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A Reconciliação é um Estilo de Vida

1/11/2016

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A Reconciliação permite o restabelecer de um equilíbrio emocional e a conquista de boas relações, para uma vida mais plena.
​Por Rute Pereira


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Pesquisando um pouco sobre o significado da palavra, consegue-se encontrar as seguintes definições:
 
“Ato ou efeito de reconciliar. Restabelecimento de boas relações entre pessoas que estavam desavindas; a reconciliação, no contexto da teologia cristã é um elemento de salvação referente aos resultados da expiação. A reconciliação é o fim da separação entre Deus e a Humanidade causada pelo pecado original;Relativo a confissão breve de pecados esquecidos na confissão anterior ou de culpas leves. Ato solene pelo qual um convertido é recebido no seio da Igreja. Antónimo de desavença, desunião.”
 
A Reconciliação será então um restabelecimento de boas relações seja com quem for. E acima de tudo consigo mesmo. É preciso fazer isso, pois sem essa reconciliação, sem um apaziguar de emoções, frustrações ou raivas, a mochila emocional faz-se muito pesada, demasiado pesada para ser carregada mesmo por quem se sente um Hércules!
 
Quando a mochila emocional está assim carregada, está sempre a chamar a atenção e dificilmente há paz e serenidade interior, o que potencia o desenvolvimento de doenças psicossomáticas e outras que tais; é preciso RECONCILIAÇÃO para despejar esse peso.
 
Reconciliar é então algo a praticar-se diariamente e em cada instante; a cada momento é preciso reconciliar-se consigo mesmo, com os outros, com o tempo, com o trabalho, com a vida, com Deus, com tudo... fazer-se consciente deste processo é fundamental, pois vai libertar peso e sentimentos desarmoniosos, deixando a mochila mais leve, facilitando o caminho da vida.
 
Viver reconciliado, ligado consigo mesmo, com os outros, com a Natureza, com Deus, é um processo com várias etapas, com variados patamares; as pessoas não se reconciliam de um dia para o outro, da noite para o dia, de hoje para amanhã... A Natureza não dá saltos, e a Natureza humana menos ainda.. Portanto, há que ter paciência, há que perdoar infinitamente e chegar ao topo dessa montanha de serenidade e sabedoria que se adquire com a reconciliação plena.
 
Reconciliar-se plenamente é estar de bem com os diferentes níveis da existência, e integra-los num só: o nível físico, o mental, o emocional e o espiritual.

Na vertente física, implica amar e respeitar o corpo, compreender as suas necessidades sem ser escravo delas, dando-lhes uma atenção equilibrada; na componente mental é fundamental conhecer bem os pensamentos e os processos de crenças, hábitos, costumes, ideias fixas e programações e entender o quanto isso influencia a vida; reconciliar-se com as emoções significa que se compreende como dominam o dia-a-dia, como o sofrimento do passado e as angustias do futuro condicionam a reconciliação consigo mesmo, como os outros, com o Todo.

O ser humano emociona-se e nem sempre entende os seus sentimentos, nem sempre se apercebe do como vibram, nem que tipo de energia carregam... e por isso, muitas vezes pesam muito na mochila, mais ainda se existe algum tipo de vazio espiritual, se a pessoa não acredita em nada, se não tem fé em nada, e nem sequer sabe o que isso é!
 
Em termos espirituais, reconciliar, é unir o Homem com Deus, e de facto, o Homem nunca esteve separado de Deus, apenas tem essa ilusão criada pela sua mente tridimensional; porque Deus, Universo, Criador, Brahma, Jeová, Alá, a Mãe Natureza, o Absoluto, são ó mesmo e um só, e estão dentro de todas as coisas vivas, estão dentro da Humanidade, sendo a Vida em si mesma, não interessando o nome que lhe querem dar!
 
É preciso uma mente muito aberta e desperta para abarcar esta grande verdade de que Deus ou qualquer outro nome que lhe dêem, é o Todo dentro de Tudo, é o oceano, e o ser humano uma gota desse oceano; ter a consciência de que tudo está conciliado dentro desse espaço é algo fundamental para viver reconciliado, para viver em vez de sobreviver.
 
A ligação entre o Divino e o Homem nunca se perdeu, apenas “se esqueceu” para que se vivesse uma experiência de separação, de bem e mal e “se reaprendesse” a viver unido, em paz, em amor, consciente da Presença do Criador na Criação. A vida neste planeta é uma escola grandiosa, que ensina sempre e continuamente!
 
Encarar a reconciliação plena como um ato de aprendizagem continuo, favorece a iluminação dos vários níveis da existência, faz o Homem brilhar com a sua própria luz, brilhar intensamente, iluminando outros por contágio direto e por afinidade!  Pois todos já estão unidos, todos já estão ligados, todos já estão reconciliados; a única coisa que falta é despertar para isso, tomar consciência disso e fazer dessa verdade a maior RECONCILIAÇÃO de toda a vida!
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RUTE PEREIRA
TERAPEUTA HOLÍSTICA MEDICINA NATURAL; MEDICINA TRADICIONAL CHINESA; MEDICINA QUÂNTICA
​[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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Reconciliação Interior, a Arte de Ser Paz

1/11/2016

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Viver em paz consigo e com o mundo é uma arte e uma bênção acessível a todos nós. Dê asas ao artista pacifista que há em si: reinvente as suas histórias e escolha sentir-se verdadeiramente bem! Por Inês Souto Gonçalves

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Viver em paz consigo e com o mundo é uma arte e uma bênção que talvez ainda poucos tenham a sorte de aprender e receber. E embora todos tenhamos esse potencial, ter paz interior requer consciência, prática e dedicação.

Na realidade, tudo começa connosco e dentro de nós. Nascemos e crescemos num mundo muito próprio. A forma como nos relacionamos com ele depende de nós, da forma como o recebemos e representamos interiormente (é bonito ou nem por isso? É doloroso ou feliz?) e também das experiências que, entretanto, vamos tendo na vida, sobretudo com as pessoas e actividades que sentimos como sendo importantes.

Creio que todos sabemos o que é sentir paz interior, ainda que possamos senti-la apenas por breves momentos durante eventos especiais de vida como aquele dia na praia a apanhar sol, aquele abraço caloroso, aquela viagem, aquela massagem, aquele filme… ah, se a vida fosse sempre assim… poderemos sonhar e sorrir perante a possibilidade deste paraíso eterno.

No mundo globalizado de hoje, cheio de estímulos e solicitações exteriores, sobretudo para quem vive nas grandes cidades e rodeado das novas e maravilhosas tecnologias, poderá não ser fácil encontrar momentos para a paz interior e para estar e ser simplesmente. E talvez até muitos evitem estes momentos a sós, sentindo com receio: não sei estar comigo. Não sei lidar com as vozes interiores, o silêncio e o não ter o que fazer… Tenho que me distrair.

Embora seja excelente ir usufruindo dos encantos da vida do dia-a-dia, a dada altura torna-se necessário olhar verdadeiramente para o nosso interior. Para alguns, essa procura talvez ocorra devido a alguma grande perda ou dor que os leva a despertar. Para outros, talvez aconteça naturalmente. Para outros ainda, talvez esta altura nunca chegue realmente a ocorrer… Somos todos únicos e diferentes. Mas, para aqueles seres humanos corajosos que ousam ir mais além (e que abraçam não só o seu enorme potencial humano de criação, mas também a sua responsabilidade para consigo e para com o mundo), as questões: quem é que eu sou? e quem é que eu quero realmente ser? tornam-se fundamentais. Infelizmente, muitas vezes, as respostas diferem muito, chegando a parecer realidades paralelas, aparentemente incompatíveis para muitos de nós. Entre elas poderão existir montanhas e vales, histórias pessoais dolorosas e mal resolvidas, lutas interiores connosco e com o mundo… monstros, mitos, amarras, prisões.

Vamos fazendo sempre o melhor que podemos, com os recursos que temos em determinada altura das nossas vidas. E não temos que carregar connosco as bagagens dolorosas do passado que pesam na alma e no coração. Podemos sonhar e criar as nossas visões. Mas para que tal aconteça em paz, torna-se necessário seguir o caminho da transformação e reconciliação interiores.

Criar maravilhas a partir do nosso interior com verdadeira paz é uma arte. Tal como um escultor cria as suas deslumbrantes peças ou um escritor nos leva a viajar através das suas inspiradas palavras, existe também dentro de nós um artista pacifista à espera de se expressar e reinventar.

Poderá parecer ficção científica para muitos mas as nossas memórias são dinâmicas e alteráveis. Se pudesse reinventar a sua história de vida, começar de novo ou ser uma pessoa diferente, quem escolheria ser e como gostaria de se sentir?

Fazer as pazes dentro de si requer olhar para o álbum de fotos e os vídeos antigos das suas memórias e mudar as histórias que não correram assim tão bem, libertando as percepções e crenças que o estão a limitar.

Ninguém tem o poder de nos fazer sentir de determinada forma sem a nossa permissão. Ser paz é viver em paz consigo e com as representações internas que tem de si, do mundo e dos outros, independentemente das suas circunstâncias exteriores de vida atuais. Se vive em conflito, tem sempre a escolha e a possibilidade de mudar. Poderá não ter a possibilidade de mudar os outros e o mundo mas tem o poder de se transformar a si e de contribuir positivamente para a reconciliação universal, sendo paz. Para tal, torna-se necessário ir até onde dói e tornar-se consciente. Escolha sentir-se bem.

O seu corpo terá as respostas certas. Experimente fechar os olhos. Como é que sabe que dói? Talvez veja uma imagem de alguém, um filme da sua vida, presente ou passado. Talvez sinta uma sensação ou oiça sons. Respirando profundamente e focando-se na dor, imagine vários balões à sua frente onde colocará uma a uma todas essas sensações, imagens, sons… juntamente com hélio. Assim que sentir que já colocou tudo o que gostaria de libertar, abra a mão e deixe os balões voar… observando como sobem e desaparecem no céu. Sinta-se leve. Regresse ao corpo e, com os olhos ainda fechados, imagine-se no seu lugar da paz (um local, alguém ou alguma actividade que lhe tragam verdadeira tranquilidade). Deixe essa paz crescer dentro de si e expandir-se até ocupar todo o espaço ao seu redor. Respirando sempre profundamente, regresse ao corpo. Sinta os dedos das mãos. Abra os olhos e repare na diferença. Consegue senti-la? Se sim, excelente! Se não, repita a prática até sentir a transformação.
​
Reinventar as suas histórias é um caminho de reconciliação interior e uma aventura. Requer prática, consciência e dedicação mas vale verdadeiramente o compromisso: viver leve é uma dádiva acessível a todos. Consegue imaginar um mundo repleto de seres humanos em paz? Eu sim! e sorrio com esperança neste mundo verdadeiramente pacífico e feliz.
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INÊS SOUTO GONÇALVES
COACH DE REINVENÇÃO PESSOAL
www.terapiasdaines.wixsite.com/
alquimias
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A reconciliação como inovação no local de trabalho

1/11/2016

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O local de trabalho pode ser um espaço de extrema reconciliação, quer connosco, quer com os outros. Saiba como a inovação pode ser reconciliadora.
Por Pedro Melo


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O mundo laboral de hoje exige de cada profissional um olhar criativo e inovador, para se permitir ser valor acrescentado para a empresa (termo que usarei para me referir a qualquer local de trabalho neste artigo) e para a sociedade. Não basta hoje fazer o mesmo, com qualidade aceitável, para garantir a segurança do seu posto de trabalho e garantir à empresa o necessário incentivo para que a sociedade possa continuar a consumir os seus produtos ou serviços. Nesse sentido, faremos com este artigo uma reflexão de como cada profissional pode colocar a criatividade e a inovação ao seu serviço e ao serviço dos outros para serem uma ponte de reconciliação.

Pergunta-se o/a leitor/a deste artigo: o que terá a criatividade e a inovação no contexto do trabalho a ver com a reconciliação?

Para o podermos compreender, teremos primeiro de entender o conceito de reconciliação. Reconciliar significa voltar a unir, tornar aceitável o que era contraditório ou promotor de desavença. Podemos afirmar que a reconciliação de uma pessoa no seu local de trabalho implica tornar-se aceitável pelo ambiente organizativo como alguém útil, promotor de confiança e desenvolvimento da empresa, quando na verdade poderia correr o risco de estar a promover inércia nos aspetos que se reconcilia. Reconciliar-se consigo e com os outros no local de trabalho é então sinónimo de constante demonstração de valor acrescentado para a empresa e para a sociedade. Terá então a demonstração de valor acrescentado para a empresa e para a sociedade relação com a inovação?

Inovar é consensualmente entendido pelos diferentes autores que estudam o mundo económico e empresarial, como o processo de tornar uma ideia criativa útil e comercializável (ou seja utilizável pela sociedade). Então torna-se aqui clara a sua relação com a reconciliação, pois para um profissional se sentir ligado a si mesmo, com um sentimento de autoeficácia, e com os outros, com um sentido de valor acrescentado, tem de constantemente criar ideias para sustentar a utilidade das suas funções. É através da inovação que um profissional põe a criatividade ao serviço de si e dos outros.

Inovar não implica necessariamente criar um produto ou um serviço novo (a este processo chamam os autores inovação tecnológica). Para esta função normalmente as empresas têm departamentos próprios. Mas cada profissional pode desenvolver a designada inovação de processo, ou seja, desenvolver ideias para otimizar as suas funções (ou em matéria de produtividade ou de rentabilidade – de tempo e/ou de custos). O profissional para promover uma contínua reconciliação com o seu sucesso, deve ser um ativista na promoção de uma melhor efetividade no desempenho das funções e dos serviços que oferece. Para tal, deve ser um constante analista e refletir continuamente sobre o seu trabalho. Deve estudar a opinião de especialistas sobre a sua área, promover a sua formação contínua para empoderar o seu processo criativo e manter uma comunicação eficaz com os seus colegas e com os órgãos de gestão, demonstrando motivação e sentido de oportunidade e pertença à organização empresarial que o contratou.

Assim, inovar com um sentido reconciliador, implica promover estratégias que disciplinem o profissional a desenvolver poder no seu domínio cognitivo (através da procura do conhecimento sobre as suas funções e a empresa onde as desenvolve), no domínio afetivo (compreendendo a importância e os fatores de motivação para o estimulo das suas atitudes inovadoras) e no domínio organizativo (procurando clarificar o seu papel na organização e as relações interpessoais adequadas à promoção do seu valor acrescentado).

Percebemos aqui a relação estreita entre a reconciliação e a inovação e a importância indissociável da procura do conhecimento e motivação para a promoção desta relação. Podemos afirmar assim que o caminho da reconciliação existe sempre um processo com cinco etapas:
  1. A análise da situação – O profissional deve fazer um autodiagnóstico sobre a sua situação atual: quais as suas funções, o que pode estar a tornar-se rotina e inércia, quais as suas potencialidades, de que formação precisa, que relação tem com a sua organização, desde o sentido de pertença às relações interpessoais.
  2. Priorizar as suas decisões- Deve depois de um cuidadoso diagnóstico, o profissional definir quais as suas dimensões carentes de melhoria pelas quais deve começar a inovar (quer porque tem recursos imediatamente disponíveis, quer porque é mais importante para a sua empresa que o faça).
  3. Definir estratégias – Como falar com os órgãos de gestão, que colegas poderão ser seus parceiros nestes processos de melhoria, como angariar fundos para fazer formação externa à empresa, como envolver a família nos seus processos de motivação para inovar no local de trabalho.
  4. Agir – Não adianta o profissional ser um criativo e entender o que precisa de fazer, se não o fizer. Não é com boa vontade que se reconcilia. É preciso persistência, ação e concretização. Se os três passos anteriores forem bem estabelecidos, a ação é quase espontânea (não esquecendo que a espontaneidade só se torna real quando a ação é parte da natureza da pessoa).
  5. Avaliar o concretizado – numa perspetiva de melhoria contínua, o profissional deve constantemente avaliar o que já fez e como pode melhorar o caminho feito e o ainda por fazer.
Este é o processo de reconciliação profissional, que também recomendo para a vida pessoal, que batizei há alguns anos com o nome P.O.S.S.O. (Plano Organizado para o Sucesso, Sonhos e Objetivos). Seguindo o P.O.S.S.O., qualquer profissional está a promover uma constante reconciliação consigo e com os outros e a desenvolver valor acrescentado para a organização e para a sociedade através da inovação.
Concluo assim com a afirmação de que a inovação de processo é um tipo de inovação que promove a efetiva reconciliação do profissional consigo e com os outros, facilitando o seu caminho para o sucesso.
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PEDRO MELO
PROFESSOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (ICS – PORTO)
ESCRITOR
www.facebook.com/escritorpedromello

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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Haverá perdão sem reconciliação?

1/11/2016

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4 passos para aprender a reconciliar-se com a sua vida e seguir em frente. Por Sofia Martins

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Muito se fala na importância do perdão. De conseguirmos perdoar quem nos fez mal para podermos desbloquear a nossa vida. Na verdade, o perdão de nada serve se não aprendermos a reconciliar-nos com aquilo que nos faltou.

A nossa história pessoal está plena de buracos negros. Zonas que não queremos aceder. Pessoas que nos traumatizaram. Episódios que não queremos lembrar. Acreditamos que se colocarmos uma pedra nesses momentos, ele ficarão esquecidos. E às vezes até somos bem-sucedidos.

O que acontece é que acabamos por viver em fuga. E nessa fuga, vamos perdendo oportunidades, abafando frustrações e corremos o risco de dar por nós a sentirmo-nos impotentes diante das circunstâncias. Podemos ter feito todas as terapias possíveis. Mas se não encararmos os nossos buracos e aprendermos a reconciliar-nos com eles, jamais poderemos caminhar inteiros. A nossa história pessoal não se coaduna com estes espaços vazios. Compreende-los é fundamental para que a nossa vida faça sentido. E devemos aprender a honra-la e a respeita-la. Só assim saberemos do que realmente somos capazes.

Perdoar aquilo que não tivemos. Perdoar a quem nos faltou. Perdoar as decisões que tomámos e que sentimos agora não terem sido as mais corretas. Perdoar a quem não nos soube nem sabe amar melhor. Tudo isto é extremamente importante para resgatarmos a nossa força, mas de nada vale se, no decorrer desse processo, não nos reconciliarmos com a nossa vida. E isso significa fazer algumas modificações na forma como contamos a nossa história. Por exemplo, começar uma frase por: “Se não me tivesse faltado X, eu teria de certeza alcançado Y.”, é fatal. Atira-nos para trás. Entrega-nos a sensações permanentes de frustração, revolta, tristeza, absolutamente corrosivas. E falar de perdão em algum destes contextos, soará a uma missão impossível e forçada. A menos que aprendamos a contar estes episódios de uma maneira totalmente diferente, de modo a retirar deles força e orgulho pessoal.

Contar a nossa história de vida passa por aceitar estes momentos como partes que nos constroem. Com as quais aprendemos e evoluímos. E em cada momento mau, há sempre outros bons que se revelam. A reconciliação faz-se com a certeza desta totalidade que nos acompanha todos os dias. Em todos os momentos. Em todas a decisões que tenhamos que tomar ao longo da vida. Será que podemos garantir que teríamos as mesmas competências se não fossem as nossas faltas? Será que conseguiríamos a mesma empatia com determinadas pessoas ou causas? E, vamos lá a ser sinceros: Será que não somos hoje muito mais interessantes e únicos?

Resumindo, eis as chaves para que possamos nos reconciliar com a nossa vida e vivermos com mais paz e amor próprio:
Passo 1: Tomarmos consciência de alguma emoção que persiste na nossa vida e que sintamos nos corta as asas. Insegurança, inveja, medo. Dar-lhe um nome.
Passo 2: Recordar na nossa vida onde aquela sensação possa ter começado. Relembrar um trauma. Um ressentimento. Uma desilusão.
Passo 3: Contar esse episódio, em voz alta para si ou escrevendo, começando a frase por:” Apesar de me ter faltado..., eu consegui…”
Passo 4: Perdoar esse episódio negro e ilumina-lo assim com outro desfecho.
​

Veja como se sente no final deste exercício. Olhe-se no espelho e avalie o seu olhar. Se se sentir mais brilhante, então terá conseguido reconciliar-se com uma parte da sua vida. Faça este exercício para outros episódios. E terá finalmente o gosto do perdão. A sua vida poderá então seguir em frente, rumo a outras aprendizagens e experiências. Contará agora com mais fluidez interior, maior respeito por si mesmo e muito mais amor para partilhar. 
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SOFIA MARTINS
TERAPEUTA E COACH
www.sofiareiki.wordpress.com

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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Dinheiro, Divórcio ou Reconciliação?

1/11/2016

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Este artigo pretende ser uma chama positiva abordando de forma prática e simples a relação que o ser humano possui com o dinheiro, com vista a ultrapassar o divórcio que encontrou em si mesmo, alcançando uma reconciliação pessoal e com a energia monetária. Por Rodrigo Belard

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Dizem que o dinheiro faz girar o mundo. No entanto, é o mundo que gira em volta do dinheiro. É um bem necessário, imprescindível para viver em sociedade, pelo menos na nossa. Até aí tudo bem. Fala-se do dinheiro como a raiz de todos os males; atrás dele vem a sede de poder, a excentricidade narcísica, o devaneio da libido entre outras situações a que se assiste com alguma normalidade, como que anestesiados. No entanto, o cerne da questão não reside no dinheiro, mas sim no ser humano que raras vezes sabe efectivar um relacionamento saudável com a energia monetária.
 
A esmagadora maioria das pessoas divorcia-se de si própria ao colocar a sua intenção primeira, única e exclusivamente no processo de encher os bolsos, não olhando a meios para atingir os fins. Mesmo que tal implique destruir, por exemplo, a saúde, o relacionamento, as amizades ou a vida das nossas crianças.
 
Para existir uma reconciliação com a energia monetária, o ser humano deve perceber que o dinheiro deverá ser uma consequência de algo digno, não um mero fim em si mesmo.
 
Se existisse verdadeira consciência por parte de quem forma a sociedade haveria de tudo para todos, mas aos olhos da mesma estas são palavras utópicas, ilusórias e algo pitorescas. O que conta é o imediato, uma existência do “cada um por si” e começam a entrar diversos chiches do tipo: “A vida é mesmo assim”; “As coisas são como são”; “Mal tenho para mim, quanto mais para os outros”; “Não tenho tempo para essas coisas”, e outros que retratam a pobreza e decadência de valores a que o planeta está entregue. Exagero? Basta ligar a TV e viver com atenção o dia a dia. Ao sair da “matriz”, do estado “pseudo-zombie”, todos começarão a aperceber-se e sentir pequenos grandes pormenores que antes passavam ao lado. Existindo com uma intenção superior, assente em pilares e valores firmes (diferente de moralismo), dará por si a reconciliar-se consigo mesmo.
 
A energia monetária será então uma consequência do tipo de intenção que coloca na vida através das formas de pensamento, palavras e padrões de comportamento.
 
O dinheiro é como um peixe na mão. Quanto mais o agarrar mais ele foge. Obviamente há que efetuar um percurso de investimento pessoal, através de estudos, da dinâmica pessoal e, ao contrário do que a maioria pratica, fazer algo que realmente preencha e satisfaça a pessoa profissionalmente. Enquanto cultivar na mente e coração que o destino é o “fado” da vida, que nasceu para ser um mártir, um saco de boxe ou uma vitima das circunstancias e de quem a/o rodeia, continuará a alimentar uma atitude masoquista (muitas vezes inconsciente).
O caminho é desafiante, as tentações são muitas e o medo facilmente se instala. Há opções a tomar. Sem desafios, sem risco, sem atitude e poder de decisão não há avanço. Mesmo que pareça “impossível”, avance. Ouse colocar-se em causa e tudo aquilo que julga ser a sua realidade. Crie a sua realidade. Ouse ser feliz. É bem mais interessante. Por onde começar? Pelo que é simples. Voltar ao inicio.
 
Reconcilie-se consigo, e a energia monetária deixará de ser a principal motivação, fluindo, sem se tornar um peso e fonte constante de inquietação. A felicidade e bem-estar não depende do apego e do que tem, mas sim do que escolhe SER.
 
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RODRIGO BELARD
ESPECIALISTA DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
www.rodrigobelard.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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Próximo passo para a Reconciliação com o EU!

1/11/2016

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Reconciliação com o próprio: porque é importante? Qual o impacto negativo que esta falta de reconciliação tem na nossa saúde? No final aprenderá a amar-se!
Por Andreia Pinto


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

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Quando procuramos no dicionário “Reconciliação” aparece-nos como “Ato ou efeito de reconciliar ou reconciliar-se”. A reconciliação com o outro é-nos familiar desde sempre, começando na escola quando nos chateávamos com um amigo. Pode-se dizer que todos nós já nos reconciliámos com alguém, um companheiro(a), uma mãe, um pai, um irmão. E nós? Onde fica a reconciliação connosco próprios quando fazemos algo que não nos agrada? Quando olhamos ao espelho e não gostamos do que vemos? Quais as implicações que isso tem na nossa saúde? Não somos egoístas se nos pusermos a nós primeiro, somos apenas Humanos, estamos a pensar no nosso melhor, assim como pensamos no melhor para os que são mais importantes para nós.

Reconciliarmo-nos connosco é o próximo passo! Buddha disse “O que somos é consequência do que pensamos.” Se pensarmos friamente no assunto é verdade. Quantas vezes temos algo para fazer que só de pensar perdemos a vontade? E toda aquela tensão, stress que nos deixa os músculos contraídos? “Só de pensar fico doente!” é uma frase tão caraterística. Intrinsecamente sabemos que se nós pensarmos ou fizermos algo que não gostamos, ficamos doentes. Na Medicina Chinesa, as doenças autoimunes, nas quais o sistema imunitário ataca uma parte do corpo, têm duas origens: défice energético, geralmente do órgão Rim, ou então são provocadas pela mente, quando repetimos vezes sem conta “odeio-me”, “odeio este corpo”, “odeio a minha vida”. Até onde vamos com este bullying a nós próprios? Até onde vai o nosso ódio? Heis o truque para rompermos este paradigma: amarmo-nos!

A grande maioria da nossa revolta é contra o corpo, contra a nossa cápsula exterior, aquilo que protege quem realmente somos. Como podemos estabelecer uma relação pacífica com o nosso corpo?
​
René Descartes escreveu “a Natureza ensina-me as sensações de dor, fome, sede, etc., que não estou meramente no meu corpo como capitão de um navio, mas que estou tão unido com ele que parece que juntos compomos um só.”

Somos o nosso corpo tanto como temos corpo e esta relação tem-se vindo a tornar menos complicada desde que não temos de nos resignar com o corpo que nos foi dado. Desde a cirurgia estética a tratamentos temos uma ampla oferta no mercado à qual podemos aceder, contudo é plantada a semente da culpa: “sou capaz de mudar se realmente quero”. Reforça-se a crença de que o que parecemos é o que somos, é como se o nosso corpo dissesse se nos portamos bem ou mal. Talvez seja altura de mudar o que não gostamos, para isso nada pode ser um sacrifício. Ter uma alimentação correta, ir ao ginásio, comer de 3 em 3 horas, evitar hidratos de carbono, nada disto pode ser um sacrifício, nem tem de o ser. Se o for todo o processo está condenado à partida e coloca-nos numa relação infeliz connosco próprios, então onde está o truque? Na nossa mente. O que pensamos somos, certo? Então há que mudar a nossa forma de pensar, há que abraçar toda a nova etapa que nos espera pela frente. Vai ser difícil, mais para uns do que para outros, mas se fosse fácil não era para nós! Todos havemos de chegar ao final com resultados positivos, mais não seja o enorme balanço positivo que vamos ganhando desde o início: “orgulho-me de estar a tentar”, “adoro a minha nova atitude”, “força! Estás no bom caminho”.

Há ainda outra opção e que esta não seja vista como mais fácil ou caminho mais curto, porque é igualmente difícil. Não se trata de uma resignação, mas sim de uma reconciliação connosco, e é possivelmente a mais profunda de todas: amarmo-nos como somos, abraçarmos quem somos de corpo e alma, aceitar que o que somos faz parte de quem somos e é a nossa história, a nossa herança genética, a nossa individualidade.
​
Reconciliarmo-nos com o nosso corpo, a nossa vida, torna-nos mais e melhores, faz-nos viver mais com melhor saúde e ajuda-nos a redescobrir onde pertencemos. No final de qualquer uma destas etapas de reconciliação somos como uma fénix renascida das cinzas: bela, forte e sã!
​
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ANDREIA PINTO
TERAPEUTA
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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As mulheres quase nunca acordam sozinhas

1/11/2016

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Fácil é encontrar um amigo de infância na rua. Fácil é meter conversa com um desconhecido. Fácil, é trocar mensagens com um novo ou um velho amor. Difícil, são os reencontros de reconciliação que temos com quem somos. Por Ana Agostinho

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Hoje acordei comigo.” Nem sempre acontece. Na rotina de uma mulher, muitas vezes acordamos com os outros. O parceiro, os filhos, as preocupações, o trabalho.
​
Há tempos em que, assim, é mais simples. Criámos as bases para o presente e vamos vivendo delas, num piloto automático pensado por nós. São essas as bases que nos transformam enquanto profissionais, enquanto mães, enquanto seres multitasking que gerem tarefas como uma boa app.
 
É fácil esquecer a mão que criou o automatismo. Pior, é fácil não perceber que a esquecemos.
 
Deitamos fora o papel, porque achamos que decorámos todas as palavras. E, à medida que avançamos no bloco de notas, o ajuntamento de letras vai-se dissipando na memória. Vamos desejar não o ter deitado fora. Vamos tentar recuperar mnemónicas feitas quando riscámos a carvão as palavras do que somos.
 
E depois percebemos que não basta tentar lembrar. Temos que voltar atrás. Temos que ir à procura desse papel. E nunca ninguém nos diz o quanto custa um reencontro connosco.
 
Custa. Nem sempre estamos prontas para essa reconciliação. Nem sempre estamos prontas para reconhecer a verdade do que somos, ou do que nos tornámos.
 
Queríamos ser melhores mães, queríamos ter mais tempo. Era bom ter mais sorte, era bom ter seguido outro caminho. E se tivesse feito aquela viagem? E se não tivesse sido inflexível naquela outra circunstância? Se não tivesse perdido a calma? Se tivesse tido a coragem para dizer tudo o que sentia??? Se. Seria eu, eu agora? Lembrar-me-ia melhor do que tinha escrito em mim?
 
Talvez não, mas são as interrogações que tornam difícil esta reconciliação que tantas vezes adiamos.
 
Reclamar o que somos agora dá trabalho. Mas é feito com sentido e com sentimento. Sentido, porque a verdade dá-nos significado. Sentimento, porque... Sentimento porque somos mulheres. Somos humanos. Haverá outra forma racional de fazer as coisas?
 
Fazer as pazes é importante. Com os outros, porque nos traz paz. Connosco, porque nos fortalece. Parar, perceber, aceitar. Que somos assim, que podemos sempre mudar e que a folha de papel será mais leve no futuro.
Que em cima de nós não carregamos o peso do mundo, as inseguranças e as expetativas surreais. Ser mulher não é fácil. Os homens que nos perdoem pela generalização, mas o mundo dá-nos sempre frases a mais.
 
Julgamo-nos vezes demais. Julgamos os outros porque nos revemos neles. Porque não nos queremos rever. Que erro. Isso é como riscar palavras que achamos que não interessam num livro que não é escrito por nós. Que ousadia! Que audácia! Que erro.
 
Parar, perceber, aceitar. Que cada folha de papel é diferente e que temos de nos preocupar apenas com a nossa. Temos que saber acordar sem mais nada, sem filtros.
 
“Hoje, sim, apesar de me ter levantado como mãe duas vezes de madrugada, acordei comigo. E foi bom. Percebi que a minha folha tem menos linhas. Tem menos palavras para eu enfrentar e aceitar como minhas.
 
Talvez um dia tenha apenas uma linha. Aquela que me define e que me tira o peso de ser mais do que sou. Ou mais do que alguém.
Sou, e pronto.” 
​
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ANA AGOSTINHO
LOCUTORA E PRODUTORA RÁDIO
www.saogemeoseagora.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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Já te reconciliaste contigo hoje?

1/11/2016

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Todos nós já passámos por momentos de desentendimento e consequente reconciliação com o outro. O ato da reconciliação implica coragem, pois obriga-nos a engolir o orgulho e a admitir as nossas falhas. Mas e quando o outro somos nós mesmos? Será que temos igual bravura para fazer as pazes com as nossas dores e seguir em frente, rumo a uma vida mais feliz? Por Sofia Mais Feliz

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O termo "Reconciliação" significa restabelecer boas relações com alguém com quem se estava desentendido. Mais do que um termo que se esgota em si mesmo, a reconciliação é um desafio, que implica uma capacidade de engolir o orgulho e aceitar as próprias falhas para, assim, se conseguir perdoar e restabelecer os laços. "Fazer as pazes" consegue ser, por vezes, difícil, mas todos somos ensinados, desde pequenos, a saber perdoar e reconciliarmo-nos com os outros. Se tiraste o brinquedo, devolve e pede desculpa. Se fizeste uma birra, reconhece o erro e emenda-te.
 
Mas e quando a reconciliação tem de ser connosco mesmos? Este é, talvez, o maior desafio de todos. Não fomos propriamente ensinados a perdoarmo-nos com a mesma eficácia com que perdoamos os outros. Crescemos a ver os nossos erros apenas como isso e somos incentivados a exigir sempre mais de nós, rumo à perfeição.Quando erramos tendemos a culpar-nos, quando sofremos uma desilusão fechamos o coração, quando somos enganados tornamo-nos desconfiados, e por aí adiante. Criamos capas que se vão sobrepondo ao nosso ser e essência e vamo-nos esquecendo de quem somos. Mas não julgamos, aprendemos a não julgar, afinal a vida é dura e injusta; a vida é mesmo assim.
 
E assim, aprendemos menos a perdoarmo-nos e mais a seguir em frente. Tapamos os “acidentes de percurso” com capas e tornamo-nos cada vez menos autênticos, mais blindados às emoções mas aparentemente mais fortes. Até que um dia, cai tudo por terra. Acordamos com a respiração ofegante e um aperto no peito, sem entender bem porquê. Porque sentimos aquele aperto no coração? Afinal, a vida até corre bem, o quotidiano está controlado, não temos inimigos conhecidos e somos intelectualmente desenvolvidos. Mas está ali qualquer coisa que nos magoa e nos impede de sermos mesmo felizes.
 
Procuramos por remendos exteriores que possam colmatar essa falta: televisão, álcool, tabaco, compras por impulso, relações fugazes, vale tudo! Mas a solução tarda em aparecer. E quando os remendos exteriores se esgotam em si, simplesmente paramos, e é aí que a solução, como que por magia, aparece. E percebemos que esteve sempre ali, em nós.
 
Simplesmente parar é outro ato de coragem, porque nos coloca frente a frente connosco mesmos. Deixamos de ter os remendos exteriores para nos esconder e percebemos que aquela dor é nossa para connosco. Mesmo que essa dor seja proveniente de situações fora de nós. Situações que, na maior parte das vezes, estão fora do nosso controlo. É por isso que é inevitável que, em vários pontos da nossa vida, erremos, sejamos enganados ou magoados. Mas o que essas situações fazem de nós, já é uma escolha. É aí que podemos fazer a diferença. Podemos deixar que as situações nos definam ou podemos aprender o necessário com elas e seguir em frente. Não é fácil, mas aprendera perdoar e reconciliarmo-nos connosco mesmos é a única solução para muitas das nossas dores. E enquanto não o fizermos, elas vão acompanhar-nos e minar a nossa felicidade, por muitas coisas boas que aconteçam à nossa volta.
 
Por isso hoje, pára. É urgente a reconciliação. Perdoa e faz as pazes contigo. Não deixes mais que as dores do passado definam a pessoa que és. Aprende o necessário com elas e deixa o resto. Por uma vida mais feliz.
 
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SOFIA MAIS FELIZ
www.maisfeliz.pt
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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