUTA
Site: lauraphelino-nutricionista.my.canva. site/lauraphelinonutricionista
E-mail: [email protected]

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O Desejo pela cura envolve Magia

1/10/2024

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Terá o nosso pensamento consciente, influência no processo de cura? A mudança de um estado de doença para um estado saudável, pode envolver outras componentes, que não só um tratamento específico. Por Vera Albino

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2024
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Normalmente, quando alguma enfermidade nos bate à porta, o nosso único desejo é alcançar rapidamente a cura. Instintivamente, rumamos à procura de um médico, ou de um terapeuta, bem como de um tratamento adequado à nossa patologia.

Um breve desejo torna-se uma certeza, que envolve toda uma magia e que se inicia no pensamento. O pensamento de poder mover uma energia que abrace um todo, de modo a que alivie qualquer dor, ou desconforto, seja ele físico, mental ou psicológico. Através de um pensamento positivo, alicerçado num desejo firme, inicia-se o processo de cura. Toda a nossa vibração mental acompanha o desenvolvimento do nosso processo vital, seja ele de enfermidade, ou de cura. Toda a biologia humana, acompanhada de uma mecânica fisiológica, tem a sua frequência. Esta frequência, só por si, já demonstra uma magia infindável, ao possibilitar que o nosso corpo se mantenha, ao longo do dia, em alerta e em permanente funcionamento, permitindo, assim, que todas as nossas faculdades sejam alimentadas e que nos mantenhamos sãos. É incrível termos a possibilidade e a capacidade para fazer qualquer coisa, desde a contemplação de um simples sonho, até à sua realização.

A capacidade humana de realização é infinita. Iniciamos o processo de transformação de energia através do pensamento que, posteriormente, nos conduz à ação. Desta forma, o caminho está aberto para a mudança, que em muitos casos se traduz numa mágica realização. Falar da força do pensamento para a realização de um objetivo, por vezes, pode parecer uma utopia, ou mesmo algo impossível de acontecer. Mas, efetivamente, um pensamento “negativo”, desprovido de crença para a mudança e realização, que não se traduza em ações, não nos pode conduzir a realizações satisfatórias.

Toda a magia da cura inicia-se com o pensamento, envolvendo, posteriormente, a procura por um tratamento adequado.

O tratamento adequado pode ser variado, desde a medicina convencional (assente principalmente na utilização de fármacos), até à medicina não convencional, ou alternativa (acupuntura, osteopatia, naturopatia, hipnose, yoga, entre outros). A escolha por um determinado tratamento, ou por ambos, vai depender da tipologia da doença a tratar e da escolha que for feita. Existem terapias muito eficazes, que parecem envolver magia, uma vez que, os seus tratamentos não integram qualquer medicação. Simplesmente, utilizam métodos de manipulação da energia vital. A acupuntura, o reiki, a cura prânica ou o qigong, são alguns exemplos. Sejam doenças do foro mental ou físico, estas terapias holísticas dão a resposta e não utilizam qualquer químico, sendo sempre uma solução mais sustentável para o nosso organismo.

Acredito que a magia da cura passa por três processos. Inicia-se no pensamento, traduz-se na aplicação de um tratamento e revela-se através de um estado de saúde plena.

Terá também a fé um papel importante no processo de cura?

Eu diria que sim. A fé move os nossos pensamentos na direção de determinado fim, seja ele a cura de uma doença, ou a concretização de um outro objetivo. Como sabemos a fé leva-nos a acreditar em algo que não é visível, mas que mantém a esperança acesa, mexendo assim com as nossas emoções e reproduzindo consequentes ações. Esta componente espiritual pode ajudar a alterar o nosso estado de saúde, contribuindo para que a magia aconteça.

A magia acontece quando acreditamos, quando lutamos e quando a aceitamos. 

A magia da cura é fenomenal, mas a magia da vida, no seu esplendor, já é um milagre.

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VERA ALBINO
ESPECIALISTA EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, , ESCRITORA, PROFESSORA DE HATHA YOGA
[email protected]
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A Criatividade na Saúde Transformando Desafios em Soluções Inovadoras

1/9/2024

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Investir criativamente na saúde, é investir no futuro dos cuidados. É crucial que as instituições de saúde promovam uma cultura que valorize a criatividade. Encorajar e sustentar um ambiente criativo é essencial para a evolução do setor de saúde. Por Ana Paula Ivo

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2024

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A criatividade, muitas vezes associada às artes e à expressão pessoal, desempenha um papel crucial em diversos setores, incluindo na saúde. Num campo marcado por desafios complexos e em constante evolução, a capacidade de pensar “fora da caixa” e encontrar soluções inovadoras é fundamental. Neste artigo exploramos a importância da criatividade na saúde, os seus desafios e como ela está a revolucionar práticas terapêuticas, tratamentos e a própria experiência do paciente.

O Papel da Criatividade na Inovação em Saúde
A saúde enfrenta problemas multidimensionais, desde a administração de doenças crónicas até á necessidade de melhorar a acessibilidade e a experiência do paciente. A inovação torna-se necessária para atender a essas necessidades, e a criatividade é uma espécie de motor que impulsiona essa inovação. Soluções criativas podem aparecer na forma de novas tecnologias, de novos modelos de cuidados, novos processos de atendimento e inovadoras estratégias de prevenção.

Tecnologias e Inovações Criativas
Nos últimos anos, as tecnologias como a inteligência artificial, a telemedicina e a realidade aumentada têm-se destacado no setor da saúde e esses avanços não aconteceram por acaso. Os profissionais de saúde que utilizam a criatividade para integrar as novas tecnologias nas suas práticas clínicas e terapêuticas estão a liderar mudanças muito significativas.

Por exemplo, a telemedicina, uma solução crescente especialmente após a pandemia de COVID-19, é uma combinação de criatividade e tecnologia. Os profissionais de saúde não só adaptaram as suas práticas para atender pacientes remotamente, como também criaram mecanismos inovadores para manter a qualidade do atendimento, como consultas virtuais interativas e monitoramento remoto de pacientes.

Outro exemplo é o uso da realidade aumentada em procedimentos médicos. Os Cirurgiões estão a utilizar esta tecnologia para visualizar estruturas internas com mais clareza, melhorando a precisão operacional. A interação de diferentes disciplinas, como a tecnologia da informação e a biomedicina, exemplifica como a criatividade pode quebrar barreiras e trazer melhorias práticas na assistência à saúde.

Experiência do Paciente
Além das inovações tecnológicas, a criatividade tem um papel significativo na melhoria da experiência do paciente. Isso envolve desde a abordagem do atendimento ao design dos ambientes hospitalares.

Um bom exemplo disso é a utilização de arte e atividades terapêuticas em hospitais. A inserção de obras de arte, música e programas de arteterapia tem demonstrado elevada redução de ansiedade e melhorar o bem-estar emocional dos pacientes. Ambientes hospitalares que estimulam a criatividade podem transformar a experiência potencialmente traumática da hospitalização em algo mais humano e acolhedor.

A comunicação também é um aspeto onde a criatividade pode causar um alto impacto positivo. Desenvolver materiais educativos em formatos acessíveis e envolventes, como vídeos, infográficos e aplicativos, facilita a compreensão e o envolvimento dos pacientes em relação às suas condições de saúde e tratamentos.

Sabemos que em Portugal, esta realidade ainda está a dar os primeiros passos, muito singelos é certo, mas estarmos já a caminhar nesse sentido oferece-nos a esperança de que estamos a acompanhar esta nova tendência num contributo evolutivo para o bem-estar de todos.

Desafios da Criatividade na Saúde
Apesar das enormes potencialidades, a implementação da criatividade no campo da saúde enfrenta desafios. Um dos principais obstáculos é a resistência à mudança. Estruturas organizacionais tradicionais, protocolos rígidos e limitações financeiras muitas vezes inibem a inovação. Além disso, o tempo é um recurso escasso na área da saúde, onde a carga de trabalho pode ser avassaladora, dificultando a liberdade do pensamento criativo.

É crucial que as instituições de saúde promovam uma cultura que valorize a criatividade. Isso pode incluir treinamento para profissionais, bem como a inclusão de áreas de inovação dentro das organizações. Os líderes de saúde devem estar dispostos a fomentar um ambiente onde as novas experiências sejam incentivadas e onde as falhas sejam vistas como parte do processo de aprendizagem.

O Futuro da Criatividade na Saúde

O futuro da criatividade na saúde parece promissor. Com o avanço contínuo da tecnologia e o aumento da colaboração entre diferentes disciplinas, inevitavelmente novas oportunidades de inovação surgirão. O aumento da consciencialização sobre a saúde mental destaca a necessidade de abordagens mais criativas e empáticas no atendimento ao paciente.

Iniciativas de co-criação, onde pacientes, profissionais de saúde e designers trabalham juntos para desenvolver soluções, são uma tendência crescente. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade do atendimento, mas também garante que as soluções atendam às necessidades reais dos pacientes.

Conclusão
A criatividade na saúde não é apenas uma vantagem; é uma necessidade. Ela transforma desafios em oportunidades, enriquece a experiência do paciente e abre caminhos para inovações que podem salvar vidas. Encorajar e sustentar um ambiente criativo é essencial para a evolução do setor de saúde. Investir criativamente na saúde, é investir no futuro dos cuidados. É essencial que todos os envolvidos – desde formuladores de políticas até profissionais de saúde e pacientes – reconheçam e apoiem a criatividade como um ativo inestimável na busca por uma saúde mais eficaz, acessível e humanizada.

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ANA PAULA IVO
AGENTE DE FELICIDADE PARA O FLORESCIMENTO HUMANO
www.florescimentohumano.com
instagram: @ana_paulaivo
[email protected]

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Sabedoria para uma vida com mais Saúde

1/8/2024

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Para uma vida com mais saúde é fundamental o conhecimento dos comportamentos que promovem o bem-estar físico, mental e social. No entanto, são as habilidades socio emocionais que nos capacitam e nos dão a sabedoria necessária para integrar esse conhecimento no nosso funcionamento, possibilitando a transformação numa vida com mais saúde. Por Joana Simão Valério

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2024

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Os conhecimentos sobre saúde e comportamentos promotores do bem-estar físico, mental e social, são essenciais para estarmos devidamente informados, mas, por si só, não são garantia de mais saúde e menos doença.

Muitas são as pessoas que consomem uma grande quantidade de informação por quererem realizar mudanças, sobretudo ao nível de hábitos de alimentação, sono e atividade física. No entanto, acabam por não conseguir realizar e/ou sustentar essas mesmas mudanças, muitas vezes por procurarem soluções que não exijam muito esforço e que foram testadas por outros, não estando por isso verdadeiramente conectadas com as próprias características e possibilidades. Para que essa conexão exista, o desenvolvimento do autoconhecimento é fundamental, pois ele é a chave que nos permite reconhecer as nossas forças, limites e possibilidades para estabelecer objetivos realistas, administrar a vida e sustentar as decisões tomadas em relação à saúde de forma consistente. São estas habilidades e competências pessoais, que nos capacitam e nos dão a sabedoria necessária para integrar os conhecimentos adquiridos no próprio funcionamento.

O autoconhecimento possibilita igualmente o saber escutar e identificar os sinais de alerta que o corpo e a mente comunicam e que podem levar ao adoecer. Em algumas pessoas os sinais de stress podem passar por uma agitação excessiva, noutras por um cansaço extremo, ou uma vontade de evasão, pelo que é de suma importância reconhecermos quais são os nossos.

A inteligência emocional ligada à gestão do stress e da ansiedade, possibilita escolher e mobilizar as válvulas que melhor nos servem para a libertação da pressão emocional, atendendo às circunstâncias e características de cada um, válvulas essas que podem passar por caminhadas, meditação, leitura, hobbies, entre outras.

A gestão das emoções dolorosas, isto é, a forma sábia de acolher e dar conta da dor perante situações de adversidade, é o que evita o adoecer. A fuga ao sofrimento psíquico por vias que visam a anestesia do sentir, tais como a dependência de drogas, álcool, medicação, jogo, compulsões alimentares, entre outras, acabam por levar à instalação da doença.

A sabedoria na gestão das emoções implica também a escolha das ferramentas emocionais que temos à disposição e que melhor se adaptam à situação em causa. O recurso a técnicas de relaxamento e de mindfulness, bem como escrever ou partilhar com alguém de confiança o que se sente, poderá devolver uma maior regulação emocional. Importa também estabelecer um diálogo interno gentil e de auto-compaixão, abandonando o perfecionismo e as comparações e aceitando do erro como oportunidade de evolução.

A sabedoria para atribuímos um sentido e um propósito à nossa vida que passa pelo exercício dos nossos dons e talentos ao serviço de nós próprios nós e dos outros, contribui também e inequivocamente para a nossa motivação, saúde e bem-estar.

A saúde está também intimamente ligada à qualidade dos nossos relacionamentos interpessoais e à sabedoria para reforçar os vínculos que contribuem para o nosso bem-estar e para romper com as ligações tóxicas que concorrem para o nosso adoecer psicológico. O processo de separação em relação a quem agride a nossa saúde mental, gerando experiências de exploração, desvalorização e vazio, pode ser doloroso, mas é imperativo e necessário para a recuperação da mesma.

O desenvolvimento de competências sociais, como comunicar de forma assertiva, definir limites, dizer que não e pedir ajuda, contribuem para o estabelecimento de relações interpessoais mais saudáveis e para a tomada de decisões responsáveis que priorizam a saúde e bem-estar do próprio.

Importa ressalvar que nem sempre teremos a capacidade para responder com sabedoria às situações, porque por natureza somos seres imperfeitos e falhos, e que perante situações emocionalmente mais exigentes e adversas, poderá ser mesmo necessário procurar ajuda especializada, a fim de recuperarmos a nossa saúde e equilíbrio psicológico.
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JOANA SIMÃO VALÉRIO
PSICÓLOGA CLÍNICA DA EQUIPA CLARAMENTE, ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA EDUCAÇÃO E PSICOTERAPEUTA
Website: www.claramente.pt
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2024
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Renascer, a arte de viver plenamente

1/7/2024

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O nascimento é um marco profundo na forma como chegamos à vida. Ao longo do caminho o convite é para o auto-conhecimento, ressignificando o que foi assimilado de forma inconsciente e assim renascer. Por Judite Salavessa

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024

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Ao abordar o renascimento, é essencial começar por aprofundar o tema do nascimento. Nascer é frequentemente percecionado com ambivalência. Isto é, em primeira instância, é socialmente associado a alegria e celebração, mas num segundo olhar, mais individual, é importante realçar o nascimento como a primeira experiência de separação. Assim sendo, esta primeira experiência de sucesso do ser humano vem também associada à desagregação, primeiro, pela saída do ventre materno – onde todas as necessidades eram supridas sem esforço – segundo, pelo corte do cordão umbilical ou pela primeira respiração.

É então possível compreender como o nascimento é o primeiro contacto com a dualidade na qual vamos tentando encaixar enquanto crescemos. É nessa busca de acomodação e aprovação, quase sempre inconsciente, que vamos excluindo partes nossas, mais complexas, com inúmeras nuances, para as quais acreditamos não haver tempo nem espaço. Conforme vamos crescendo e amadurecendo é frequente, principalmente na idade adulta, sermos confrontados com pensamentos, emoções e/ou sensações físicas desconfortáveis que se repetem face a situações desafiantes como o início ou término de relações, a mudança de casa, de cidade ou de trabalho, uma situação de doença, a perda de um ente significativo ou o nascimento de um filho. Quando nos permitimos sentir o desconforto nas suas múltiplas dimensões – física, psicológica e espiritual – ele vai guiar-nos para que possamos entrar em contacto com o que em nós fomos excluindo, com a nossa autenticidade.

Desta forma, a qualquer momento é possível decidir expandir a consciência através do auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal. É nesta tomada de consciência que surge a possibilidade de renascimento. Renascer é recomeçar e é abraçar o entendimento de que os pensamentos e atitudes passadas não nos definem. A cada momento podemos decidir pensar e agir de forma diferente.

Os limites, também eles multidimensionais, que nos foram impostos enquanto crescíamos e que foram úteis para que pudéssemos compreender e integrar o funcionamento em sociedade, podem agora ser questionados, pois o adulto já possui as ferramentas para agir com responsabilidade e lidar com as consequências das suas decisões.

Assim sendo, o convite é para que cada um entre em contacto com as suas emoções, com as sensações do seu corpo, com seus pensamentos, num caminho de reconhecimento e validação das suas necessidades, com curiosidade e sem julgamento, pois apesar de funcionarmos em sociedade, cada ser tem as suas necessidades únicas que devem ser entendidas e respeitadas, em primeiro lugar pelo próprio. É na caminhada individual que vai assentando a jornada coletiva.

Para lá desta viagem interna, se olharmos à nossa volta, vamos ser constantemente relembrados por todos os elementos da natureza, da qual o humano não é separado, de que esta capacidade de renascer é um super poder, que além de nos permitir integrar, aceitar e viver em unidade e alinhamento completo, sublinha também a responsabilidade das nossas escolhas. A partir do momento em que nos abrimos ao renascimento em ressonância com a nossa autenticidade, vamos também tomar decisões que nutrem a nossa saúde nas suas múltiplas vertentes. Renascer é um estado de abertura e expansão que impulsiona para a Vida. Os hábitos não saudáveis afastam-nos da Vida e são maioritariamente desenvolvidos de forma totalmente inconsciente, por isso, consoante vai havendo uma expansão de consciência esta vai, naturalmente e de forma sustentada, aplicar-se a todas as áreas da vida – o sono, a nutrição, o exercício, o trabalho, as relações. A saúde é muito mais do que a ausência de doença, tal como refere a Organização Mundial de Saúde, atendendo a este caráter plural o entendimento e integração das múltiplas dimensões humanas torna-se crucial na manutenção da saúde.

Abraçar o renascimento é tomar consciência daquilo que é um impedimento a viver plenamente e, progressivamente, começar a usar as ferramentas disponíveis para decidir de forma mais alinhada com o estado natural de ser humano, a saúde.
 
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JUDITE SALAVESSA
MÉDICA ESPECIALISTA EM MEDICINA INTERNA E TERAPEUTA DE REBIRTHING
E-mail: [email protected]
Instagram: judite.salavessa
Facebook: @judite.salavessa
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in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024
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A Verdade na Saúde

1/6/2024

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A verdade é o maior aliado na busca pela saúde e no desenvolvimento pessoal. buscar informações confiáveis e baseadas em evidências científicas, reconhecer e aceitar os próprios limites, ser equilibrado e persistente na busca por uma vida saudável e equilibrada Por Ana Paula Ivo

in REVISTA PROGREDIR |JUNHO 2024

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A importância da verdade na busca pela saúde e no desenvolvimento pessoal é um tema fundamental que muitas vezes é subestimado. A verdade não se limita apenas aos aspetos físicos, como a transparência nas relações com os médicos e os profissionais de saúde, mas também inclui a honestidade consigo próprio e a busca por uma vida autêntica e alinhada com os seus valores e propósitos.

Ao falarmos de saúde, é fundamental que haja transparência e honestidade na comunicação entre o paciente e o profissional de saúde. É importante partilhar informações relevantes sobre hábitos de vida, histórico médico e sintomas, para que o diagnóstico e o tratamento possam ser precisos e eficazes. Mentir ou omitir informações pode comprometer a eficácia do tratamento em si, e até mesmo colocar a saúde em risco.

A busca pela verdade em relação à saúde envolve igualmente questionar crenças e conceitos pré-estabelecidos, estar aberto a novas informações e tratamentos e ter autonomia na tomada de decisões sobre o próprio corpo e bem-estar. É importante estar sempre em busca de conhecimento e informação, para tomar decisões conscientes e alinhadas com os seus valores e objetivos de vida.

Viver uma vida saudável envolve muitos aspetos, desde a alimentação até á prática regular de exercício físico. No entanto, um fator que muitas vezes é deixado de lado, mas que é fundamental para o bem-estar físico e emocional, é a verdade na saúde.

A verdade na saúde não se trata apenas de ser honesto consigo mesmo sobre os seus hábitos e comportamentos relacionados à saúde, mas também de buscar informações corretas e confiáveis sobre como cuidar do seu corpo e da sua mente da melhor forma possível.

Somos constantemente bombardeados por informações conflitantes sobre o que é e o que não é saudável. Dietas da moda, suplementos milagrosos, exercícios mirabolantes - a todo o momento somos confrontados com promessas de resultados rápidos e fáceis. No entanto, a verdade na saúde ensina-nos a sermos críticos e a saber questionar essas informações, buscando fontes confiáveis e baseadas em evidências científicas.
 
Além disso, a verdade na saúde também envolve reconhecer e aceitar os nossos limites. Nem todos nós somos naturalmente predispostos a ter o corpo de uma supermodelo ou a resistência de um atleta profissional. É importante entender que a saúde é um processo individual e que cada um de nós tem necessidades e capacidades diferentes.

Outro aspeto fundamental da verdade na saúde é a honestidade consigo mesmo. Frequentemente, tentamos enganar-nos, fingindo que estamos a fazer o melhor pela nossa saúde quando, na verdade, sabemos que poderíamos estar a fazer muito mais. Admitir os nossos erros e buscar ajuda quando necessário é essencial para alcançar uma vida saudável e equilibrada.

Além disso, a verdade na saúde também envolve reconhecer a importância do equilíbrio. Não se trata apenas de seguir uma dieta rigorosa ou de se exercitar obsessivamente, mas sim de encontrar um meio termo que seja sustentável a longo prazo. É importante permitir-se desfrutar de alimentos prazerosos de vez em quando e de descansar quando o corpo pede.

No contexto do desenvolvimento pessoal, a busca da verdade na saúde também desempenha um papel fundamental. Ser honesto consigo mesmo sobre as suas fraquezas, limitações e desafios é o primeiro passo para o crescimento e para a evolução pessoal. Reconhecer e aceitar as suas imperfeições e vulnerabilidades permite-lhe enfrentar os desafios com coragem e determinação.

Viver de acordo com os seus valores e princípios, sem se deixar influenciar pela opinião dos outros, é essencial para construir uma vida autêntica e realizada. A verdade consigo mesmo e com o mundo é o que permite traçar um caminho único e genuíno, alinhado com as suas aspirações e propósitos mais profundos.

Buscar a verdade na saúde e no desenvolvimento pessoal não é fácil e exige sempre coragem e determinação. Mas é um caminho que vale a pena ser percorrido, porque é a partir da verdade e da transparência que se constrói uma vida saudável, significativa e plena. Em todos os momentos seja verdadeiro consigo mesmo, com o seu corpo, com a sua mente e com a sua alma. Permita-se viver uma vida autêntica e alinhada com quem você realmente é. A verdade é o maior aliado na busca pela saúde e no desenvolvimento pessoal.

Por fim, a verdade na saúde ensina-nos que a jornada para uma vida saudável não é linear. Haverá altos e baixos, momentos de motivação e momentos de desânimo. O importante é manter o foco no objetivo final e não desistir mediante os obstáculos.

Em resumo, a verdade na saúde é sobre ser honesto consigo mesmo, buscar informações confiáveis e baseadas em evidências científicas, reconhecer e aceitar os próprios limites, ser equilibrado e persistente na busca por uma vida saudável e equilibrada. Implementar esses princípios na sua rotina diária pode ser desafiador, mas os benefícios para a sua saúde física e emocional farão valer a pena o esforço.

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ANA PAULA IVO
AGENTE DE FELICIDADE PARA O FLORESCIMENTO HUMANO
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