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O Equilíbrio da Independência num Relacionamento

1/3/2025

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A independência não deve ser vista como uma ameaça à relação, mas como algo fundamental para o seu sucesso. Afinal, quando cada um tem espaço para ser quem realmente é, o amor floresce de forma mais saudável e autêntica. Por Renata Perre

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Nos relacionamentos em geral, nem sempre escolhemos em função do que precisamos, sendo que na maioria das vezes até escolhemos em função do que tememos. E o que tememos? Tememos estar sozinhos, tememos não ser amados e cuidados, tememos ser rejeitados e abandonados. Tememos ficar perdidos, sem saber o que fazer e como fazer, tememos não ter a quem recorrer. Tememos recomeçar porque mal por mal, mais vale manter aquilo que já conhecemos.

E em função de tudo aquilo que tememos, a maior parte das vezes alimentamos relacionamentos que temos, independentemente dos estragos que nos causam e da toxicidade que trazem à nossa vida. 

Considerando que todos os medos mencionados são legítimos porque somos seres humanos, e como seres humanos precisamos evidentemente de vínculos, de amor e sentimento de pertença para vivermos, no entanto, também é legítimo questionarmos que preço andamos nós a pagar para nos mantermos em algumas relações.

Talvez estejamos a pagar com saúde, bem-estar, equilíbrio, com mais instabilidade e insegurança do que estabilidade emocional e amor. E quando mesmo assim, neles nos mantemos, talvez isso signifique que os medos estejam a ser maiores do que a coragem de enfrentar o que é preciso, e a necessidade de fazer escolhas que geram respeito, estima, verdade, liberdade.

É fundamental percebermos se estamos a escolher por medo ou por amor, sendo que o amor não é ser dependente e faz-nos crescer, não adoecer.

E se o amor não é ser dependente e faz-nos crescer, precisamos de entender que para conseguirmos viver relações saudáveis e duradouras, também é fundamental darmos lugar à independência.

Por vezes, pensamos que ter uma vida em casal requer passar a maior parte do tempo com o nosso par. No entanto, existem muitas outras maneiras de contemplar um relacionamento.

Esquecemo-nos que manter a independência no relacionamento pode ser a chave para a tão desejada relação saudável e duradoura.

Viver demasiado preso ao outro poderá tornar-se prejudicial. Sendo que desta forma, a probabilidade de nos sentirmos saturados, afogados e às vezes completamente estagnados, aumenta com o passar do tempo.

Manter uma certa independência no relacionamento permite-nos tirar proveito de tempo para nós mesmos, de espaço para pensar, refletir, divertir, aprender, crescer tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Se pensarmos um pouco, entendemos que antes de existir um Nós, já existia um Eu, Eu esse que continua a precisar da sua própria individualidade para se manter autêntico.

Por outro lado, também é importante aprender a controlar o nosso ego para que ele não afete a relação, evitando assim, não colocar as nossas ambições e desejos à frente de tudo e de todos. A medida certa chama-se equilíbrio, como para tudo na vida, é preciso sermos pessoas equilibradas.

Mas voltando à independência num relacionamento amoroso, caso não saibamos cultivar e manter uma certa independência, podemos chegar ao ponto de acreditar que não sabemos fazer nada sem a outra pessoa, mantendo-nos assim, num lugar de conforto muito perigoso.

Assume-se que nada somos sem o outro e isso não é verdade, é sim um tipo de pensamento e sentimento que encaminha muitos até à doença ou até ao suicídio.

Portanto, para crescermos a nível pessoal e para aprendermos a valorizar a relação, é importante dedicarmos tempo a nós mesmos, sendo que, isso só será possível a partir de um grau suficiente de interdependência no relacionamento.

Então, como devemos manter a independência no relacionamento? Seguem cincos pontos que considero importantes:
 
1. Aceitar-se para aceitar o outro
Será sempre importante recorrermos à introspecção para aprendermos a amar e a valorizar a nós próprios e, por consequência, apreciar mais o parceiro.
 
2. Comunicação
Outro aspeto extremamente importante é a comunicação, dialogar com o parceiro sobre a necessidade de espaço e de independência (entre tantos outros temas, mas o foco neste momento são os dois aspectos que menciono).

Assim, fazemos o outro entender que o facto de não estarem sempre juntos em tudo, na realidade, é algo positivo para o relacionamento, e que não há nada de errado nisso. Porque crescer a nível individual também irá influenciar positivamente o relacionamento.
 
3. Sinceridade gera confiança
Quando passamos algum tempo sem estar com a outra pessoa, é importante manter uma comunicação sincera. Desta forma, será mais fácil evitar qualquer mal-entendido, dúvidas ou até mesmo algumas dificuldades relacionadas com os ciúmes.

Isso não significa que devemos dar explicações ao nosso parceiro a cada momento sobre tudo o que fazemos na ausência do mesmo, mas significa que não devemos tentar esconder coisas importantes ou ter segredos que possam comprometer a confiança que existe entre ambos.

Confiar no outro é um processo, e para alguns de nós, é um processo um pouco moroso derivado a más experiências vividas no passado, logo, sabemos que quando a confiança é quebrada, não será fácil a recuperação da mesma.
 
4. Saúde mental e emocional
Valorizar o nosso espaço pessoal é algo muito positivo para a relação e para nós mesmos. Darmos um passeio, ver um filme, ler, praticar desporto ou realizar qualquer outra atividade de que gostamos é decisivamente importante, pois contribui para o nosso bem-estar.

Na verdade, este é aquele timing a que chamamos “o meu momento”.

Além disso, os “pequenos prazeres” irão permitir que possamos construir um espaço só nosso, onde nos sentiremos refugiados, além de tranquilos e relaxados.

Se não fizermos isto, vamos começar a sentir algum desconforto, irritação, tédio, saturação e imensas emoções negativas.
 
5. Estabelecer limites de forma saudável e com respeito
Os limites protegem o nosso espaço pessoal, por este motivo, é fundamental ficar claro quais os comportamentos por parte da outra pessoa que nos parecem mais negativos, abusivos ou até invasivos. Da mesma forma, também devemos respeitar os gostos do nosso par, para além dos seus valores, das suas crenças e dos seus sentimentos.

Como podemos verificar, termos tempo para nós mesmos é essencial ao longo da nossa vida. Tempo esse que irá permitir-nos crescer tanto a nível pessoal quanto profissional, para além de cultivar uma vida social rica e próspera.

Sendo importante entender que a independência não significa ausência de compromisso ou de afeto.
 
Que possamos apreender que antes da existência de um amo-te, será sempre necessário a presença de um amo-me.

Felicidades.
​
Fotografia
RENATA PERRE
COACH CERTIFICADA PELA IHTP E ASSOCIATION FOR COACHING
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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As 3 grandes bases para os novos relacionamentos conscientes!

1/2/2025

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Estamos a entrar num novo paradigma nos relacionamentos. Os relacionamentos atuais e de futuro são e serão relacionamentos conscientes. Relacionamentos onde os parceiros caminham juntos e em total conexão e cooperação. Estarás já num relacionamento consciente? Por Sofia Teixeira

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Cada um de nós tem, neste momento, de decidir se quer manter-se no passado ou se quer evoluir para o futuro. E com “nós” refiro-me a mulheres e homens.
 
Esta (r)evolução não virá de fora, terá, necessariamente, de surgir dentro de nós, portanto, temos mesmo de nos responsabilizar pela nossa própria evolução. Chegou o momento de deixarmos de nos queixar do outro. O outro nunca é responsável pela nossa situação. Apenas nós, cada um de nós, é responsável pela nossa situação. Se o outro faz algo errado constantemente e nós ficamos e aceitamos é porque queremos ficar. E aí entra a nossa responsabilidade de criar a vida que temos. O que aceitamos e toleramos é o que teremos na nossa vida. Se aceitamos uma relação má é o que teremos na nossa vida.
 
E porque aceitamos algo que não nos está a fazer bem? Pois, é mesmo aí que entra a nossa quota parte de responsabilidade. O que temos de fazer, com toda a coragem e sinceridade é olhar para essas razões.
Será que sinto que não mereço melhor? Que não irei encontrar melhor? Será que gosto de estar no lugar de vítima? Será que gosto de esconder as minhas sombras ficando atrás das sombras do outro?
 
Há tantas hipóteses, portanto, temos mesmo de procurar ajuda de alguém para nos ajudar a pensar e a resolver dentro de nós o que tiver de ser resolvido, a isso se chama autoconhecimento e autoconsciência. Só assim poderemos criar algo diferente daquilo que temos, só assim conseguiremos voltar a sentir que merecemos mais e que teremos mais, se não aceitarmos menos. Só assim poderemos criar uma vida que realmente gostamos: quando resgatamos o nosso poder pessoal e percebemos que não podemos aceitar nada na nossa vida que não envolva amor. Primeiro, temos de nos sentir inteiros sozinhos e entrar inteiros numa relação.
 
Acredito que os novos relacionamentos conscientes assentam em 3 grandes bases:
 
  • Vulnerabilidade e comunicação: os novos casais têm de encontrar dentro de si um espaço de coragem para serem vulneráveis, para comunicarem o que estão a sentir a cada momento, porque reagiram de tal forma, quais são os seus desejos, medos, anseios, sonhos. Isto é que conduz a uma real cumplicidade, a uma real conexão. Caso contrário, iremos manter relações superficiais e iremos ver muitos parceiros a sentirem-se sozinhos, não apoiados, não amados, desligados.
 
  • Aceitação do outro como ele é (ou sair): para isso temos de conhecer bem o outro na fase de namoro, temos de o conhecer profundamente e gostar do que conhecemos. Nunca devemos estar numa relação e dizer “ele(a) vai mudar”. Primeiro: provavelmente ele(a) não vai mudar, é muito difícil mudar e só o conseguimos fazer quando queremos muito e não quando o outro quer. Segundo: aceitar o outro como é, é o verdadeiro amor, portanto, se não conseguimos aceitar o outro como é devemos sair da relação. Não estou a falar de coisas pequenas e insignificantes, que podem ser limadas, estou a falar de características de personalidade, hábitos diários, valores...isso não se muda facilmente. Portanto, o que devemos procurar é o “tampo para a nossa panela”, tem mesmo de encaixar com o que somos. As duas pessoas devem encaixar naturalmente, com a sua luz e a sua sombra. E, por isso, é que devemos ser genuínos logo desde o encontro número 1. Se estivermos a usar máscara atrás de máscara não nos iremos dar a conhecer nem iremos conhecer realmente o outro.
 
  • Caminhar na mesma direção: crescerem juntos, com intencionalidade e presença plena e sempre com ajuda mútua. Nos novos relacionamentos, os dois são uma equipa, não pode haver um que faz mais do que outro e que se aproveita do outro. Relacionamentos conscientes são relacionamentos equilibrados, com tarefas partilhadas, com objetivos em comum, de cooperação e não de competição. Teremos um amigo dentro de casa e não um inimigo. Acabarão os jogos de poder e os parceiros estarão realmente presentes um para o outro. Crescerão juntos, irão desenvolver os seus interesses e partilharão os resultados um com o outro. Serão o maior apoio um do outro e poderão educar os seus filhos neste novo padrão de relacionamentos, sempre com muito respeito e harmonia.
 
Não pensem, contudo, que serão relacionamentos perfeitos e sem conflitos. Terão, certamente, os seus desafios, as suas horas mais negras, aqueles momentos da vida em que algo de menos bom acontece, mas, saberão agir como uma equipa, apoiarem-se um ao outro, gerirem esses conflitos com respeito e muita comunicação e autenticidade.
 
Portanto, serão relacionamentos maduros, no qual, cada um saberá gerir as suas emoções, terá os seus traumas integrados e conseguirá agir como um adulto.
 
Agora Reflete:
Já tens um relacionamento consciente?
Se não tens, o que falta para ser? O que têm de trabalhar?
Ou estará na hora de cada um voar noutra direção?
 
Lembra-te: estás sempre a tempo de mudar, tudo se aprende, tudo se treina.
 
Acredita, a vida é muito melhor quando vivemos relacionamentos conscientes!
Segue em direção às relações de futuro!
 
Não seria tão bom se só houvesse relacionamentos conscientes? Tanto que a humanidade iria mudar! Tudo iria mudar! Façamos a nossa parte. Depende de cada um de nós. Todos contamos!
 
“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Mahatma Gandhi
 
E sim, mereces ser feliz!
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Fotografia
SOFIA TEIXEIRA
LIFE & EXECUTIVE COACH DESDE 2015 E MENTORA DE EMPODERAMENTO E PROPÓSITO
Email: [email protected]
Instagram: @sofiateixeira_coaching
Site: www.sofiateixeiracoaching.com

​​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Alma como Essência dos Relacionamentos Humanos

1/1/2025

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Descubra como a alma, essência do ser humano, influência nos relacionamentos, conectando o físico e o espiritual para criar laços autênticos e transformadores. Por Marlene Caselato

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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As relações humanas são complexas, envolvendo dimensões emocionais, sociais e psicológicas. Contudo, um elemento essencial frequentemente negligenciado é a dimensão da alma, que confere profundidade e propósito às conexões humanas.

Entender a alma nesse contexto significa compreender que ela transcende o físico e o mental, sendo a essência que conecta nossa identidade mais profunda aos outros e ao universo.

E quando se entende a alma como parte da estrutura que define quem somos, compreendemos como ela influencia nossas interações, tanto no desenvolvimento individual quanto no coletivo.

O Que é a Alma?
A alma é frequentemente descrita como a essência imaterial do ser humano, sendo a sede de nossas emoções, pensamentos e vontades. Dentro do modelo da tríade humana — corpo, alma e espírito —, ela cumpre o papel de mediadora entre o físico e o espiritual.

  • O corpo representa a dimensão física, o veículo que interage com o mundo material.
  • A alma, por sua vez, é o centro da consciência e da personalidade, onde reside a capacidade de amar, pensar e escolher. Onde se aloja nossas emoções e sentimento, é o nosso psicológico.
  • O espírito é a conexão com o divino, a dimensão que busca transcendência, significado e propósito.

Essa tríade é fundamental para o equilíbrio humano. Uma alma conectada ao tangível e ao transcendente, permitindo que nossas experiências cotidianas se relacionem com nossos propósitos mais profundos. Nos relacionamentos, ela é a responsável por criar vínculos que vão além da superficialidade, promovendo interações duradoras e transformadoras.

A Alma nos Relacionamentos
Relacionar-se a partir da alma é acessar um nível mais profundo de interação, onde as conexões deixam de ser baseadas em aparências ou interesses imediatos. Esse tipo de vínculo é guiado pela empatia, respeito e compreensão mútua. Quando reconhecemos que cada pessoa é portadora de uma alma única, passamos a valorizar suas experiências, fragilidades e forças de maneira mais humana.

Por outro lado, a desconexão com a própria alma pode gerar relacionamentos desequilibrados. Pessoas que não estão em harmonia com suas emoções e valores tendem a buscar no outro a validação que não encontram internamente. Isso pode levar a vínculos frágeis, baseados em dependência emocional ou expectativas irreais.

Quando as pessoas estão desconectadas de suas almas, tendem a buscar validação externa e projetar expectativas que frequentemente resultam em frustração. Por outro lado, indivíduos que cultivam uma relação harmônica consigo mesmas — equilibrando corpo, alma e espírito — são mais flexíveis a estabelecer conexões saudáveis e gratificantes.

Conexões baseadas na alma transcendem a superficialidade, promovendo laços que nutrem e elevam ambos os envolvidos.

A Influência Coletiva da Alma
A dimensão da alma também se manifesta em contextos coletivos. Comunidades, organizações e sociedades possuem uma espécie de "alma coletiva", formada por valores e propósitos compartilhados. Quando esses grupos estão alinhados a princípios de inclusão, compaixão e respeito, criam ambientes que favorecem o crescimento mútuo.

Uma comunidade conectada à alma promove relações harmoniosas e gera impacto positivo, tanto no indivíduo quanto no coletivo. Esse alinhamento é crucial em tempos de divisão social, pois reforça a importância de propósitos comuns e da colaboração.

Cultivando a Conexão com a Alma
Manter uma conexão ativa com a alma requer práticas que promovam o autoconhecimento e a autorreflexão. Algumas abordagens incluem:
  1. Autoconsciência: Reservar momentos para explorar emoções, valores e opiniões que definem quem você é.
  2. Escuta ativa: Ouvir os outros com atenção plena, buscando compreender suas experiências além das palavras.
  3. Práticas espirituais: Meditação, oração ou momentos de silêncio ajudam a alinhar a alma com o corpo e o espírito.
  4. Expressão autêntica: Permitir-se ser genuíno em suas interações, criando um espaço seguro para a vulnerabilidade.

Transformando Relacionamentos pela Alma
Quando os relacionamentos são guiados pela alma, eles se tornam ferramentas de crescimento e transformação. Conexões autênticas inspiram cada indivíduo a se alinhar com sua essência, gerando um ciclo virtuoso de apoio e evolução.

À medida que cada indivíduo se alinha à sua essência, ele inspira aqueles ao seu redor a fazerem o mesmo.

O cuidado com a alma é, portanto, um pilar fundamental para fortalecer os relacionamentos humanos.
Em um mundo marcado por interações superficiais, priorizar a alma é um convite à profundidade e às complicações.
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MARLENE CASELATO
PSICÓLOGA MENTORA DE MULHERES; PSICOTERAPEUTA; MESTRE EM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL; COACHING PSYCHOLOGY E FORMADORA
www.saudavelmente.com.pt
Instagram: @marlenecaselato
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Esperança no amor das relações íntimas

1/12/2024

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A esperança no amor das relações íntimas reúne a essência simbólica de três nominalismos (esperança, amor e relação), ou seja, traduz a expansão de uma ligação de conexão. A relação íntima segundo a visão da perspetiva da espiritualidade no mundo da matéria é uma “consequência e nunca um objetivo”. Descubra quais são as conexões entre estes conceitos, as metáforas e algumas perguntas que o podem ajudar a refletir sobre o estado atual das suas relações íntimas. Por Pedro Jorge Mendes Pires  

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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A palavra esperança tem uma origem indo-europeia através do termo “spe que representa expandir ou respirar, simbolizando um sentimento de expetativa positiva e confiança no futuro.”
 
A palavra amor têm também uma raiz indo-europeias na expressão “am que está ligada à ideia de proximidade ou ligação, refletindo o sentimento de união.”
 
A palavra relacionamento deriva do verbo em latim “referre é formado por re- (prefixo que indica “de novo” ou “para trás”) e ferre (carregar, levar). Assim, no sentido original, uma “relação” é algo que conecta, retorna ou liga uma coisa a outra.”
 
Portanto, relacionamento significa “o ato ou o estado de estabelecer ou manter uma conexão ou vínculo entre pessoas, ideias ou coisas.”
 
Da etimologia destas três palavras é possível extrair que a esperança simboliza a expansão. Enquanto o amor, traduz uma ligação. Por sua vez, a relação remete para uma conexão. 
 
Como o leitor pode observar, a esperança no amor das relações íntimas reúne a essência simbólica desses três nominalismos, ou seja, a expansão de uma ligação de conexão.
 
O amor e a relação têm a mesma raiz, a conexão e a ligação.
 
Se interiorizar este princípio, não só poderá orientar as suas escolhas nas relações íntimas ao longo da vida. Como terá a oportunidade de as vivenciar em cada momento.
 
A relação íntima segundo a visão da perspetiva da espiritualidade no mundo da matéria é uma “consequência e nunca um objetivo”.
 
Uma consequência de quê?
 
Num primeiro momento, uma consequência de uma criação individual.
 
Num segundo momento, uma cocriação entre duas pessoas.  
 
Estes momentos são um reflexo do processo de despertar da consciência e da sua evolução com ser humano no planeta Terra.
 
O processo de despertar da sua consciência é composto, por um lado, em descobrir o seu “sentido de direção”, ou seja, a determinação interior que lhe sussurra dentro de si “é por ali”. Por outras palavras de entrar em contacto com o seu “yang interior”.
 
Por outro lado, de visionar o seu “caminho de vida”, isto é, como aplicar o seu Yang interior forte no que faz na sua vida concreta quotidiana. Por exemplo, nos seus “projetos, no trabalho, no conhecimento adquirido e no desenvolvimento pessoal e profissional.” 
 
Assim sendo, toda a relação deve ser perspetivada como uma possibilidade e não como uma expectativa de vida.
 
O que pressupõe que não tem a necessidade de ir à procura de pessoas para ter um relacionamento íntimo, elas vão surgir no seu caminho. Desde que faça primeiro o seu trabalho de casa de investir no seu desenvolvimento pessoal.   
 
As relações de intimidade são como um campo fértil onde cultiva as suas emoções e sentimentos. Cada comportamento é uma semente, cada palavra uma gota de água, e cada escolha, a luz do sol que alimenta o crescimento. Quando cuida com dedicação, o campo floresce em confiança, e os frutos que colhe têm o doce sabor do amor, da aceitação e do respeito. Mesmo nos dias difíceis, a atenção, a escuta e a empatia garantem-lhe que a colheita sempre valerá a pena. Assim é e já é!
 
Por isso, a relação não é um caminho de vida, só deveria de existir como uma consequência do seu caminho de vida.
 
Um relacionamento íntimo de qualidade surge da união de dois seres humanos que investiram no seu desenvolvimento pessoal e no seu trabalho interior de despertar da consciência
 
Além disso, para que esse relacionamento funcione, os caminhos de vida de ambos devem de ser comuns.
 
Porém, como o leitor pode observar, na maioria dos casos isso não acontece. Existe apenas a necessidade da pessoa ter uma relação íntima, ou seja, muitas vezes o outro vem preencher um vazio e ocupar uma função na sua vida, de forma a completar alguma coisa que sente como incompleta.
 
Quando isso acontece é o momento de parar e de fazer as seguintes perguntas relativas à sua relação de intimidade:
 
Qual é a função dessa relação?
O que o mantêm junto dessa pessoa?
Os filhos?
O seu sistema de crenças?
Algum objetivo?
Alguma dependência?
Algum problema?
Algum medo?
Alguma expectativa?
Algum sonho?
 
As respostas e os insights que lhe surgirem podem ajudá-lo a identificar a génese dessa relação como opção de vida.
 
As relações de intimidade são um dos maiores desafios do ser humano em sociedade, nelas se espelham e projetam o nível da sua consciência interior e as pessoas que está a atrair para a sua vida.
 
Essas relações são o solo fértil onde germina saudavelmente a árvore da vida.
Seja um agricultor consciente que escolhe as melhores sementes e que depois saboreia os doces frutos com o aroma de amor da sua relação íntima.
 
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PEDRO JORGE MENDES PIRES
EMPRESÁRIO, INVESTIDOR E COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
Website: pedropirescoaching.com
Email: [email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024
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Confrontar; Enfrente (e Siga em Frente)

1/11/2024

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Se há uma coisa que todos gostaríamos de NÃO TER na vida, são problemas. Aliás, se possível, evitaríamos confrontos de qualquer tipo. O que dizer quando eles aparecem em duplicado, triplicado… ou simplesmente não param de surgir? Por Sara Ferreira

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2024
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No entanto, por mais que nos esforcemos para evitar esses confrontos diários, parece que eles têm um jeito especial de nos encontrar. Como sombras que insistem em seguir-nos, os problemas aparecem — seja porque nós os criamos ou porque as circunstâncias externas não estão sob o nosso controlo.

Mas, em vez de fugir, o que devemos realmente fazer?

CONFRONTE.

É isso mesmo. Encarar de frente, porque cada problema é, na verdade, uma oportunidade disfarçada. Cada conflito, uma oportunidade de expandirmos a nossa inteligência emocional, de desenvolvermos resiliência e, claro, aprimorarmos a nossa capacidade de gerir o stress. Eu sempre digo que os problemas são como “materiais brutos” para moldar a nossa mente: lapidam-nos em pessoas mais maduras, tanto pessoal como profissionalmente.

Por isso, não se esconda. Fugir não só é inútil, como é o caminho certo para reviver os mesmos problemas num ciclo vicioso e desgastante. Quando evitamos confrontar o que nos incomoda, estamos, na verdade, a prolongar o inevitável e a perder uma oportunidade de ouro para crescer.

ENFRENTE E SIGA EM FRENTE. (Sim, memorize esta frase, vai precisar dela.)

Por quê? Porque ao confrontar, algo mágico acontece. Aqui estão os bónus que vêm no “pacote” do confronto direto com os seus problemas.

➡ Cada problema enfrentado e superado fecha um ciclo de aprendizagem. E o bónus? Geralmente, a solução aparece como uma surpresa agradável, uma recompensa pela coragem de ter encarado o desafio.
➡ Confrontar os medos e as adversidades traz novas oportunidades, porque o caminho torna-se mais claro e, ao mesmo tempo, mais leve. Ao vencermos o que nos assombra, surge uma sensação de alívio. De repente, aquilo que parecia uma montanha transforma-se numa colina.
➡ Resolver problemas revela a nossa coragem e sabedoria escondidas, o que nos faz sentir um orgulho secreto (ou nem tão secreto assim). É aquele momento em que percebemos que somos muito mais fortes e capazes do que imaginávamos. E isso eleva a nossa auto-estima.
➡ Conquistar desafios é um voto de auto-respeito. Quando encaramos de frente o que nos aflige, provamos a nós mesmos que somos responsáveis pela nossa vida, saindo daquele papel passivo de vítima. Este movimento resgata o controlo que temos sobre o nosso destino.
➡ Agir proativamente sobre os desafios é a chave para uma vida mais autêntica. Ao enfrentarmos os problemas, deixamos de ser marionetas nas mãos das circunstâncias e passamos a ser os arquitetos do nosso futuro. Isso dá-nos um senso de propósito e realização que transforma tudo à nossa volta.
Então, qual é a alternativa? Não há. Confrontar é a única forma de sair da inércia, do repetitivo. É o caminho para se libertar das amarras emocionais que, muitas vezes, nos mantêm presos aos mesmos medos, culpas e ansiedades.

Mas como começar?

Mude a sua perspectiva. Desafie-se a ver as coisas de uma maneira diferente. Saia da rotina. Conheça novos lugares, novas pessoas, e, mais importante, questione. Pergunte sempre “Porquê?”. Não pare até encontrar a resposta que ressoe com a sua verdade. E, quando confrontar essa verdade, seja honesto(a) consigo mesmo(a).

Porque a honestidade é a primeira chave para destravar as portas da mudança.

E lembre-se: Quando mudamos a forma como olhamos para os nossos problemas, os nossos problemas mudam de forma.

Por isso, se esta mensagem o(a) toca de alguma maneira, encare-a como o empurrão que faltava para fazer algo diferente. Aproveite este momento — seja o fim-de-semana ou qualquer outro dia — para confrontar os pensamentos e sentimentos limitantes que têm prejudicado a sua vida. Diga BASTA ao “lixo emocional” que, às vezes, parece sufocar o peito. Confronte as dores do passado, os medos paralisantes, a ansiedade que teima em prender-nos.

Porque, no final, o que não confrontamos, controla-nos. E só enfrentando o que nos assusta é que somos verdadeiramente livres.
 
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SARA FERREIRA PSICÓLOGA
CLÍNICA, FORMADORA E AUTORA
E-mail: [email protected]
Web site: www.apsicologasara.com
Facebook:apsicologasara

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2024
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A Magia dos Relacionamentos polarizados

1/10/2024

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Se estás num relacionamento que não te satisfaz, lê isto com muita atenção, porque estes conceitos mudaram a minha vida e podem mudar a tua. Por Telma Filipe

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2024
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Eu explico: há perto de 30 anos que ouvia falar em energia feminina e masculina e já nessa altura me identifiquei mais com a masculina. Para mim era claro que para eu ser uma mulher de sucesso, tinha de ser muito ativa profissionalmente e em todas as áreas da vida, e a própria vida me foi puxando para desafios que fui ultrapassando graças à minha força e coragem.

O problema eram os relacionamentos...

Eu sabia que me faltava aqui uma chave para perceber porque é que os meus relacionamentos não duravam. Também me apercebia que alguns casais tão improváveis resultavam e outros com tudo para dar certo, não resultavam.

Eu sou astróloga e fazendo os mapas astrais dos parceiros, e comparando-os através do mapa de sinastria e composto, eu já tinha muitos elementos de análise. Mas mesmo assim, havia algumas coisas que eu não estava a ver.

E foi apenas há 3 anos que tive pela primeira vez contacto com o tema dos relacionamentos polarizados, e dei por mim a explodir a cabeça, e a sentir no meu corpo que era mesmo isso que estava na origem de todos os términos dos meus relacionamentos amorosos. Durante a formação, fiquei ao mesmo tempo horrorizada pelo que tinha andado a fazer e maravilhada pelo que podia fazer a partir daí.

E mudou tudo, de  facto.

Provavelmente já ouviste falar na energia Yin e Yang, associada respetivamente à energia feminina e masculina, que é um conceito muito usado no oriente e que sugere que o Yin alimenta o Yang e vice versa, e que o ideal é termos um certo equilíbrio entre a nossa energia feminina e masculina.

Todos temos energia masculina e feminina em maior ou menor percentagem, quer sejamos homens ou mulheres e isso não tem nada a ver com a aparência, nem sequer com a inclinação sexual.

Energia Yang ou Masculina, é a nossa capacidade de agir, trabalhar, de tomar decisões, comandar, romper, liderar, ter coragem, de julgar, criar estratégias, fazer, pagar, avançar, é a nossa capacidade de planear o futuro, de prover à nossa família, de proteger os mais frágeis, antecipar as necessidades dos outros, é o nosso entusiasmo, a nossa força propulsora, é a nossa energia mental, de ar e o nosso fogo interno.

Energia Yin é a nossa capacidade de relaxar, de acolher, de receber, de merecer, de esperar, de nos deixarmos liderar, de nos conectarmos com as nossas emoções e com o nosso corpo, de desfrutarmos do momento presente, de contemplarmos, de nos ligarmos à natureza e desenvolvermos a paciência, é a nossa energia de água emocional e de terra, mais física.

E todos temos energia masculina e feminina. Comparando com a respiração o Yin é inspirar e o Yang é expirar. Um não vive sem o outro. Não podemos trabalhar sem nunca descansar, senão ficamos doentes. Da mesma maneira se nunca sairmos da cama para fazer nada, também ficamos doentes.

É este equilíbrio que trás a saúde e a harmonia para a nossa vida.

E o que é que isto tem a ver com os relacionamentos?

Tem, pois todos temos maior propensão para uma das polaridades feminina ou masculina. E na nossa sociedade há várias gerações que as mulheres são educadas para se tornarem mães dos maridos. Ou seja: além de terem um trabalho para prover às suas próprias necessidades, muitas vezes ainda sustentam os maridos, fazem tudo em casa, cuidam dos filhos e ainda tentam prever as necessidades dos maridos e protegê-los de “ataques”, ao mesmo tempo que se sentem pressionadas para estarem bonitas, bem dispostas e recetivas ao sexo.

Ora temos aqui vários problemas.

Num relacionamento amoroso heterossexual, só há 2 cadeiras: a do masculino e a do feminino.

E a mulher até pode ter mais energia masculina no seu trabalho, mas quando se trata do relacionamento amoroso, se ela continua mais no masculino do que no feminino, ela tende a sentar-se nessa cadeira do masculino onde faz, faz, faz e é a super mulher, empurrando o homem para a cadeira do feminino... onde ele relaxa e desfruta da vida, muitas vezes ficando também mais vulnerável a tentações.

Ora, esta mulher, mais tarde ou mais cedo vai esgotar-se, vai stressar e até arranjar problemas de ansiedade, porque acha que devia contar com o marido para alguma coisa, mas ele não faz nada, não decide nada e ela sente que passa a vida a “puxar a carroça” sozinha, sobrecarregada e exausta.

Por outro lado, neste excesso de energia masculina, ela perde a admiração pelo seu homem e pode ter uma atitude de comando dentro de casa, julgando-o pelas suas faltas e usando até eventualmente uma linguagem mais diretiva (como as mães). Ora, cada vez que isso acontece o homem mirra um bocadinho e vai perdendo a sua masculinidade (se alguma vez a teve) e vai-se sentindo cada vez mais desvalorizado e que aquela mulher não precisa dele para nada. Isto tende a gerar stress também no homem ao ponto de causar problemas sexuais e até depressão.

Nos casos mais graves, a mulher arranja cancro dos orgãos femininos e o homem nos orgãos masculinos.

Simplificando: o homem adoece com excesso de energia feminina e a mulher adoece com excesso de energia masculina.

Isto cria os relacionamentos despolarizados. A comunicação passa a ser agressiva ou inexistente e deixa de haver espaço de vulnerabilidade dentro da relação. E provavelmente ambos os parceiros se sentem sozinhos e desvalorizados. A relação deixa de ser fonte de crescimento e passa a ser fonte de doença.

Como podemos inverter essa situação? Fazendo o caminho inverso: o caminho para o feminino, no caso das mulheres, e do masculino no caso dos homens.

Ou seja, nós precisamos de aprender a relaxar, a delegar, a cuidar de nós, a ter interesses que nos preencham e que nos permitam estar felizes fora do relacionamento, a trabalhar por gosto e pelas horas que forem mais adequadas para ainda nos deixar tempo para esse auto cuidado, para o tempo com o parceiro e para os filhos, se os tivermos, e não deixarmo-nos escravizar num emprego onde nos desgastamos de tal forma que depois não ficamos com paciência para mais nada.
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No caso dos homens, eles precisam de se posicionar com mais firmeza na liderança dos assuntos que têm sobrecarregado a mulher em casa, aliviando-lhe a carga e fazendo mais pela família. Um homem com mais energia masculina produz mais testosterona, a líbido sobe, e ele torna-se mais saudável em todos os aspetos.
Uma mulher com mais energia feminina, produz mais progesterona, que regula os ciclos, dorme melhor, tem mais facilidade em desfrutar da vida, em andar bem disposta e também com a libido em altas.

O maior presente que podes dar ao teu homem é um olhar de admiração.

Então, para termos uma relação polarizada, precisamos de estar mais conectadas com a nossa energia feminina do que da masculina, pelo menos no contexto do relacionamento, e estar dispostas a esperar para ver como reage o nosso parceiro a essa nova postura.

Se a relação já existe e está despolarizada, não costuma ser fácil, nem rápido, mas é possível fazer esse caminho com a ajuda de algumas estratégias de comunicação, como a comunicação feminina vulnerável, a mudança de crenças limitadoras e o foco no Amor próprio, sem medo de parecer egoísta.

É surpreendente o que pode acontecer no teu relacionamento quando começas a viver com mais calma e descontração e o deixas assumir a liderança das coisas. Se ele não estiver habituado, numa grande parte dos casos habitua-se rápido a essa satisfação de liderar, que fisicamente até o faz crescer.

No meu programa individual “Viver por Amor”, eu treino as minhas clientes para fazerem este caminho para o seu feminino e converterem os seus relacionamentos despolarizados, insatisfatórios, para relacionamentos muito mais polarizados e harmoniosos, ou a ganhar coragem para saírem de relacionamentos com narcisistas e outros tipos de relações tóxicas ou completamente acabadas, bem como as que estão solteiras e posicionar-se de forma a atrair um homem com mais energia masculina.

Acredito que isto requer de ti que estejas disposta a fazer o caminho de volta à tua essência, a curar algumas das tuas feridas ou traumas que tenhas por tratar.

Num relacionamento polarizado o homem faz um pouco mais do que a mulher, dá um pouco mais, decide mais, paga mais, resolve mais. Por seu lado a mulher sente-se mais segura, protegida, confiante, calma e com mais disposição a nível sexual. Ambos ganham.

Ganham saúde física, mental, emocional e espiritual. Já que são os casais assim que mais prosperam, vale a pena fazer este investimento de polarizar o teu relacionamento. É mágico.

Se ressoou contigo e te identificas com esta abordagem, estou cá para ti.

Até já!
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TELMA FILIPE
ASTRÓLOGA E MENTORA DA FELICIDADE
Facebook: @astrologiathelmafilipe
Instagram: @telma.filipe.astrocoach
Www.telmafilipe.com
[email protected]
Tel: 918656856

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2024
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Criatividade nos Relacionamentos; um Caminho para o Crescimento Mútuo

1/9/2024

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A criatividade é vital para os relacionamentos. Explorando características, formas de comunicar e quebrando padrões antigos, podemos transformar desafios em oportunidades de evolução pessoal e espiritual. Por São Luz

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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No campo dos relacionamentos, quaisquer que estes sejam, a criatividade desempenha um papel essencial – ainda que frequentemente subestimado.  Talvez porque o termo criatividade seja, geralmente, associado às artes e às invenções, na verdade ela é uma energia, uma força vital que está presente em todas as áreas da nossa vida e, inevitavelmente, na forma como nos conectamos e interagimos. 

Será a criatividade que irá mostrar-nos quais as nossas capacidades para criar, suster e renovar os relacionamentos de modo a promover o crescimento mútuo. Será também ela, a apontar-nos o momento de finalizar o que precisar ser finalizado.

A criatividade nos relacionamentos começa com a disposição e a coragem de ver o outro como um espelho de nós mesmas. Esta abordagem, profundamente enraizada em saberes como a astrologia, sugere que os relacionamentos têm um enorme potencial para aprofundarmos o autoconhecimento. Cada interação com o outro pode ser vista como uma oportunidade para explorar partes de nós mesmas que ainda estão ocultas ou pouco desenvolvidas. Nesse sentido, a criatividade surge não apenas na expressão do amor e da amizade, mas na exploração e aceitação das nossas sombras, refletidas pelo outro.

Astrologicamente, podemos ver essa dinâmica representada nas sinastrias, onde os mapas astrais de duas pessoas se entrelaçam, revelando aspectos complementares ou desafiadores. Através dessa lente, entendemos o que cada pessoa traz ao relacionamento - não apenas as suas qualidades individuais -, mas também as energias arquetípicas que precisam ser integradas para que o relacionamento possa florescer. A criatividade manifesta-se aqui na forma como escolhemos responder a esses desafios e integramos essas energias, transformando potenciais pontos de atrito em fontes de crescimento e aprendizagem.
É fundamental sermos capazes de reconhecer que um relacionamento é como um organismo vivo, que exige atenção constante. Flexibilidade, inovação, quebrar padrões repetitivos e disfuncionais, ser capaz de ler nas entrelinhas e, sobretudo, uma abertura para acolher o inesperado. Muitas vezes, caímos na armadilha de esperar que o outro se adapte a uma ideia fixa ou estática daquilo que o relacionamento "deveria" ser e criamos expectativas que não têm como nos devolver a realidade que gostaríamos que fosse. Termos bem conscientes quais são os nossos valores e limites, bem como a capacidade para os defender são também, claro, essenciais...

A mitologia grega traz-nos o mito de Pigmalião para nos ajudar a compreender como o tema da falta de criatividade (ou da resistência a ela) pode ter consequências negativas: podemos acabar emocionalmente isoladas, presas a um mundo de ilusões e perdendo a oportunidade de uma ligação autêntica e transformadora.

Pigmalião, um escultor talentoso, apaixonou-se pela estátua que ele mesmo esculpiu, Galatéia. Incapaz de se abrir para relacionamentos reais e humanos, projetou toda a sua afeição numa criação de pedra, uma representação perfeita das suas expectativas. A história teve um final feliz apenas porque Afrodite, a deusa do amor, atendeu ao seu desejo e deu vida à estátua.

É importante lembrar que a criatividade nos relacionamentos não é apenas sobre grandes gestos ou inovações radicais. Ela manifesta-se nas pequenas coisas – na maneira como escolhemos ouvir o outro, em como oferecemos apoio, ou em como expressamos a nossa gratidão.

Para passarmos da teoria à ação, podemos inspirar-nos nos conceitos apresentados por Gary Chapman em "As 5 Linguagens do Amor". Chapman argumenta que cada pessoa tem uma ou mais formas predominantes de se sentir amada ou querida: palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes, atos de serviço ou toque físico.

Usar a criatividade para identificar e falar a linguagem de amor do outro é essencial para o sucesso do relacionamento, seja ele romântico ou não. É verdade que exige atenção, diálogo, dedicação, mas a recompensa pode ser muito grande.
 
Já agora...
- Pense em três pessoas que lhe sejam importantes.
- Pense em si.
O que pode fazer, daqui para a frente, para melhorar a qualidade dos seus relacionamentos através da expressão criativa?
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SÃO LUZ
ASTROLOGIA E COACHING
www.saoluz.pt
[email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2024
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Relacionamentos com Sabedoria ou Conscientes

1/8/2024

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De que forma estarão estes conceitos relacionados? O que significa Sabedoria nos relacionamentos e como podemos usar e beneficiar da sua aplicação? Sabedoria e consciência são dois conceitos interligados que têm um papel crucial na qualidade dos relacionamentos interpessoais e na vida em geral. Juntos formam uma base sólida para a construção de relacionamentos saudáveis, significativos e duradouros. Por Susana Amaral

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Sabedoria significa um conhecimento aprofundado sobre algo. A procura e aprendizagem intencional sobre determinado(s) tema(s).

Relacionamento significa uma relação ou ligação afetiva, emocional, social, profissional ou sentimental com outra(s) pessoa(s). Podemos ter relações sociais, profissionais, familiares, amorosas… Quando falamos em relacionamentos, podemos também dividir em relacionamentos interpessoais – relação com os outros e relacionamentos intrapessoais – relação connosco próprios. Ambos podem e devem ser alvo da nossa atenção e melhoria.

De que forma estarão estes conceitos, sabedoria e relacionamentos, relacionados? O que significa Sabedoria nos relacionamentos e como podemos beneficiar da sua utilização nos mesmos?

A forma como vemos e sentimos ‘o mundo’ (o interior e o exterior a nós), é diretamente impactado pela perspetiva e perceção que temos (ou não) sobre o(s) mesmo(s). Ter consciência deste facto, dá-nos o poder de podermos alterar ou melhorar a nossa realidade (interna ou externa), mudando pensamentos e sentimentos a ele associados. A Consciência está ligada à capacidade (que pode ser treinada), de estar mais atento e desperto ao momento presente – aqui e agora – permitindo-nos, com intencionalidade, usar a consciência para orientar os nossos pensamentos e sentimentos, para comportamentos mais ajustados aos objetivos que gostaríamos de concretizar.  

Ter esta consciência aumenta também o nosso poder de transformar, orientar e decidir a nossa vida e relacionamentos, mais ajustado aos nossos objetivos ou a uma vida mais saudável (física, emocional, afetiva ou psicológica); mas também a nossa responsabilidade; o que poder ser ao mesmo tempo fascinante e assustador, ter consciência do poder de escolha que poderemos ganhar e o controlo sobre uma vida mais consciente.

A consciência é a base para uma vida relacional intencional e plena. Estar consciente em um relacionamento, significa estar presente, atento, aberto e em conexão com a outra parte. Essa presença consciente permite uma ligação mais profunda e autêntica, onde cada uma das partes se sente vista, compreendida e valorizada.

De que forma poderemos promover uma relação mais consciente?
Presença plena: estar presente plenamente (com os 5 sentidos) no momento (aqui e agora) connosco e com a outra parte. Isto significa dedicar atenção ao outro e a Si próprio, sem se deixar levar por pensamentos sobre o passado ou preocupações com o futuro.

Autoconhecimento: pressupõe compreender as suas próprias emoções, padrões de comportamento, desejos, objetivos, expectativas, valores e necessidades; facilitando também a comunicação de limites pessoais e maior compreensão emocional.

Comunicação: base importante do relacionamento e que não se limita à expressão verbal, mas compreende toda uma linguagem não verbal de expressividade, mesmo que inconsciente, como por exemplo: gestos, atitudes, expressões, emoções, olhares, etc. Inclui ainda a escuta ativa e a capacidade de ouvir, refletir e validar o que o outro está a comunicar. Estar aberto ao diálogo construtivo e a ouvir o outro ajuda a evitar mal-entendidos e resolver conflitos.

Autenticidade: implica ser verdadeiro consigo mesmo e com o outro, partilhando pensamentos, sentimentos e necessidades de forma aberta, honesta e verdadeira. Nalguns relacionamentos as pessoas tendem a esconder ou mascarar partes de si mesmas por medo de rejeição ou conflito. A autenticidade permite que o relacionamento se baseie na realidade e não em idealizações ou falsas perceções, criando uma fundação sólida de confiança e respeito mútuo, essenciais para um relacionamento saudável.

Responsabilidade emocional: é vital num relacionamento consciente e atribui a cada uma das partes o ser responsável pelas suas próprias emoções e reações, ainda que possam e devam ser partilhadas. Significa reconhecer e trabalhar as suas próprias feridas emocionais e padrões de comportamento, em vez de culpar o parceiro pelos seus sentimentos negativos. A autorreflexão e o autocuidado são essenciais para manter a saúde emocional e criar uma dinâmica de apoio e crescimento mútuo.

Empatia: capacidade de entender e partilhar os sentimentos do outro. Permite que as pessoas se interliguem a um nível emocional mais profundo, promovendo compreensão e compaixão. Conseguir colocar-se no lugar do outro, permite responder de forma mais adequada e sensível, às necessidades e preocupações do outro e alinhar com as suas próprias.

Paciência e Tolerância: os relacionamentos exigem tempo e esforço para crescer e se desenvolver. Ser paciente e tolerante com o outro, reconhecendo que todos têm falhas e que o crescimento pessoal e relacional é um processo contínuo, permite um envolvimento mais maduro e saudável na relação com o outro. A capacidade de perdoar e dar espaço para que o outro possa melhorar é uma marca de maturidade e sabedoria.

Prática do Perdão e Compaixão: é fundamental num relacionamento consciente. Todos cometemos erros, e a capacidade de perdoar e mostrar compaixão, por si próprio e pelos outros, é crucial para a resiliência do relacionamento. O perdão não significa tolerar comportamentos prejudiciais, mas sim libertar ressentimentos e permitir a cura, sempre que o relacionamento fizer sentido ou for saudável ou importante. A compaixão envolve entender e aceitar as imperfeições do parceiro, de parte a parte, promovendo um ambiente de amor e aceitação.

Gratidão e valorização: desempenham também um papel crucial para um bom relacionamento, consigo e com o outro. Expressar gratidão regularmente, tanto pelas pequenas, quanto pelas grandes coisas, fortalece a conexão emocional e cria um ambiente positivo. A gratidão é uma das emoções mais fortes e poderosas, como o amor, a esperança e a fé, e ajuda a focar nas qualidades e ações positivas do próprio e do outro, reforçando o apreço e a valorização mútuos.

Um relacionamento consciente é uma abordagem intencional e reflexiva para as ligações interpessoais, caracterizada pela presença, autenticidade e crescimento mútuo. Em vez de seguir padrões inconscientes e reações automáticas, o relacionamento consciente permite ter uma ligação verdadeira e positiva com o outro, procurando estar plenamente presente e interligado, criando uma dinâmica saudável baseada no respeito, maturidade, comunicação e responsabilidade emocional. Esta abordagem pode transformar a forma como nos relacionamos, promovendo uma conexão mais profunda e significativa.
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Sempre que necessário, poderá recorrer-se a ajuda para melhorar, reforçar ou mesmo tentar salvar um relacionamento. A Psicologia pode ajudar. Seja através da Psicoterapia individual, Terapia de Casal ou Familiar. 
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SUSANA AMARAL
PSICÓLOGA CLÍNICA, FORMADORA E COACH
Website: www.SusanaAmaral.pt
Website: www.ClinicadasEmocoes.pt
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2024
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Como (re)nascer o equilíbrio nos relacionamentos?

1/7/2024

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Cada vez mais o tema relacionamentos parece ter espaço no nosso dia a dia. Vemos publicações sobre, ouvimos podcasts que nos entregam “dicas para alcançar relacionamentos felizes”. Fazem-se perguntas sobre como nos sentimos em determinados contextos: no trabalho, na família, e como nos relacionamos com o nosso chefe, a nossa companheira, o nosso irmão. Fala-se sobre limites, ligações, respeito, liberdade, sobre relacionamentos conscientes, positivos, saudáveis ou não! Sobre toxidade, “red flags”, limites, abuso ou violência nos relacionamentos...Afinal sobre o que se fala especificamente quando se aborda o tema? Por Sofia Diogo

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024

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Muitos de nós tem esta verdade presente “não somos ilhas”! Sim, existimos quando nos relacionamos. É também através do relacionamento com o outro que nos conhecemos a nós mesmos. Seja o outro um colega, a minha amiga, a minha mãe, o meu companheiro ou os meus filhos; somos os outros dos outros!
 
Ao longo da vida e no nosso crescimento em diferentes áreas interagimos e encontramos diferentes desafios, oportunidades. Quando a escolha é observar e observarmo-nos o resultado leva-nos, acredito, a evoluir como pessoa.

É através do trabalho consciente que alcançamos relacionamentos saudáveis.
Acredito que existem algumas, vou chamar-lhes aqui de “chaves mestras” para alcançarmos estes relacionamentos: os saudáveis! Vou falar-vos de algumas delas.
 
A que me parece mais relevante é a flexibilidade! Quando eu treino a flexibilidade comportamental colocando-me, por exemplo no lugar do outro, consigo ir para um lugar de maior empatia e de não julgamento. Estou certamente a abrir a porta para estar disponível numa comunicação mais presente e eficaz. Isto é a base para alcançar relacionamentos mais saudáveis.
 
Este exercício é simples, pode no entanto não ser fácil. Preciso de estar disponível para tentar (e tentar por si só já é um excelente caminho) colocar-me na situação do outro e imaginar o que será estar lá, onde ele está. Sim, imaginar pois nunca poderei saber exatamente como é. Na verdade, isso só seria possível se eu conseguisse ter acesso a tudo o que o outro viveu até ali e o fez estar agora onde ele se encontra. E diria que é praticamente impossível. Por isto é que dizer “se eu estivesse no teu lugar faria diferente,” é, em boa verdade uma utopia, pois se eu estivesse no lugar do outro muito provavelmente faria exatamente o que ele está a fazer. Mas é uma questão que nunca teremos resposta, não é? Então o foco será, neste exercício, imaginar, mudar de posição, abandonar um pouco os meus filtros, crenças... a minha realidade e ir até ao mundo do outro.  Ao fazê-lo vou com certeza aproximar-me e entregar mais empatia. Sabem aquela frase do senso comum “trata o outro como gostarias e ser tratado?” Esta frase muitas vezes afasta-nos mais do que aproxima, pois em boa verdade somos todos muito diferentes e aqui, na aplicação desta ideia não estaremos a tornarmo-nos mais inflexíveis? Fará mais sentido então algo como: “trata o outro como achas que ele gostaria de ser tratado?” Deixo a reflexão.
 
Obviamente e salvaguardo, que existem situações com as quais eu posso escolher não estar flexível, não entregar empatia. Quando estar num “não relacionamento” com alguém. Ou seja, escolho não me relacionar! Em boa verdade, por vezes, é um caminho bem saudável no relacionamento comigo mesmo. E os meus motivos poderão ser vários. Estes motivos chamam-se intenção e são outra “chave mestra” no que toca a relacionamentos saudáveis! Quando eu defino a minha intenção na relação estou a trazer clareza e isso eu diria que é quase mágico!
 
A intenção antecede a ação! Por exemplo, quando eu torno claro para mim que a minha intenção como mãe é proporcionar um “crescimento neuro compatível” ao meu filho, eu vou, a partir daqui, alinhar o meu comportamento e fazer o que deve ser feito para servir a minha intenção. Isto far-me-á colher os resultados que pretendo, ou seja, as consequências dessa minha escolha inicial consciente. 
 
Um último ponto que também quero aqui trazer são as necessidades psicológicas que os comportamentos satisfazem. Quando um bebé chora, nós os adultos, os crescidos, os pais, procuramos tentar saber qual a necessidade que está por trás deste comportamento – chorar. Será que tem fome? Será que precisa de mudar a fralda? Qual é o desconforto que está? À medida que o bebé cresce, a tendência é esquecermo-nos disto. No entanto no que diz respeito a comportamento humano, ele acontece para satisfazer necessidades. Então ao longo da vida estas vão sendo ajustadas ao nível de desenvolvimento. A necessidade de proteção ou segurança estará presente desde o início da vida e ao longo da mesma vão-se acrescentando outras – conexão ou pertencimento, prestígio ou auto realização, entre outras.
 
E como tudo começa e termina em nós, deixo aqui o convite para olhar de forma consciente para qual a necessidade que eu estou a preencher com o comportamento que estou a ter - e como o tema aqui são os relacionamentos – na forma como me relaciono com. E para que este tema tenha real impacto em mim e no outro, que tal adicionar o conceito de ecologia? Será que o meu comportamento é ecológico para mim e para o outro? Ou seja, é saudável para mim ter este comportamento? Respeita o espaço e liberdade do outro?  

Fotografia
SOFIA DIOGO
PSICÓLOGA ESPECIALISTA EM TERAPIA COGNITIVO - COM PORTAMENTAL E TERAPIA NAR RATIVA COM ADOLESCENTES E ADULTOS E AUTORA DE “ENSAIO SOBRE A MENTE HUMANA”. CÉDULA PROFISSIONAL Nº14262
Website: www.sofiadiogo.com
Email: [email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Autenticidade e Verdade: O caminho para Relacionamentos seguros

1/6/2024

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Fotografia
Será que a autenticidade e a verdade estão na base dos relacionamentos seguros e saudáveis? Por Ana Higuera

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Falar sobre relacionamentos é falar sobre vínculo. Falar sobre vínculo é falar sobre os laços emocionais que as pessoas desenvolvem ao longo da vida, especialmente nas relações mais próximas.

A teoria da vinculação (de John Bowlby) é uma abordagem psicológica que explora como os padrões de apego vivenciados na infância influenciam a forma como as pessoas se relacionam ao longo das suas vidas. De acordo com a teoria, as experiências precoces de apego com os cuidadores principais (geralmente os pais) moldam o desenvolvimento emocional e social das pessoas, influenciando a forma como se relacionam com os outros, como lidam com a intimidade e como resolvem conflitos interpessoais.

Quando nascemos, só 30% do nosso cérebro e do nosso sistema nervoso está desenvolvido, pelo que resulta óbvio que é através da relação com outros que conseguimos sobreviver.

Existem muitas necessidades psicológicas que precisam de ser atendidas para um bom desenvolvimento humano. Segundo o Dr. Gabor Maté, médico húngaro-canadense, especialista em trauma, há duas necessidades básicas que moldam a forma como nos relacionamos com os outros: a necessidade de autenticidade e a necessidade de ligação. Enquanto crescemos e desenvolvemos vínculos (com os nossos principais cuidadores, educadores, professores, amigos), somos “forçados” a fazer uma escolha que pode estar na origem da nossa dificuldade em sermos verdadeiros. Uma escolha que cria altos níveis de insegurança, que pode despertar medo e vergonha (tudo aquilo que não desejamos para uma relação saudável).

Para maior compreensão, partilho duas histórias em modo de exemplo:
» Uma criança de 6 anos come um chocolate. Quando a mãe pergunta se ela comeu, a criança responde com a verdade: “Sim mãe”. Preocupada com a alimentação saudável, a mãe diz: “Fico muito zangada contigo, assim não gosto de ti”. Repara na proposta condicional da frase, que se pode traduzir assim: se não comeres chocolate, eu gosto de ti.

 O que acontecerá da próxima vez que a criança comer um chocolate? Provavelmente irá mentir para manter o vínculo com a mãe e evitar que ela não goste de si. No fundo, com a melhor das intenções, a mãe está a forçar a escolha: para preservar o vínculo comigo (necessidade de ligação), tu não podes ser tu (necessidade de autenticidade).

 » Um jovem está interessado numa profissão que não é do agrado dos seus pais. Caso ele escolha essa profissão, sabe que os pais ficarão desiludidos. O jovem, apesar do descontentamento dos seus pais, avança com a sua decisão. No fundo, decide ser ele próprio, mesmo que isso coloque em risco a qualidade do vínculo com os seus pais. Os pais, com a melhor das intenções, estão a forçar a escolha: para preservar o vínculo conosco e manter o reconhecimento (necessidade de ligação), precisas de abdicar da tua escolha (necessidade de autenticidade).

Portanto, é muito frequente que em diferentes contextos relacionais estejamos a ser “obrigados” a escolher entre sermos nós (verdadeiros) e manter vínculos (ligação).

 Observa as seguintes frases:
 - Ficas muito feio quando choras, assim não gosto de ti.
 - Como foste escolher isso? Que desilusão!
 - Foste tu quem riscou a parede? Diz-me a verdade ou ficas sem telemóvel!

 Como te sentiste ao ler estas frases? Consegues observar o conflito interno que se cria, fruto dessa escolha forçosa?

 A verdade, segundo a filosofia, pode ser definida como “ausência de contradição”. A palavra contradição é um bom termo para representar o conflito interno que se cria quando crescemos a acreditar que, para manter vínculos, precisamos de esconder partes de nós. O que coloca o ato de mentir como uma estratégia para manter a segurança, a pertença, o amor e o reconhecimento do outro.
​
 Que bom seria se pudéssemos encontrar relações onde há espaço para a verdade, para a nossa autenticidade, para sermos amados tal como somos. Dado que não fomos ensinados a prestar atenção ao que sentimos, a identificar o que precisamos e muito menos a comunicar o que é importante para nós. Na tentativa de sermos nós, éramos constantemente julgados e dirigidos para “agradar os outros”, faz sentido pensar em 3 atitudes a cultivar nos nossos relacionamentos:

 1. Curiosidade: Atenção cuidada e vontade de conhecer mais sobre o outro (ou sobre nós). Quando ganhamos compreensão sobre o que sentimos, valorizamos, precisamos e queremos, aumentamos o nosso bem-estar.
 2. Empatia: Capacidade de oferecer espaço ao outro para sentir o que está a sentir, sem necessidade de corrigir, alterar, sugerir, distrair, julgar. Apenas oferecer suporte curioso e bondoso, através da presença plena.
 3. Vulnerabilidade: A força interna que nos permite expor quem somos e sermos vistos, mesmo quando não temos controlo sobre o resultado. A vulnerabilidade é uma emoção, um valor e, também, uma intenção. A intenção de vivenciar mais vezes estados de honestidade emocional.

 Será importante lembrar que, enquanto a ciência nos diz que na base das nossas necessidades encontram-se a ligação (pertencer, ser visto) e a autenticidade (ser aceite como somos), a sociedade diz-nos que, para pertencer, para ser digno de amor e ser aceite, precisamos de suprimir, alterar e esconder partes de nós. Daí que, encontrar espaços seguros e relacionais em que estejam presentes a empatia, o não julgamento, a curiosidade pelo outro e a vulnerabilidade seja, sem dúvida, fundamental para a vivência de uma vida mais inteira, saudável e feliz.
​
Fotografia
ANA HIGUERA
COACH, PALESTRANTE, AUTORA E MENTORA, ESPECIALIZADA EM LUTO, PARENTALIDADE CONSCIENTE E COACHING PROFISSIONAL
Website: www.anahiguera.com
Email: [email protected]
Instagram: @higuera @coaching.integro 

​​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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