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A Essência descomplica os afetos

1/11/2021

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“Como é que poderei mudar o comportamento do meu companheiro(a), para que sejamos felizes?”. Vamos responder a esta questão em conjunto, eu e o leitor com os seus pensamentos, sentimentos sobre o que lê vindo deste lado.
​Por Maria Bartolomeu da Trindade


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Adivinho que neste momento poderá estar a dizer-me “Maria, não é possível mudar ninguém, só a nós mesmos”. Acertei?  Mesmo que este não seja o seu pensar no agora, vou pedir-lhe que siga comigo esta premissa.

E se mudarmos a pergunta inicial para algo com mais propósito que se caracterize por respeito e liberdade da essência de ambos os intervenientes? Como por exemplo: “Qual será a solução para que as nossas essências construam um ambiente saudável relacional?”. Soa-lhe melhor?

Como pode constatar, o segredo está na forma como a pergunta é colocada, com total abertura para uma solução focada no resultado, “para que sejamos felizes”, sem estratégias associadas.

O grande entrave que complica o mundo dos afetos poderá ser a dificuldade de compreender a diferença entre o que significa essência e comportamento.

Acompanhe-me neste caso real com nome fictício: a Marta não se sente feliz no casamento, o seu marido frequentemente levanta-lhe a voz, em tom de crítica e ela perceciona tal comportamento como demasiadamente agressivo. Não se sente vista nem tão pouco compreendida. Tem a intenção de melhorar o seu relacionamento e por isso procurou a terapia. Hoje a Marta está consciente que a solução poderá ter que passar por ambos, contudo deverá começar por si mesma como um exercício de autoconhecimento continuo respondendo a algumas questões:
Qual é a sua essência? Qual é a essência do seu companheiro? Os comportamentos estão alinhados com a essência de cada um? Existe compatibilidade ou são antagónicas?

Gostaria de dar significado à essência como sendo a natureza da pessoa? Esta significação faz-me afirmar que a essência, a compreensão e aceitação da mesma descomplica os afetos.

Voltando ao caso da Marta.

A Marta construiu uma lista com os comportamentos que menos tolerava e como reagia aos mesmos, ou seja, com as suas reações. Desta lista concluiu que existia uma distorção na interpretação das suas atitudes, e que os comportamentos de ambos estavam alinhados com as suas essências. Pediu o divórcio. A mudança para vivenciar um ambiente saudável não podia ser operada, a Marta tinha essência de sapo e o companheiro essência de escorpião (mas nem sempre é assim).

Naturezas que se atraem explosivamente e que se traem com a vivência.

E o que é isto de sapo e escorpião? O leitor conhece essa fábula? Vou contar-lhe:
O Escorpião pede ao sapo que o leve nas costas para passar de uma margem para a outra de um rio. O sapo sente-se desconfortável, mas o escorpião fala-lhe que está seguro, nunca o iria picar pois afogar-se-iam ambos. O sapo de natureza empática, carrega-o e em determinado momento sente a picada. Quando perguntou porque havia lhe picado, o escorpião responde algo do género “esta é a minha natureza, não pode ser mudada.”

Este olhar da natureza humana, não é uma critica, é uma constatação vivencial, por mais autodestrutiva que seja uma essência expressa em comportamentos desajustados a uma vida relacional saudável, não pode ser mudada.

Ser capaz de aceitar, lidar e decidir o que fazer com essências é desafiante. Implica mergulhar e compreender que o tipo de relação em que se encontra não define a sua essência, mas sim o que poderá ter que harmonizar emocionalmente no seu mapa emocional.

A sua vida é única, seja a sua melhor versão, conquiste relacionamentos que na sua essência lhe sejam compatíveis e se precisar de ajuda nesse encontro, estou aqui.
​
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MARIA BARTOLOMEU DA TRINDADE
PSICOTERAPEUTA NA EQUIPA FJS / FACILITADORA DE GRUPOS DE METAMORFOSE EMOCIONAL / FUNDADORA DAS AULAS CRIATIVAS / JOYFULL PARA CRIANÇAS / PROFESSORA UNIVERSITÁRIA
www.transformar.pt
www.filipajardimdasilva.pt
​
in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
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A Trindade Divina

1/11/2021

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Para descobrir a essência pura de luz é preciso entender a verdadeira verdade e por isso se tenta trilhar um caminho de experiência. A Trindade Divina é um pilar que auxilia no caminho espiritual.
​Por Catarina Girão Fêo e Torres


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos. Para se ser chamado é preciso se estar preparado através da vontade de se querer ligar a algo maior, de se querer fortificar o Ser interno à sua essência. Então, um dia, o Ser se toca com questões existenciais, pergunta-se “Quem Sou Eu?”, “O Que Faço Aqui?” e assim o seu interior começa a conclamar por uma existência com maior significado. Sente que há algo mais. Quer-se ligar a algo mais. E sem ainda se aperceber da ordem lógica que existe por detrás de todo o cosmos, a pouco e pouco a sua vida se começa a modificar. A vida quer-se modificar, pois o Ser precisa de obter resposta para as suas perguntas. E é nesta mudança aparentemente ocasional, mas que de ocasional nada tem que o chamado se intensifica. O Ser começa a descobrir novas formas, texturas, cores e verdades. O Ser chega inclusivamente a desacreditar de tudo aquilo que aprendeu até então pois se vê confrontado com uma verdade completamente díspar da sua! E é por essa viagem de mudança que entende que as disparidades revelam as verdades. E a verdade só pode ser encontrada dentro do seu próprio ser, precisa de ser revelada pela experiência de sentir que algo é de facto verdade. A verdade precisa de tocar o coração. Então o Ser descobre que se até então só tinha pensado com a sua cabeça precisa agora de escutar o seu coração, pois é ele que revela a verdadeira verdade. Assim se encontra o Filho.
               
Pelo escutar do coração se inicia uma nova viagem porque o coração fala a essência. A essência é a parte do Ser que tudo sabe e tudo compreende. Os julgamentos, necessidade de aplausos, competições ou comparações são instrumentos do ego. O ego estrutura, organiza, cria uma base. A essência é o que ela é. Luz. Mas o mais importante não é a base, mas sim o conteúdo, então o Ser vai-se moldando de forma a conseguir ser uma essência de pura luz e vai procurar meios de conseguir alcançar a pura luz. Então parte-se à procura de mentores, gurus, mestres. Porém, muitos ainda se encontram com um despertar juvenil e podem cair em armadilhas de fascinação e não convém seguir essa via. A ideia de que existe um Deus externo e intocável veio para acomodar o ego por isso é que depois a essência um dia se rebela porque sabe que existe algo mais. A essência tudo sabe e tudo compreende. A essência é a expansão do Divino. Mas as crenças e padrões foram-se enraizando e o ego se exaltando e um dia existe mesmo necessidade de rebelação porque o Ser conseguiu remover muitas cortinas do seu palco da vida. Então é natural que surjam muitas vezes oscilações entre estados de rebeldia e de angelitude. O Ser precisa de saber a sua verdade e a essência mostra-lhe através da experiência, mas ainda é preciso entender a essência e parte-se à procura de mentores, gurus, mestres espirituais, mas é preciso verificar em que estado se encontra a pessoa que se quer seguir. Existem três estados:
 
- os que se encontram à procura do caminho (aqui normalmente se encontram os que se iniciaram no caminho, porém podem existir também terapeutas e educadores que abordem o espiritual);
- os que sabem o caminho, mas ainda não o concluíram (aqui normalmente se encontram mentores, gurus, mestres e quem os quer seguir precisa de ter extremo cuidado para não se deixar levar completamente por eles precisamente porque ainda não completaram o caminho e a verdade é que ainda não sabem completamente o caminho, porém detêm muito conhecimento que precisa de ser compartilhado);
 
- e os que percorreram o caminho e já o concluíram (aqui normalmente se encontram os gurus ou mestres espirituais. Iluminado é um dos nomes que se lhes atribui.).
 
Os que já concluíram o caminho somente detém luz pura, porém precisam de continuar a orar e vigiar para que não retrocedam no processo. E os que sabem o caminho, mas ainda não o terminaram podem mais facilmente atrair pessoas que ainda se encontram à procura do caminho e se a sua ética e moral não for de bons princípios poderão cair em tentações caso um aluno bastante dotado se lhes apresente e os faça querer seguir o caminho do aluno ao invés do seu próprio caminho. O mesmo para um aluno que ainda se encontra à procura do caminho pode ser tentado a seguir todos os passos do professor porque se apercebe de que assim o caminho se torna bastante mais fácil e quando dá por si se encontra completamente submisso a esse professor perdendo assim a sua essência porque somente já sabe escutar a essência do professor. Assim, não basta estar na luz, é preciso transformar a escuridão em luz! Quando há necessidade de obter uma mentoria é preciso escolher o professor (ou professores) certos e, pouco importa em que estado ele se encontre. O que o aluno precisa é de ter coração aberto com uma mente estruturada e madura para não cair em armadilhas. Porque o Ser quer aprender, o Ser quer deixar de sofrer, o Ser quer viver. E quanto mais conectado com a essência se está menos dor há, menos dependência há e sente-se o espírito que se torna cada vez mais iluminado. Tudo fica claro. O espírito se reconecta com a sua maestria. Assim se encontra o Pai.
 
Ao se descobrir que se precisa de aprender (Filho) e que se precisa de descobrir a auto-maestria (Pai) surge a descoberta da essência pura de luz que contém todo o cosmos, e assim se encontra o Espírito Santo. E é nesta união de Pai, Filho e Espírito Santo que surge a Majestosa Trindade Divina que está contida dentro de cada Ser à espera de ser equilibrada.

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CATARINA GIRÃO FÊO E TORRES
TERAPEUTA DE REIKI , T. MULTIDIMENSIONAL, CRIADORA DO MÉTODO LEITURA CRIATIVA , FORMADORA, AUTORA DO LIVRO: “UM MUNDO DENTRO DE UM MUNDO”
2sintonia.blogspot.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
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A Essência do dinheiro e a prosperidade financeira

1/11/2021

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Aqui vamos falar da essência e propósito do dinheiro, o que temos de abandonar e o que devemos seguir com o objetivo de criar prosperidade não só para nós como também para quem está à nossa volta. Por Sandra Ramos

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

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​Uma má interpretação da essência do dinheiro gera muita carência e consequentemente bastantes dificuldades financeiras.
 
Por vezes há uma confusão nos conceitos de essência, dinheiro e prosperidade e a eles são associadas diferentes e diversas crenças que podem pôr em causa a prosperidade de cada um de nós.
 
Se não vejamos, na sua essência, o dinheiro nada mais é do que um veículo que nos permite obter bens essenciais ou até mesmo supérfluos no dia a dia, o dinheiro é uma ideia ou conceito generalizado que define o que podemos adquirir, é uma troca.
Trocamos trabalho por dinheiro, trocamos dinheiro por comida, cuidados de saúde, momentos de lazer e prazer entre tantas outras coisas.
 
Infelizmente somos bombardeados desde pequenos com crenças negativas em relação ao dinheiro o que pode trazer à nossa vida carência e sofrimento.
 
As crenças mais com uns em relação ao dinheiro são:
- O dinheiro honesto é ganho com suor do rosto
- Quem nasce pobre morre pobre.
- O rico fica mais rico, o pobre fica mais pobre.
- Deus ama os pobres.
- Dinheiro não traz felicidade.
- Dinheiro que vem fácil vai fácil.
- Só os pobres alcançam os reinos dos céus.
- Não tenho sorte.
- A vida dura molda homens fortes.
- Não posso cobrar por algo que recebi de graça.
- Quem guarda sempre tem.
- Dinheiro não cai do céu.
- Ganho meu dinheiro com sacrifício.
- Nada é fácil para mim.
 
Quando estes tipos de pensamentos assolam a nossa cabeça estamos a desviar-nos da essência do dinheiro, do seu propósito na vida de cada um, deixo-vos com alguns conselhos para que possam viver de forma mais próspera e guiar a vossa vida de encontro à felicidade, onde o dinheiro é como uma meta par atingir um fim, mas não o fim em si.
 
Algumas regras básicas para olharmos para o dinheiro e o que ele representa na sua essência, bem como benefícios que dele poderemos tirar:
 
- Devemos usar o dinheiro para a nossa felicidade e a de todos à nossa volta. Invista o seu dinheiro em estudo, conhecimento, bem-estar, qualidade de vida, viagens, e tudo o que mais traga alegria e saúde para si, para a sua família e para os que estão ao seu lado.
 
- O dinheiro existe para circular. Faça circular a energia do dinheiro, invista em progresso, conhecimento e lazer, remunere muito bem aqueles que lhe prestam serviços.
 
Não viva em privação para acumular dinheiro.
 
- O dinheiro deve estar ligado à gratidão, que é uma das grandes forças do universo e através dela criamos cada vez mais prosperidade na nossa vida e na de todos.
 
- Não se preocupe em deixar heranças. Dinheiro só tem valor para quem o conquistou.
 
- Nunca se esqueça de que a caridade anda de mãos dadas com a prosperidade.
 
- Seja generoso consigo mesmo e com os outros.
 
- Use o dinheiro com satisfação e prazer. Ao usá-lo com alegria, ele vai gerar cada vez mais alegria na sua vida.
 
- Livre-se das crenças negativas e limitantes que carrega a respeito do dinheiro.
 
A essência do dinheiro leva-nos a um caminho harmonioso e próspero, não perca tempo comece agora mesmo a criar o seu! Crie e gere prosperidade à sua volta. O dinheiro tem a capacidade de ajudar a conquistar o lugar que queremos ter na vida, não fique de fora!
 
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SANDRA RAMOS
TERAPEUTA TAROT, MESA RADIONICA, ENERGIA FINANCEIRA, AROMATERAPIA, ESCRITORA, PINTORA
www.univversus.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
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Falta de respeito pelo que Somos

1/11/2021

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Abafamos quem somos com todos os “nãos” que calamos ao longo da vida. E quando nos é dada a oportunidade de cuidarmos da nossa saúde, decidimos seguir as soluções dos outros, negando novamente a nossa essência. Por Ana Ruas de Melo

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Responder à pergunta “Quem sou eu?” é complexo. Somos muitas pessoas dentro da mesma, consoante os diferentes papéis que desempenhamos no dia-a-dia e até consoante as várias vidas que vamos tendo dentro da nossa. É expectável e saudável mudarmos os interesses e formas de pensar. Vamos sendo um resultado de todas as pessoas com quem lidámos, conversas que escutámos, matérias que estudámos, viagens que fizemos. E, por isso, é natural que seja difícil responder, numa só frase, à pergunta “Quem sou eu?”.
 
A verdade é que na correria diária vamos abafando necessidades, seja pela dificuldade em dizer “não”, pelo julgamento dos outros ou pela pouca disponibilidade de nos escutarmos. Mais cedo ou mais tarde a negação da nossa própria essência tem reflexos: a nível mental e físico.
 
Não são raras as vezes que se começa a usar a comida como forma de compensação: num dia de trabalho exaustivo tudo o que mais apetece é pegar naquele pacote de bolachas ou batatas fritas e comer sem pensar, enquanto se espreitam as redes sociais ou se faz zapping na televisão. Passamos a usar a comida não para nos nutrir mas para nos distrair do que vivemos. Ao vermos a vida dos outros, sempre perfeita e imaculada, como convém às redes sociais, comparamo-nos. Mesmo que inconscientemente. Olhamos a nossa vida, o nosso corpo, e percebemos que se perdeu no meio de todos os “nãos” que não fomos capazes de dizer e em todos os momentos em que priorizámos qualquer pessoa, menos nós.
 
Queremos, então, mudar. E partimos do pressuposto que a solução é igual para todos. Imitamos a dieta da vizinha, seguimos os conselhos que ouvimos numa conversa de café. Compramos alimentos novos que nem sequer sabemos cozinhar porque estão na moda e porque mencionam que são ricos em fibra, sem glúten e sem lactose. Acreditamos, pela indústria do marketing, que nos tornarão saudáveis. Acompanhamos todos os pratos com legumes, da noite para o dia, e calamos a nossa voz interior que nos diz que não gostamos daquele sabor. Começamos a praticar exercício físico todos os dias, contra a nossa vontade e odiando ginásios, porque acreditamos que ser saudável é fazer sacrifícios. Recusamos jantar fora porque não queremos dizer que não ao pão da entrada nem à sobremesa, mesmo que seja a dividir. E tornamo-nos ainda mais infelizes, mesmo estando a fazer tudo o que a vizinha prometeu que resultou com ela. Os resultados não aparecem e como não vivemos numa redoma, os desafios da vida continuam a empurrar-nos para o sofá, depois de termos passado na despensa e termos agarrado no pacote de bolachas que nos vai acompanhar no serão, quando a casa ficar, finalmente, em silêncio.
 
E é assim que nos vamos perdendo: quando tratamos o bem mais precioso – a nossa saúde – com uma leveza desajustada. Quando deixamos de nos questionar “Quem sou eu?”. Quais são as minhas motivações? O que quero mudar em mim? Por que quero mudar isso em mim? Tentamos encontrar respostas nas soluções dos outros, que são naturalmente diferentes, que se cruzaram com pessoas diferentes, ouviram pessoas diferentes, tiveram e têm vidas diferentes.
 
Qualquer mudança deve respeitar, primeiramente, quem somos. E o respeito começa quando percebemos que precisamos de alguém que oiça a nossa história, que é única. Um profissional que entenda as nossas dores e nos ajude a chegar onde precisamos, ao nosso ritmo, não esquecendo a nossa individualidade. Um profissional com quem podemos ser quem somos, com todas as vidas que existem em nós e com todas as que ainda viveremos. 
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ANA RUAS DE MELO
NUTRICIONISTA E NUTRICOACH
(CÉDULA PROFISSIONAL 1824N)
www.anaruasmelonutricionista.pt
www.facebook.com/anaruasmelo.nutricionista
www.instagram.com/anaruasmelo.nutricionista/
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
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Essência na carreira!

1/11/2021

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“Passo o dia a trabalhar, mas não me sinto feliz” ou “Tenho uma carreira de sucesso, mas sinto um vazio” ou “Gostava de fazer outra coisa na vida, mas tenho contas para pagar”. Por Marina Almeida

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

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Estas são alguma das frases que oiço no que diz respeito à vida profissional, e sem dúvida que é uma parte essencial da nossa vida. Afinal de contas 8h são passadas a trabalhar, outras 8 a dormir e o restante… bom, deixo à imaginação de cada um  Está claro, portanto, que será bom sentir-nos realizados neste tema.

Está certo também que, quando nascemos temos pelo menos dois Seres (os pais) com expectativas grandes para cada um de nós. Teve pelo menos todo um sistema educacional a ensinar (leia-se, a moldar), teve os avós, os tios, os primos a dar orientações do que é melhor para si.

E o melhor de si lá acaba por sair, não estou tão segura que saia o melhor para si, ou melhor tendo em conta a sua essência!

E a razão de ouvir as frases que escrevi acima é apenas e somente esta -> Muitos de nós, e o leitor poderá sentir isto mesmo, tem uma carreira e profissão de “sucesso”, mas não se sente bem-sucedido. Tem uma carreira sólida, estruturada, que paga as contas e permite viver e (com mais ou menos desafogo) mas imagina-se (eu vou aplicar o termo seguinte sem medo, Sonha) a dedicar-se a outra coisa, a outro propósito mais alinhado consigo.

E está certo! E é possível!

Ficam aqui algumas orientações para que, se decidir dar o salto rumo a uma carreira que o preencha mais:
1-  O ideal será fazer “o dois em um”, ter uma carreira estável e começar a desenhar o novo rumo em simultâneo;
2- As coisas podem não dar certo à primeira, mas se não tentar, vai sempre ficar a dúvida;
3- Trabalhar os medos e crenças que tem, vai ajudar a tirar amarras que estão a impedir de ver outros rumos para além do existente;
4- Procurar ajuda em termos de desenvolvimento pessoal para o apoiar nas estruturas internas do SER;
5- Procurar ajudar em termos de negócio & carreira de forma a ter alguém com experiência ao seu lado a ajudá-lo a evitar erros comuns.

Mesmo assim, e com estas dicas e muitas outras, as coisas podem não correr bem logo à primeira.

Mas saiba que, ninguém fica mestre a fazer uma coisa uma só vez! Ninguém passa a ser o expert e autoridade em algo assim da noite para o dia, e mesmo o leitor não construiu a sua carreira em 3 dias.

Foram precisos anos. Por isso, para a construção de algo mais alinhado à sua Essência também será preciso paciência, dedicação, resiliência e ajuda!

Vamos agora falar um pouco de como encontrar a carreira mais adaptada à sua Essência.

E poderá estar a questionar-se se o tal vazio que se sente, se a tal procura daquilo ainda desconhece que existe, é mesmo possível?

Sim, é mesmo possível. Já deve ter ouvido aquela expressão de “o caminho faz-se caminhando”. E é isso que deve fazer, numa primeira fase deve procurar algumas ferramentas que o possam ajudar a “ler-se” melhor a si mesmo. Estou a falar de ferramentas na vertente holística e de atividades que o vão levar a conectar-se mais consigo (longe daquele moldar que o sistema educacional e familiar o ajudou a construir).

Recorrer à Astrologia, ou Tarot, Reiki, todo o tipo de aprofundamento oriental tem uma vertente que pode ajudar a percecionar melhor quem é longe dos moldes, longe da carapaça que pode ter criado para existir, e para ser aceite nesta sociedade e pelas pessoas que considerava referência.

Vai aos poucos e poucos percebendo “afinal de contas quem sou eu!” (porque muitas vezes aquilo que conhece de si, é aquilo que teve de construir para ser aceite nesta cultura, nesta sociedade, nesta família) e não propriamente quem é na sua Essência.

A carreira mais alinhada à sua Essência surge na maior parte das vezes durante este caminho de procura de si mesmo, de procura de quem é longe das crenças que criou, longe de medos que desenvolveu por pertencer ao sistema que pertence.

Se me perguntar se vai ser da noite para o dia, terei de ser honesta e dizer que muito provavelmente não. Se me perguntar se é algo fácil que não exigirá muito de si, também terei de dizer que muito provavelmente não. Se me perguntar se esse caminho é linear e não tem curvas, também terei de dizer que muito provavelmente não.

Se me perguntar se vale a pena fazer esse caminho de procurar a dedicação profissional alinhada à sua Essência, sou clara e direta e digo “sem dúvida que sim!”

Por isso, se sente que faria sentido procurar por algo de carreira mais alinhado a quem é na sua Essência, dê o primeiro passo porque “o caminho faz-se caminhando”!
​
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MARINA ALMEIDA
LIFE & BUSINESS COACH
www.marinaalmeida.pt
[email protected]

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Essência e terapia

1/11/2021

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Tem surgido um crescente de pessoas interessadas em viver com menos ansiedade gerada pela pressão que sentem para atender as demandas e expectativas externas. Dizem que estão cansados e que querem começar a viver para si seguir as suas vontades, os seus sonhos e desejos.
​Por Vanessa Spada Apolinário


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

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Quer passar a viver de acordo com a sua essência? Sim! Mas como se faz isso? Ou por onde começamos?
 
A auto-observação e um processo terapêutico leva à transformação desejada. A  constância, coragem e confiança no processo é que vai leva-lo mais próximo da sua essência.
 
Durante o processo de autoconhecimento em busca de quem se é, é normal que muitas dúvidas, questões e perguntas surjam.
 
 O que o levou a deixar de viver conforme a sua essência? De ser espontâneo, seguir os seus desejos, sonhos e vontades próprias?
• E se não segue as suas próprias vontades, desejos e sonhos, segue os de quem?
 
• Estaria então a viver a vida de outras pessoas e não a sua própria vida?
 
• Quem são estas pessoas para quem se vive?
 
• E, porque estaria a fazer isto consigo?
 
Durante a nossa vida, passamos por alguns acontecimentos nas relações familiares, nas relações sociais, com meio e território de onde viemos, com instituições que frequentamos, que acabam nos distanciando - em algum nível, de quem somos e a nossa essência é então encoberta.
 
Aprendemos a viver conforme padrões que nos foram impostos nas relações que tivemos e passamos a ter respostas, comportamentos, escolhas dirigidas por estas experiências. Podemos viver por muito tempo desta maneira até mesmo uma vida inteira, reagindo consciente ou inconscientemente conforme tais vivências e padrões que marcaram a nossa forma de perceber e atuar no mundo. Mas chega uma hora que começa a ser muito difícil continuar no piloto automático, fingindo que não sabemos que estamos distantes de nós e mais próximos de sermos robôs controlados pelos nossos medos e inseguranças e pelas expectativas externas.
 
E então, chega-se ao ponto de partida do caminho de volta à nossa essência, é um momento de imensa coragem, pois será preciso encarar de frente aquelas experiências vividas no passado que nos afastaram de nós mesmos, muitas delas se quer podemos nos lembrar, mas estão registadas no nosso corpo atuando nos nossos sentimentos, pensamentos e ações.
 
A cada passo dado em direção ao entendimento integral do que nos distanciou de nós mesmos, passamos a ser mais de nós mesmos, vamos retornando à origem e as nuvens cinzentas de emoções e crenças limitadoras que encobriam a nossa essência vão se afastando, perdendo força e poder e podemos passar a ser os verdadeiros protagonistas da nossa história.
O diálogo interno entre a mente, o corpo e a intuição, vai se restabelecendo, o cansaço começa a dar lugar a energia vital, o barulho a paz, o medo à confiança, a busca pelo amor do outro ao amor-próprio. Vamos então nos aproximando da essência, que é individual de cada ser, assim como a felicidade.
A cada passo dado em direção a si, mais luz chega aos olhos de quem caminha.
 
Boa caminhada em direção a sua essência! Torço para que comece o quanto antes e que tenha um amigo verdadeiro e um bom terapeuta para acompanha-lo, pois a vida com boas relações é mais bem aproveitada.

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VANESSA SPADA APOLINÁRIO
PSICOTERAPEUTA SOMÁTICA E TERAPEUTA INTEGRATIVA ATENDIMENTOS ONLINE E CONSULTÓRIO
[email protected]

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A Essência da vida

1/11/2021

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O que é a essência da vida? A simples formulação desta pergunta já nos transporta para o mundo da reflexão profunda, levando-nos a questionar hábitos, crenças e comportamentos. Será que estamos vivos apenas para trabalhar para ganhar dinheiro, para comprar comida e para nos divertirmos? Será essa a essência da vida? Será por isso e para isso que existimos?
​Por Fátima M. Lopes


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

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Estar vivo será sinónimo de cumprir normas, preceitos e padrões culturais com breves interrupções em que nos permitimos infringir as regras, bebendo um pouco demais, gastando acima do nosso orçamento ou extravasando numa discoteca ao som de música tecno? Será que viemos ao mundo para estudar, arranjar emprego, comprar casa e carro, casar, ter filhos, trabalhar, ir de férias, trabalhar, ir de férias… reforma… morte… fim da história? Ou será que estamos aqui para evoluir enquanto seres cósmicos e espirituais a viver uma experiência humana? É nesta última hipótese que acredito.

Os acontecimentos, os dramas, as personagens e os enredos da nossa história pessoal são apenas o contexto para a nossa jornada evolutiva. A essência da vida é mudança, transformação e crescimento. Infelizmente, a nossa sociedade ocidental está presa naquilo a que Étienne Guillé chamou “o ciclo do produzir-consumir-morrer”. Vivemos mais a vida por via da imitação do que vemos os outros fazerem do que por via da autorreflexão, buscando no nosso interior a clareza de respostas que nos possam servir de guias no caminho. Se olhássemos mais para dentro e nos questionássemos sobre a essência da vida, veríamos que não viemos ao mundo para cumprir horários e rotinas, mas sim para alcançarmos a melhor versão de quem somos. Uma árvore procura crescer em direção ao céu; um rio procura chegar ao mar e os seres humanos procuram a transcendência. É essa a nossa natureza mais profunda. Mas os ritmos alucinantes da época em que vivemos não nos deixam tempo nem espaço para refletir a este respeito.

Assim, vamos olhando para o exterior em busca daquilo que achamos que é esperado de nós, e ajustamo-nos ao paradigma vigente sem sequer o questionar. Quando damos por nós estamos exaustos de tanto labutar e continuamos sem saber que raio andamos aqui a fazer. Para nos aliviarmos desse desconforto procuramos alívio no consumo de todo o tipo de bugigangas; em viagens para lugares exóticos ou em maratonas de séries televisivas. Não estamos presentes, estamos em piloto-automático. Não estamos de facto a viver a essência da vida, estamos apenas a lutar pela sobrevivência e a descansar dessa luta nos poucos tempos livres disponíveis. Alguns poderão dizer que sempre foi assim, mas não é verdade. O ser humano sofreu uma cisão entre si e o misterioso, entre si e o sublime, entre si e o transcendente nos últimos trezentos anos, com o advento do materialismo cientifico.  Esta visão mecanicista da vida convenceu-nos de que o universo funciona como uma máquina e de que até o nosso corpo se assemelha a uma máquina. Por isso passámos a comportar-nos como se fossemos de facto máquinas. E o que fazem as máquinas? As máquinas fazem operações, executam tarefas, fazem cálculos, executam processos. As máquinas não têm vida mental, emocional e muito menos espiritual. Mas nós temos tudo isso, só que esses aspetos menos pragmáticos da nossa natureza foram excluídos da equação. Para invertermos esta tendência destrutiva, deveríamos ser capazes de parar com frequência. Fazer pausas significativas para explorarmos o que nos vai na alma, deixando-nos conduzir por essa força misteriosa que vem do nosso interior (e que sabe sempre o que está certo); em vez de nos perdermos na catadupa de estímulos exteriores, que apenas nos anestesia da dor profunda que sentimos, pelo facto de nos termos desviado da essência da vida e do nosso caminho original. 

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FÁTIMA M. LOPES
AUTORA DO LIVRO: “UMA VIDA COM PROPÓSITO”

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Essência!

1/11/2021

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Todos falamos de Essência, mas será que dedicamos o tempo e presença necessários para Viver respirando, sentindo, experienciando e tomando a Vida em sintonia e coerência com ela?
Por Maria Gorjão Henrique
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in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
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Quantos de nós vivemos a falar de Essência como algo externo e que não passa de um conceito filosófico separado do nosso corpo, do nosso sentir e da nossa Alma?

Essência no dicionário significa “o que constitui o ser e a natureza das coisas”.

A minha pergunta é: o que constitui o Ser? O que constitui a natureza das coisas?

A primeira resposta que nasce espontaneamente através do meu coração é: consciência e Amor. Mas sei, que para lá dessa Consciência e desse Amor (que é a proposta de experiência que temos para resgatar aqui na terra) o Universo é MENTAL. Por isso, tudo o que pensamos no plano consciente e, muito mais importante, tudo o que pensamos no plano inconsciente se materializa para aprendermos a lidar com o que é verdadeiramente essencial para a reconciliação e reintegração do nosso SER.

Assim, nasce dentro de mim, um novo conceito de Essência. O Sopro da Vida que anima os nossos corpos e nos faz ter o privilégio de estar vivos, de experienciar a beleza de toda a natureza que também vibra através do mesmo Sopro Divino.

O que aconteceu ao Ser Humano para se perder e viver no seu dia-a-dia totalmente dissociado da gratidão e da conexão que lhe oferece o MILAGRE da VIDA, que lhe ANIMA O CORPO, que lhe proporciona a possibilidade de estar aqui e agora na Terra?

Como é possível respirarmos segundo após segundo esquecendo que a Fonte de tudo o que respiramos tem origem no SOPRO DIVINO?

Somos todos responsáveis pela alienação em que vivemos e que resulta de um corte BRUTAL com a FONTE DA VIDA, com a ESSÊNCIA.

Para termos um corpo precisamos de nos submeter a uma grande queda energética, de forma a conseguir entrar em sintonia com a vibração da matéria. Por isso, escolher ter um corpo físico e ter uma experiência na Terra é um desafio que vai implicar uma grande viagem de descensão e fracionamento.

Assim acontece a perda da consciência ou amnésia cósmica. Dissociamo-nos no nível da aparência física com a FONTE, embora ela permaneça sempre PURA em nós. Ela é interpretada e vivida a partir da dualidade e da polaridade, de forma partida e fracionada em milhares de realidades que alimentam pontos de vistas diferentes uns dos outros. E, assim, o Ser humano cria a sua fonte de dor quando entra em contacto com a realidade e projeta para ela as suas expectativas. Essa dor é muitas vezes empolada por nós quando criamos apego e a transformamos em sofrimento. Nessa altura já não estamos sequer a viver na realidade objetiva, já estamos a viver o nosso “sonho” ou neste caso o nosso “pesadelo”.

Assim, nasce a CRUZ da MATÉRIA. Somos corpos que vivem horizontalmente porque dissociado do SOPRO DIVINO e identificados com a matéria, com o Ter em vez do Ser, com o Fazer em vez do Ser.

Temos em simultâneo a proposta de viver verticalmente, de nos ligarmos ao Céu, para recordar e reaprender a Viver em sintonia e coerência com a Essência, com a nossa natureza divina.

Nós somos a CRUZ.

Na Cruz do nosso corpo, temos no centro o nosso coração, o ponto de interceção onde mora a grande proposta divina desta encarnação. A emanação do Amor, em sabedoria.

A queda na matéria levou-nos a viver num mundo materialista onde perdemos a vivência do eterno.

Deixamos de acreditar nele porque não o vemos, mas vivemos como se fôssemos eternos, com um profundo desrespeito pela Natureza e as suas Leis Divinas. Então a Terra é por nós, usada sem quaisquer escrúpulos e apresentamo-nos como o único animal que não respeita as Leis que nos dão e mantêm a Vida.

O Ser Humano precisa de viver com propósito. O contacto com a essência é um dos grandes caminhos de aprendizagem que todos somos chamados a fazer durante a Vida ou no momento de passagem para o regresso a casa, o regresso à Essência de onde brota a nascente de toda a Vida.

Como viver na dualidade e manter a experiência vivida ao nível do corpo, da unidade e a força da essência?

Sabemos o quanto os momentos de quietude, de silêncio, de oração purificam a nossa mente e nos devolvem à nossa Essência, ao AMOR.

Precisamos de deixar de querer dominar o mundo exterior para aprendermos a dominar o nosso mundo interior, bem como todas as forças e desafios que cocriamos com o único fim de voltar a amar partes de nós que deixamos de Amar no passado. Estes deixaram em nós vazios existenciais que se manifestam sobre a forma de sombra e densidade e que ficam guardados e armazenados no nosso corpo físico — a nossa mente inconsciente.

Precisamos de aprender a nos desidentificar com o exterior e deixar de alimentar a cegueira, a avidez e a repulsa que o mundo material nos convida e nos seduz a querer usufruir a cada momento. São níveis de identificação superficiais que moram nos níveis da aparência física, criados pela nossa mente mais primária, ao qual estamos presos e que nos dissociam da nossa verdadeira natureza divina, da nossa Essência.

A pergunta que lhe faço agora, a si que esta a ler este texto é:
A forma como está a viver é adequada para a sua Alma? Quais são os seus objetivos de Vida? Materiais ou de desenvolvimento espiritual?

Deixo agora um pequeno exercício que poderá proporcionar a experiência de, por momentos, sentir a Essência da Vida.

Exercício prático para sentir a Essência e tomar consciência da sua Natureza Divina:
Experimente por momentos entrar em quietude, em meditação, num lugar de presença em si mesmo.

Procure estar sentado numa posição confortável e respire profundamente 3 vezes até sentir que larga as tenções musculares do seu corpo.

Peça à sua mente para libertar mais e mais todas as tensões dos seus músculos.

Sinta o seu corpo em contacto com a cadeira, sinta o peso de todo o corpo apoiado na cadeira e nos pés bem assentes no chão.

Observe a sua respiração e comece a notar a vibração e a fonte de vida que percorre todo o seu corpo e todo o espaço à sua volta.

Sinta essa fonte de Vida e observe…

Observe e peça à sua mente para observar a sua respiração natural.

Sinta a fonte de Vida percorrer o seu corpo e observe…

Ela anima o seu corpo e toda a natureza Viva que está à sua volta.

Deixe-se ficar nesse lugar sagrado onde a Vida acontece e sinta a alegria de estar Vivo…

Sinta a gratidão da Vida percorrer todo o seu corpo e emanar do seu coração.

Após alguns minutos… permita-se fazer algumas respirações mais profundas para voltar à realidade objetiva.

Faça este exercício durante 21 dias e torne-se um observador ativo e testemunho Vivo da sua própria Vida, voltando à sua verticalidade e aproximando-se da sua Essência.

Bem-haja à Vida!

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MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, TERAPEUTA, PROFESSORA, FORMADORA E FACILITADORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES, CEO E FUNDADORA DO ESPAÇO AMAR, FUNDADORA DO MOVIMENTO DE CONSCIÊNCIA SISTÉMICA EM PORTUGAL, MENTORA E ORGANIZADORA DO I E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONSCIÊNCIA SISTÉMICA
www.conscienciasistemica.pt
[email protected]

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