
in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Tendo a sociedade um cuidado cada vez maior com o seu bem-estar físico e emocional, mais consciente da vida em si e ao seu redor, o tema da “Criança Interior” tem sido cada vez mais abordado e aprofundado. Mas afinal, quem é ela?
Esse Ser não é mais do que as emoções e sentimentos que vivenciamos na nossa infância, todo um conjunto de experiências que ajudou a construir quem somos no agora enquanto adultos. Esse Ser viveu vários padrões provenientes de outras existências, sendo que nalguns casos, conseguiu viver e libertar as emoções necessárias, noutros, ficaram ainda por resolver. Tudo é um ciclo emocional, já se apercebeeu disso? Se não vivemos a emoção que a vida nos sugere, ela retorna sempre a nós, à espera que a aceitemos sentir… e como é difícil por vezes!
Enquanto crianças passa-se o mesmo, nem sempre queremos sentir as emoções, as experiências e por vezes, erradamente mas com todo o carinho, lá vêm os pais “amenizar a coisa”; com amor, incitem os vossos filhos a enfrentar os medos, os desafios, pois ao ajudá-los nesse sentido, também vós, também a vossa criança interior estará a enfrentá-los. Não precisam fazer inúmeras sessões de regressão ou meditação, sejamos práticos, pois é isso que a vida nos pede. Enfrente o medo que não enfrentou quando era criança e supere-se. Dê a mão ao seu filho ou filha e ajude-o a enfrentar os seus monstros, permitindo sempre que ganhe consciência de que tem força para tal e nunca está sozinho.
Mas sim, medite, sinta o seu coração, sinta as emoções que escondeu das pessoas e acima de tudo, de si mesmo(a) e deixe-as sair. Deixe sair as gargalhadas, mas também as lágrimas, pois o que aconteceu antes ficou lá atrás, agora, cabe e si edificar um novo dia.
Outro desafio, é ser você mesmo(a)! Tal como na infância, limite-se a ser, a viver… “Poderia ser algo inconsequente, iria fazer disparates e já tenho idade para ter juízo, não é correto…” Tantos padrões “castrativos” que a sociedade nos incute e nos “auto propomos”, não é?
Então, como poderemos nos sentir felizes se estamos constantemente a condicionar as nossas ações?
Se colocamos constantemente essa felicidade nas mãos dos outros, como se fossem eles os responsáveis por isso?
Como poderemos ser felizes, se ao invés de seguir o que sentimos, de brincar, de nos permitirmos “errar”, fazemos um esforço enorme por parecer o que não somos, de modo a ser aceites?
Uma criança, aquela mesma que vive em si, não pede aceitação, não pede algo em troca, não mente ou finge com malicia, não maltrata com crueldade. Ela é apenas ela e ama só porque se sente bem ao fazê-lo, mesmo que a maltrate… siga a sua intuição, quer se divertir, quer literalmente “sentir a vida”, vivê-la com intensidade, desafiar-se. É assim que ela irá crescer, aprender, amadurecer. Precisa cair para reconhecer a sua força ao se reerguer, precisa estar só para dar valor à companhia de quem a ama, precisa chorar para se aperceber do brilho do seu sorriso. Basicamente, tudo serve para aprender a amar e tudo começa lá atrás, quando ainda somos pequenos fetos e o mundo exterior comunica connosco, de uma forma que só nós entendemos.
Agora, que ficou a perceber melhor quem é e como viver a criança que pulsa no seu ser, poderá decidir o que quer na sua vida. Poderá ser difícil, mas a felicidade está ao seu alcance, seja aquela criança alegre e sempre sorridente para a vida, desafie-se a si mesmo(a) e arrisque voar… à primeira, poderá até cair, mas alguém lá vai estar para lhe dar a mão, ajudar a limpar as asas e consigo rumar ao infinito.

MILITAR TDT, AUTOR, FORMADOR E
FACILITADOR
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in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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