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Mente grata… Corpo grato

1/12/2015

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A Gratidão enquanto condição de vida permite-nos passar pela existência enquanto cápsulas de alma que tendem para a imortalidade: ser Gratos é permanecer no mundo, sendo imortais na partilha. Por Pedro Melo

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Sou grato. Uma palavra tão pequena, mas com um significado tão grandioso. A origem da palavra, do latim gratus, pode significar agradecido, agradado ou bem-vindo.

Quando somos gratos, permitimos ao outro entrar no nosso mundo, abrimos o coração de forma genuína e ao mesmo tempo, ser grato é sorrir com a alma, mostrando agrado, reconforto para com o outro.

Ser grato é pois a mais nobre forma de partilha… A partilha de um genuíno bem-vindo com o agrado da dádiva da existência mútua. A condição de ser grato é pois sobreponível à condição de Ser Humano. Só um Ser Humano tem a dimensão ética da percepção grandiosa de dádiva do que o outro tem para lhe dar, gratificando-o na verbalização do “Sou Grato” ou no silêncio do sorriso.

Quem nunca é grato, comete um suicídio de condição humana. Viver sem gratidão é estar numa condição paliativa, sem o alívio de uma dor silenciosa de rancor e angústia… Sem gratidão somos ilhas rochosas num oceano de solidão, onde não se vislumbra luz no horizonte, nem vida a renascer em nós.
A gratidão é pois adubo, para potenciar na nossa condição humana, um fértil estado de imortalidade, vislumbrado num pomar onde os frutos são partilhas que nos alimentam e nutrem de eternidade.

Quanto mais gratos, mais grandiosos… Porque se Fernando Pessoa se traduzia “do tamanho que os olhos alcançam”, a gratidão traduz-nos “do tamanho que os olhos dos outros nos projectam”. Ser grato é ser dotado da humildade do saber receber e da sabedoria do saber mostrar agrado, partilhando assim a nossa condição para além do que a cápsula do corpo nos encerra. Tornamo-nos enormes, grandiosos, quando desenhados por todos os olhos daqueles a quem somos gratos. “Sou-te Grato” é o mesmo que “Sou grandioso, a partir da grandeza que és!”

Não há maior gratidão que sermos gratos a nós mesmos por termos a sabedoria de sermos gratos!
Dizer “Grato!” é um fantástico exercício muscular. A nossa boca e língua precisam contorcer-se ente o “Gra” e o “To” e a nossa alma… também ela se contorce na elevação que nos dá o soletrar dessa nobre palavra… Por isso “Mente grata… Corpo grato”! Quando soletramos a gratidão com a alma, o nosso corpo torna-se forte em gratidão, predispõe-nos para a dádiva, permite-nos estender os braços para o abraço e as mãos para a partilha sem causar desconforto, nem cansaço.
​
Sejamos pois gratos…
Gratos a nós mesmos por sermos capazes de sermos gratos.
Gratos aos outros por nos permitirem sermos gratos.
Sejamos gratos… Sejamos Humanos.
​
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PEDRO MELO
PROFESSOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (ICS – PORTO)
ESCRITOR
www.facebook.com/escritorpedromello

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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Um olhar sobre o mundo

1/12/2015

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Quando julgamos ter grandes dificuldades, eis que a vida nos dá um exemplo de força e coragem como exemplo. Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Vamos falar de gratidão, mas nesta fase, não irei falarmos de teorias, pois destas já estão cheios delas, visto que hoje em dia cada vez mais pessoas sem embrenha na espiritualidade. Então hoje falo de mim, não como exemplo de vida, pois eu sou apenas eu, mas falo do que sei e vivo e vivi e talvez por ai, pelas minhas histórias, um exemplo de gratidão possa tocar o teu coração.

A vida é uma experiência maravilhosa, cheia de coisas boas, de sorrisos lindos, olhos brilhantes, abraços quentes e aconchegantes, mas também tem o outro lado, aqueles a que muitos afirmam como sendo uma ilusão. Dizem que a dor é uma ilusão, mas se a dor é ilusão, a alegria também, pois ambas são emoções humanas, sendo que 1 + 1 = 2, quem não vive a emoção da dor, não vive a alegria, ou será que só há meias verdades!? Fica a questão para meditarem sobre a mesma.

Voltando ao que me trás aqui, vivemos muitas dores, obstáculos, dificuldades, inúmeros desafios que nos fazem crescer, mas é também verdade que nos cansam, nos entristecem, nos ferem. A história que vos trago aqui é uma situação minha, em que numa dada altura da minha vida, sentia-me muito cansado e triste, tinha posto de lado alguns desafios a que me havia proposto e isso tinha ferido o meu ego. Sim, o ego vale pouco, mas a realidade é que marcou e o universo, como perfeito que é, colocou-me numa situação perfeita, para avaliar se me deveria lamentar, baixar os braços, ou pelo contrário, agradecer.

Num dia, como todos os outros, fui ao ginásio, pois cuidar do corpo é também cuidar da alma, visto que tudo é realmente um só. Pouco tempo depois de chegar lá e de começar com o meu treino, vejo alguém a treinar que deveras sempre me marcou desde que ouvi a sua história, esse alguém era o ator Paulo Azevedo. Esse mesmo, esse homem incrível que não tem membros inferiores e “muito pouco” dos superiores, mas que em compensação tem uma força interior e uma garra maiores que o mundo. Vê- lo pessoalmente, com as suas aparentes limitações, mexeu comigo e digo-vos, aí sim é uma ilusão afirmar que ele tem limitações, pois essas só são reais na nossa mente. Claro que ele tinha que adaptar os exercícios às suas capacidades motoras, mas foi tão incrível vê-lo a treinar que verdadeiramente me inspirou, não sei se teria a mesma coragem, só as situações nos revelam e não as teorias ou a simples observação do mundo.

Fez-me então sentir de que vale o queixume, a vitimização, se no mundo há quem tenha sempre dificuldades maiores do que nós!? A vida não nos quer maltratar ou espezinhar, a vida faz o seu papel, que é a de professor, de nos colocar os testes e somos nós quem decide o que fazer, se passamos ou não, se estudamos para ele ou não. Não coloquem a responsabilidade da felicidade ou infelicidade na vida ou nos outros, pois esses estados vêm da alma e só por existirem já poderão ser gratos.

Já passei por momentos muito difíceis, onde vi morrer aos poucos pessoas que tanto amava e por outro lado, onde as vi também nascer e renascer. Dificuldades, desafios onde me superei, outros onde cai fundo e foi muito difícil reerguer-me. Dor, amor, sorrisos e lágrimas, consciência deste e de outras vidas, tantas coisas pelas quais a vida vale a pena apesar das lágrimas que por vezes inundam o nosso rosto. E tu, que estás a ler, não és assim tão diferente de mim, sentes como eu sinto, vives as tuas dores e amor, as tuas alegrias e dissabores, vives a vida como podes e consegues, não te sintas obrigado a algo, obrigado a viver desta ou daquela maneira. Apenas vive a gratidão de viver, vive a gratidão de sorrir e de chorar, vive a gratidão imensa de poder amar, pois é essa a maior dádiva do universo.

Não vale a pena escrever mais, estas são as palavras certas, neste momento, para tocar o teu coração, sou grato por isso, pois estou a sentir-te e tu estás a sentir-me.
Com amor, “
​
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PAULO MARQUES
MILITAR E FACILITADOR DE CURA AUTOR DO LIVRO: “O SENTIMENTO DE VIVER A EMOÇÃO DE SENTIR”, DA CHIADO EDITORA
www.facebook.com/DespertarDaAlma

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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A Gratidão como Ferramenta de Crescimento e Equilíbrio Emocional,Físico e Mental

1/12/2015

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Quando colocamos o nosso enfoque naquilo pelo qual nos podemos sentir gratos geramos calma e confiança no processo da vida, com repercussões na nossa saúde e bem-estar, a nível emocional, físico e mental. Por Marta Dutra

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015

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“Quando beber água, lembre-se sempre da fonte.” Provérbio Chinês

A tomada de consciência de tudo aquilo pelo qual nos podemos sentir gratos representa um salto no pensamento quotidiano, no rodopio diário de afazeres, maioritariamente repleto de preocupações. Para isso, é imprescindível fazer uma pausa – por vezes somos a tal obrigados-, ouvirmos a nossa mente e apercebermo-nos do quanto nos pode enlouquecer se dela formos escravos, em vez de a encararmos como ferramenta de crescimento ao nosso dispor.
 
Cultivar a gratidão implica não apenas ouvir a mente, mas também o coração, ouvir e senti-lo, e deixar que se exprima nas coisas mais simples. Quando nos sentimos gratos pelo milagre que é acordar todas as manhãs, num corpo que esteve a funcionar “sozinho”, pela dádiva que é respirar, abrir os braços e sentir o sol a preencher-nos, sentir a água na pele, dar um abraço, ouvir o chilrear dos pássaro; só quando nos sentimos gratos pelo milagre que a vida representa estamos no caminho para a verdadeira descoberta de nós próprios, de qual a nossa missão connosco e com os outros. Sinta-se, pois, muito grato à vida diariamente, até pelas experiências “mais simples”, pois cada momento que vivemos é um presente que nos é oferecido e por isso é valioso; e, em simultâneo, esteja consciente de que as experiências menos boas nos são apresentadas com um propósito, pelo que procure não sucumbir às mesmas, encarando-as como aprendizagem e desafios a ultrapassar.
 
Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, as nossas emoções encontram-se intrinsecamente ligadas ao funcionamento dos nossos órgãos e um desequilíbrio a nível emocional pode provocar um desequilíbrio no órgão correspondente e vice-versa. É normal sentirmos todas as emoções, mas certas emoções sentidas durante um longo período de tempo poderão provocar um desequilíbrio orgânico respetivo: raiva/frustração-fígado; euforia-coração; preocupação-baço; tristeza-pulmão; medo-rins. Nós somos um todo, o que pensamos e sentimos reflete-se no nosso corpo, as nossas desordens físicas manifestam as nossas emoções. Por este motivo, devemos fluir livremente pelas emoções, sem nos determos em nenhuma, cultivando emoções positivas, que nos façam (r) estabelecer o equilíbrio emocional, físico e mental.
 
A gratidão é um dos antídotos para emoções negativas, estar grato por tudo o que se tem é um dos elementos presentes no que se denomina por felicidade. Somos mais felizes quando gratos pelo que temos, pelo contrário, somos avassalados por angústias e medos quando nos centramos no que desejamos e ainda não alcançámos. É normal e saudável estabelecer objetivos a alcançar e empreender ações para o conseguir, mas em simultâneo praticar a aceitação e a gratidão por aquilo que a vida nos trás a cada dia, eis, sem dúvida, um elemento chave para criar felicidade, porque não é a felicidade que traz a gratidão, é a gratidão que traz a felicidade.
 
A nossa experiência terrena tem um fim, convém que a desfrutemos da melhor forma, vivenciando as experiências que nos são apresentadas, com maturidade e aprendizagem. O sentirmo-nos gratos faz parte da nossa comunhão com o todo. Quando nos sentimos gratos estamos em harmonia com o Universo, comungamos de uma energia que nos nutre e isso expressa-se em tudo o que fazemos e em tudo o que nos rodeia.
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MARTA DUTRA
TERAPEUTA EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
CONSULTORA DE FENG SHUI
www.facebook.com/MartaDutraMTC
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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Estou farto mas sinto-me grato

1/12/2015

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Parece contraditório sentir gratidão por um trabalho do qual estamos fartos. No entanto, é uma questão de escolhermos o que nos faz melhor. Sinto-me melhor a reclamar e a estar contrariado todos os dias ou a abrir o coração para uma inteligência superior, que eu não controlo e nem sempre entendo? Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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É tendência natural do ser humano considerar que é suposto a vida correr bem, fazendo-se em sentido ascendente nas condições de trabalho, família, conquistas materiais e pessoais, entre outras. Também é tendência natural reclamar quando a vida não corre como se gostava ou esperava.
           
O nosso equívoco começa logo ao qualificar as situações de “boas” ou “más”. Se a vida fosse linear, sempre a melhorar numa escala ascendente e só com momentos de felicidade, seria desequilibrada, logo, o que muitas vezes consideramos ser uma má situação é, apenas e por muito duro que soe, uma oportunidade de aprendizagem e uma alfinetada que nos é dada para fazermos mudanças.
Encarar os maus momentos como desafios e oportunidades de mudança não significa que nos resignemos ou que fiquemos acomodados, sobretudo a nível profissional. Mas significa que, enquanto decidimos que rumo dar às nossas vidas, podemos aproveitar para usufruir e agradecer o que temos de momento.

Viver no presente
Outra das grandes tendências do ser humano é remoer no passado ou projetar-se no futuro, esquecendo o presente. Temos saudades do que já fizemos ou de uma função que desempenhámos, pensamos nas alternativas futuras para o que agora fazemos, sonhamos com o dia em que nos vamos livrar desta “maldição” de emprego que já não suportamos. E vivemos na ilusão porque a única coisa que existe é o que temos agora.

Tomar consciência da minha realidade, que pode ser a que eu não queria, não significa resignar-me à minha sorte ou aceitá-la sem questionar. Se começarmos o dia já contrariados, as horas que temos de passar no trabalho vão parecer infinitas e vamo-nos ressentir a vários níveis (baixa auto-estima, insónias, vontade de comer mais ou de não comer, nervos e irritação generalizada, entre outros).

Ver o lado positivo
Se esta é a minha realidade, por muito que a deteste e me faça infeliz, é nela que tenho de começar por me focar. Tenho possibilidade de mudar alguma coisa? Consigo, neste momento, encontrar uma solução viável que me pague contas e me permita viver como gostaria? Se não, para que o meu dia-a-dia profissional me custe menos, é importante que me comece a focar nas vantagens e benefícios do que estou a fazer. Ao listá-los, talvez me aperceba que há muitos pontos positivos que ando a ignorar.

O poder da gratidão
É a velha máxima do copo meio cheio ou meio vazio. Enquanto procuro uma solução e me foco nos aspetos positivos desta minha atividade, devo também agradecer diariamente. Gratidão por todas as coisas boas que este trabalho me permite fazer (pagar contas, estar com pessoas, ser livre, colaborar em projetos, etc) e gratidão por isso significar que não estou desempregado, que tenho saúde para sair de casa e ir trabalhar ou que, talvez, haja algo mais que ainda não entendi. Quando conseguimos ser genuinamente gratos pela vida, há pequenos milagres que acontecem.

Humildade
E se a vida tem um plano melhor para mim que eu ainda desconheço? Poderá ser possível que aquilo que faço agora me esteja a ser útil para o futuro? Enquanto não entendo o porquê de não conseguir sair desta situação, posso tentar o exercício de me entregar à vida e ser humilde o suficiente para acreditar que a vida sabe o que faz.

Abrir-me à mudança
Muitas vezes reclamamos das condições que temos, mas nem sempre queremos fazer mudanças. Parece que esperamos que uma porta qualquer se abra de repente ou que um milagre aconteça. Se eu ando descontente com a minha vida profissional, ao mesmo tempo que ponho em prática todos os passos anteriores, devo abrir-me à mudança e ao inesperado que a vida me possa trazer.

Ao contrário do que pensamos, nada controlamos. Nós não mandamos na vida. A vida acontece, surpreende-nos, orienta-nos e faz-se.
​
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SOFIA FRAZOA
TERAPEUTA
www.caminhosdaalma.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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Da próxima vez que chegar uma conta para pagar, agradeça!

1/12/2015

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Qual foi a última vez que agradeceu por ter uma conta para pagar? Qual foi a última vez que agradeceu pelo ordenado que recebeu (sem reclamar que era pouco)? Ser grato na sua vida, trar-lhe-á mais oportunidades, mais felicidade e maior bem estar. Comece já hoje, melhor agora! Por David Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015

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Obrigado! Digo-o de forma sentida, obrigado por ter a oportunidade de partilhar consigo algumas ideias sobre como a gratidão pode ajudar a sua situação financeira. Desta forma, estou a aprender também.
A gratidão é um estado emocional muito positivo. Quando se sente grato, fica mais leve, o sorriso não sai da cara, é como estar enamorado. A gratidão é um estado de paixão pela vida, por alguém ou por alguma coisa específica. Estar grato pela sua vida, pela sua casa, pela refeição que pode pagar, é um estado vibracional elevado que lhe permite atrair mais do mesmo para a sua vida.
 
A questão de ouro é: As suas crenças permitem-lhe estar (verdadeiramente) grato com o dinheiro na sua vida?
Para ajudar a responder de forma honesta a esta questão tire um tempo para si, pergunte-se, responda em voz alta e escreva num papel (é mesmo importante registar) a resposta a estas questões:
  • O que é para mim o dinheiro? Adjetive o dinheiro.
  • Que afirmações costumo proferir relativamente ao dinheiro?
  • Como reajo quando tenho uma despesa para pagar?
  • Como lido com o dinheiro? Que sentimentos experiencio nas questões relacionadas com o dinheiro?
Depois de responder, analise as suas respostas. Tente criar algum distanciamento e não julgar as suas respostas. Veja como elas podem estar a bloquear a sua capacidade de agradecer o que tem e recebe. Perceba se nas suas respostas há sinais de gratidão na forma como se relaciona com o dinheiro ou se ao bloquear a gratidão está também a bloquear a prosperidade e abundância na sua vida. Se tiver dificuldades, peça ajuda a alguém que lhe seja próximo para o ajudar a analisar com algum distanciamento as respostas a que chegou.
 
Talvez descubra que tem sentimentos contraditórios relativamente ao dinheiro, adora ter dinheiro, mas detesta nunca ser suficiente. Por vezes sente-se culpado de ter comprado aquela peça de roupa ou feito aquela massagem ou ainda de não poder comprar o presente que o seu filho tanto queria. Talvez sinta que merecia ganhar mais dinheiro e ao mesmo tempo que nunca deixará de ser pobre. Tudo isto é possível e comum, tal como outras combinações de sentimentos, mas há algo que pode fazer de diferente. Centre-se naquilo que pode mudar e na maioria das vezes isso é a sua atitude. Ao mudar a sua atitude, novas perspetivas e realidades (que não consegue imaginar) têm início.
 
Após ter escrito e analisado a sua relação com o dinheiro, introduza gradualmente mais sentimentos de gratidão na sua vida. Agradeça a sua vida. Agradeça os amigos que tem. Agradeça a família que o apoia. Agradeça ter saúde. Agradeça o sol fora de época. Agradeça o passeio que deu. O elogio que recebeu. Agradecer as coisas maravilhosas que tem na sua vida, é um passo fundamental, para mais facilmente criar uma relação de gratidão com o dinheiro. E neste campo pode ir mais longe. Para que cada vez se sinta melhor e mais confortável com a sua situação financeira existem muitas estratégias. Dessas escolhi 2 que ajudam a aumentar o seu sentido de gratidão e ao mesmo tempo lhe abrem portas à energia do dinheiro:
​
1 - Aceite-se Profundamente, incluindo as manifestações de abundância que surgem na sua vida: sinta-se merecedor de uma prenda que lhe oferecem, do emprego que tem ou conquista, do dinheiro ou bens que lhe chegam, do Amor que chega através de muitas pessoas e situações. Abra-se a receber de forma livre, confiante e sem receio. A desconfiança bloqueia o sentimento de gratidão e quebra o fluxo da abundância. 
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2 - Valorize e Respeite o Dinheiro
  • Agradeça quando pagar as suas contas da luz, telefone, empregados, fornecedores, comida ou combustível. Agradeça por ter capacidade para as pagar e por ter usufruído desses serviços. Não reclame do preço.
  • Agradeça o salário que recebe (mesmo que seja baixo) na certeza de que o merece e que está disponível para receber mais. Não ande sempre a dizer que ganha pouco ou que o dinheiro nunca lhe chega. A escassez é uma vibração negativa que vai reforçar as suas crenças negativas acerca do dinheiro. Agradeça por ter um salário, uma casa, ou dinheiro para comprar o passe. Da próxima vez que lhe perguntarem como vão os negócios ou emprego, responda de uma forma positiva!
  • Seja honesto. Declare os seus rendimentos. Pague os impostos a tempo e horas. Para manifestar a sua abundância, deve cumprir com as suas responsabilidades. Quando não o faz, está a enviar ao universo os seus receios de escassez e a dizer que não acredita no fluxo da abundância. Está ainda a manifestar-se pouco grato ao recusar contribuir para o bem comum.
 
 
Agradeça várias vezes ao dia de forma genuína. A gratidão não pode ser forjada, tem de ser autêntica. Dizer “Obrigado por ter pago a fatura da água e ainda me ter sobrado dinheiro” e ao mesmo tempo estar a pensar “Isto é uma cambada de ‘chulos’, é só taxas e taxinhas” é extremamente incoerente. Quando reclama, cria uma energia negativa que o afeta em primeiro lugar a si, tornando a sua vida mais difícil (inclusive a financeira).
No entanto, apesar de não poder ser forjada a gratidão, ela pode ser treinada. Agradeça todos os dias, várias vezes e à medida que o fizer, vai ser cada vez mais natural e quanto mais grato se sentir, mais coisas vai ter para agradecer.
 
Obrigado!
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DAVID RODRIGUES
CONSULTOR MONEY LIFE
www.moneylife.com.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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As Palavras Que Sempre Te Direi

1/12/2015

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O verdadeiro amor não admite desprezos e despreza ele próprio a ingratidão. O verdadeiro amor é gratidão por tudo o que nos foi proporcionado pelo outro, mesmo que esse outro já não possa ou não queira estar connosco ou nós não queiramos ou não possamos com ele estar. Por Marta Nogueira

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quantas vezes ficamos a odiar, detestar quem já amámos? A maioria das vezes. Mas será que amámos? Provavelmente não. O amor não admite desprezos. O amor, o verdadeiro amor despreza a ingratidão de qualquer espécie, forma ou feitio, de qualquer cor, geometria ou geografia. E se assim não for, então a conclusão é muito simples – ele nunca lá esteve.
 
Em conversa recente sobre o amor, o meu interlocutor ofereceu-me provavelmente a melhor definição que já ouvi desse sentimento. Tão simples, como são as coisas certas - Amor é quando tu queres que a outra pessoa seja feliz, independentemente de estar ou não contigo.
 
É verdade. O amor é isso mesmo. É querer toda a felicidade do mundo para o nosso amor, mesmo que não seja possível partilhá-la com ele. Amor não é "e agora que já não estás comigo, quero que ardas no inferno.", como tantas vezes acontece. O amor é gratidão.
 
Sabemos que amámos quando passam os anos, passam as pessoas e, no entanto, aquela permanece. Não se trata de uma escolha. Não fazemos para que isso aconteça, ou que não aconteça. É assim. Simplesmente. Também não seremos masoquistas ou mártires. Isso não nos impedirá de amar outras pessoas. E mesmo voltando a amar com a mesma intensidade, isso não apagará nunca esse amor. Amámos aquela pessoa, amamo-la e amá-la-emos para o resto da nossa vida. Sabemos isso, como sabemos que respiraremos até ao dia em que morrermos. Não é uma tragédia. Pelo contrário. O amor é eterno e infinito. É com ele que continuamos a aprender isso todos os dias.
Outras pessoas passaram pelas nossas vidas. Outras passarão, certamente. Umas são-nos agora indiferentes. Pouco nos importa se serão felizes ou não. As outras desejamos-lhes que alguém brinque com a sua vida exatamente como brincaram com a nossa, quando por ela passaram. Nada de hipocrisias, ou de falsas dignidades. Porque nos magoaram. Porque não as amámos, é simples. Nem elas a nós. Que a roda da vida lhes dê o que merecem. Para essas pouco nos importará a gratidão. Também nós teremos magoado quem não amámos. E a vida já se encarregou ou encarregará de nos relembrar.
 
Ao nosso amor, porém, desejamos-lhe tudo de bom que a vida lhe puder oferecer. Ao nosso amor desejamos-lhe outro amor, a felicidade e a alegria, a abundância, a paz, a serenidade, a excitação, o melhor da vida. Mesmo que não connosco. Sabemos que também ele nos deseja igual. E sabemos que o nosso desejo é irreal, utópico, ingénuo. Porque a vida é sofrimento, com lampejos de felicidade. E sabemos que quando ambos nos tivemos próximos, éramos talvez demasiado cegos ou ingénuos para entender a raridade do que tivemos. Julgávamos que iria acontecer mais vezes, poucas talvez, mas algumas. Amadurecemos e percebemos que não. Que fomos uns felizardos. Que tivemos aquilo que muita gente procura por vezes uma vida inteira, sem nunca o encontrar. E que se acontecer de novo, é uma sorte, uma bênção preciosa.
 
Por isso, ao nosso amor, estas deveriam ser as palavras que sempre lhe diremos, quer as leia ou não, quer as ouça ou não:
“Que te amei, que te amo, que te amarei, haja o que houver. Que sempre me deste tudo o que pudeste e sabias. Que eu sempre te dei tudo o que pude e sabia. Que sempre que de ti me recordo é com o sorriso mais doce e palpitante como o mar, sem qualquer mágoa, ou dor, ou amargura. Que quanto mais vida passa por mim, mais certeza tenho disto. Que não me esqueço do que via sempre que mergulhava nos teus olhos - o amor. Que o meu coração transborda ainda com esse amor. Que te desejo toda a felicidade do mundo. Que te agradeço com o mais profundo do meu ser tudo o que me proporcionaste.
 
São estas, meu amor, as palavras que sempre te direi.”

​MARTA NOGUEIRA
VIAJANTE DO MUNDO E DAS PALAVRAS
www.andromeda-news.blogspot.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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Grato Mundo Novo

1/12/2015

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Este artigo propõe mostrar-nos os benefícios que uma atitude de gratidão exerce sobre a vida das pessoas, desde o seu estado de saúde geral até à própria evolução de consciências no planeta que habitamos. Por Sara Ferreira

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Há um mundo novo que se abre a si a cada dia. Um mundo pleno, cheio de potencialidades e, acima de tudo, mais capacidades de realização. Esse mundo, para muitos, fica algures em parte incerta e, para tantos mais, chega a ser desconhecido até. Porém, para quem o alcança este é um mundo que abre as portas do coração, liberta a mente e promove mais satisfação. Que mundo é esse? Senhoras e senhores, bem-vindo ao maravilhoso mundo da Gratidão!

E se lhe contasse que, no mundo em que vivemos, há pessoas que têm esta espécie de super poder da gratidão? Capaz de as “tele transportar” de um estado de rancor para a mais pura serenidade e apreciação. Pelo simples facto de serem gratas, parece que conseguem mudar as suas vidas para melhor e ainda influenciar positivamente a dos outros?! Para além disso, desenvolvem um sistema imunitário à prova de bala e ainda superam problemas crónicos, insónias, ansiedade ou depressão?! Admirável, grato mundo novo este que se aviva a cada dia, bastando apenas sentir no peito o calor da consideração…

Sim, é este o mundo de que hoje lhe falo, mas em verdade lhe digo: ser grato não é uma atitude simples. Mas é muito importante. E não é sobre o passado. Mas a gratidão está lá para nos abrir os portões do amanhã, com direção ao futuro. E um facto, amiúde comprovado pela ciência é este: ao optar por serem gratas, as pessoas podem fazer mudanças positivas nas suas vidas.

A gratidão é uma atitude que renova a sua saúde mental e física, mas não deve ser uma forma de negação para aquilo que outras atitudes podem ser úteis. A gratidão pode não curar todas as situações da sua vida, mas pode dar-lhe a consciência de que a mudança é necessária. Não adianta ser grato, por exemplo, por um emprego em que as relações de poder são abusivas e constantes. Neste caso, outras atitudes pessoais são necessárias. Se por um lado há quem insista que “se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come”, eu diria antes que “e se encarar o bicho some”! Ou seja, tempere a sua gratidão, capaz de atenuar os sentimentos negativos, com uma pitada q.b. de assertividade na vida. Com isso, conseguirá mudar as suas circunstâncias. E de que forma? De todas, pois a sua visão do mundo altera-se. Passará a encarar as situações de maneira mais positiva, a sua intuição aguçar-se-á e perceberá o quanto tem sido protegido, amparado e auxiliado ao longo do dia, ao longo da vida.

Porém, se há quem goste de agradecer, há quem esteja empenhado em reclamar. Mas como em tudo, a gratidão é uma virtude que precisa ser cultivada e desenvolvida continuadamente. Deve tornar-se um hábito diário. Quantas bênçãos “invisíveis” passam por si despercebidas ao longo do dia? Desde o simples ato de abrir os olhos todas as manhãs até os voltar a fechar, ao adormecer, sem que sequer note nisso, tem-lhe sido concedido o bem mais importante de todos: estar vivo. Proponho-lhe aqui uma mudança de hábitos. Vamos fazer da gratidão uma constante e da reclamação uma raridade? Desafiador, não é? Mas saiba que o que não é suficientemente desafiador também não é suficientemente transformador.

E a questão é esta: o sentimento de gratidão liberta-nos da preocupação e acalma-nos. Ao agradecermos, o nosso coração descansa, a nossa mente aquieta-se, relaxamos mais, dormimos melhor e ficamos livres de tantas tensões da vida moderna. As ladainhas das reclamações trazem consigo processos de petrificação ou cristalização de sentimentos e perpetuam a energia da imobilidade e inflexibilidade emocional. A gratidão, por sua vez, traz fluidez, libertando-nos das comuns prisões auto-impostas da vitimização. Em vez de só reclamar e se focar nos defeitos e faltas, podemos ver o lado positivo. Quando não somos gratos, não somos capazes de sentir felicidade, porque ficamos focados no que não tivemos, no que não temos e achamos que nunca temos o suficiente. Da próxima vez que quiser dormir melhor, conte os seus benefícios em vez de carneirinhos! A propósito, sabe quem é a mãe da Alegria? Isso mesmo, a Dona Gratidão. Viva de forma positiva e deixe sempre seus melhores sentimentos fluírem, acredite na sua vitória, e aproveite ao máximo a sua felicidade.

Há um mundo novo onde você descobre que sentimentos negativos como a raiva, a inveja e o ressentimento devem ser compreendidos e redirecionados (caso contrário, vão acabar por sufocar a sua vida e envenenar o restante universo…). Há um mundo novo onde aprende a ser grato e começa a apreciar genuinamente o conforto de muitas coisas que tem por adquiridas. Desde as coisas mais simples até a outras com as quais milhões de pessoas à face da Terra apenas podem sonhar: ter alimento para comer, água limpa, uma cama macia e quente e etc. Há, enfim, um admirável mundo novo onde começa a assumir a responsabilidade por si mesmo, reconhecendo que existem coisas boas no mundo, pessoas que impactaram positivamente a sua vida, pessoas maravilhosas que distribuem os seus dons e talentos para benefício de tantos, e dádivas que recebe permanentemente.

Este é precisamente um momento em que a humanidade tem a oportunidade única de criar um mundo novo, mais são e dedicado ao amor. Mas isso implica uma profunda transformação interior, uma passagem dos sistemas da mente que nos limitam a uma forma totalmente nova de consciência. Desenvolva em si essa força, esse poder. 
​
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SARA FERREIRA
PSICÓLOGA, PSICOTERAPEUTA, FORMADORA CERTIFICADA E MEMBRO
EFECTIVO DA ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES, AUTORA EM DIVERSAS PUBLICAÇÕES TÉCNICAS E CIENTÍFICAS FUNDOU E CO-DIRIGE O CENTRO WONDERFEEL – UM NOVO BEM-ESTAR
www.wonderfeel.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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Gratidão ao tempo?

1/12/2015

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Seremos realmente merecedores e gratos pelo tempo que nos é concedido nas nossas vidas?
​Por Rodrigo Belard


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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De facto, serve para tudo. “Não tenho tempo”, parece ser um cliché que encaixa na perfeição na falta de vontade do ser humano de não se responsabilizar e assumir a maturidade que deveria chegar, de forma natural, com o passar dos anos.

“Não tenho tempo”, então, não vou ouvir com mais frequência e atenção as palavras da minha/meu companheira/o; não posso passar mais tempo com o meu filho; não posso arrumar a garagem ou organizar os meus documentos; não posso passear ou conversar com a minha avó; dedicar algum tempo ao meu cão; não vou planear um novo estilo de vida porque não tenho tempo para o exercício físico, para me alimentar com mais qualidade, para dormir mais cedo, para passar mais tempo na natureza; basicamente “não tenho tempo para VIVER.”

Talvez pense que vou sempre acordar no dia seguinte? Talvez porque dou tudo e todos como garantido? Talvez pense que VIVER é o mesmo que sobreviver? Talvez... Mas afinal o que é o “tempo”? Como se expressa? É palpável, real ou é como a conta bancária, quase virtual, em que só se visualizam os números? O tempo é o barómetro que existe para “cronometrar” o conjunto de experiências que designamos como “vida”.

A “esquizofrenia social” a que estamos expostos não contribui em nada para orientar, priorizar e estruturar o tempo disponível. Facilmente se começa a “patinar” em relação ao que fazer, como fazer, quando fazer, aonde fazer e com quem fazer. Surge a confusão, a ansiedade, o medo, a dúvida e a dispersão.

Obviamente, e felizmente, o padrão até agora descrito não se aplica de forma generalista, no entanto, até os mais atentos correm sério risco de “contágio”, visto a manutenção do equilíbrio e harmonia interior ser um enorme desafio. De facto, viver é uma arte. Todos conhecem o ditado: “o que custa não é viver; é saber viver”. O que define a vida, a existência, são as prioridades que seleciona. Definem a estrutura e a qualidade da sua vida. São as prioridades que coloca na base da pirâmide que vão alicerçar ou não o dia a dia e definir, através da ação, quem realmente é e os valores (diferente de moralismo) pelos quais se pauta, sempre na prática, visto falar ser um atributo que qualquer um pode soltar para o ar de forma mais ou menos eloquente. A única realidade que confere ao tempo sentido e verdadeira utilidade é o AQUI e o AGORA.

Tudo o que necessita para resolver, para se resolver, para alcançar a mestria que sempre habitou em si está aqui, neste momento. Não precisa de esperar por um messias, por um “nirvana”, por um buraco celeste no céu. O momento é claro. As opções também. A dificuldade existe. Existem espinhos, renascimentos e lágrimas. Cruzam-se cortes e golpes de alma, mas no final o que diremos a nós próprios? Com que olhar e bravura nos conseguiremos encarar? Tentaremos levar a farsa até ao fim ou decidiremos abrir as asas a tempo de levantar voo para o nosso destino, para a coragem de ser diferente, mais responsável, mais esclarecido? É importante que abordemos o “tempo” à luz de todas estas nuances porque todas elas condicionam a visão do “tempo” que pensamos ter ou não, do tempo que nos resta, do tempo que passa mais depressa ou mais devagar, do nosso tempo, do tempo em que vivemos, do início dos tempos, do final dos tempos, do SEU tempo.

Algumas dicas, para que a GRATIDÃO pelo tempo possa tomar forma: Numa folha de papel, efetue da forma que fizer mais sentido, uma retrospetiva da sua vida, hábitos/rotinas, pessoas que gostaria de rever, ideias, “sonhos”, projetos, processos e pessoas que não lhe fazem bem, atitudes e características que não aprecia em si (sempre sem culpa), etc. Em introspeção sincera, distinga o trigo do joio, análise em consciência e opte; -Comece por pequenas mudanças. Não dê um passo maior que a perna ou ficará desanimada/o. Pequenas mudanças, se colocadas em prática com disciplina e plena intenção, podem produzir grandes efeitos e resultados. O que faz a diferencia é a constância. A força certa no momento certo.

O coração será o guia, ele nunca se engana, tal apenas parece acontecer quando a mente impregnada de temores e traumas não sarados interfere; Conviva com pessoas mentalmente saudáveis e que a/o inspirem; vá a locais que sejam especiais. Se necessário recorra a ajuda especializada, ninguém é uma ilha e heróis com efeitos especiais só mesmo nos filmes. Seja herói da simplicidade e da auto estima. Cuide de si, mime-se; Execute as tarefas que lhe pareçam mais chatas e difíceis em primeiro lugar. Se não estiver com trabalho externo ou em alguma situação delicada, desligue o telemóvel quando chegar a casa. A família e a sua paz de espírito, agradecem. Terá assim mais disponibilidade interior e mais tempo para o que e quem realmente é importante; Escolha a hora de despertar antes de se deitar. Ao deitar, poderá sentir a tentação de achar que determinada hora é demasiado madrugadora; Levante-se meia hora mais cedo do que o habitual para ter algum tempo apenas para si. Vá acrescentando tempo a essa meia hora, de forma gradual e realista.

Não espere obter resultados a este nível se se deita tarde e/ou se tem um estilo de vida masoquista e esgotante. Aprenda a arte do “não fazer nada”. É nesse aparente vácuo que o Universo e a vida muitas vezes se move oferecendo grandes e inesperadas dádivas. Se fez sentido para si, coloque em prática o que leu ou terá sido “tempo perdido”.
​
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RODRIGO BELARD
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
INSTRUTOR DE REIKI TRADICIONAL
www.rodrigobelard.com

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2015
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