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Espiritualidade e Independência

1/3/2025

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Fotografia
O tema “independência” é particularmente desafiador no que toca ao exercício da liberdade pessoal, dadas as múltiplas influências de uma sociedade que controla, influencia e uniformiza. Se lhe acrescentarmos a palavra espiritualidade, o desafio acresce. Por Gloria Miraldes

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Quando associada à espiritualidade, a independência parece-nos uma força encorajadora, uma vontade capaz de guiar a pessoa interiormente para encontrar o significado mais profundo da vida e despertar para a autenticidade da própria consciência, que foi concebida para ser independente de qualquer apreciação externa ou aprovação dos outros.

Existe independência quando se fala de espiritualidade? A independência espiritual refere-se à capacidade de uma pessoa encontrar a sua ligação ao divino, em que a própria espiritualidade ganha um rosto, o da própria verdade interior, independente de religiões, líderes religiosos, ou instituições. Num encontro de mesa redonda sobre religião perguntaram a Dalai Lama qual era a melhor religião? Ele percebeu a falácia e em vez de dizer; o Budismo Tibetano ou as religiões orientais, referiu o seguinte; “é aquela que te faz ser melhor; e a religião que o conseguir, é essa a melhor”.  O silêncio que provocou, foi depois aplaudido.

A procura intrínseca leva ser humano a viver um processo de autodescoberta, em que se torna mais consciente de si mesmo, mais capaz de dar os primeiros passos no seu caminho espiritual, na sede de uma liberdade de transcendência e fome de realização pessoal.

Deepak Chopra, escritor e médico, defensor do bem-estar e da consciência holística destaca que a liberdade espiritual vem da ligação do indivíduo à sua essência, sem as limitações da sociedade e experiências passadas. Enfatiza a importância do desapego do Ego, permitindo que a pessoa viva de acordo com seu verdadeiro Eu, guiada pelo espírito e não por fatores externos. “Quem se deixa levar por aquilo que é exterior toma como ponto de referência o seu Ego, a máscara social”. Para Chopra o desapego do Ego é a consciência pura de um “eu maior” que se mostra e sabe guiar, é a verdadeira independência pessoal e espiritual.

A independência espiritual é um caminho solitário? Existe a ideia de que a procura por uma independência espiritual possa ser uma jornada solitária. Muitas pessoas que descobrem que precisam de momentos a sós, de ligação a si mesmos para refletirem sobre as suas crenças e valores, para encontrarem respostas dentro de si. A independência espiritual não implica isolamento, é um caminho que pode ser realizado junto de comunidades com os mesmos interesses. Donald Walsh fala da lei da unidade através do amor e explora o sentido filosófico da vida. Nos seus livros, Conversas com Deus, o escritor obriga a refletir sobre a interação do homem com todas as coisas do Universo, na medida em que ele se transcende ao questionar a sua própria realidade de forma autêntica, sem medos admitir que é parte integrante de um todo. É possível estar-se sozinho, mas é impossível estar-se só.

O livre arbítrio é uma dádiva de Deus? Dizer que o homem não tem livre-arbítrio, pode soar estranho e contraditório, afinal, fazemos escolhas todos os dias. E somos moralmente responsáveis por elas. Fazem-se escolhas, mas isso não quer dizer que a nossa vontade seja completamente livre de influências. A liberdade de escolha é um ideal desejável, mas na prática poderá ser condicionada por diversos fatores; as pessoas podem sentir que o exercício da sua vontade é limitado devido às suas próprias inseguranças, sentir que a sua liberdade individual é ameaçada pelo contexto social, cultural e até mesmo psicológico em que se insere e vive.  O “velho” debate entre cristãos sobre o sentido bíblico de “livre arbítrio”, assunto que não se resume ao Cristianismo, aliás principalmente debatido pela teologia, filosofia, psicologia e ciência, levanta o problema da absoluta liberdade da vontade.

A Presença e a Liberdade do Amor. A incerteza e a dúvida muitas vezes levam as pessoas a refletir e procurar por respostas. Contudo, a identificação excessiva com esses sentimentos de dúvida e insatisfação, pode indicar uma dependência ao seu Ego. Eckhart Tolle, autor de "O Poder do Agora", destaca a importância de viver no momento presente para superar a dúvida existencial e o sofrimento. Procurar um propósito de vida fora de si mesmo, gera apenas ansiedade e um ciclo de pensamentos compulsivos. Tolle propõe que a libertação está em vivermos plenamente o agora, onde passado e futuro não existem. Para ele, a verdadeira Existência é Presença, e essa Presença é Amor Próprio.

Na área da espiritualidade, muitos autores falam sobre o Amor. Thich Nhat Hanh, monge budista e autor dos livros, A Arte de Viver e O Milagre da Atenção Plena, vem justamente falar sobre o estado de “plena consciência” e a “prática do amor” como exercício de compaixão na relação com os outros. Também o amor como forma de expressão divina e espiritual, surge na poesia de Rumi do sec XIII. David Hawkins, no seu livro O Caminho para a Libertação discute a consciência e a evolução espiritual com base no amor, por ele considerada uma das mais altas formas de energia. Autores oferecem importantes perspetivas sobre a Presença e o Amor, considerando-as interligadas, um elo que fortalece os laços de união com uma natureza superior que transcende as diferenças e promove o entendimento entre todos os seres. Não há limites, crenças, juízos ou religiões, há uma expressão única, transcendente, criadora de Amor que traz a verdadeira independência ao Ser.

Por Fim. A espiritualidade está ligada à liberdade de pensamento e à ideia de que o ser humano é mais do que seu corpo ou suas relações sociais e religiosas. Essa liberdade é interpretada de formas diferentes com base em culturas e experiências pessoais. A jornada espiritual é única para cada pessoa e envolve transformação e evolução, permitindo que a humanidade viva de forma mais autêntica, significativa, com isto dizer-se; mais independente e livre para se amar. 
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Fotografia
GLORIA MIRALDES
TERAPEUTA DE DURA - SISTEMA DO CORPO ESPELHO | ASTROLOGIA
email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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A Perceção do Caminho

1/2/2025

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Fotografia
O Caminho! Será que existe realmente um caminho? Aquele que nos aproxima do nosso Espírito, que nos faz “religar” com a nossa essência, o que seria o mais parecido á nossa própria religião, provavelmente essa seria a origem da palavra religião, estar nesse estado neutral, nem bem nem mal. Por Sandrina DeSousa

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Mas não estamos já com o nosso espírito a nossa alma? Atualmente há tantos nomes para designar o nosso mais íntimo a nossa essência.

Se fazemos parte de um todo, se somos o todo e ao mesmo tempo não somos nada, ao estar programados para “atuar” de certa forma moldados a certas características, personagens que fazem movimentar esta realidade.

Mas o que acontece quando em determinado momento não queremos mais atuar de certas formas ou nesse personagem?

Pensamos que algo de mal nos está a acontecer embalados pela programação do bem e do mal, procuramos assim esse caminho que nos leva a esse encontro, embarcamos nessa jornada de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal, evolução, entre outros nomes que nos faz acreditar que estamos nessa busca, até mencionado por vários movimentos “new age” e afins, de “buscadores”. Tudo isso nos motiva a percorrer esse tal caminho, com mais ou menos vontade.

Cansados de buscar e caminhar para libertar essas ataduras, programações, karmas, maldições e por aí adiante de termos que parece não deixar viver essa vida desejada.

Primeiro acreditamos que não podemos mudar nada, estamos condenados a um destino, e depois tudo o contrário, onde tudo é possível, não será esta última uma reação? A mesma linha energética, e reitero, é possível, mas dentro de um campo de possibilidades para cada qual, caro leitor, somente o convido a refletir e a usar a sua inteligência mais elevada para não dizer superior.

E estará talvez a perguntar-se, mas o que será que ela quer dizer com reagir a essa linha energética!

Imagine uma linha em que os extremos se tocam e isso origina um círculo, isso significa que aquilo que contém essa linha interatua, ou seja, se reajo de uma forma não conveniente ao que não quero estaria a aproximar-me do mesmo.

Isso não significa que não tem de reagir nas variadas circunstâncias da vida, é lógico, mas sabemos que a maioria são inatas do próprio instinto e das próprias forças de defesas pessoais, o que descrevo é a reação da “realidade projetada”.

Mas continuando com a jornada, quantas vezes pensamos estar no caminho certo e a evoluir e de repente temos que voltar para trás. E isso não significa que estamos a regredir, não em absoluto.

​Igualmente com a “espiritualidade”, saúde, laboral, relacional ou qualquer outra área da sua vida.

Nesse caminho pode encontrar de tudo para chegar no tal destino e reparar que não era nada disso que queria, como um destino qualquer que tenha tomado numa viagem que aparentemente parecia ter pinta de felicidade e absolutamente entusiasmante, pode chegar lá e ficar completamente desapontado e voltar e perceber que aquilo não tem nada a ver consigo.

Tem de aprender alguma coisa com isso? Não propriamente, a não ser que pense e acredite no propósito e que isso o faça sentir melhor. Simplesmente aceita e não irá mais para esses lados, saberá refinar o seu instinto juntamente com o seu “sentir mais elevado” para que o leve a destinos melhores. Igualmente com o “caminho espiritual”, quantos não foram a destinos chamados de práticas espirituais, retiros, cursos, terapias, que desejavam não ter ido nunca?

E para cúmulo, ainda precisa de fazer mais alguma coisa para se libertar do dissabor que isso lhe provocou, como na vida mesmo, certos lugares e experiências que não gostamos, observamos certas pessoas, ouvimos certas coisas que instintivamente faremos algo posteriormente para seguir em frente.

E quantos se deram conta que tantas práticas, terapias e cursos, não têm nada a ver com Espiritualidade!

E porquê?

Deixo-o com essa pergunta para si, porque acredito que é isso mesmo, uma intimidade com o “si mesmo”.

E se deixasse de procurar o propósito e permitisse que ele venha ter consigo?

Simplesmente aceitando a sua situação, respirando profundamente soltando qualquer emoção que está por detrás dessa busca obsessiva, até ou movida por emoções de medo, ansiedade, carências, tudo menos amor e merecimento de viver o momento o mais prazeroso possível, mesmo que isso seja só respirar conscientemente tudo isso que sente com a intenção de libertar essas emoções, ou seja, aquilo que realmente o incentiva a ir atrás isso.

Talvez quando deixe de correr atrás dele, simplesmente aparece, não costuma ser assim? AQUILO QUE PERSSEGIMOS SE AFASTA, REPELE por vibração e parece ser que é aquilo que somos, energia e vibração...

Então, vamos fazer um exercício prático, a partir de agora respire profundamente, acalme essa mente que não o deixa em paz e comece a olhar á sua volta e a perceber aquilo que pode respirar para absorver ou apreciar o beneficio que isso lhe dá, e respire-o, e pode até imaginar uma cor, sim, uma cor que gosta que lhe transmite algo positivo aquilo que mais precisa neste momento, e absorva essa cor, comece a mudar os seus pensamentos, a sentir que essa cor é mágica e o preenche de amor, paz, luz, plenitude o que mais queira neste momento, e pode dizer aquela palavra que mais o eleva, pode ser “Maravilhoso”!!,”Amo demais” respire isso , absorva como se fosse uma brisa vivificante, que o inunda de uma imensa paz mental  y expire a tensão…. E continue a respirar assim umas quantas vezes, até se sentir repleto, a elevar-se, livre, solte e deixe ir... Inspire e Expire…Solte e Deixe ir.. Lembre-se de bons momentos, daquilo que gosta… Solte e deixe ir o que não quer mais..

Vai perceber como o seu estado vibratório já está a mudar, quem sabe até pode perceber um sorriso lentamente a desenhar-se na sua face, isso é um excelente sinal.

Faça-o com a sua taça de café, de chá, com o seu chocolate preferido, adicione mais prazer, isso vai conectar ainda mais com a sua essência, junte a respiração, a cor e algo que aprecia, e inevitavelmente vai mudar o seu estado de vibração.

Se o fizer cada dia ou cada vez que se lembrar, pode ser que esse hábito se torne natural, não o faça com esforço algum, já que isso é completamente o oposto do que se pretende com este exercício e não terá os resultados desejados.

Pratique com prazer a si próprio, porque Você Merece, para não dizer que é seu direito.

Feliz dia!
​

SANDRINA DESOUSA
[email protected]
Youtube -@7Sinstinto
Instagram- @7Sinstinto

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2025
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A Alma

1/1/2025

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A Essência, Mistério e Conexão A Alma é um conceito, uma hipótese, uma realidade ou um mistério? Seria uma via, um caminho, uma direção ou uma conexão com algo supremo que, por mais que tentemos definir, sempre parecerá uma mera dedução ou um fato? Por Carlos Florêncio

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Quando falamos em Alma, todos nós nos deparamos com uma pergunta, um questionamento que foi sendo moldado ao longo do tempo pela humanidade em busca de entendimento e compreensão sobre a sua própria existência.

O fato é que, por mais explicações que tenhamos, sempre restará uma dúvida sobre a sua verdadeira natureza. Agora, essa dúvida seria um questionamento da razão ou um questionamento de fé?

A Busca pela Alma
Essa visão sobre quem somos e qual é a nossa verdadeira essência é uma busca incessante de todos aqueles que, em algum momento, ousaram questionar a sua própria existência. Descobrir o desconhecido nomeado de "Alma," à sombra da razão, é transcender a própria mente analítica, que se baseia em fatos. É debruçar-se sobre uma crença, uma ideia considerada como verdade, mas que precisa ser posta em causa, especialmente para aqueles menos crédulos ou limitados por sua racionalidade.

"A Alma é a ponte entre o mundo físico e o espiritual, guiando o ser humano em sua jornada evolutiva."

Encontrar a Alma é perceber a nossa essência espiritual, uma nova visão que revela a existência paralela de outra dimensão da realidade. É como se tivéssemos dois “eus” coexistindo em dimensões distintas, entrelaçados numa organização orquestrada pelo universo, mas presos às limitações dos nossos sentidos sensoriais.

A Alma seria uma ilusão? Ou seria a ilusão o "eu" preso à realidade limitada da condição humana?
"Independentemente da crença, a Alma reflete o que há de mais sagrado e universal no ser humano."

A Complexidade da Alma
A Alma é composta por diferentes níveis ou camadas que refletem aspectos instintivos, emocionais e espirituais do ser humano. Ela transcende os sentidos, conectando-se a uma realidade multidimensional, desafiando as limitações da percepção humana e rompendo com a visão linear da razão.

A Alma representa o rompimento com o significado subjetivo atribuído pela razão. É a libertação que nos permite ultrapassar as barreiras criadas pela mente racional e conectar-se a valores mais profundos e à intuição.

A Alma e o Propósito
Estar em sintonia com a Alma é estar associado a um nível de consciência mais intuitivo e menos emotivo. É quando uma experiência ou escolha ressoa internamente, criando um vínculo entre o intelecto e a intuição. A Alma nos orienta para um propósito maior, guiando as nossas ações e decisões em direção a uma visão mais ampla sobre a vida e às aspirações mais profundas.

"A Alma é o ponto central que harmoniza corpo, mente, emoções e espírito, promovendo equilíbrio e plenitude."

A Alma é entendida como o núcleo que harmoniza todos esses aspectos, promovendo bem-estar e propósito. Este propósito conecta o ser humano à consciência superior, transcendendo justificativas racionais e significados subjetivos.

A Alma como Essência Multidimensional
"A Alma é imortal, representando o vínculo entre o humano e o divino."

Vista como uma expressão de energia e consciência multidimensional, a Alma é parte de uma tríade composta por corpo, Alma e espírito. Ela funciona como uma ponte entre a experiência material e o propósito divino, sendo a centelha que nos conecta ao universo.

A Alma é imortal, responsável por sustentar a nossa essência, e evolui por meio de ciclos de aprendizagem. Essa jornada nos conduz ao estado de plenitude, onde nos aproximamos da nossa essência divina.

Conexão com a Essência
Ao reconhecer a Alma como parte intrínseca de quem somos, abrimos espaço para um  maior autoconhecimento, compaixão e conexão com o mundo. Aprendemos a valorizar toda a existência, deixando de lado verdades relativas que antes considerávamos absolutas. Esse estado nos conduz a um espaço de gratidão plena pela vida.

Na nossa essência, desaparecem as dúvidas, os medos e a insatisfação que conduzem à solidão. A Alma nos permite criar relações saudáveis e perceber que somos uma força que impacta diretamente tanto a nós mesmos quanto aos outros, por meio das intenções e escolhas que fazemos.

É na Alma que integramos nossos valores mais nobres, manifestamos pureza e aceitamos a vida como ela é. A Alma nos conecta ao universo e à natureza, promovendo a integração entre o ser humano e a sua experiência espiritual.

Na Alma, libertamo-nos da necessidade de conquistar para sermos validados. Descobrimos o nosso valor intrínseco e deixamos de depender do reconhecimento externo para nos sentirmos completos. No silêncio da paz interior, encontramos a força que conecta o universo e a essência divina em nós.

Apesar das diferentes perspectivas, um ponto comum se destaca: a Alma é a essência que transcende o tempo e o espaço. Ela carrega em si o mistério da vida, a aprendizagem das experiências e a conexão com algo maior, seja isso compreendido como Deus, energia ou universo.
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Em sua riqueza de interpretações, a Alma nos convida a explorar a nossa essência mais profunda, lembrando-nos de que somos mais do que matéria – somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.

Fotografia
CARLOS FLORÊNCIO
FILÓSOFO, TERAPEUTA E MENTOR DE POTENCIAL HUMANO
Website: www.carlosflorencio.com
E-mail: [email protected]
Instagram: @carlosflorenciooficial

​​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2025
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Esperança; o motor que nos impulsiona

1/12/2024

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Fotografia
O que nos motiva e impulsiona na vida, num mundo cada vez mais catastrófico, é a esperança. Este conceito baseia-se na confiança e na crença numa realização feliz e gloriosa na vida. Por Ondina Gaspar

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Existe uma força motriz em cada um de nós que impulsiona a prosseguir o caminho da vida, apesar dos desafios e vicissitudes - a esperança.

Aliada à fé (crença total em algo, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que o comprove), podem, ambas, mover montanhas.

Esta confiança em obter o que se deseja é, senão o único, um dos motores que move e impulsiona o ser humano a seguir em frente.

Na origem está o sonho, a aspiração face ao futuro tão ansiado, seja material e/ou espiritual.

Todos nós procuramos a felicidade, a abundância a todos os níveis. E, muitas vezes, não sabemos que todos temos o poder da cocriação como seres ativos na arquitetura universal no plano da manifestação dos nossos desejos. O poder de atração dos pensamentos, emoções e ações, influenciam diretamente o que puxamos para a vida. Há uma ferramenta poderosa, o mapa de sonhos ou vision board, que representa visualmente os objetivos que pretendemos alcançar, através de símbolos, desenhos ou figuras, criados de forma clara e tangível num quadro colocado à vista do sonhador. A visualização daquilo que seria a vida ideal, como se esta efetivamente já estivesse a acontecer, poderá provocar milagres. A física quântica define que tudo é energia, inclusive os nossos pensamentos e sentimentos que geram à nossa volta um campo eletromagnético.

Com todas as ferramentas que o Universo oferece e à luz da espiritualidade que concebe que somos seres divinos e poderosos, pois temos tudo dentro de nós, como não ter esperança?

Todos os meios são benéficos se forem positivos e conscientes, quer se trate de fé religiosa ou outra, ou simplesmente a confiança numa realização gloriosa e feliz.

Num mundo cada vez mais catastrófico a todos os níveis, só mesmo a esperança para nos acalentar.

Diz-se que há sempre “uma luz ao fundo do túnel”. Esta crença emocional reflete-se em modos de vida, manifestando-se em maneiras de ser, estar e agir.

A origem da própria palavra “esperança” vem do latim “spes” que significa confiança em algo positivo.
Um dos princípios do Reiki, essa energia universal disponível para todos, rege-se por um desses princípios – “Só por hoje, eu confio”.

Acreditar que tudo o que nos acontece é fruto dos nossos pensamentos e ações deveria ser a base dessa confiança no Universo e em nós mesmos como partes do mesmo.

Não confundir esperança com expetativa. Esta última é baseada em promessas ou probabilidades infundadas e geralmente resulta em falhanços.

A mitologia grega e egípcia oferece-nos uma simbologia forte e marcante relativa à definição deste conceito. A Fénix é uma ave mitológica que é capaz de renascer das próprias cinzas, após completar o seu ciclo de vida de quinhentos anos. Fica, assim, associada esta imagem ao poder do renascimento em cada um de nós, mesmo após a própria morte.

A esperança está aliada à aspiração da felicidade existente no coração de cada um. Quem a perde, perde o sentido da vida. O contrário é o desespero que pode corroer para sempre o ser humano.

Ela é a vacina contra o vírus do desespero e desânimo que facilmente se apoderam dos nossos dias. Apoiando-nos nela seremos menos egoístas e poderemos contribuir, cada um com a sua parte, para um mundo melhor.

A sua perda torna os dias mais cinzentos e vazios, sem sabor, endurece os sentimentos e enfraquece as relações.

Num único dia podemos viajar da esperança ao desespero e vice-versa.

Cabe-nos não perder a capacidade de sonhar, acreditar e confiar. Lutar e nunca desistir, deixando-nos de ilusões, falsas e infundadas promessas.

Não desanimemos perante os obstáculos e desafios do dia a dia.

Sonhemos e concretizemos um mundo melhor para todos.

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ONDINA GASPAR
REFORMADA E ESCRITORA
Blog: ondinha-castelosdeareia.blogspot.com
E-mail: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024
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A Esperança como Caminho de Superação Pessoal e Coletiva

1/12/2024

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A esperança é uma força resiliente que brota mesmo nas paisagens mais áridas. Este artigo explora a esperança como uma força vital e coletiva que nos impulsiona a superar desafios e procura revelar como resgatar a coragem que habita em cada um de nós. Por Sofia Carrera Pérez

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024

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A esperança não é uma flor delicada que brota apenas em terras férteis. Ela é como uma raiz antiga, escondida, mas viva, selvagem e pronta para emergir mesmo nas paisagens mais áridas. Em tempos de desafios, quando tudo parece desmoronar, a esperança é um ato de coragem que nos  impulsiona a trilhar um caminho que ainda não existe mas pulsa dentro de nós tal como um sonho que aguarda para ser realizado. E aqui não se trata de perseguir uma utopia nem tão pouco esse ato de seguir um caminho desconhecido é uma fuga à realidade. Somos arquitetos da nossa vida e a Esperança pode ser vista como uma bússola que nos guia para o "o nada que há de vir a ser". O que sustenta a Esperança é a capacidade de imaginarmos, não um sonho ingénuo mas uma prática concreta e ativa. Imaginar esse nada que ainda não existe é o primeiro passo para torná-lo real. Não é de todo um vazio abstrato mas um campo infinito de possibilidades que cada um de nós pode explorar e construir.

A humanidade tem uma relação peculiar com a dor. Muitas vezes, é apenas nos momentos mais escuros que nos permitimos olhar para dentro, para as profundezas da alma. Nesse espaço, encontramos perguntas que não ousávamos fazer antes: “Quem sou eu sem a minha história?” e “O que é verdadeiramente importante?”.  São momentos assim que definem a nossa natureza. Aliás a história da humanidade é uma prova viva dessa força criativa. Desde as grandes revoluções sociais eis que o que nos impulsiona é a Esperança enquanto energia revolucionária que não se deixa render. É curioso observar como em alturas de guerra, por exemplo, a Esperança funciona como um fator de união que obriga a agir, que é movimento, ação e luta. Sonhar com um futuro melhor é um ato coletivo. Então a Esperança não é apenas algo pessoal, ela é social. A construção de um mundo melhor começa quando ousamos partilhar as nossas ideias, objetivos e visões.

Há algo profundamente humano nas grandes catástrofes, nos momentos em que a nossa saúde física está comprometida, quando acreditamos não ter saída, ou durante um processo de luto. Nestes momentos, a Esperança ganha outros contornos, pois ela não se manifesta apenas em grandes gestos, mas nas pequenas coisas que por vezes passam despercebidas. Ela vive no olhar quente de quem nos ama, no cheiro da terra molhada que nos reconecta com o ciclo da vida, no nascer do sol que nos lembra da renovação diária, e na presença silenciosa, mas constante, de quem está ao nosso lado nas trincheiras da vida. É nesses gestos simples, mas carregados de significado, que a Esperança se faz presente, sustentando-nos e dando-nos força para continuar, mesmo quando tudo parece perdido.

Se as minhas palavras fazem sentido para si, caro leitor, convido-o a ir além e a abrir-se à possibilidade de ver a Esperança como um compromisso com a vida: uma dádiva, uma herança daqueles que vieram antes de nós, enfrentaram desafios inimagináveis e, apesar disso, seguiram em frente, conseguindo, ainda hoje, inspirar-nos com a sua capacidade de superação. Prestando homenagem a todos aqueles que se tornaram pessoas mais humildes e mais compassivas com um mundo que precisa urgentemente de se recordar que a Esperança não é um luxo, mas uma necessidade, pois é ela que mantém a chama da humanidade acesa.

No final, talvez a maior lição seja esta: a esperança não está lá fora, ela vive dentro de nós. Cada ação, cada passo, cada inspiração é uma declaração de esperança. A vida, mesmo nas suas formas mais simples, é um ato de resistência contra o vazio.

Lembre-se: nada dura para sempre.  A única certeza que temos é precisamente que a mudança é uma constante. As estações mudam, as dores transformam-se, e o que hoje é difícil de suportar ou desafiante é também uma oportunidade de crescimento. Há sempre um fio de Esperança presente no nosso Caminho. E o leitor, é o tecelão desse fio.
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SOFIA CARRERA PÉREZ
FACILITADORA E MENTORA NAS ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL, COACH, TERAPEUTA E AUTORA
Website: www.sofiacarreraperez.com
Email: [email protected]

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2024
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Romper o Ciclo do Confronto; Um Caminho Espiritual para a Paz Interior

1/11/2024

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Explorando uma nova perspetiva sobre o confronto, questionando a sua utilidade na nossa jornada espiritual. Através da prática de "não lutar, não temer", é possível alcançar a paz interior e transformar desafios em oportunidades de crescimento? Por Carla Duarte

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2024
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Na sociedade moderna, o conceito de confronto é frequentemente visto como uma parte inevitável da vida humana, principalmente quando enfrentamos medos, desafios ou injustiças. A crença de que devemos confrontar o que nos faz mal é amplamente aceite. Contudo, ao examinarmos essa ideia sob uma perspetiva espiritual, surge a questão: essa luta constante realmente contribui para o nosso bem-estar, ou estamos apenas presos a padrões herdados de crenças sociais e familiares?

Desde cedo, somos ensinados a combater tudo o que ameaça a nossa paz. A ideia de que "a luta leva à vitória" é incutida em nós. No entanto, essa noção pode revelar-se menos correta quando percebemos que o Universo nos devolve exatamente aquilo que damos, tal como a terra nos devolve o que nela plantamos. Se o que semeamos é confronto, confronto é o que vamos invariavelmente, colher e quanto mais resistimos ou lutamos contra algo, mais forte essa situação se torna, eventualmente voltando para nós de forma ainda mais forte e intensa.

No campo da espiritualidade, o princípio "não lutar, não temer" oferece uma perspetiva transformadora. A luta, a qualquer nível, gera resistência, e essa resistência alimenta e perpetua a própria situação, seja ela material, física ou no campo da emoção, que queremos evitar. Paradoxalmente, ao confrontarmos situações negativas com resistência, estamos a fortalecê-las. Isso cria um ciclo vicioso que drena as nossas forças, desviando-nos do verdadeiro caminho para a paz interior, objetivo primordial da espiritualidade.

Sob esta ótica, o confronto é uma expressão de competitividade e dualidade, conceitos contrários à espiritualidade, que promove a harmonia e a unidade. A verdadeira espiritualidade não necessita da validação ou vitórias sobre adversários, mas sim da aceitação e transformação interior. O verdadeiro objetivo não é ganhar uma luta, mas compreender o seu significado e transcender a dinâmica que nos afasta do nosso propósito espiritual mais profundo.

Optar por "não lutar, não temer" não significa passividade ou resignação, mas sim uma atitude de não-resistência, confiança, fé e entrega. Essa postura permite-nos enfrentar os desafios de forma mais serena e eficaz, sem a necessidade de confrontação direta, mas de uma ação direcionada ao nosso interior, mais acessível e fértil. A verdadeira humildade reside na capacidade de aceitar o que está à nossa frente, analisar com clareza e então decidir se aceitamos ou recusamos aquilo que a vida nos apresenta.

Adotar esta filosofia é, essencialmente, um convite à introspeção e à aceitação. Ao abraçarmos os nossos medos e desafios com serenidade e consciência, permitimos que se dissipem naturalmente, seja por meio de trabalho interno ou com o tempo, sem gerar mais dor ou conflito. Essa escolha consciente de nutrir a paz interior em vez da disputa externa não significa apatia, mas sim a decisão de transformar a nós mesmos, a única coisa sobre a qual realmente temos controlo.

Então, na espiritualidade, o confronto não precisa ser considerado um caminho válido para alcançar a paz. Pelo contrário, a verdadeira libertação surge da compreensão e aceitação. Quando reconhecemos o que não queremos nas nossas vidas, em vez de confrontarmos diretamente, trabalhamos para nos libertar dessas dinâmicas destrutivas, a que muitas vezes estamos habituados e de onde é tão difícil sair. Essa prática não apenas transforma a nossa vida pessoal, mas também contribui para um mundo mais pacífico e harmonioso. Afinal, a verdadeira paz não é a ausência de conflito, mas a presença de amor e compreensão.
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CARLA DUARTE
FORMADORA E TERAPEUTA DE TAROT E ORIENTAÇÃO
Site: carladuartetarot.wixsite.com/tarotcarla
Facebook: carla.duarte.79274
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2024
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O Trilho para o Rio

1/10/2024

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O propósito da vida é descobrir que a espiritualidade é a essência do que somos. Fazemos parte do Rio, a descoberta do mesmo é o grande caminho. Por Silvana Correia

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2024
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“A vida é uma longa cadeia de experiências que procura aperfeiçoar a alma na sua jornada de volta à sua origem divina”, Helena Blavatsky. Viemos aprender a ser humanos e, a partir das experiências no mundo das formas, das sombras que inebriam,  seduzem e aprisionam –  véu de maya – a orientar o ego. Ora, o ego pode-se perder no labirinto, perdendo o caminho para a Casa da Alma – coração. O propósito é trazer o Céu à Terra, para si e para a Humanidade. Viver a espiritualidade é viver esse caminho de regresso a casa estando na escola Gaya – Terra.
 
Considerando a Astrologia e a Astronomia, e segundo Harlow Shapley, “somos feitos da mesma matéria das estrelas, portanto quando estudamos Astronomia investigamos a nossa remota ancestralidade e o nosso lugar neste universo de matéria estelar”. Na verdade, somos gotas estelares submersas no oceano cósmico, não há separação. A ideia de separação é a Grande Ilusão que nos encaminha para o caos, para o abismo, para o sofrimento. Quando estudamos a nossa relação com o Céu dentro da Espiral Evolutiva, estudamos os saltos de consciência do Humano, as gigantes transformações da Humanidade, as mudanças da psique do coletivo, dentro da jornada evolutiva, uma vez que estamos conectados ao próprio desenvolvimento do universo. Tudo é síncrono, perfeito — há ordem no aparente caos.  

Até 2026,  Saturno e Neptuno transitam pelas águas místicas e espirituais  de Peixes, águas que regem, daí estarem muito fortes na sua expressão. A vida concreta reflete o Céu — tudo é um espelho. O Ser Humano é convidado a caminhar com verdade, maturidade e  responsabilidade a partir da centelha divina que vibra em si, da espiritualidade sem infantilidade, da responsabilidade consciente, sem artifícios e construções ilusórias. Com Saturno em Peixes, o convite é sair da ordem controlável para a unidade sem fronteiras, para a diluição dos limites que aprisionam e que castram.  Saturno, mestre do Karma, faz emergir a memória negativa do passado, descendo à verdade para depois subir na escala evolutiva. Caminho que pode ser muito desafiador, caótico e solitário. O indivíduo é  impulsionado a deixar cair os muros que  castram para que avance para outro nível dentro da sua jornada de alma. É convidado a dar forma aos sonhos alinhados com a gota estelar que vibra em si,  para que se alinhe ao oceano cósmico que não pára e que está cada vez mais forte na sua força e expressão. É convidado a sair do escapismo, procrastinação,  medo, dos labirintos que o conectam ao velho, adoecendo-o e adormecendo-o ainda mais. 

Em Fevereiro de 2026, Saturno e Neptuno ingressam no Fogo de Carneiro, em conjunção no grau 0 deste signo, ponto inicial do zodíaco. Evento astrológico muito raro e gigante na sua expressão, na vida concreta – coletivo e individual. Numa perspectiva micro, o indivíduo é impulsionado, no Fogo de Carneiro, a marcar um novo início, a assumir o seu Eu Sou, caminhando com responsabilidade o trilho alinhado com a alma, partindo da consciência de quem sabe de onde vem – como um herói desperto que não se prende nas margens do rio.

A Humanidade vive os primeiros raios do dia galáctico – Satya Yuga, Era de Ouro. O Homem está a ser desmontado, a luz ilumina as sombras e estas são expostas na matéria – doença, dor, separação, caos, esquizofrenia coletiva. É a grande batalha – Luz e Sombra. Não há fuga, a casa da Alma chama por nós, é urgente despertar do sono, da ilusão da separação, da ignorância! A Era de Aquário é vivida no dia galáctico, o nosso sistema solar está alinhado ao Sol Central das Plêiades – Alcyone. Este alinhamento é uma oportunidade gigante para a alquimia da sombra em luz, para o despertar da nossa verdadeira natureza – Seres Divinos, espirituais a viver experiências na matéria. Vivemos tempos incríveis, de fecho e inícios de grandes e mega ciclos planetários; o rio está cada vez mais rápido, imprevisível e profundo.

Neste convite cósmico para o despertar inevitável, neste caminho pela Grande Mente que permeia absolutamente tudo, muitas separações físicas continuarão a ocorrer. Vivemos um tempo crítico dentro da jornada do herói, do guerreiro interior. A luz faz emergir as seguintes questões: Quem sou Eu? Porque estou cá? Onde quero viver? Que pessoas pretendo que façam parte neste novo trajeto da minha vida? Como dar forma a um novo mundo? Qual o meu propósito neste palco – Terra? A saída da caverna, da escuridão, é um processo que pode ser muito doloroso, sendo imperativo ter a coragem do herói, do peregrino, daquele que caminha sabendo que o caminho é a realização do caminho em si, é o processo da busca. Porém, muitos continuarão a estar presos às correntes, acreditando nas sombras que os hipnotizam, os distraem do caminho para a Luz.
 
Como afirmam os índios Hopi, muitos ficarão agarrados às margens, mas o rio continua, ele é imparável. Na verdade, não estamos perante uma escolha, a única escolha é como fluir com o rio – regresso a Casa. A espiritualidade é o reconhecimento e a realização do divino que já existe em cada um de nós. Viemos aprender a  Ser Humanos e a manifestar o divino que nos anima no mundo da matéria, na Escola – Gaya, que, tal como o Humano, também está no seu processo evolutivo, é um organismo vivo que inspira e expira, que se regenera  e expande - ciclos naturais. Tudo está na divina ordem dentro de um plano maior. Acredito que fazemos parte desse plano maior como a grande família que somos.

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SILVANA CORREIA
ASTRÓLOGA E CONSTELADORA FAMILIAR
Instagram: @Silvanacorreia_astrologia
Site: https://silvanacorreia.wixsite.com/silvana
email : [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2024
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A arte Criativa de conexão com o Divino

1/9/2024

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A criatividade é uma expressão do Divino que nos conecta ao Sagrado, ligando-nos a uma energia espiritual que inspira e transcende o quotidiano, promovendo o autoconhecimento e transforma a realidade. Por Carla Melo

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2024
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A criatividade é uma das expressões mais sublimes da essência humana. Ela conecta-nos com algo maior e talvez seja isso que muitos nós reconhecemos como sendo o Divino. No nosso percurso espiritual, a criatividade não é apenas um dom. É uma ferramenta poderosa que nos permite manifestar o invisível, transcender limitações e encontrar um propósito maior em cada aspeto da nossa vida. Ela é, na sua essência, a energia criadora do Universo, que flui através de cada ser, levando-nos a descobrir novas possibilidades e a olhar o mundo através de um novo olhar.

A tradição espiritual de várias culturas reconhece a criatividade como uma expressão do Sagrado. Desde os mitos da criação, onde o Universo é gerado a partir do caos através de uma força criadora, até à inspiração dos artistas que canalizam essa mesma energia para criar obras que tocam a alma, a criatividade é vista como um elo de ligação direto com o Divino. É nestes momentos, em que nos envolvemos em qualquer forma de criação, seja uma pintura, uma música, um texto ou até mesmo a simples resolução de problemas quotidianos, que estamos, de facto, a expressar essa Centelha Divina que habita dentro de cada um de nós. Vivemos e experimentamos a criatividade como Expressão do Divino em nós.

Ao cultivarmos a criatividade também estamos a cultivar a nossa espiritualidade, como se fossemos percorrendo um caminho espiritual criativo. Quando nos abrimos para o novo, para o desconhecido, permitimos que a vida nos surpreenda com as suas infinitas possibilidades. Neste processo, desenvolvemos o autoconhecimento, compreendendo melhor os nossos desejos, medos e aspirações. É pela criatividade que exploramos o nosso mundo interior, descobrindo talentos ocultos, reconhecendo a nossa capacidade de transformação e, muitas vezes, curando feridas emocionais profundas. O caminho criativo é, portanto, um caminho de crescimento espiritual, onde cada ato de criação é uma oportunidade de nos conectarmos com o Sagrado.

Muitos de nós acreditamos que a Fonte Criativa está diretamente ligada à intuição, essa voz interior, que muitas vezes sussurra inspirações e visões. Ela é uma expressão da nossa alma, que nos guia para caminhos que a razão, muitas vezes, não compreende. Ao confiar na nossa intuição, permitimos que a criatividade flua de forma mais livre e autêntica. É nesse estado de entrega que as ideias mais brilhantes e originais surgem, como se fossem presentes do Universo ou de Algo Maior, prontos para serem manifestados no mundo físico.

O ato de criar pode ser comparado com uma forma de meditação ativa. Nos momentos em que nos encontramos profundamente imersos no processo criativo, entramos num estado de fluxo, onde o tempo parece desaparecer e nos tornamos unos com o que estamos a fazer. Neste estado, a mente aquieta, e conectamo-nos com uma dimensão mais profunda de nós mesmos e do Universo. Este estado de fluxo é uma experiência espiritual em si mesma, onde o ego se dissolve, e nos tornamos meros canais para que a energia criativa flua através de nós. É neste momento que nos sentimos verdadeiramente vivos e conectados a Algo Maior.

A criatividade é um instrumento que tem o poder de transformar não apenas a nossa realidade pessoal, mas também o mundo à nossa volta. Quando expressamos a nossa criatividade, tocamos a vida do outro, inspirando-o também a explorar a sua própria capacidade criativa. Além disso, a criatividade permite-nos (re)imaginar e (re)inventar a realidade, possibilitando-nos superar desafios, inovar em diversas áreas e, assim, contribuir para a evolução da humanidade. Cada ato criativo é um pequeno milagre, uma manifestação tangível do poder transformador que reside em cada um de nós.
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A criatividade é, portanto, muito mais do que uma simples capacidade ou poder; ela é uma expressão da nossa conexão com o Divino, um caminho para o autoconhecimento e para a transformação espiritual. Ao nos permitirmos trabalhar a criatividade, abrimos as portas para uma vida mais rica, plena e significativa, onde cada ato de criação se torna uma forma de oração, uma celebração da vida e uma homenagem ao mistério que nos envolve. Permita-se criar, permita-se transformar, e descubra a divindade que habita em si.
 
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CARLA MELO
PROFESSORA, TERAPEUTA HOLÍSTICA, ASTRÓLOGA, CONSTELADORA FAMILIAR E FORMADORA
metamorphosestrelas.wixsite.com/terapiaseformacao
Instagram: carlameloterapias_e_formacao
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2024
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Sabedoria

1/8/2024

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A sabedoria é um conceito complexo e multifacetado que abrange vários aspetos do conhecimento, do julgamento e da experiência humana. Por Ana Paula Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2024

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Quais são as suas características?
  1. Conhecimento Profundo: A sabedoria envolve um entendimento profundo e abrangente, vai além do conhecimento superficial e inclui a capacidade de ver as conexões entre diferentes aspetos da vida (pessoas, coisas, eventos e das situações)
  2. Experiência: A sabedoria frequentemente se desenvolve através da experiência de vida e da reflexão sobre essa mesma experiência. Pessoas sábias aprenderam com as suas vivências e são capazes de aplicar essas lições em situações futuras.
  3. Julgamento: A sabedoria inclui a habilidade de fazer julgamentos sensatos e equilibrados. Pessoas sábias conseguem avaliar situações complexas e tomar decisões considerando as consequências a longo prazo.
  4. Perspetiva: A sabedoria envolve a capacidade de ver o quadro geral e entender as implicações a curto e longo prazo. Pessoas sábias conseguem ver além do imediato e considerar o impacto de suas decisões num contexto mais amplo.
  5. Virtude: Muitas definições de sabedoria incluem uma dimensão ética. Pessoas sábias são frequentemente vistas como justas, compassivas e éticas, agindo não apenas com conhecimento, mas também com um senso de moralidade e justiça.
  6. Equilíbrio Emocional: A sabedoria também pode envolver um alto grau de equilíbrio emocional e autoconhecimento. Pessoas sábias geralmente têm uma compreensão clara de suas próprias emoções e são capazes de as gerir de forma saudável. 
 
Distinguir a sabedoria e o conhecimento é fundamental para entender como estes conceitos interagem e se complementam.

Conhecimento
  1. Definição: Conhecimento é a acumulação de fatos, informações e habilidades que uma pessoa adquire através da educação, da experiência ou da pesquisa. É a compreensão teórica ou prática de um assunto.
  2. Natureza: É específico e muitas vezes quantificável. Por exemplo, saber que a água ferve a 100°C é um fato concreto e mensurável.
  3. Aquisição: Pode ser adquirido rapidamente, através da leitura, da instrução ou da prática. Livros, cursos e experiências práticas são formas comuns de adquirir conhecimento.
  4. Finalidade: Pode ser restrito a uma área específica ou pode abranger uma ampla gama de disciplinas. Por exemplo, uma pessoa pode ter profundo conhecimento em física, mas pouco conhecimento em literatura.
 
Sabedoria
  1. Definição: Sabedoria é a capacidade de usar o conhecimento de maneira prática e ética para tomar decisões sensatas e agir de forma correta. Envolve a aplicação de julgamento e discernimento.
  2. Natureza: É qualitativa e frequentemente subjetiva. Sabedoria é sobre o "como" e "porquê" de usar o conhecimento em situações reais, muitas vezes envolvendo questões complexas e ambíguas.
  3. Aquisição: Desenvolve-se ao longo do tempo através da reflexão sobre experiências de vida, erros e acertos. Requer maturidade e uma compreensão profunda das nuances da vida.
  4. Finalidade: É mais abrangente e holístico, aplicando-se a diversas situações e contextos. Sabedoria envolve uma visão ampla que considera as consequências a longo prazo assim como o bem-estar geral.
 
Comparação e Relação
  • Aplicação: Conhecimento é saber como consertar um carro; sabedoria é saber quando e se deve consertá-lo, considerando todos os fatores envolvidos (custo, necessidade, impacto).
  • Contexto: Conhecimento é a compreensão das regras de um jogo; sabedoria é saber quando e como usar essas regras para ganhar o jogo de forma justa e ética.
  • Objetividade vs. Subjetividade: Conhecimento tende a ser objetivo e baseado em fatos, enquanto a sabedoria é mais subjetiva, envolvendo o julgamento pessoal e valores.
  • Aprendizagem vs. Reflexão: Conhecimento pode ser aprendido de forma direta e muitas vezes rápida, enquanto a sabedoria requer reflexão contínua e desenvolvimento pessoal.
História…
O  Mestre da sabedoria passeava por uma linda floresta com seu fiel discípulo, quando de repente avistou ao longe uma casa que parecia muito pobre e resolveu ir até ao local para fazer uma breve visita...
Durante o percurso, ele falava com o aprendiz, e explicava a importância das visitas,  das oportunidades de aprendizagem que temos com as pessoas que mal conhecemos.
Quando chegaram ao local, constatou a pobreza que imaginara, descalços, a casa feita de madeira velha, moravam um casal e três filhos, todos vestidos com roupas rasgadas e sujas...
O Mestre aproximou-se de um senhor,  que aparentemente, seria o pai daquela família, e perguntou:
- Neste lugar não há sinais de comércio e de trabalho, como é que o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nem é necessário… nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias.
Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc.. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.

O Sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, despediram-se e foram embora.
A meio do caminho, voltou-se para o seu fiel discípulo e ordenou:
- Aprendiz, quero que pegue a vaquinha, leve-a à ribanceira ali a frente e empurre-a e atire a vaquinha lá para baixo.

O jovem nem queria acreditar! Arregalou os olhos de espanto, enquanto questionava o Mestre o fato daquela vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família. Mas, ao perceber o silêncio do seu mestre, saiu para cumprir a ordem.
Assim o fez, empurrou a vaquinha morro abaixo e viu-a desaparecer ao longe.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem aprendiz durante alguns anos. Até que, um belo dia, este resolveu esquecer tudo o que havia aprendido e resolveu voltar aquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los.
E assim o fez.
Quando estava perto do local, avistou um sítio muito diferente e bonito, havia árvores floridas, todo murado, um carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.
Ficou triste e desesperado… Só de pensar que aquela humilde família tivera de vender o sítio para sobreviver.
"Acelerou" o passo e, quando lá chegou, foi imediatamente recebido por um caseiro muito simpático, e perguntou pela família que ali morava há quatro anos atras.
O caseiro respondeu:
- Continuam a morar aqui. Espantado, entrou a correr para a casa e viu que era a mesma família que visitara antes com o mestre.
Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
- Como é que o senhor melhorou este sítio e está tão bem na vida?
E o senhor, entusiasmado, respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu na ribanceira e sumiu. Daquele dia em diante, tivemos de fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora...”

Então, poderemos concluir que a sabedoria é a capacidade de usar o conhecimento, a experiência, o julgamento e a ética para tomar decisões certadas e agir de maneira que beneficie a si mesmo e aos outros a curto e longo prazo. É uma qualidade que geralmente se desenvolve ao longo do tempo e através da reflexão sobre as experiências da vida.

O conhecimento é sobre o que sabe, enquanto sabedoria é sobre como usa o que sabe. Ambos são importantes e se complementam, mas a sabedoria adiciona uma camada de profundidade e discernimento, vai além do mero acumular de informação.
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Se refletirmos bem, todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência, uma convivência pacifica com a rotina.
Descubra qual é a sua.

Aproveite esta época de mudança e de dificuldade para também "empurrar sua vaquinha morro abaixo!".
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ANA PAULA RODRIGUES
YBICOACH - SUCCESS CAREER & LIFE STRATEGY COACH
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2024
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Renascer; oportunidade sublime da Vida

1/7/2024

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Renascer será, porventura, o maior ato de coragem, fé e amor para o Ser Humano religando-o de forma verdadeira e sustentável à vida e à sua espiritualidade. Por Maria Filomena Costa de Paula

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024
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Se procurarmos a palavra “Renascer” iremos encontrar vários significados: Nascer de novo, ressurgir, renovar-se, entre outros.

Então, perante isto, o que significa renascer na visão da espiritualidade?

Podemos dizer que “renascer” é a oportunidade sublime da Vida para o despertar de uma nova consciência singular para que se alinhe com o todo Universal.

Para que possamos “renascer” é necessário aceitarmos que por cada renascimento existe primeiro um movimento de morte. Deixar ir, curar, libertar e relembrar quem verdadeiramente somos.

Se pensarmos um pouco, é fácil percebermos que, a cada segundo, nos é dada a possibilidade de renascermos. Precisamos apenas ter a coragem de nos desapegarmos do que já cumpriu a sua missão nas nossas vidas. Este desapego pode dar-se em pequenas partículas ou em grandes acontecimentos.

É, usualmente, perante uma dor existencial extrema que o Ser Humano vivencia, se assim se permitir, o seu maior renascimento.  Entre um momento e outro surgem o questionamento, a revolta, a raiva, a não aceitação instalando-se, muitas vezes, a dúvida. Perante acontecimentos avassaladores existem sempre duas possibilidades de reação. Uma é ficar nessa dor e num sofrimento profundo. A outra é requalificar, ressignificar e transcender para uma nova realidade que, certamente, estará mais perto do seu alinhamento e propósito.

Renascer para um novo eu, aproveitando esse movimento de mudança, para relembrar a sua verdadeira essência estabelecendo a conexão com o divino que é. Essa criteriosa “reforma interior” vai vai empodera-lo para novos  para novos rumos e a ampliar horizontes.

Convém lembrar que nenhum processo de renascimento é linear e muito menos tranquilo. É preciso reaprender a encontrar “o centro”, “o eixo” de equilíbrio para lá voltar sempre que necessário (e serão necessárias muitas vezes).

Tudo isto faz parte de um longo e contínuo processo de expansão de consciência, de um eterno e contínuo renascer a que nos propusemos muito antes de voltarmos a esta dimensão. O renascimento é tão vital quanto o ar que respiramos e dificilmente estaremos na vida sem passarmos por ele, muitas e muitas vezes. Estas são as valiosas oportunidades que a Vida nos dá para relembrarmos e abraçarmos a nossa espiritualidade.

Sentir diferente, olhando tudo de um outro lugar, transformando cada desafio numa experiência e aprendizado. Quando assim é o amor irá dissipar o medo impulsionando-nos para algo maior. Nesta frequência será possível acolher, integrar, transmutar, purificar e libertar. Depois deste processo iremos reconhecer, relembrar e reacender o divino que somos.

Estaremos prontos para abraçar e honrar a nossa verdadeira essência e assim continuarmos jornada, aqui e agora, onde escolhemos estar.

Renascer das cinzas, qual Fénix, em ciclos de vida que se entrelaçam num eterno recomeçar. Este será, porventura, o maior ato de coragem, fé e amor para o Ser Humano, religando-o de forma verdadeira e sustentável à vida e à sua espiritualidade.

Ninguém está isento destes movimentos mesmo que não tenha, ainda, consciência deles, pois não existe vida sem renascimento e morte. Enquanto estivermos em negação entraremos num vórtice de energia que apenas nos aprisiona. Então nesses momentos precisamos parar, silenciar, sentir e integrar.

Quem olha para dentro de si e se reconhece está pronto para deixar que o melhor de si se revele e se expanda. Este é o movimento de cada renascer, a sublime oportunidade de sentir diferente, fazer diferente, alinhando mente e coração.

Sempre em Amor!!
​
Fotografia
MARIA FILOMENA COSTA DE PAULA
ESCRITORA E TERAPEUTA
Facebook: FilomenaDePaulaVidaespiritualidade
Instagram: @filomenadepaula
Livros “Passo a Passo-Um olhar sobre o desenvolvimento pessoal e espiritualidade”
E-Book “É por Amor- 7 estágios de existência

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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