in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O Homem como parte integrante de todo esse sistema não foge à regra.
Nascemos a saber comunicar com o exterior de forma instintiva, herança genética dos primórdios da nossa evolução e passamos os primeiros anos da nossa vida a desenvolver a linguagem, a forma de comunicar privilegiada de comunicação entre os seres humanos.
Com o tempo, desenvolvemos meios de comunicação mais complexos, comunicamos cada vez mais num mundo globalizado, mas nem sempre de forma mais eficaz.
Porque?
Esmiucemo-nos no poder da comunicação e o entendimento de todo um processo que nos é familiar, mas que não damos a devida atenção.
Quando comunicamos, o nosso recetor capta apenas 7% da linguagem verbal, 38% da voz ou entoação e 55% da fisiologia (linguagem corporal), como podemos constatar 93% da nossa comunicação é não verbal, portanto pouco interessa o que acha que está a falar, o que vai valer efetivamente é como a outra parte interpreta consciente e inconscientemente.
Quatro segundos e o tempo que demoramos a formar uma primeira opinião de alguém, o nosso poder de analise inconsciente é tão rápido que conscientemente não temos tempo de nos envolver. Posteriormente é que vamos validar esta informação.
Já alguma vez aconteceu conhecer uma pessoa e não gostar dela por nenhuma razão aparente? E posteriormente com o tempo e interação, acabou por verificar que afinal a sua avaliação inicial não era correta?
Acontece com todos nós, portanto também temos o mesmo problema quando estamos do outro lado da linha...
Quantas vezes disse sim e o corpo expressava o contrario? E as vezes que nada disse e no entanto conseguiu transmitir inconscientemente o que pensava?
Os sinais emitidos de forma não verbal, consciente ou inconscientemente, revelam o que sentimos, as nossas intenções e possíveis ações.
Ter consciência e conhecimento desses sinais, como os interpretar e utilizar é uma das maiores vantagens na comunicação hoje em dia, eleva a comunicação a patamares mais elevados, como se tivesse super poderes:
“O mundo pertence a quem consegue expressar as sua ideias, assumir a liderança e entusiasmar os outros” Dale Carnegie
Não quer dizer que os 7% da linguagem verbal não é importante, Dale Carnegie, Ricard Bandler, entre outros dedicaram-se a estudar e divulgar métodos que focam como a linguagem verbal é de extrema importância.
A qualidade da comunicação consiste em, existir um alinhamento entre aquilo que somos pensamos e sentimos e o que dizemos, que exige autoconhecimento e desenvolvimento de competências a nível do Ser.
Novas ferramentas de comunicação estão aí, as redes sociais substituem muitas vezes este contacto pessoal, onde o impacto das minhas palavras é maior. Contudo se notar, o impacto é sempre maior de estiver acompanhado de uma imagem que valide as suas afirmações.
Esta percentagem, embora baixa, é a que vai ativar o nosso consciente, validado ou não pelo subconsciente, pode ser facilitadora ou criar obstáculos à sua evolução, quer a nível pessoal, familiar e profissional.
A palavra, além ter consigo todo o um conceito, significado associado, carrega consigo também a significância, que em determinado contexto traduz-se em sentimentos ou emoções, que são posteriormente gravados no nosso subconsciente. Gerando crenças e valores que atuaram mais tarde como gatilhos inconscientes na nossa avaliação não verbal, gerando um circulo que pode ser descente ou ascende em nossas vidas.
Daí a importância e o cuidado que devemos ter com as palavras que usamos quando lidamos com pessoas, o ditado popular dizia, palavra dita é como uma pedra que se atira depois de proferida, dificilmente se consegue apagar o impacto que ela fez a quem a dirigimos.
Quando comunicamos connosco temos que ser ecológicos, o que pensamos e falamos de nós próprios tem um impacto inimaginável na nossa forma de estar na (e com) a vida, pode ser a chave do sucesso ou não. Tudo depende de si.
YBICOACH - CAREER & LIFE STRATEGY COACH
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in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2018
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