1 - Estás verdadeiramente satisfeito com a tua carreira?
2 - Acordas bem-disposto para ir trabalhar ou já é um suplício ir para o trabalho?
3 - O teu trabalho dá-te energia ou suga-te completamente?
4 - O que te move no campo profissional?
É o salário no final do mês ou a paixão pelo que fazes?
Através do conhecimento do teu Mapa Astral, podes compreender as tuas preferências e os teus talentos naturais, bem como aqueles que vieste para desenvolver.
Por exemplo, uma pessoa com muitos planetas em Carneiro pode ser naturalmente inclinado para a liderança, enquanto outra com muita energia em Caranguejo pode encontrar satisfação na criação e nutrição.

Deves questionar-te se estás a investir o teu tempo e energia em algo que te traz felicidade e realização pessoal, alinhado com as caraterísticas do teu Mapa Astral.

Qual é o Teu Propósito?
Refletir sobre o teu propósito profissional, à luz da astrologia, pode ser revelador.
A posição dos planetas no momento do teu nascimento pode oferecer insights sobre a tua carreira ideal. Por exemplo, um mapa astral pode indicar tendências para áreas como criatividade, comunicação ou empreendedorismo.
5 - Estás a contribuir para algo maior do que tu mesmo?
6 - As tuas ações no trabalho estão alinhadas com os teus valores e crenças?

O Medo da Mudança e o Mapa Astral
7 - O medo do desconhecido tem-te impedido de buscar novas oportunidades?
A astrologia pode fornecer orientação sobre momentos propícios para mudanças, indicando períodos de crescimento e transformação e outros de maior cautela ou estruturação.
Vale a pena perguntares-te:
8 - Estás disposto a arriscar, a explorar territórios desconhecidos em busca de crescimento profissional e pessoal, especialmente quando os astros estão a teu favor?

Equilibrando Vida Profissional e Pessoal
A busca pelo equilíbrio entre vida profissional e pessoal é uma jornada constante. A astrologia pode sugerir práticas para manter esse equilíbrio, indicando períodos favoráveis para descanso e relaxamento.
9 - Estás a dedicar tempo suficiente às tuas paixões, família e amigos, em harmonia com o teu coração?
Ou estás tão imerso no trabalho que perdeste de vista as outras áreas da vida, ignorando os sinais do universo e do teu corpo?

O Poder da Gratidão e a Conexão Cósmica
Num mundo onde muitos estão constantemente a buscar mais, às vezes esquecemo-nos de apreciar o que já temos.
10 - És grato pelo teu trabalho, pelas oportunidades que tiveste e pelas pessoas que conheceste no caminho?
É a gratidão que gera abundância. Quando agradeces por tudo o que se passa na tua vida, é muito mais fácil sintonizares-te com a abundância das soluções.

Quando reclamas, estás a sintonizar-te ainda mais com o problema.

Conclusão: O Caminho da Autorreflexão com a Ajuda dos Astros
A vida profissional é mais do que apenas um meio de ganhar a vida; é suposto ser uma jornada que te deve enriquecer e fazer crescer, já que a maioria de nós passa mais tempo a trabalhar do que em qualquer outra atividade.
Ao questionares-te e refletires regularmente, podes abrir-te para novas possibilidades, encontrar ou afinar o teu verdadeiro propósito e viver uma vida profissional que te traga satisfação genuína, e contribua para a tua felicidade.
Já que a felicidade está intimamente ligada à sensação de crescimento, é importante irmos sempre desenvolvendo e aprendendo com cada experiência, seja ela profissional ou pessoal.
Então, diz-me:
11 - O que vais fazer para garantir que a tua jornada profissional seja verdadeiramente significativa?
12 - Que passos vais tomar para alinhar o teu trabalho com os teus valores e paixões?
Lembra-te, as respostas estão dentro de ti, em harmonia com o cosmos.
Se ainda não conheces o teu Mapa Astral... provavelmente está na hora de fazeres a tua consulta com um profissional. Não confundir consultas com relatórios.
Abraça a jornada da autorreflexão, e descobre o poder transformador de viver uma vida profissional autêntica e gratificante.

A minha missão é ajudar pessoas corajosas a tomar decisões importantes para viverem vidas com mais alegria, amor e liberdade.
​
Se o que eu escrevo ressoa contigo, és muito bem-vindo à minha tribo.

TELMA FILIPE
ASTRÓLOGA E MENTORA DA FELICIDADE
www.telmafilipe.com
www.Facebook.Com/astrologiathelmafilipe
[email protected]
Tel: 918656856

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O ano 1999 estava recheado de esperança para o novo milénio. Na televisão nacional terminava a aclamada série Nós os Ricos e, não fossem os portugueses pensar que iam deixar de receber “valiosas” lições sobre finanças, foram brindados com Fura-Vidas. Esta série conta as estórias de dois irmãos e um avô sempre à procura de soluções inovadoras para progredir na vida e nos negócios. Na família Fintas não faltava energia para fazer acontecer e acreditavam que “com um tostão, se faz um milhão”. Mas se esta equipa era forte a inovar e a levar os seus projetos para a frente, o mesmo não se pode dizer quanto aos seus resultados, muito fruto da falta de reflexão.

Séries de televisão e esperanças para um novo milénio à parte (afinal 2024 está a bater à porta) é hora de refletir sobre este ano que termina e projetar novos objetivos. Pode começar por responder a estas questões:
-       Qual o estado da minha situação financeira atual?;
-       Quais são os meus objetivos financeiros e a que distância me encontro deles?;
-       Posso acrescentar novos objetivos à minha lista? (uma viagem, iniciar um novo projeto, fazer doações mensais para um projeto à escolha);
-       Como posso investir o meu dinheiro?
 
Para ajudar nesta reflexão existem muitas ferramentas disponíveis, algumas até de forma gratuita.
 
Livros:
-       Segredos da Mente Milionária, T. Harv Eker
O autor partilha as suas ideias sobre como estamos moldados o nosso padrão de pensamento, muitas vezes, de uma forma pobre. Todo este livro é uma reflexão sobre como utiliza o seu dinheiro e como o poderá utilizar no futuro, incluindo casos práticos. A forma como se gere o património financeiro está mais ligado à pessoa que o gere do que se pode pensar.
-       Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki
Este livro é outra ajuda para quebrar barreiras de pensamento, ajudando a refletir como tomamos as nossas decisões. A forma como o dinheiro é gerido está intimamente ligada à educação e experiências de vida. Apesar de alguns capítulos serem muito direcionados para determinadas formas de investimento, vale pelo empenho do autor em mudar a mentalidade dos leitores, reforçando a ideia de que gerir dinheiro é também gerir a mente.
-       Caminho para a Liberdade Financeira, Bodo S. Schaffer
“A situação atual de uma pessoa reflete as suas crenças”. Este livro contém muitas páginas de conteúdo relevante sobre os princípios de investimento mas, uma vez mais, ideias importantes a reter sobre as nossas decisões no que diz respeito a decisões diárias na gestão de dinheiro - “aquilo que quero pode não ser aquilo de que preciso”.
-       O Homem mais Rico da Babilónia, George S. Clason
A primeira publicação deste livro tem praticamente 100 anos e não é por isso que deixa de ser atual. A principal ideia a reter é tão simples como “pagar-se primeiro”, guardando 10% dos seus rendimentos. O que fizer com esse dinheiro guardado pode mudar o seu futuro.
  
Páginas:
 
Instagram / Sérgio Rodrigues / sergiorodrigues.pt
O Sérgio é inspirador pelo seu percurso e partilha conhecimento sobre literacia financeira. O conteúdo partilhado não requer que seja um investidor profissional, pelo contrário, irá apoiar o seu desenvolvimento qualquer que seja o seu nível sobre o tema. Pode também ouvir o podcast Sérgio Rodrigues - Finanças Pessoais.
 
Instagram / Unlocking Fire, André Freitas / unlocking.fire
Conteúdo onde se inclui casos reais de investimento e ideias que podem ajudar a refletir sobre a gestão das finanças pessoais.
 
Instagram / Doctor Money / the_doctor_money
Página sobre gestão de dinheiro e liberdade financeira. Conteúdo de particular importância relacionado com os principais temas abordados nas finanças pessoais - simples e fundamental.
 
Instagram / Simpli Ações / simpliacoes
Esta página é dedicada a investimentos através da partilha de casos reais. “Se investisse X numa empresa qual seria o resultado?”. Aqui tem a oportunidade de verificar diferentes cenários de investimento.
 
O Quim Fintas dizia que “Para o ano, por esta altura, estamos milionários!”. Por vezes esse objetivo está longe de ser real e o que importa é saber como gerir o hoje e o amanhã de uma forma responsável. É possível estudar e refletir sobre onde está e para onde quer ir, concretizando progressos incrementais.
 
Com as ferramentas certas, onde alguns destes livros ou páginas podem ser um apoio, é possível dar hoje o primeiro passo rumo a um futuro mais agradável do que pensou até hoje. Existe muito mais conteúdo nas redes sociais, vídeos e masterclasses que poderão ser outro apoio, nunca esquecendo - é apenas se se sentir bem e em paz que é capaz de tomar as melhores decisões - as várias áreas da vida estão interligadas e o equilíbrio será sempre fundamental. 
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LUÍS CUNHA 
[email protected]
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in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

Entenda-se por cura um processo de sanação no tempo, que poderá conduzir a inúmeros desfechos; não se pretende “puxar” o assunto para os milagres da salvação, sabendo da existência de vários casos documentados em que os médicos ficam sem respostas, a braços com os limites do conhecimento da ciência; mas vamos antes ressaltar a importância da - responsabilização individual – nos processos de cura que certamente chamará cada um a si mesmo; à cura do seu corpo, da sua mente, à cura emocional que se faz através do autoconhecimento. Onde será preciso ir para encontrar-se a verdadeira paz de espírito, é dela que importa falar.

Perante um diagnóstico de uma doença crónica, o paciente assim que ouve a notícia da boca do médico, o mundo parece desabar. A notícia de grande impacto ressoa dentro do próprio corpo da pessoa, torna-se quase indiscritível.  Pela forma como algumas pessoas já descreveram essa sensação, é percetível que para elas TUDO ali se transformou, há quem recorde, “as cores da sala mudaram”; “fora do consultório, os barulhos da rua silenciaram-se”; levei um murro no estômago, senti uma náusea enorme”; “chorei sem parar”; “nunca tive tanto medo”. Pergunta-se; por que razão o despertar do individuo está tão associado aos processos de dor, das perdas das doenças e dos traumas?

Curiosamente e inclusive de alguma maneira irónico e até controverso, o que tem vindo a ser estudado há milhares de anos, filosofias e correntes literárias já o profetizam há muito tempo, a frase “conhece-te a ti mesmo” de Sócrates, será que foi levada a sério e realmente trazida aos dias de hoje? Até que ponto a velha máxima, cujas palavras estão gravadas nas pedras no Templo de Apólo e, de algum modo, também em nós, estarão ao serviço da humanidade, do desenvolvimento pessoal e espiritual nesta vida?

Porque a Espiritualidade Importa
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O que é Ser Espiritual? Há muitas teorias à volta do tema, estudos revelam que a formação espiritual nas escolas é praticamente inexistente, existe sim uma maior abertura e aceitação face a diferentes práticas religiosas, mas a espiritualidade em si não tem expressão no ensino; no entanto, ela cresce com o individuo, mesmo que não se fale nela.

Quem sou Eu? Quais são os meus valores? Qual o meu papel ou missão na vida? Há um propósito? Que mundo ajudo a criar? Em que pessoa me quero tornar? Que faço aqui? É vulgar designar-se este processo como “exame de consciência”, ou seja; é quando a consciência se manifesta, acontece em idade jovem, mas não é levada em consideração, ao ponto de se perder no tempo, diminuindo a sua essência no estado do adulto. Chamemos-lhe de primeiro passo, os seus subsequentes seriam os mais importantes a dar; passar da pergunta existencial à fase da vida em si, à entrega e confiança, à infinita curiosidade, imaginação, crença, ao reconhecimento do lugar do individuo no seio do grupo, à felicidade, ao amor, à criação. Por várias razões conhecidas e desconhecidas, a vontade primordial de o individuo querer Ser, é remetida para segundo plano, esvai-se, a vontade fica no segredo, a imaginação na vergonha e a curiosidade no medo da desaprovação. Os valores de alguma maneira são interrompidos pelo frenesim diário e pelas metas instituídas de descida à terra para cumprir os desígnios de uma estrutura social apoiada em larga medida pelo lado material.

Se olharmos às grandes questões que assolam o ser humano, entendemos que elas são perguntas de cariz espiritual, revelam uma inquietação profunda, cuja resposta em muito depende de alcançar uma Certeza, certeza essa não concreta, nem palpável, mas que convidará o sujeito a fazer as suas escolhas, a estar presente no presente, a vida que para ele se sucede a cada dia. 

Os mecanismos de autorreflexão podem desencadear um processo importante para que a pessoa se cure do desfasamento em relação a si mesmo e possa estabelecer-se um diálogo interno e interessante, que poderá ajudar à (auto) resolução de Si mesmo e consequente processo de autocura.

Monica Berg, no seu livro, Fear is not an Option (Medo não é uma Opção) fala da importância em se ultrapassar os medos, subjacentes aos processos de dor: “abandonar os medos não acontece de um dia para o outro e sim com o passar do tempo, com pensamento introspetivo e o empenho em ver a beleza naquilo que é mais desafiante, tendo certeza no processo”.

Como aqui já referido, os processos de desenvolvimento espiritual são individuais, no sentido em que dizem respeito à própria pessoa, mas podem ser desenvolvidos em grupo, em práticas de respiração, meditação, oração, de relação com a natureza, na liberdade do pensamento. É muito importante não se confundir autorreflexão com mente em ação. Michael Singer no extraordinário livro da sua autoria Living Unthethered (A Libertação da Alma), consegue explicar muito bem a necessidade que existe em a pessoa se libertar do ruído permanente dos pensamentos e ao mesmo tempo saber habitar dentro de si, saber observar os seus pensamentos e tomar consciência das emoções que se passam no seu interior. “Se entrar profundamente dentro de si, é aí que vive. Vive no lugar da consciência (….) ciente. (A pessoa) está por detrás de tudo, a observar”.

O propósito da evolução espiritual no que se refere à autorreflexão, será o de encontrar o estado de consciência pura no qual não há uma identificação real com os objetos ou pensamentos, é conduzir na direção de um processo de autodescoberta, um Eu que não é uno, mas plural, em comunicação com tudo e todos, de modo amplo, na resolução dos bloqueios ou entraves que estão na origem dos seus medos. Uma pessoa espiritual tem em Si qualidades como o amor, a equidade, a compaixão. O medo é a maior mentira que espoleta e justifica todos os sentimentos que possam estar na base da raiva, inveja, dos preconceitos, juízos, da guerra no mundo, dentro da casa, no interior de cada pessoa, é a origem de muitos conflitos e doenças, é comum ouvir dizer-se, aquela pessoa tem maus fígados, a outra não tem coração, ou há quem viva ao nível das entranhas. Esta jornada torna-se mais simples quando interiorizada e levada a cabo através da Verdade que reside em nós, em liberdade e sem constrangimentos, o que é fundamental para que a pessoa possa libertar-se de qualquer dor e vislumbrar a possibilidade da sua cura. A frase “está tudo certo” vem traduzir uma Verdade muito importante, é a escolha de como se quer viver no mundo, não é um encolher de ombros. A aceitação dos processos ao nível da alma, pressupõe uma entrega e rendição em vez de uma luta - a palavra luta que se associa aos processos oncológicos não é a melhor, induz em erro, o que se quer é que não haja luta. Ninguém luta contra um cancro, nem há batalhas a serem travadas, há um despertar, isso sim, uma oportunidade para desenvolver-se um estado de consciência plena e de entender-se o poder da energia que é a felicidade em si mesma.

Não existe uma receita para a autocura, não há uma resposta intelectual possível, a resposta é a própria pessoa. A autorreflexão como aqui se pretende, é uma ideia de afastamento que se dá através da auto-observação, no contraponto à tendência habitual para concentração nos pensamentos, nas emoções ou sensações que dominam a perceção que se tem do exterior. A autocura está ligada à responsabilidade individual e pessoal, de quem se vê em consciência, de uma forma subjetiva que é a espiritual. Só assim se poderá ultrapassar a ideia de finito, nada mais do que os grandes sábios de todos os tempos e religiões não nos tenham dito ao longos dos séculos. Para quem vive a resposta do que há em Si, consegue mais paz e tranquilidade para que o que é desejável realmente possa acontecer e para que a morte não seja um fim. 

Uma última reflexão; ninguém precisa de mais tempo, aquilo de que necessitamos é de uma maior profundidade.
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GLORIA MIRALDES
TERAPEUTA DO SISTEMA DO CORPO ESPELHO, DE MARTIM BROFMAN. TRABALHO APOIADO EM ESTUDOS DE ASTROLOGIA E KABBALAH
[email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023
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“O universo inteiro é um grande teatro de espelhos”, Alice Bailey. A humanidade vive um momento de  expansão da consciência, de evolução como espécie – o Novo Humano. Nesse caminho evolutivo inevitável, como o ser humano percepciona, sente e vive a realidade irá mudar muito. O que somos? O que fazemos aqui? Para onde vamos?  A grande maioria das pessoas passa pela vida sem refletir nestas questões. À luz da física quântica, vivemos num jogo, num teatro, numa simulação, a realidade tangível é criada a partir do olhar do observador  –  pensamento –,  a energia segue o pensamento.

Tendo por base a temática Astrologia,  os movimentos dos corpos celestes, que impulsionam a humanidade para patamares evolutivos, convidam a refletir sobre o poder do Ser Humano; a sua posição no jogo; o objetivo do jogo.

Originado por esses movimentos, um novo campo de vibração permeia a nossa galáxia, o planeta Terra. A mudança de percepção, do olhar do Ser Humano sobre tudo, será fruto desse novo campo. Na verdade, o indivíduo é permeado pela  Grande Mente – Mar da Consciência. Somos consciência individual fazendo parte da grande consciência – da fonte. Não há um dia para marcar uma evolução, são tempos de transição. Vivemos momentos distópicos, embora mágicos, de viragem de cena na peça de teatro.

Na transição de Eras – Era de Peixes para a Era de Aquário, no qual a humanidade  ainda dá os primeiros passos de criança, torna-se imperativo caminhar com consciência – alinhados com a linguagem do coração. Estamos perante o abismo da entrega da nossa humanidade à tecnologia. O eminente abismo tornará urgente a reflexão sobre a complexidade do que significa Ser Humano, o papel deste no grande jogo e a sua liberdade no papel. Aquário rege a tecnologia, as grandes inovações. A aplicação da IA – inteligência artificial em diferentes áreas da vida, uma das quais a aplicação da tecnologia na ciência, na biologia, no cérebro, será uma realidade inevitável. Entramos numa era trans-humana dominada pela inteligência artificial (IA)  e a engenharia genética. A expressão sombra de Aquário  é o controlo da sociedade, da consciência humana,  tecno-escravidão. Plutão,  o grande mestre das trevas, das crises, em trânsito por Aquário de 2024 a 2044, desencadeará inimagináveis  avanços tecnológicos que poderão causar muita preocupação e loucura. O insustentável mundo do passado luta para continuar.

A consciência, tema complexo e um dos maiores enigmas por desvendar, é, numa visão espiritualista, onde está escrito as leis de Deus – Fonte, Universo. É a energia que permeia absolutamente  tudo no Universo, que  vibra no nosso Ser, sendo indestrutível apesar de  todas as transformações que o indivíduo possa ter. A desconexão do Ser Humano a estas leis, a esta energia, através da biotecnologia –  robotização, é o  grande perigo da  inteligência artificial (IA). Na realidade,  o controlo da mente através da tecnologia, onde há recolha de informação e indução de novos programas, está em curso, não é algo que faça parte de um filme de Hollywood. A visão materialista coloca o nosso cérebro como escravo de uma rede neural. Sem uma perspectiva e um acordar espiritual, caminhamos para o domínio das máquinas, para a possibilidade do ser humano ficar refém de um clique de um botão por terceiros,  levando o mesmo a crer que é agente consciente das suas opções, quando não o é. Parece irreal, assustador e até um filme de ficção científica, contudo, o potencial de vermos isso a acontecer é forte. Como  afirma George Orwell: "O homem é tão bom quanto seu desenvolvimento tecnológico o permite ser".  Se a criação da beleza do mundo, dos grandes milagres que gerará um Novo Mundo, partem do  pensamento e do sentir do observador, da massa crítica que desencadeia saltos quânticos, o que podemos esperar ver materializado no Novo Mundo, na Nova Terra? Como é possível criar novos espelhos,  mudar as peças do jogo,  a partir da desconexão do ser humano ao divino, à linguagem do coração, à Grande Mente?

Segundo os índios Tupi, o ser humano é um Som que vibra.  É uma música, uma palavra,  vibrando e co-criando a vida com os outros e com toda a natureza, com o som do Universo – som primordial.  Aquário vivido ao nível da alma tem como propósito maior o desenvolvimento da consciência de grupo, da realização de um projeto fraterno que inclua a natureza, todos os reinos, todos os seres, toda a expressão de vida. A partir de um Aquário regenerado a ciência e a tecnologia terão um desenvolvimento extraordinário, trazendo soluções para as mais diversas áreas  –  ciência, ambiente, saúde, educação, trabalho, mobilidade, comunicação, habitação, empresas.  Na verdade, a ciência  e a tecnologia serão um dos  veículos pelos quais será demonstrada a  união da humanidade.

Estamos perante a Grande Batalha – Luz e Sombra, na forma como esses veículos serão usados. Como potencial, as grandes peças do jogo, que controlam a riqueza e o poder do mundo, tentarão roubar,  através da tecnologia que captura corpos e mentes,  esse fio que conecta o indivíduo ao sagrado – ao grande Som. Plutão em Aquário regenerado simboliza a união do povo, do coletivo. Simboliza a construção de um  exército invisível da luz, que visa a construção de uma Nova Terra alinhada ao som do universo. Nesta Era de Ouro,  a humanidade está a ser convidada a juntar-se ao exército invisível da luz, à Grande Mente, ao som primordial, a partir do centro cardíaco. 

SILVIANA CORREIA
ASTRÓLOGA E CONSTELADORA FAMILIAR
Instagram: @Silvanacorreia_astrologia
Site: silvanacorreia.wixsite.com/silvana
Email : [email protected]

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2023
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Até que ponto estaremos a desfrutar da nossa vida de acordo com os nossos valores, essência e propósito, ou, pelo contrário, a seguir sem um rumo consciente, empurrados ao sabor das circunstâncias?

Porque será que preferimos fugir a ter de lidar com o desconforto emocional de processar situações mal resolvidas do passado, que varremos para debaixo de um tapete onde não cabe mais nada?

Em boa verdade, gostamos todos um bocadinho de responsabilizar o mundo (a carreira, a família, as horas que passamos nos transportes, tudo vale) pela nossa inércia em oferecer-nos esses momentos de introspeção e refúgio, onde conversamos e aprendemos com a melhor companhia que poderíamos ter: nós mesmos.

Estes “pontos de situação” em que nos voltamos para nós mesmos e fazemos uma análise consciente e sem julgamento de como tem sido o caminho até aqui, são vitais para desenharmos os nossos próximos passos.

E engane-se quem pense que tudo isto são teorias vãs relacionadas com meditação, ou espiritualidade, ou qualquer outro tópico zen que incomode alguns céticos. A reflexão está intimamente ligada ao bem-estar mental, na medida em que nos permite aprender a observar-nos, e com isso compreender e regular de forma mais equilibrada as nossas emoções e reações. Na prática, irá habilitar-nos a transformar episódios desafiantes do passado em lições valiosas para o futuro, colocando em perspetiva e diminuindo a intensidade de problemas, para os quais encontraremos soluções cada vez mais descomplicadas, por via do conhecimento que adquirimos de nós mesmos e do mundo que nos rodeia. É uma potente aliada contra a ansiedade e o desgaste emocional!

A forma como estruturámos a nossa vida e aquilo em que nos tornámos como indivíduos é o resultado da multiplicação das nossas experiências individuais “vezes” o estágio da vida em que elas ocorreram. Mesmo que todos tivéssemos as mesmas experiências (o que seria impossível) a pessoa que éramos quando ocorreram não se iguala a nenhuma outra. Logo, não há nenhuma doutrina, regra, filosofia ou fórmula de felicidade que sirva a todos nós. Ao sermos profundos conhecedores de nós mesmos, o caminho escolhido torna-se cada vez mais consciente e feliz, não só para nós, mas para quem nos rodeia.

Quais os benefícios da reflexão?

As nossas reações e decisões assentam nas nossas opiniões, crenças e hábitos, que foram construídas com base nas nossas vivências. Estas opiniões e hábitos estão sentadas no nosso subconsciente, numa espécie de “torre de controlo”. E é dessa sala de comando que ditam como nos sentimos, pensamos e, consequentemente, como agimos. Às vezes essas instruções são benéficas para nós. Outras vezes, nem por isso, especialmente quando dominadas pela insegurança, medo ou raiva.

A reflexão é uma forma do nosso EU maduro e confiante entrar nessa sala e se apoderar da “torre de controlo”, limpando o espaço de sentimentos nocivos (tais como insegurança, medo, raiva, carência, insuficiência, injustiça). Uma vez feita essa limpeza, podemos sentar-nos confortavelmente no comando, rodeados de segurança, confiança, serenidade e amor-próprio, e ditar os comandos de uma vida serena e feliz.

Permitam-se a vida que merecem.

“You must learn a new way to think, before you master a new way to be” (Marianne Williamson)
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SÓNIA SOUSA
COSTUMER ENGAGEMENT - IKEA PORTUGAL
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023
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Somos seres sociais. Os relacionamentos estão na base da experiência humana. Desde que nascemos, passando pelos vínculos familiares, pelas amizades, ligações românticas e as relações que criamos no ambiente de trabalho, os relacionamentos moldam a nossa vida de uma forma profunda.

Uma parte essencial do relacionamento assenta na comunicação. A maneira como escutamos os outros e a forma como nos expressamos são determinantes nos resultados que iremos obter. No entanto, antes de nos relacionarmos com os outros, é fundamental que tenhamos uma boa comunicação connosco mesmas e isto pede... reflexão.

A reflexão é a base de qualquer processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Implica coragem, verdade, vulnerabilidade. Mas, sem dúvida, permite que aprofundemos a forma como pensamos e nos relacionamos e sejamos capazes de compreender as nossas necessidades, o que nos motiva e o que nos limita.

Se não estivermos conscientes das nossas motivações, dos nossos desejos, crenças, medos e traumas passados, facilmente criaremos relações distorcidas em que as dependências, as exigências e os jogos de manipulação serão uma constante.
Os relacionamentos desempenham um papel muito significativo no nosso crescimento pessoal – expõem-nos a outras formas de ver a vida, a novas experiências, questionam as nossas crenças, desafiam as nossas emoções, convidam-nos a expandir horizontes.

Então, que palavras usamos para comunicar connosco e com os outros? Que ações estão mais presentes no nosso dia-a-dia? O que é que elas expressão? Empatia? Crítica?

Com controlo emocional seremos capazes de, numa situação de conflito, comunicarmos de forma calma e articulada, o que é fundamental para que os nossos pontos de vista sejam compreendidos por quem nos escuta. Se estivermos “de cabeça perdida” dificilmente conseguiremos abordar as situações de maneira construtiva, antes estaremos totalmente à defesa, impulsivas quando não irracionais. Sabemos que comportamento gera comportamento...

A reflexão e o controlo emocional estão intimamente ligados e é importante conseguir tempo e espaço para refletir sobre o que pensamos e sentimos.
 
Algumas sugestões para reflexão:

1. Será que estou verdadeiramente presente no que se está a passar? Será que estou a reagir a um acumular de situações passadas não resolvidas com essa ou outras pessoas?
2. O que é que eu realmente desejo num relacionamento?
3.  Como é que as minhas experiências passadas influenciam a minha maneira de me relacionar agora?
4. Quais são os meus limites e como posso comunicá-los de forma eficaz?
5. Como vejo o meu interlocutor? Existe respeito mútuo ou estou nesta relação porque me sinto dependente de algo?

 
Perguntas como estas são importantes para percebermos em que ponto estamos e o que precisamos fazer para construirmos relacionamentos mais sólidos. Os mapas astrológicos podem ajudar a fornecer informações sobre os traços de personalidade, as preferências e desafios específicos que podemos enfrentar nos relacionamentos.

Sermos capazes de refletir sobre isto permite-nos avaliar a forma como estamos a afetar o outro e a ajustar a nossa comunicação a fim de diminuir os mal-entendidos que acabam, muitas vezes, por conduzir a atritos e conflitos desnecessários.
Para melhorar os seus relacionamentos, experimente:

• Falar de factos concretos, sem os julgar;
• Partilhar os seus sentimentos, com honestidade e clareza, sem culpar ou criticar;
• Peça o que precisa, específica e objetivamente e sem exigências;
• Ouça, realmente, o que o outro está a comunicar. Resista à tentação de se preparar antecipadamente para a resposta que irá dar;
• Antes de responder, dê-se tempo para refletir sobre o que viu, ouviu e apreendeu.
  

​
​Relacionamentos saudáveis – sejam eles quais forem - têm na base autoconhecimento, empatia, compreensão, respeito mútuo, controlo emocional e comunicação eficaz – soft skills que, cada vez mais, são valorizadas e cultivadas quando queremos construir e manter relacionamentos sólidos e significativos.
 

SÃO LUZ
ASTROLOGIA E COACHING
saoluz.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023
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A reflexão é intrínseca ao ser humano. O raciocínio, o processo mental de pensamento, é uma das características que nos define e distingue.

Mas porque refletimos? Com que objetivo? 
Refletir ajuda ao autoconhecimento e ao conhecimento do mundo exterior. E a partir desse conhecimento, é possível agir para crescer e evoluir como pessoa.
Estamos neste mundo para experienciar com todos os sentidos, descobrir, conhecer, criar e evoluir.

Refletir é desafiarmo-nos constantemente: é questionarmos a realidade de quem e como somos e pensamos; é comprovarmos a realidade empírica dos acontecimentos versus a realidade distorcida do filtro de cada um.

Mesmo que seja inata, a reflexão deve ser praticada diariamente de uma maneira consciente, construtiva e com um propósito de melhoria. A mente pode ser nossa amiga, mas ao mesmo tempo também nossa inimiga. Tudo depende de como a alimentamos. 

Como podemos usar a reflexão em benefício do crescimento pessoal? A resposta é simples: devemos começar pelo autoconhecimento.

E como podemos conhecer-nos?
O que se costuma fazer quando queremos conhecer alguém? Sair com essa pessoa, fazer planos, conversar, descobrir os seus interesses… É isso mesmo que devemos fazer connosco próprios! Não devemos fugir de nós próprios ou tentar entreter-nos para evitar encarar o medo de estar connosco.

Autoconhecer-se não é tarefa fácil. Implica uma imersão profunda no nosso interior, sabendo que podemos reviver momentos dolorosos, encontrar partes de nós que não gostamos ou não queremos reconhecer e que, portanto, não aceitamos. Nessa exploração existe resistência e negação, mas a única saída é a compreensão, autocompaixão e aceitação.

Durante o processo de autoconhecimento e crescimento pessoal, a reflexão ajuda a desafiar o nosso sistema de crenças e de autodefinição, e explorar o mundo emocional para identificar aqueles aspetos que nos criam conflitos interiores, contradições, mal-estar e confusão, ao mesmo tempo que nos ensina a ampliar a nossa zona de conforto para melhorar e desenvolvermo-nos.

Refletir é encontrar em nós respostas sobre nós através do autoconhecimento, e contrastá-las objetivamente com as respostas que vêm do exterior, porque a nossa autodefinição também é dada pelo input que recebemos das pessoas que nos rodeiam. E é com base nessa informação interna e externa que se deve agir para mudar para melhor e assim sucessivamente, num círculo que se repete infinitamente onde a evolução pessoal se retroalimenta da reflexão e do autoconhecimento e conhecimento exterior.

Como cada um pode interiorizar a prática da reflexão construtiva neste trabalho de Descobrimento do Ser e de Crescimento Pessoal?

A continuação, algumas dicas que podem ajudar para tal finalidade e que é possível aplicar no dia‐a‐dia:
1.Criar um espaço meditativo.
Entendido como simplesmente estar em presença do próprio corpo, da própria pessoa e deixar-se fluir. É imprescindível para tomar consciência de nós, dos nossos movimentos, do que nos chama a atenção e o que nos incomoda, para aprender a viver na nossa companhia de maneira confortável.
 
2.Explorar o mundo interior e observar em silêncio.
Quais são as emoções que prevalecem em ti com mais frequência? Quais são as tuas necessidades em cada momento? Estão a ser satisfeitas? Quais são os teus valores? Estás a agir em conformidade com eles? Simplesmente observa. O silêncio fala.
 
3.Conectar-se mais com a natureza.
A natureza ajuda a introspeção e a contemplação do mundo exterior. Traz de volta ao momento presente e ensina-nos a essência da vida.
 
4.Refletir antes de julgar.
Porque estás a julgar? Expetativas não cumpridas? Vês no outro alguma parte de ti que ainda não aceitas? Gostavas de te encontrar naquele lugar, posição, status?
Muitas vezes julgamos os nossos familiares, amigos, colegas, conhecidos, etc. sem saber por que dificuldades estão a passar, sem saber a necessidade que lhes levou a tomar uma determinada decisão… Podemos pensar em mil hipóteses, mas continuam sendo hipóteses e não a realidade. Neste caso a reflexão ajuda-nos a conectar com a nossa humanidade e a empatizar com o outro. Quem de nós não cometeu erros ou se desviou do “caminho” numa determinada época da própria vida? Está tudo bem, pode acontecer, e é humano.
 
5.Refletir antes de atuar por impulso.
Analisar o que está a acontecer internamente, a nível das emoções. O que é que se sente naqueles casos em que se está a tentar reagir de maneira impulsiva? Ameaça? Medo? Raiva?
 
6.Relativizar.
Refletir sobre a real importância dos acontecimentos. Esta prática aprende-se normalmente quando experienciamos um momento doloroso como, por exemplo, um luto ou uma doença grave (nossa ou de algum ser querido). É fundamental adquiri-la antes de chegar a um evento extremo, pois constitui uma ferramenta útil para gerir o stress em todo tipo de situações.
 
Portanto, a reflexão construtiva deve partir da nossa alma, numa tentativa de nos reencontrarmos, de nos alinharmos com a nossa natureza e, a partir daí, progredir.
Preparado/a para esta viagem?

ANITA D’AMBROSIO
HEALTH COACH HOLÍSTICA & PROFISSIONAL DE RECURSOS HUMANOS
anitadambrosio.com
E-mail: [email protected]

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)