in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024
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2. A despesa pública cresce em permanência, crescem as necessidades e o permanente requisito de maior conforto e qualidade de vida das sociedades, as receitas tendem a sugerir a existência de limites (os impostos, a carga fiscal, têm limite na relação de suporte das pessoas, famílias ou empresas). A despesa na família, a despesa privada é sujeita a tensões de crescimento (seja porque cresce a família seja por que são crescentes as necessidades ou a tensão de oferta.
3. A eficiência e a eficácia no uso dos recursos disponíveis é a permanente confrontação com a busca o equilíbrio. Só fazendo mais e melhor com menos recursos (eficiência), só obtendo em menos tempo melhores resultados (eficácia) pode garantir se o desejado equilíbrio entre receita e despesa. O desequilíbrio conduz à dívida (usar a poupança dos outros), pagando por isso (o designado serviço de dívida) e também aqui com limites (quem empresta tem que ter por certo que a dívida é paga, sobretudo o serviço de dívida).
4. A confrontação permanente com os factos e a exigente frugalidade (austeridade) no comportamento face à tensão da despesa (despejar dinheiro sobre os problemas ao invés de os resolver é uma tentação) traduz se no quotidiano dos decisores. Ganhar maior eficiência e eficácia no exercício das organizações é o objetivo central, dedicar a dívida aos ganhos ou às melhorias na eficiência e na obtenção de resultados, nos suportes infra estruturais da eficiência económica das sociedades relevam-se com as maiores confrontações no exercício da decisão responsável.
E, não esqueçamos, manter sensatez na despesa e consciência dos limites na obtenção de receitas admitidas (ou possíveis) é sempre o maior dos desafios, a maior das confrontações, o face a face decisivo, mas não devemos perder a esperança.
URBANISTA
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