in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Segundo a psiquiatria, a pressão não é má para o desenvolvimento humano, e sim, a sua intensidade.
De acordo com o psiquiatra e diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista, “O desporto é competitivo por si só, o que torna a pressão uma condição de aperfeiçoamento constante”.
O atleta é alguém competitivo e que precisa dessas exigências para manter o seu nível de resultados.
É importante ter a autopercepção no reconhecimento da pressão externa ou interna e buscar ajuda e tratamento para esses desafios.
O excesso da pressão exacerbada pode manifestar vários sintomas como: alterações no sono e no apetite, explosões de raiva, disfunções sexuais, entre outros.
O corpo sente o que a mente fala, consequentemente o atleta não consegue ter uma boa performance. Assim como um músculo pode sofrer lesões, a mente também tem a sua vulnerabilidade.
O caso de vários atletas como, Naomi Osaka, do ténis; Tom Dumoulin, do ciclismo; Liz Cambage, do basquetebol; Sha’Carri Richardson, do atletismo; além de Simone Biles, chamaram à atenção do mundo para um problema muito comum entre os atletas. Autonomia ou Independência?
Estudos sobre a saúde mental de atletas de alto rendimento vem crescendo internacionalmente. A questão de se ter Autonomia para gerir as suas próprias escolhas, por vezes fica longe no mundo do desporto, gerando assim um stress psicológico muito grande.
Mas infelizmente muitas organizações desportivas não se preocupam com um investimento na prevenção, identificação e intervenção precoce na psicopatologia. E o atleta fica sem a opção de refletir, e decidir as suas próprias escolhas, pois, tudo se volta para a sua performance de alto rendimento.
Para cada atleta o nível de stress depende muito da modalidade, se individual ou em equipa, a intensidade da cobrança também. E a faixa etária é fator importante a ser analisado, pois, para os adolescentes podem ser enfrentados de maneiras diferentes.
A prática desportiva consiste em atividades especializadas que demandam extrema habilidade e coordenação de diferentes sistemas de órgãos. Nervos, músculos e o sistema esquelético precisam atuar em conjunto em padrões de atividade elaborados segundo uma sequência temporal precisa. Se um músculo não consegue atuar em harmonia com o padrão e a cronologia necessária, a coordenação é perdida e a velocidade, e a precisão do desempenho são comprometidas, possivelmente resultando lesão. (Ma, Yun-tao — Acupuntura no desporto e na Reabilitação, Roca, 2016 — 1ª. Edição).
Um tratamento que se vem destacando atualmente e com muita procura por conta de não ter efeitos colaterais e o não uso de medicamentos é a Medicina Chinesa, conhecida na China como Zhong Yi.
A Medicina Chinesa é uma Medicina Milenar que trata o ser humano como um todo, fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente, que tem como objetivo restabelecer as funções orgânicas do indivíduo. Ela regula todo o sistema do corpo para que esses estejam em equilíbrio. Tratando mente e físico juntos, o que pode ser aplicado como terapia para prevenção e como para tratamento de lesões, reduz o efeito das dores e melhora o desempenho de atletas, auxiliando na concentração.
Um dos principais benefícios da acupuntura no desporto está em auxiliar a controlar o lado emocional, já que ela promove a produção de endorfina e reduz o cortisol, hormona ligada ao stresse e ansiedade. Vários centros médicos, principalmente na Ásia, mas também nos Estados Unidos, recomendam o uso de Acupuntura como alternativa de tratamento em atletas de alta competição.
Para um atleta de alta competição, a Medicina Chinesa contribui para deixar o corpo mais fortalecido e as suas práticas desportivas melhores. Cuidando e tratando o que o corpo sente e o que a mente fala.
Um ponto importante para reflexão, é que principalmente no desporto, ter independência é um fator quase impossível em determinadas modalidades, pois existem muitos profissionais diversificados e com especializações diferentes visando o mesmo resultado.
Já a Autonomia do atleta em decidir o que é prioridade e o que é melhor para a sua individualidade, saúde física e mental tem que ser respeitada.
Tendo em vista que existem vários tratamentos alternativos, como a Acupuntura, que podem ser associados aos treinos com muita eficácia e inseridos como filosofia de vida e auxiliando no desenvolvimento do propósito da vida desportiva.
ESPECIALISTA EM ACUPUNTURA E ELETROACUPUNTURA E VENTOSATERAPEUTA
www.anavalleacupuntura.com
[email protected]
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