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Independência – Ativação do Fogo Pessoal

1/3/2025

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Num tempo em que temos de desempenhar diariamente múltiplos papeis e estamos sujeitos a tantas influências e pressões sobre como devemos ser, o que significa mesmo ser independente? Por Cláudia Matias

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Na Astrologia o conceito de independência está muito associado ao elemento Fogo, o qual é representado, nomeadamente, pelos signos de Carneiro, Leão e Sagitário, pelo Sol e por Marte – fatores astrológicos que partilham das características de exteriorização e individualização.

O Fogo é um elemento de base subjetiva, ligado à noção de identidade individual, pelo que, se traduz em aspetos como o reconhecimento e expressão da nossa identidade e criatividade pessoais, a afirmação da nossa vontade e do nosso valor-próprio, o impulso para tomarmos iniciativas e agirmos, a busca por experiências que contribuam para o nosso desenvolvimento pessoal.

Nesse âmbito, podemos dizer, resumidamente, que o Sol representa o centro da nossa identidade individual, a nossa criatividade e vontade pessoais e a nossa forma de autoexpressão, enquanto Marte representa o nosso impulso para agir e afirmar o valor pessoal perante o exterior. No que respeita aos signos, Carneiro está associado à afirmação da singularidade, Leão ao reconhecimento e expressão da identidade individual e Sagitário à busca de expansão pessoal; ou, de uma forma simbólica, representam a nossa capacidade de pensar pela própria cabeça (Carneiro), seguir o próprio coração (Leão) e caminhar pelas próprias pernas (Sagitário).  

O Fogo é também o elemento associado à coragem. Haverá algo que requeira maior coragem do que sermos, a cada momento, quem verdadeiramente somos? Essa talvez seja mesmo a melhor definição de independência.

Nem todos temos a mesma acentuação de Fogo nos nossos mapas astrológicos de nascimento. Mas, mesmo que não seja um elemento forte na nossa matriz energética, está sempre lá de algum modo e podemos ativá-lo. Um excelente meio de ativarmos o nosso Fogo é exatamente praticarmos a independência; e, no sentido inverso, quanto mais avivarmos o nosso Fogo, mais desenvolvemos a capacidade de atuar de modo independente.

Não é necessário termos um grande espírito de aventura e partirmos sozinhos, de mochila às costas, numa viagem de descoberta pessoal. Existem muitas outras formas de fazer esse trabalho, sendo que, o mais importante é que possa aumentar o nosso autoconhecimento, a nossa noção de valor-próprio e, por conseguinte, a capacidade de expressarmos a nossa individualidade.

Algo essencial é conseguirmos estar bem na companhia de nós mesmos. Para algumas pessoas isso é algo fácil e muito agradável, para outras nem tanto. Excluindo os casos em que exista um medo de estar só decorrente de situações traumáticas (as quais requerem um acompanhamento especializado), a capacidade de apreciarmos a nossa própria companhia pode ser um gosto adquirido – há é que ter cuidado para que não se torne um vício, que nos faça dispensar todas as outras companhias.

É, por tal, muito importante conseguirmos ter o nosso espaço e momentos a sós connosco, seja para dar um passeio, ler um livro, praticar uma atividade criativa, meditar, ou simplesmente estar com os próprios pensamentos. Cada um de nós é um ser único e, no meio das exigências do quotidiano, é fácil esquecermo-nos disso. Estarmos a sós connosco permite-nos o reencontro dessa singularidade e o treino da nossa independência.

Quando já apreciamos a nossa própria companhia, o desafio pode ser não deixarmos de fazer algo de que gostamos ou que queremos (e.g., assistir a um espetáculo, fazer uma viagem) por não haver alguém disponível para nos acompanhar. E, no sentido inverso, não nos sentirmos obrigados a conviver, quando nos apetece ficar sozinhos.

A independência é, muitas vezes, entendida como total autossuficiência, afastamento das relações ou egoísmo. Independência é o inverso de dependência, mas não implica a negação do nosso espírito gregário. Todos precisamos de relações e de ligações afetivas, assim como, todos precisamos, em alguns momentos, de ajuda e cooperação.

A expressão da nossa individualidade precisa de ser equilibrada com o estabelecimento de relações.  Assim, o elemento oposto e complementar do Fogo é o Ar, que, sendo também um elemento de exteriorização, está mais direcionado para a conexão com os outros, pelo que, as suas características expansivas manifestam-se sobretudo na comunicação e na interação.

A integração dos elementos Fogo e Ar, diz-nos que podemos ser simultaneamente independentes e criar relações afetivas íntimas. Claro que, para serem relações equilibradas, têm de respeitar a expressão da individualidade e a liberdade de cada um. E, como o equilíbrio é uma condição dinâmica, isso implica, por vezes, termos de afirmar a nossa vontade; outras vezes, precisarmos de conciliar as vontades das partes; e outras ainda, termos de aceitar a vontade do outro.

Sermos independentes consiste sobretudo em sermos fiéis a nós próprios, fazermos as nossas próprias escolhas e lidarmos com as consequências das mesmas. E essas escolhas incluem decidirmos quando seguir sozinhos ou acompanhados, quais as companhias com quem queremos partilhar o caminho e como continuar se estas não estiverem presentes.
 
Fotografia
CLÁUDIA MATIAS
ASTRÓLOGA
website: aquarionohorizonte.wordpress.com
email: [email protected]
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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Alinhar o estilo de Vida ao propósito no Mundo Digital

1/2/2025

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Na Era Digital o equilíbrio e o propósito são fundamentais. Usa a tecnologia de forma consciente para criar um estilo de vida alinhado com os teus valores. Por José Almeida

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Caminhar sempre foi considerado um símbolo do progresso e sinónimo de evolução pessoal e coletiva. Num mundo de transformação digital, convido cada um a refletir sobre os passos que decide tomar, tanto no ambiente físico quanto no digital, até onde o ritmo acelerado da tecnologia vai contribuir para caminharmos de forma equilibrada entre a vida e alinhamento dos nossos objetivos? 

Caminhar na Era Digital
Os avanços da tecnologia trouxeram novos caminhos alternativos, novas oportunidades e também novos desafios. É fácil cair na tentação da correria diária, fruto de um fluxo acelerado de informações. Assim como caminhar implica cuidar de cada passo, viver saudável na era digital implica ter atenção em como nos relacionamos com a tecnologia. O progresso não se dá apenas profissionalmente, mas também no que diz respeito à vitalidade mental, física e emocional.

“Estamos a evoluir ou a reagir?” Esta é uma pergunta fundamental na qual devemos refletir, caminhar não pode tornar-se um ato automático. É necessário ter clareza de cada passo que damos, especialmente no que diz respeito ao alinhamento entre as ferramentas digitais e os valores mais profundos para o nosso futuro.

A Mudança faz parte do caminho. Resistir à transformação digital pode tornar-se uma carga pesada, a inovação não tem recuo. Tal como caminhar exige movimento, a transição para o mundo digital pressupõe flexibilidade e aceitação. Não se trata de expor a vida nas redes sociais, mas de compreender o potencial destes recursos para servir o nosso propósito.

Ao aceitar que a mudança é inevitável, mergulhamos numa paz interior. Em vez de remar contra a corrente deixa-te levar pela evolução. “Aceitar o digital como parte de uma vida em expansão é libertador em todos os níveis.”

O Digital não é o inimigo do tempo ou da qualidade de vida. Quando usado de forma estratégica, acrescenta valor e traz um impacto positivo, tanto a nível pessoal como profissional. “A tecnologia é benéfica quando nos ajuda, e não para nos atrasar.” Esta pode ser uma maneira de identificar as tecnologias mais relevantes na nossa vida, em vez de agarrá-las a todas de forma indiscriminada.

No mundo dos negócios é normal ouvir relatos de pessoas que vivem aprisionadas pelo ritmo que o mundo impõe. No entanto, é possível desenhar um caminho mais “correto”, criando projetos rentáveis, sem abdicar do tempo de qualidade com a família ou prejudicar a saúde. Uma boa estratégia é organizar o processo produtivo mantendo o foco nas pessoas. Automatizar tarefas repetitivas, entender os resultados e incentivar uma comunicação clara com parceiros e clientes de forma a evitar o desgaste. O objetivo é que cada um se enquadre no seu ritmo de trabalho e que não se perca a qualidade de vida. 

Simplifica os processos
Querer ter uma presença ativa em todas as redes sociais faz com que se perca o foco. Uma vida intencional requer coragem para simplificar. Focar a atenção nos canais que realmente são relevantes para ti, selecionar conteúdos de qualidade e estabelecer uma comunicação autêntica, são os ingredientes para um relacionamento a longo prazo com a audiência. “Ao escolher uma simplicidade estratégica, podes fazer um percurso mais leve, com menos distrações e mais impacto.” Esse alinhamento de valores transforma-se num grande indicador que estás a fazer um caminho alinhado com o teu propósito.

Evoluir em Comunidade
Alguns podem optar por caminhar sozinhos, mas a verdade é que o digital proporciona uma grande possibilidade para unir forças. As comunidades online, os grupos de mentoria e as redes profissionais criam espaços de partilha, motivação e crescimento coletivo. Ao invés da competição, muitos descobriram o valor de apoiar-se mutuamente por meio da troca de experiências e recursos, acelerando o desenvolvimento.

Nessa dinâmica, pode o empreendedor digital, o criador de conteúdos ou até mesmo o prestador de serviços encontrar apoio emocional e prático para transformar o obstáculo em oportunidade. Caminhar acompanhado seria então, um modo de ampliar o propósito individual e contribuir ao mesmo tempo para o progresso de todos.

Como na vida, também no mundo digital o caminhar não tem um ponto de chegada. Ele é um caminho constante de descoberta, aprendizagem e adaptação. Cada passo pode levar-nos para mais perto ou mais longe do nosso objetivo. “O sucesso no Digital não se mede pela velocidade, mas pela harmonia entre visões, valores e atos.”

A cada passo podemos reafirmar as nossas escolhas, consolidar o nosso estilo de vida saudável e fortalecer o nosso progresso consciente. Caminhar, na verdade, é mais do que colocar os nossos pés no chão, é um percurso que convida cada um a crescer, a se reinventar e a honrar o propósito que o faz avançar. A última pergunta que nos colocamos então é: “Que passos queres dar para alinhar a tua vida com propósito no mundo Digital?”
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Fotografia
JOSÉ ALMEIDA
ESPECIALISTA EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E DESENVOLVIMENTO DE MENTALIDADE EMPREENDEDORA
www.lancamentoseconteudosdigitais.com
[email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Alma

1/1/2025

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Viver com alma é viver por inteiro. Por São Luz

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Vivemos num mundo que privilegia o "fazer" e que frequentemente ignora o "ser". No entanto, a alma não segue relógios, deadlines ou listas de tarefas. Ela vive no ritmo natural de cada um de nós. Quanto tempo dedicamos a ouvi-la?

Ouvir o próprio ritmo tem a ver com autoconhecimento e começa por perceber o que funciona e o que não funciona. É variável, de acordo com a pessoa, os ciclos da vida, as circunstâncias do momento. Implica conhecer-nos profundamente. Já reparaste se és mais criativa pela manhã ou à noite? Precisas de momentos de pausa ao longo do dia ou preferes mergulhar de cabeça numa tarefa e só depois descansar? Respeitar o teu ritmo é um acto de autocuidado e conexão com a alma.

A nossa vida está repleta de rotinas e claro que elas são importantes. Mas... somos escravas dessas rotinas ou conseguimos vivê-las com alguma flexibilidade? Uma rotina alinhada com a alma é estruturada, mas fluida. Não é uma prisão, mas um apoio. Pode incluir momentos diários de silêncio, tempo para ler ou simplesmente para não fazer nada, permitindo que a intuição e a razão se expressem de forma harmoniosa.

Repara se incluis, no teu dia-a-dia, momentos de recalibração. Quando sentires que o ritmo externo está a atropelar o interno, cria pausas intencionais. Um passeio (na natureza, se possível), uma respiração profunda, ou mesmo um “não” firme a um pedido externo podem devolver-te à tua verdade.

Que crenças, que hábitos, que padrões internos automáticos precisam ser descodificados e te afastam do teu equilíbrio interno? Quando estamos desconectadas do nosso ritmo ou essência ou com dificuldade em reencontrar o “norte”, explorar práticas como a astrologia ou o coaching podem ser um primeiro passo para reequilibrar a nossa vida.

Respeitarmos o nosso ritmo é permitirmos que a alma se manifeste, em vez de ser abafada pelo ruído do mundo.

As relações são espelhos da alma. Quando estamos conectadas connosco mesmas, atraímos e cultivamos relações que nutrem, em vez de relacionamentos que nos esgotam. Isto obriga-nos a abandonar relacionamentos desafiadores? Não necessariamente!

Estarmos conectadas à alma implica sermos autênticas nos vínculos que criamos. Significa ter coragem para dizer o que realmente sentimos, mesmo quando isso pode ser desconfortável.
Relações alinhadas com a alma não são perfeitas, mas são verdadeiras e enriquecedoras.

Nem todas as relações são para durar, e está tudo bem. O importante é escolhermos, com intenção, quem queremos ter ao nosso lado: rodearmo-nos de pessoas que nos respeitam, que nos inspiram e que, no fundo, permitem que a nossa alma brilhe.

Que tipo de conversas preenchem os teus dias? Conversas significativas, momentos de silêncio partilhado ou até risos espontâneos são formas de nutrir a alma em conjunto. Estes momentos não precisam de ser grandiosos, basta que sejam... genuínos!

Proteger a alma também implica aprender a dizer "não" quando necessário. Estabelecer limites é uma forma de autocuidado e um reflexo de respeito por quem és.

A alma não é um conceito abstracto, exclusivo dos “sábios” ou reservado para momentos de introspecção profunda. A alma vive nas escolhas que fazemos, nos ritmos que respeitamos e nas relações que cultivamos.

Para quem procura ferramentas práticas para viver com mais presença e verdade, existem formas de começar, explorando aquilo que ressoa com a essência de cada um.

Lembra-te: Um estilo de vida alinhado com a alma não exige uma transformação drástica, mas sim a intenção de viver com mais presença e verdade. Porque, no final, viver com alma é viver por inteiro.
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SÃO LUZ
ASTROLOGIA E COACHING
www.saoluz.pt

​​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025
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Confronto Menstrual, precisa mesmo ser um Confronto?

1/11/2024

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O verdadeiro confronto não deve ser com a menstruação, mas com o tabu que a envolve, pois este, traz inúmeras consequências que influenciam diretamente na qualidade de vida das pessoas que menstruam. Por Karen Uchô

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Que mulher nunca cancelou uma praia ou um jantar especial porque a menstruação chegou? Quem nunca teve que faltar o trabalho por estar se contorcendo de dor? Ou teve que pedir penso emprestado porque foi pega de surpresa com a visita mensal? Você todo mês trava um embate com sua menstruação e com os sinais que seu corpo está tentando te enviar e por isso precisamos ter essa conversa.

Historicamente, uma grande parcela da população com útero e ovários vivencia um confronto desde o momento em que inicia sua vida menstrual. A menarca, o primeiro sangramento, marca o início de profundas mudanças no corpo e na mente, para as quais muitas vezes não há preparo adequado, tanto emocional quanto informativo. O conhecimento transmitido sobre esse processo geralmente se limita ao seu papel reprodutivo, deixando de lado suas demais implicações e sua relevância para a saúde geral.

Pouco se fala sobre como as variações hormonais influenciam diversos sistemas do corpo, indo muito além da possibilidade de engravidar. O ciclo menstrual impacta na formação óssea, no funcionamento do sistema imunológico, no metabolismo, na microbiota intestinal, na regulação dos níveis de açúcar no sangue e até a atividade cerebral. A saúde de órgãos como o fígado, os rins e a tireoide também refletem diretamente nas oscilações hormonais e no padrão do sangramento. No entanto, essa conexão vital é muitas vezes ignorada, deixando uma lacuna no entendimento de como o corpo como um todo deve ser cuidado.

Ao longo dos anos, diversas narrativas culturais condicionaram as pessoas a acreditar que menstruar é sinônimo de dor e sofrimento. Frases como "ser mulher é isso, dói mesmo", "quem é mulher sofre" ou "menstruar é um castigo" perpetuam mitos prejudiciais, normalizando condições que não deveriam ser aceitas. Cólicas debilitantes, sangramentos irregulares ou até mesmo a ausência completa da menstruação são sinais de que algo não está funcionando corretamente. Quando surgem desconfortos, irregularidades ou anomalias, o corpo está pedindo por atenção, e esses sinais não devem ser ignorados.

O verdadeiro confronto, portanto, não é com o ato de menstruar, mas com o tabu que envolve esse processo natural. O silêncio em torno da menstruação gera consequências graves, especialmente para a saúde física e mental de quem menstrua. Muitas pessoas sofrem com dores intensas, mas acreditam que é normal, e acabam não buscando ajuda. O tabu também faz com que evitem falar abertamente sobre o tema, considerando-o algo vergonhoso e sujo. Isso impede que as mulheres se conheçam melhor, que entendam sua sexualidade e sua fertilidade, desconectando-se daquilo que são.

Além disso, a menstruação ainda é usada como desculpa para desqualificar as opiniões e as emoções de quem menstrua, com frases como "deve estar naqueles dias", diminuindo a validade das experiências e expressões dessas pessoas. Isso também ajuda a reforçar a ideia de que menstruar é um fardo, algo a ser escondido, quando, na verdade, é um processo natural e essencial para a saúde.

O ano é 2024, e ainda seguimos permitindo que tamanhas desinformações perpetuem? Continuaremos alimentando o tabu menstrual e ignorando as suas consequências para a saúde e qualidade de vida de quem menstrua?

Estudos mostram que até 80% das mulheres experimentam dores menstruais intensas em algum momento da vida, mas poucas sabem que essas dores podem ser resolvidas ou aliviadas com ajustes na alimentação, no estilo de vida ou no autocuidado, e muitas não procuram ajuda médica, o que poderia auxiliar na descoberta de doenças mais cedo, perdendo assim a oportunidade de iniciar tratamentos.

A verdadeira transformação só ocorrerá quando enfrentarmos o tabu menstrual de frente, entendendo que menstruar não é um problema, mas sim um processo vital. Por isso, é urgente promover a educação menstrual, para que mais pessoas tenham acesso à informação correta, possam entender o que é natural e “normal" em si e começar a ler os sinais do próprio corpo. A normalização de discussões sobre menstruação é fundamental para desmistificar o tema e quebrar os mitos que envolvem o assunto, proporcionando assim bem-estar físico, emocional e psicológico de quem menstrua, e isso começa com diálogos abertos, sem constrangimento, em todos os espaços — nas escolas, nas famílias, no ambiente de trabalho e nos consultórios médicos.

O tabu não apenas distorce a percepção do que é normal, mas afeta diretamente a autoestima e a saúde de milhões de pessoas. Para muitas, a menstruação se torna um fardo social e emocional, reforçado por anos de desinformação e vergonha. Quebrar esse ciclo exige coragem para desafiar as narrativas ultrapassadas e criar um ambiente em que a menstruação seja compreendida e reconhecida como um reflexo natural do corpo.

Portanto, o verdadeiro confronto está no tabu menstrual. É necessário confrontar as narrativas que perpetuam o silêncio e a vergonha em torno de algo que é completamente natural, não existe nada de errado em menstruar, muito pelo contrário, menstruar é sinônimo de vida, é sinal vital.
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KAREN UCHÔA
EDUCOTERAPEUTA MENSTRUAL
Website: davulvapradentro.com
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2024
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O poder da Magia

1/10/2024

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Que possamos encarar os nossos dias com magia, fazer pulsar toda a nossa energia e viver cada momento como se valesse por uma eternidade. Por Renata Perre

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2024
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A palavra magia parece muito fantasiosa, certamente para a maioria das pessoas, isto por ser um elemento do mundo fictício, mas na verdade a magia está no nosso cotidiano e faz parte da vida de todos nós.

Magia é pensamento, é sentimento e intenção para fazer algo concretizar-se, estes ingredientes juntos numa “caldeira” constroem o nosso dia-a-dia.

O foco faz com que nós trabalhemos e pensemos no melhor para realizar algo que desejamos, sem fraquejar perante as adversidades, conseguindo moldar as nossas vidas. Por isso, podemos dizer que magia é a forma como moldamos a nossa realidade.

Por esse motivo, gostaria de falar sobre a magia de algumas características que ao estarem intrínsecas em nós, fazem a diferença no nosso cotidiano, como por exemplo, o amor, a empatia, o respeito, altruísmo, carisma, perdão, harmonia, generosidade, cuidado, perseverança, motivação, ânimo, entre tantas outras, e sim, isto é mágico.

Porquê que é mágico? Porque estas características e muitas outras, fazendo parte de nós, consequentemente, fazem a diferença no nosso cotidiano, diferença essa que faz com que possamos construir a nossa realidade com mais perceção e com mais significado. Além disso, será com este tipo de magia que conseguiremos cocriar a nossa realidade.

Somos movidos por pensamentos e sentimentos, e estes podem fazer-nos avançar ou estagnar em algum tipo de situação ou momento da nossa vida, tudo dependerá das características que habitam em nós.

Verifiquemos dois exemplos para melhor compreensão da magia que faz a diferença no nosso dia-a-dia:
Imaginemos, uma pessoa que detesta as suas tarefas no emprego em que se encontra e não reage à presente condição com magia. Será uma pessoa que dificilmente irá sair do sucedido, isto porque, pensa que ninguém a vai apoiar, não alimenta a sua motivação, perde a visão do seu futuro, guarda os seus sonhos numa gaveta, não produz alegria, revolta-se, sente-se frustrada, entre outros. Esta pessoa acabará por acomodar-se por mais difícil que seja essa sua opção, irá também com certeza estagnar-se por não conseguir encontrar soluções. Neste tipo de percepção da sua realidade de vida, não existe nada de mágico, mas de trágico. E sejamos sinceros, é a realidade de muitos.

Agora, imaginemos o mesmo cenário mas com um individuo cheio de magia, individuo este que tem amor-próprio, consegue motivar-se ao imaginar os seus sonhos, desejos, objetivos, é persistente, acredita em si e crê que vai conseguir o que tanto almeja. Mantem-se em movimento, em constante planeamento e a trabalhar para fazer acontecer o que pretende para a resolução do problema existente, independentemente do contexto de vida que o rodeia.

Este tipo de postura e de reação diante da adversidade é totalmente mágico, transmite uma sensação de bem-estar e de confiança incrível, ainda que o cenário de vida desta pessoa não esteja a ser o mais belo.

Como se costuma dizer: Quem vê caras, não vê corações.

Quando unimos os pensamentos, sentimentos e a intenção de forma mágica, estamos a atrair energias favoráveis para abrir portas, a fim de, alcançarmos o que desejamos. Pensar de forma positiva, sentir de forma positiva e agir com garra, serve como um impulso para que a nossa vida seja transformada, favorecendo os nossos caminhos.

Nem tudo são flores porque a vida não é assim, mas de uma coisa podemos ter a certeza, a nossa dedicação e persistência trazem bons resultados e aprendizados.

Porém, usemos e abusemos desta magia enaltecedora, escrevendo num papel de forma detalhada os nossos sonhos, os nossos desejos, os nossos objectivos, quer seja sobre um novo cargo/emprego ou um novo amor, não importa! Com este acto podemos ler o que escrevemos sempre que necessário, principalmente nos momentos em que o desânimo bate à porta. Podemos também fazer alterações, porque as mesmas acontecem, nem que seja porque naquele momento de leitura os sonhos cresceram.
Tornar-se-á necessário sabermos quais os passos que precisamos de seguir, será indispensável definir metas em pequenas tarefas e colocar um prazo para realizá-las. Desta forma, teremos noção do que precisamos de fazer e de quanto tempo iremos precisar até chegar ao objetivo.

Em toda esta caminhada o foco é importante e a empolgação inicial também, mas se não houver atitude, dedicação, persistência e se o foco começar a desviar-se, acabaremos por encher as nossas mentes com outros assuntos. Fundamental é, definir prioridades.

Existe algo que gostaria de acrescentar devido à importância que tem na construção da nossa realidade, tem a ver com o controlo emocional. É sem dúvida uma tarefa desafiante, portanto, é muitíssimo considerável desejar ter controlo sobre as emoções negativas. Quanto às emoções positivas, da mesma forma, devem ser trabalhadas ao ponto de existir um equilíbrio entre elas. Todas as emoções fazem parte de nós e são necessárias, mas todas têm que estar equilibradas, para que haja de igual forma equilíbrio em nós.

De que forma podemos ganhar ou sustentar esse equilíbrio emocional? Com muita vontade de o fazer, com muita vontade de aprender mais sobre este tema e apreender o que foi ensinado, sendo que, torna-se treinável no meio das nossas “guerras” interiores e exteriores.

Se formos escravos das nossas emoções, a magia não terá qualquer tipo de espaço em nós e seremos Seres Humanos completamente descontrolados.

Concluindo, a vida é cheia de imprevistos e tudo bem, faz parte. Contudo, precisamos de entender o que realmente é melhor para nós, mas estando cientes que nem sempre o que achamos que é melhor para nós é o que desejamos, por esse motivo, os caminhos podem mudar, e perceberemos isso quando decidirmos arriscar, só saberemos se tentarmos.

Que possamos estar sempre preparados e abertos a novas mudanças, perspetivas, novos sonhos, novos objetivos, novos horizontes. Estamos sempre num processo de evolução e transformação, felizmente.

No fim de contas, a magia duplica-se para aqueles que acreditam no seu poder.
 
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RENATA PERRE
COACH CERTIFICADA PELA IHTP E ASSOCIATION FOR COACHING
[email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2024
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Criatividade Terapêutica

1/9/2024

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A forma com que vemos e interpretamos os desafios da vida, influi significativamente no desenvolvimento de soluções assertivas, que contribuem para o nosso bem-estar, o nosso bem viver. Por Dra. Regina Mazepa

in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2024
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Em pleno século XXI, onde deveríamos contar com um avanço espetacular no desenvolvimento de nossas capacidades, podemos observar que houve um decréscimo importante no que diz respeito a criatividade para solucionar os mais diversos tipos de problemas e conflitos.

O mundo virtual facilitou a obtenção de informações, mas não necessariamente desenvolveu habilidades. Vamos a internet “buscar soluções”, quando na realidade, teríamos que desenvolver nossas próprias capacidades criativas para ampliar exponencialmente nossas habilidades.

Numa época em que o stress domina e a desinformação contamina, precisamos observar nossos comportamentos e atitudes e fazer uso da autocrítica positiva, para analisar a nossa competência de fazer frente a diversas situações desafiantes que passamos durante a nossa existência.

Nossa saúde física/mental/emocional depende da qualidade da resolução dos problemas, sejam eles de qualquer ordem (afetiva, profissional, pessoal, etc).

A acumulação de situações sem solução, ocasiona sérios problemas para a saúde e repercute na redução da qualidade de vida.

A tendência atual é, se “afastar” dos pontos conflitivos que nos trazem intranquilidade, quando na realidade, o melhor e mais efetivo “remédio” é enfrentar os problemas dentro de sua realidade e buscar soluções para que a situação de intranquilidade e angustia não se tornem crônicas.

Ao contrário de tomar medicamentos, fugir dos enfrentamentos e adiar decisões, devemos trabalhar na perspectiva de desenvolver uma visão mais ampla de qualquer tipo de situação. E é exatamente neste ponto onde a criatividade terapêutica irá contribuir de forma efetiva para que tudo e todo sejam resolvidos de forma definitiva e satisfatória, utilizando esta capacidade para inclusive, minimizar os impactos emocionais que os problemas causam.

A CT (Criatividade Terapêutica) proporciona uma visão 3D (visão de profundidade) das situações em questão, desenvolvendo assim, uma percepção mais ampla. E esta percepção ampliada e bem treinada, irá ocasionar uma abertura maior de possibilidades na visão/solução das circunstâncias que estão gerando angústias e ansiedades.

A criatividade é uma atividade excepcionalmente saudável que irá contribuir para aumentar seu potencial de resposta, frente as adversidades.

Quando a mente está criando, a atenção estará mais focada e não se dispersará com fantasias que provocam medo e inseguranças. Como bem disse a neurocientista Dra Daiane Golbert: “A criatividade é uma ótima ferramenta para conduzir e manter a saúde mental”. 

A criatividade através do aprendizado dos benefícios do fluxo criativo, consegue despertar um sentimento de poder sobre si mesmo e isso irá contribuir para uma maior estabilidade emocional e consequentemente um maior equilíbrio na análise para encontrar a melhor saída e melhor resposta. “Quem cria, confia”

A Criatividade Terapêutica (CT), não é somente um conceito e sim, uma técnica, uma formação que se adquire, uma habilidade que se desenvolve e uma competência que se aprimora.

Portanto, devemos dar a devida importância na aprendizagem e no treinamento da criatividade no seu aspecto terapêutico, pois somente desta forma, e sob esta circunstância, seremos capazes de construir com bases solidas, a melhor versão de nós mesmos.

“O desejo de criar é um dos anseios mais profundos da alma humana” Dieter F. Uchtdorf
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DRA. REGINA MAZEPA
SEXÓLOGA CLÍNICA E TERAPEUTA DE CASAIS – INVESTIGADORA E INSTRUTORA DE REPROGRAMAÇÃO VITAL
Email: [email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2024
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Sabedoria, um tesouro intemporal

1/8/2024

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A sabedoria, mais que mero conhecimento, é a capacidade de aplicar entendimento de forma ética e benéfica. Este artigo explora o conceito, suas origens e como cultivá-la no dia-a-dia para uma vida mais plena e significativa. Por Mercês Roquette

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2024

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A sabedoria, um conceito ancestral, continua a fascinar pensadores e pessoas comuns. Mais do que uma mera acumulação de conhecimentos, representa uma compreensão profunda da vida e do mundo, aliada à capacidade de aplicar esse entendimento de forma benéfica e ética.
 
A verdadeira sabedoria transcende o conhecimento académico, manifestando-se na capacidade de tomar decisões ponderadas e agir com compaixão.
 
Origens e Conceitos
 
A palavra "sabedoria" tem raízes no latim "sapere", que significa "ter sabor" ou "ter conhecimento". Na antiga Grécia, era personificada pelas deusas Metis e Atena, sendo considerada uma das virtudes mais importantes. Os filósofos gregos, como Aristóteles, viam-na como a mais elevada das virtudes, essencial para uma vida plena e virtuosa.
 
Ao longo da história, diferentes culturas desenvolveram as suas próprias interpretações de sabedoria.
Na tradição judaico-cristã, é frequentemente associada a Deus e à capacidade de discernir o bem do mal. O Rei Salomão é frequentemente citado como exemplo de sabedoria divina, tendo sido abençoado com "discernimento extraordinário e uma abrangência de conhecimento tão imensurável quanto a areia do mar".
 
Sabedoria vs. Inteligência
 
É importante saber distinguir entre a sabedoria e inteligência, embora estejam relacionados, não são sinónimos. A inteligência está mais ligada à capacidade cognitiva de processar informações, resolver problemas e adaptar-se a novas situações. Por outro lado, a sabedoria envolve uma compreensão mais profunda das questões éticas e existenciais, bem como a capacidade de tomar decisões que beneficiem não apenas o indivíduo, mas também a sociedade como um todo.
 
Enquanto a inteligência pode ser medida através de testes padronizados, a sabedoria é uma qualidade mais subjetiva e difícil de quantificar.
 
Aplicar a Sabedoria na Era Moderna
 
Na sociedade contemporânea, onde a informação está ao alcance de um clique, a procura pela verdadeira sabedoria, torna-se ainda mais relevante.
Nicholas Maxwell, um filósofo britânico, defende que as instituições académicas deveriam focar-se não apenas na aquisição de conhecimento, mas também na promoção da sabedoria.
Segundo Maxwell, a sabedoria é essencial para garantir que os avanços tecnológicos e científicos sejam utilizados de forma ética e benéfica para a humanidade.
 
A educação desempenha um papel crucial neste processo. Nos Estados Unidos, muitas escolas públicas têm implementado programas de educação do caráter, reminiscentes do que pensadores do século XVIII chamavam de "treino de sabedoria e virtude".
Estas iniciativas reconhecem que a formação de indivíduos verdadeiramente sábios, requer mais do que a mera transmissão de conhecimentos académicos.
 
A educação para a sabedoria deve incluir o desenvolvimento do pensamento crítico, da empatia e da capacidade de reflexão ética.
 
A Verdadeira Sabedoria: Como Aplicá-la no dia-a-dia
 
No mundo atual, é fácil confundir conhecimento com sabedoria. Contudo, enquanto o conhecimento nos diz-nos o quê e como, a sabedoria guia-nos sobre o porquê e quando agir.
É a diferença entre saber se algo é possível e compreender se o mesmo é apropriado ou benéfico ser feito.
 
Para cultivar e aplicar a sabedoria no nosso dia-a-dia, podemos adotar várias práticas:
 
1. Reflexão diária: Reserve alguns minutos todos os dias para refletir sobre as suas experiências. O que aprendeu? Que decisões tomou e porquê? Esta prática ajuda a desenvolver o autoconhecimento e a consciência, elementos cruciais da sabedoria.
 
2. Escuta ativa: Pratique ouvir verdadeiramente os outros, sem julgar ou interromper. A sabedoria muitas vezes surge de fontes inesperadas, e ao ouvir atentamente, podemos ganhar novas perspetivas e compreensão.
 
3. Cultive a empatia: Tente colocar-se no lugar dos outros antes de formar opiniões ou tomar decisões. A empatia é um componente essencial da sabedoria, pois ajuda-nos a considerar o impacto que as nossas ações têm nos outros.
 
4. Aprenda com os erros: Em vez de se culpabilizar pelos erros, veja-os como oportunidades de aprendizagem. Analise o que correu mal e como pode melhorar.
 
5. Exercite a paciência: A sabedoria muitas vezes, requer que resistamos a impulsos imediatos em prol de resultados a longo prazo. Cultive a paciência nas suas interações e decisões.
 
A verdadeira sabedoria não se baseia apenas na acumulação de conhecimentos, mas na capacidade de aplicá-los de forma ética e benéfica para todos.
 
6. Cultive a curiosidade: Mantenha uma mente aberta e questione constantemente as suas próprias crenças e suposições. A curiosidade alimenta o crescimento e a sabedoria.
 
7. Pratique a gratidão: Reconhecer e apreciar o que temos, pode trazer perspetiva e equilíbrio às nossas vidas, contribuindo para decisões mais sábias.
 
8. Procure orientação: Não hesite em procurar conselhos de pessoas que admira pela sua sabedoria. Aprender com a experiência dos outros pode enriquecer enormemente a nossa própria sabedoria.
 
9. Cultive o equilíbrio: A sabedoria muitas vezes encontra-se no meio-termo. Procure equilibrar diferentes aspetos da sua vida - trabalho e lazer, razão e emoção, ação e reflexão.
 
10. Pratique a compaixão: A verdadeira sabedoria é inseparável da compaixão. Cultive a bondade para consigo mesmo e para com os outros.
 
11. Tenha a humildade para aceitar e reconhecer que não sabe tudo.
 
12. Aceite a vida e as pessoas tal como são, e elimine expectativas.
 
Aplicar a sabedoria no quotidiano também significa reconhecer os nossos limites e estar disposto a aprender continuamente. Implica fazer escolhas que nos beneficiam a curto prazo, como também contribuem para o bem-estar a longo prazo de nós mesmos e dos que nos rodeiam.
 
A sabedoria não é apenas ter as respostas certas, mas sim como fazer as perguntas certas e estar aberto a respostas inesperadas.
 
Na prática, isto pode significar:
 
- Pensar antes de falar ou agir, considerando as possíveis consequências das nossas palavras e ações.
- Estar disposto a mudar de opinião quando confrontado com novas evidências ou perspetivas.
- Reconhecer e aprender com os nossos erros, em vez de os negar ou justificar.
- Procurar soluções que beneficiem todos os envolvidos, em vez de apenas nós mesmos.
- Não fazer juízos de valor.
- Não ter preconceitos.
- Valorizar as relações e a comunidade acima de ganhos materiais ou status.
 
Igualmente a sabedoria manifesta-se na forma como lidamos com os desafios e adversidades.
Uma pessoa sábia vê nos obstáculos as oportunidades de crescimento e aprendizagem, em vez de simplesmente criticar ou desistir.
 
Cultivar a sabedoria é um processo que dura toda a vida. Requer paciência, perseverança e uma disposição constante para aprender e crescer.
À medida que desenvolvemos esta qualidade, descobrimos que ela enriquece todos os aspetos da nossa vida - as nossas relações, o nosso trabalho, e a nossa compreensão do mundo e de nós mesmos.
 
Em última análise, a verdadeira sabedoria manifesta-se não apenas no que sabemos ou dizemos, mas na forma como vivemos. É uma qualidade que se reflete nas nossas ações diárias, nas nossas escolhas e na forma como tratamos os outros e o mundo à nossa volta.
 
Ao aplicarmos a sabedoria no nosso quotidiano, não só melhoramos as nossas próprias vidas, mas também contribuímos para criar um mundo mais compassivo, justo e harmonioso.
 
E talvez seja esta a maior manifestação de sabedoria de todas:
A capacidade de fazer do mundo um lugar melhor através das nossas ações e escolhas diárias.
 
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MERCÊS ROQUETTE
ASTRÓLOGA, TARÓLOGA, MÉDIUM, CURADORA CORPO ESPELHO
Website: intuitionuniverse.com/tarot-on line-portugal/
Email: [email protected]

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2024
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Como as crianças podem Renascer após um Ano Escolar difícil?

1/7/2024

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Descubra como ajudar as crianças a superar desafios e a renascer mais fortes e preparadas para o futuro através do desenvolvimento da autonomia e da resiliência. Este artigo apresenta estratégias práticas e eficazes para pais e educadores. Por Isabel Bettencourt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024

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O final de um ano letivo, especialmente após um período desafiador, pode ser um momento de reflexão e renascimento para as crianças. A construção da autonomia e da resiliência é crucial para ajudá-las a recuperar a confiança e enfrentar novos desafios com determinação.

A resiliência é a capacidade de superar adversidades e adaptar-se às mudanças. Para as crianças, desenvolver esta habilidade é fundamental, pois permite-lhes enfrentar obstáculos com coragem e perseverança. Incentivar uma mentalidade de crescimento é um dos primeiros passos. Quando as crianças aprendem que falhas são oportunidades de aprendizagem e não sinais de incapacidade, tornam-se mais resilientes.

A autonomia é a capacidade de gerir as suas próprias tarefas e responsabilidades. Estimular a autonomia desde cedo ajuda as crianças a tornarem-se mais independentes e confiantes nas suas habilidades. Para promover a autonomia, é importante dar às crianças a oportunidade de tomar decisões adequadas à sua idade e encorajá-las a resolver problemas por conta própria.

Aqui estão algumas estratégias eficazes para apoiar esse processo de construção de confiança e renascimento:
1. Estabeleça Objetivos Realistas: Definir metas alcançáveis ajuda as crianças a sentirem um senso de realização. Comece com pequenos objetivos diários e vá aumentando gradualmente a complexidade. Celebrar cada conquista, por menor que seja, reforça a confiança e a motivação.

2. Incentive a Tomada de Decisões: Permitir que as crianças façam escolhas sobre as suas rotinas e métodos de estudo promove a autonomia. Ofereça opções dentro de limites seguros e observe como elas ganham confiança ao tomar decisões que impactam diretamente na sua aprendizagem.

3. Promova um Ambiente de Apoio: Um ambiente familiar seguro e encorajador é essencial para o desenvolvimento emocional e académico das crianças. Pais e educadores devem estar disponíveis para ouvir e oferecer apoio emocional. Validar os sentimentos das crianças e proporcionar um espaço para discussões abertas ajuda a desenvolver resiliência emocional.

4. Desenvolva Habilidades de Resolução de Problemas: Ensine técnicas de resolução de problemas para ajudar as crianças a lidar com desafios de maneira eficaz. Incentive-as a pensar em soluções alternativas e a avaliar os resultados das suas ações. Ensinar técnicas de resolução de problemas promove uma mentalidade de crescimento e autonomia.

5. Incentive a Reflexão: A prática regular de reflexão sobre as experiências e as emoções ajuda as crianças a compreenderem os seus próprios processos de aprendizagem. Os diários ou discussões semanais podem ser ferramentas úteis para promover a autoconsciência e o desenvolvimento pessoal.

A jornada escolar é repleta de altos e baixos. No entanto, com resiliência e autonomia, as crianças podem não apenas superar os desafios, mas também renascer mais fortes e preparadas para o futuro. Como pais e educadores, o nosso papel é fornecer o suporte necessário para que elas desenvolvam estas habilidades cruciais.

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ISABEL BETTENCOURT
PROFESSORA E COACH ESCOLAR, CEO DA STRATEGIA, AUTORA DO PODCAST “AULA EXTRA”, AUTORA DO LIVRO “AS IDEIAS LUNARES DO LUCCA: UMA HISTÓRIA DE CONCENTRAÇÃO”
Instagram: @isabelbettencourt.pt
Site: www.isabelbettencourt.pt
E-mail: [email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024
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Confiar

1/5/2024

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Vivemos tempos em que relacionamentos e palavras são descartáveis. As promessas de amor feitas em um dia transformam-se em nada no dia seguinte. Pais abandonam as suas famílias, mães abandonam os seus próprios filhos. A cada dia nos assustamos com a quantidade de desamor noticiada pelos meios de comunicação e muitas vezes nas pessoas ao nosso redor. Por Lina Veira

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2024

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Não importa os erros, se assumidos, não importam as quedas se nos levantamos. Precisamos assumir as nossas fragilidades e limitações. Confessar a nossa dor, manifestar os nossos sentimentos – chorar - Mas a quebra de confiança, acessa as camadas mais profundas da nossa alma gerando insegurança e medo, dúvidas constantes sobre o que o outro diz, ou se fará realmente o que prometeu. A confiança é uma das coisas mais difíceis de se conquistar e de se reconquistar nesta vida.

Refletir sobre o confiar no nosso quotidiano é observar paradoxos, produzir e compartilhar conexões. Investigar diferentes sentidos e entender contextos, é preciso “se permitir com alguém”, para experimentar a confiança, as nossas possibilidades para vivermos e sobrevivermos promovendo o diálogo confiável, particular e saudável ao interesse de todas as nossas relações. Contudo, raras pessoas estão aptas e abertas para essa notável revolução nas relações humanas. Um sentimento que acredita na sinceridade de algo ou de alguém, no caráter e lealdade da pessoa.

Confiar é um privilégio, mas ser confiável é muito mais elegante entre nós.  Logo, dar mais oportunidades às pessoas do nosso convívio, para perceber as suas qualidades apesar dos seus defeitos, é necessário! Acreditar na verdade e intenções das suas palavras. É construir uma oportunidade que envolve o confiar.

Lembro-me que a minha mãe dizia: Se não confiamos o suficiente nos outros, como os outros vão confiar em nós? Ela fazia-me pensar...Realmente confiar é um privilégio, mas ser confiável, repito, é muito mais elegante entre nós. Mas como recuperar uma confiança perdida, pensava. Talvez seja essa a nossa maior dor, fruto da carne que é fraca ou de um mundo cada vez mais líquido, como definiu Zygmunt Baunman.

- Respira fundo e vai.

Não precisamos de focar na dor  

Todo o dia temos um novo dia, que nos traz um novo caminho, uma nova atitude, um novo pensar: o poder da cicatrização.

Confiar é seguir em frente, acreditar nas suas pegadas, pisar forte! Se encantar com as curvas e imperfeições do caminho, porque a vida não se limita a erros e desilusões. Ser solidário consigo, nos momentos de desgostos e desapontamentos na estrada da vida.  Ousar!  Bem ali no cantinho das oportunidades e novas experiencias.  Pois a ousadia nos torna mais originais e inesquecíveis neste mundo e no coração das pessoas. Assim, seremos lembrados para sempre, por tudo o que fomos! O contrário disso, é inércia, é apatia, é medo, é metade, é parte, é trecho, é um porto sem luz perdido numa ilha deserta, é retrocesso, é um não seguir em frente. É uma dose apenas de uma vida inteira.

Existem três importantes palavras chaves ou pilares que considero sustentáveis no confiar – os meus 3Cs
  1.  A Confiança pessoal - Precisa de confiar em você para gerar outras confianças.  Ser confiável. Tudo começa pela autoconfiança, invista em boas leituras, no autoconhecimento, e reconheça com consciência os seus pontos fortes e fracos, os seus limites e falhas, tudo que pode ser processo envolvido.
  2. A consciência – A consciência SIM! dos fatos e do meio, do que falamos e praticamos, cumprindo compromissos e promessas. Estando dispostos a fazer mais e além do que precisa ser feito.
  3. A Competência:  A competência é crítica. O julgamento dos outros sempre teremos e não importa quem esteja certo ou errado. Ter bom senso e um plano de ação em mãos aponta caminhos, conhecimentos profundos, gera segurança. Importante para criar bons relacionamentos.
Fé e confiança são duas palavras que considero “verbos da vida”, pois elas   promovem movimento e funcionam muito bem juntas. É preciso ter fé na vida, no outro, em você, para que aconteça o processo do confiar, para que saia das margens e faça acontecer algo. Na bíblia, Pedro apostolo teve fé para andar sobre as águas, mas quando precisou confiar com o vento mais forte, ele teve medo; e, começou a ir para o fundo, clamando:  Senhor, salva-me! E ele confiou que somente o Senhor o salvaria. Não importa o tamanho da nossa fé, ela é o ponto de partida que impulsiona os nossos movimentos e sonhos, que desenvolve a confiança. A confiança que nos fortalece nas relações e experiencias dentro do processo da vida, com o outro, conosco mesmos.

Confiar é pura evolução individual. Não acredito em grandes mudanças nas relações humanas neste tempo de ideologias confusas ou sem ideologias, onde predominam o engano e corrupção, mas não podemos perder ligações entre as pessoas, deixar de olhar para cima, procurar novas visões, visualizar novos horizontes, confiar mais em nós mesmos e fortalecer melhor cada passo na estrada da vida.

-  Respira fundo. Levanta a cabeça. Confiar é carnal. Atua com curiosidade na produção do conhecimento do homem e exalta o seu sucesso ou fracasso na vida.

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LINA VEIRA
ESCRITORA, CRONISTA, CONTISTA E ROMANCISTA
Instagram : @linaveira
Facebook: linaveira09
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2024
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Os Ténues Limites entre Ilusão e Realidade

1/4/2024

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A nossa conceção da realidade nem sempre é verdadeira. E experienciar momentos de aparente ilusão pode aproximar-nos da nossa verdade. Paradoxal?... Eis o reino de Neptuno! Por Cláudia Matias

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


O modo como apreendemos o mundo à nossa volta está assente na dualidade – dia/noite, frio/calor, bom/mau, etc. – e, nessa lógica, a ilusão tende a ser vista como o oposto da realidade, inclusive em conceções filosóficas, religiosas e esotéricas.

No entanto, a vida não é “preto e branco”, mas uma miríade de cores e tonalidades. As experiências cada vez mais imersivas de realidade virtual, com aplicações inclusive na área terapêutica, são um bom exemplo de como a fronteira entre realidade e ilusão nem sempre se encontra claramente definida.

Se atendermos a que a nossa perceção da realidade é sempre subjetiva, pois resulta de uma construção do cérebro que difere de pessoa para pessoa, e encontra-se restringida pelo conhecimento e capacidade de compreensão do ser humano, então, o limite entre ilusão e realidade ainda se torna mais ténue.

A ilusão não diz somente respeito a erros de perceção, fantasias e utopias. Somos seres com grande capacidade imaginativa, capazes de conceber na nossa mente ideias completamente fantasiosas ou com elevado potencial de virem a ser concretizadas.

Muitas coisas que, há algum tempo, eram consideradas mera ilusão, são hoje bem palpáveis. A imaginação, os sonhos e os ideais estão geralmente na base do processo criativo, seja este mais artístico ou mais prático, pois, a inspiração para criar algo de novo surge sobretudo do que a nossa mente projeta.

Na astrologia, Neptuno é o planeta associado aos processos de ilusão e desilusão. Por tal, simboliza, muitas vezes, confusão, engano, visão irrealista da vida, dificuldades em lidar com o mundo tangível e atitudes escapistas. E revela que estamos sujeitos a iludirmo-nos porque aspiramos alcançar algo de maravilhoso ou perfeito, como que guiados pela reminiscência de uma anterior unidade com o divino.

Numa sociedade excessivamente focada no plano concreto, a influência deste arquétipo planetário pode ser bastante perturbadora, mas navegar as águas de Neptuno permite abrir as portas da nossa perceção aos níveis superiores da consciência, transcender os limites da materialidade e religarmo-nos com a nossa dimensão espiritual.

As propostas representadas por Neptuno incluem aspetos como o alargamento da capacidade de perceção para além dos cinco sentidos físicos, o desenvolvimento da imaginação criativa, o despertar do amor universal e a comunhão com o Todo.

O modo como cada um percorre esse caminho pode ser muito diverso, mas passa sempre por experiências que ultrapassam o mero raciocínio lógico, que desafiam a fronteira entre a realidade e a ilusão e cuja validade só pode ser avaliada interiormente, através do sentimento.

Na mitologia romana, Neptuno é o deus dos oceanos. E contemplar o mar é uma experiência tipicamente neptuniana, que tende a proporcionar-nos sentimentos de humildade perante a imensidão da existência e de gratidão por fazermos parte do milagre da Vida.

A meditação e o contacto com a Natureza são comummente sugeridos como meios de nos sintonizarmos com a energia transpessoal de Neptuno. Podemos até questionar-nos se as imagens e pensamentos que nos surgem em estado meditativo constituem mensagens do nosso Eu Superior ou um misto de memória e imaginação (é bem provável que o façamos, se tivermos propensão para racionalizar tudo), mas o mais importante é aceitarmos que correspondem a algo que precisamos de escutar ou perceber nesse momento.

São muitas as experiências que nos permitem expandir a consciência para além das nossas fronteiras pessoais e das fronteiras do tempo linear. De cada vez que nos deixamos transportar por uma música, um livro, um filme, a contemplação de um objeto de arte ou uma paisagem, entramos numa outra dimensão da realidade. E, quer o cenário em que entramos seja verdadeiro ou ficcionado, as emoções que experienciamos são bem reais.

Esses momentos de evasão da nossa rotina podem ser muito mais do que uma mera distração, pois permitem-nos ampliar a nossa perspetiva da existência e desenvolver a nossa empatia para com situações que, de outra forma, nunca contactaríamos. Isso ajuda-nos a colocar em perspetiva as nossas preocupações quotidianas e abordar os nossos problemas de uma forma diferente; e pode mesmo contribuir para respondermos ao apelo neptuniano de aumentar a nossa sensibilidade e compassividade para com os outros e o entendimento de que estamos todos interligados.

Tal não significa alhearmo-nos da nossa vida concreta e das nossas responsabilidades, mas sim darmo-nos a possibilidade de viver a totalidade do nosso ser. Não se trata de uma fuga da realidade, mas de conectarmo-nos com a nossa essência e o sentimento de completude que só é possível quando integramos todas as dimensões que nos constituem, incluindo a dimensão espiritual, e nos reconhecemos como uma gota individual no vasto oceano da Humanidade. 

Muitas experiências que podem parecer ilusórias ou irreais, só o são quando avaliadas na perspetiva do que é tangível e racionalmente explicável. O que nos alimenta a alma contribui para melhorar a nossa aceitação da realidade e a nossa atuação no plano concreto (por exemplo, tornando-nos pessoas mais solidárias e compreensivas). Afinal, “nem só de pão vive o homem”.

No fundo, a função astrológica de Neptuno não é confundir-nos, mas sim promover a dissolução das nossas conceções erradas ou limitadas da realidade e expetativas irrealistas, com vista a tornarmo-nos mais verdadeiros conosco próprios e com os outros. 

Fotografia
CLÁUDIA MATIAS ASTRÓLOGA
aquarionohorizonte.wordpress.com
[email protected] 

​​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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