Refletir é pensar bem, antes de decidir; é equilibrar escolhas e consequências; é focar a nossa energia mental e emocional para um assunto; com a intenção de que algo se revele, de se reunir condições para tomar uma atitude, de se encontrar a melhor solução para o que nos está a importunar.

Um bom casamento dos pensamentos com as emoções, temperados com a nossa essência leva a um Bem refletir!

Num mundo de extremos, de exageros, há quem reflita sobre tudo, e quem não reflita de todo. Ou tudo ou nada!

Há quem passe a vida a refletir, pensando excessivamente! Reflete sobre tudo o que lhe acontece, pondo tudo em causa, analisando tudo: reflete sobre o porquê da entrada/saída de uma pessoa da sua vida; o porquê de uma certa situação estar a acontecer; o porquê de ter acontecido/não ter acontecido, etc, arranjando sempre mais porquês, ficando preso no mundo dos porquês, numa espiral de pensamento compulsivo e excessivo que não o deixa respirar. Algumas vezes, funciona como uma forma de procrastinação ou vitimização.

Há quem passe a vida a pensar excessivamente em assuntos que estão fora do seu controlo, ficando tão fixo nisso que se esquece das áreas da sua vida que realmente precisam de atenção e nas quais tem legitimidade para intervir. Distrações.

Depois há quem não reflita, quem mergulhe de cabeça, sem refletir, quem use e abuse da espontaneidade, quem siga apenas os seus impulsos emocionais, quem deixe fluir, quem seja impulsivo. Algumas vezes, com resultados tão complexos que necessita de uma interferência exterior urgente.
E qual a forma que é melhor, mais indicada, mais adequada, mais bem sucedida?

A solução está no equilíbrio e no auto conhecimento.

Há que ter noção que há assuntos na nossa vida, que necessitam de uma boa reflexão, há outros que necessitam apenas de fluidez, há outros que têm um ritmo próprio e que não necessitam da nossa intervenção.

Há quem coloque o assunto em mente e, se entregue a uma meditação, abrindo-se às respostas, num ambiente de silêncio, conectado à sua essência, em sintonia com algo superior.

Há quem coloque o assunto em mente e, se entregue, numa caminhada, à contemplação da natureza, observando atentamente como os elementos da natureza, coo-habitam, como o novo e o velho são coo-existentes, abrindo-se para esta sabedoria milenar!

Há momentos em que precisamos de refletir sozinhos, outras vezes, é uma mais-valia fazê-lo acompanhados.
 
Há quem sinta que tem de refletir sobre um assunto sozinho e, neste caso, basta ter em atenção que está a olhá-lo de uma forma limitada pela forma como pensa, pelos seus valores e princípios, pelas suas carências, pela qualidade/quantidade das suas emoções.

Há quem se reúna com amigos, ouvindo e ponderando o ponto de vista dos outros, para voltar a refletir e encontrar a resposta que procura.

Há quem procure fazer terapia, seja ela qual for, de modo a fazer uma introspeção assistida, fazendo com que a sua reflexão tenha acesso a uma outra perspetiva, a uma outra forma de ver as coisas, mais liberta de condicionamentos internos prejudiciais, ou seja, uma reflexão mais consciente e com mais livre arbítrio.

Mas também se pode olhar para este assunto de outro ponto de vista: refletir também pode ser deixar sair de dentro de nós os poetas, os filósofos. Dar voz a essas partes de nós que têm algo a dizer, sobre a vida, o mundo, os pensamentos, as emoções, a humanidade, as mulheres, os homens, as crianças.!!

Refletir também é expressar os nossos mais íntimos sentires filosóficos e poetas!
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Independentemente da forma de usar a reflexão, há que ter em conta que, cerca de 90% do que somos vive em nós de uma forma inconsciente.

O que somos, o que fazemos ou deixamos de fazer, a decisão ou a ausência dela, é influenciado por vários fatores, como os ambientais, os genéticos, os transgeracionais, a educação que tivemos, as crenças e lealdade inconsciente que temos, a sociedade em que estamos inseridos, a religião que professamos, os grupos aos quais pertencemos, a nossa alimentação, etc.

As nossas reflexões podem espelhar um mundo interno que desconhecemos ou espelhar sempre a mesma coisa, como se estivéssemos em looping, num piloto automático e involuntário.

A melhor forma de se bem refletir é conhecermos melhor quem é este Ser que reflete!

Há que fazer um investimento no desenvolvimento, transformação e expansão de consciência deste Ser que reflete.

Já Albert Einstein dizia: “Loucura é querer resultados diferentes, fazendo tudo exatamente igual!”

Quem quer resultados diferentes, precisa de atitudes diferentes.

Qual o uso que faz desta ferramenta tão poderosa que é a Reflexão? Que resultados tem tido? O que está disposto a fazer para obter melhores/diferentes resultados?

Sair da nossa zona de conforto é urgente. Procurar ajuda é urgente. Ter Coragem é urgente. Desapegar é urgente.

Reavaliar, reajustar, reorganizar, de modo a ser Feliz!

Vale a pena refletir sobre tudo isto.
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ANA PAULA RIBEIRO
TERAPEUTA TRANSPESSOAL, FACILITADORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES PARA ADULTOS E CRIANÇAS (INDIVIDUAL E EM GRUPO)
www.facebook.com/Terapias.transpessoais

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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Existem duas ações que estão presentes ao longo de toda a nossa vida como ser humanos e que vale a pena refletir sobre. Desde o primeiro momento em que chegamos a este plano, que respiramos, e é assim até ao momento em que vamos partir. E cedo também, acompanhando o nosso desenvolvimento cognitivo, iniciamos o pensar. Tornar-nos seres pensantes. Respirar e pensar são ações que simplesmente acontecem. Não precisamos de dar instruções ao nosso sistema para que aconteça. De forma inconsciente e automática, acontecem.

Quando refletimos sobre isto e tornamos consciente estas verdades há algo que podemos escolher fazer e que, acredito, irá modificar e melhorar a nossa forma de estar no mundo. Se não vejamos!

Quando percebemos a importância do nosso pensar, do nosso discurso interno, rapidamente damos conta que em muitos momentos estamos a ter pensamentos pouco possibilitadores. Quando algo que fazemos está a correr menos bem, damos por nós a usar uma linguagem interna que dificilmente utilizaríamos com o nosso melhor amigo. “Que idiota que eu sou!”, “Como fui capaz de falhar nisto? Não aprendo nunca!”, “Sou mesmo parvo! Já devia saber que ia correr mal!”. Facilmente nos tratamos sem compaixão e raramente somos o nosso melhor amigo.

Também é verdade que, de acordo com o que está a acontecer dentro de nós, também a nossa respiração se altera e modifica. Quando estamos nervosos com algo, a respiração tende a ser mais curta e acelerada. Pelo contrário, quando estamos calmos e a sentir-nos em paz, ela tende a ser longa e mais profunda. Muitas vezes, utilizamos esta verdade quando em situações de maior stress dizemos “tenho parar um pouco e ir apanhar ar” ou “estou a precisar de respirar fundo!”.

Ora, tendo consciência deste nosso funcionamento, há algo que pode ser feito, há práticas que podemos aplicar neste nosso mundo interno e que vão, com certeza, alterar substancialmente o nosso bem-estar e (arrisco a dizê-lo) dos que nos rodeiam também.

Este caminho, tira-nos do modo “piloto automático”, da irreflexão e leva-nos para o lado da reflexão e da consciência plena.

A palavra mindfulness tem estado muito presente no quotidiano de muitos de nós e, atualmente, ainda há muito trabalho a mostrar e a divulgar sobre os seus benefícios e a sua prática. Traduzir mindfulness não é tarefa simples, sendo as expressões mais usadas as de “atenção plena” ou “consciência plena”. Ela surge da língua Pali onde sati se refere como consciência e atenção. Mindfulness é a tradução Inglesa da palavra sati. E como falar de mindfulness ou atenção plena? Como definir esta experiencia? Das várias descrições, elejo a de Simón: “É a capacidade humana universal e básica, que consiste na possibilidade de termos consciência dos conteúdos da mente em cada momento.”

Na prática, de mindfulness vamos trabalhar com a nossa mente, os nossos pensamentos e com a nossa respiração. Quando juntamos estas duas ações de forma consciente e tornando-a numa prática no nosso dia a dia, vamos conseguir fazer magia no nosso estado emocional por conseguinte, nos nossos resultados!

Como referi, a nossa mente habitualmente não se encontra num estado de tranquilidade ou acalmia. O nosso discurso interno ou monólogo interior é quase sempre agitado e pouco possibilitador. Há quem descreva esta atividade como “mente de macaco”. É uma mente que trabalha sem parar dando voltas sobre si mesma e, muitas vezes, num círculo vicioso que nos atrapalha e nos guia de forma até negativa. São os pensamentos que tão bem conhecemos, que se focam ou no passado, trazendo-nos muitas vezes estados depressivos; ou no futuro plantando em nós estados de ansiedade. E é desta forma que vivemos afastados do que é, do presente, do agora.

Neste caminho diferente onde utilizamos a prática do mindfulness apaziguamos a nossa mente e tornamos possível estar no agora, habitando no presente.

E como praticar atenção plena? Como introduzir o mindfulness no nosso dia a dia?
Podemos fazê-lo de duas formas: formal ou informal. Na primeira vou escolher um momento do dia, um espaço adequado e vou adotar uma postura específica por um tempo determinado. Na segunda vou realizar a prática em qualquer momento do meu dia: quando estou a cozinhar, quando vou correr, quando estou a conduzir ou a trabalhar.

Em ambas as formas trabalha com as duas ações: o respirar e o pensar. Em ambas vamos estar em consciência plena da nossa respiração, focando-nos no ar a entrar e a sair do nosso corpo e observando os nossos pensamentos. Nenhuma será melhor que a outra, pois, o que importa é a prática e a consistência com que o fazemos. No início será, com certeza, desafiante e é com o hábito diário e persistência que iremos sentir os benefícios que são imensos: na saúde mental, física, social e emocional.

O segredo maior e mais poderoso aqui presente é que se trata de uma escolha individual e depende única e exclusivamente de cada um de nós. E é simples! Não exige conhecimentos específicos, estudo ou uma dedicação extrema. E, na verdade, é também muitas vezes, por estes dois motivos (depender de nós e ser simples) que nem todos irão acreditar e praticar. Deixo-vos neste texto o desafio de o experimentar durante 21 dias e, no final desse tempo, refletir: o que mudou interiormente? Que impacto está a ter esta prática no mundo que me rodeia?
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SOFIA DIOGO
PSICÓLOGA, COACH & FORMADORA
www.sofiadiogo.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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Uma das premissas para um relacionamento saudável é a capacidade de respeitar o espaço, privacidade, tempo e essências mútuas. Quando invadimos o campo do outro, quando estamos sempre a tentar mudar o outro à nossa medida, se estamos constantemente a controlar e verificar telemóvel, email e contas bancárias, isso dá-nos indicadores de que se trata de uma relação saturada de atritos, ou seja, não estamos perante um relacionamento saudável.
 
Uma relação saudável, tem por base a confiança, o descobrir o melhor que há em nós, a nossa essência transparece. Amor não pode ser sinal de dor e sofrimento. O Amor, deve trazer coisas que te complementem, permitindo que sejas a melhor versão de ti mesmo.
 
Nos relacionamentos saudáveis, não sentimos a necessidade de “ajustar” o nosso comportamento à presença do parceiro, pelo contrário. Pelo contrário, num relacionamento tóxico, é muito nítido que existe um parceiro que “manda” e um parceiro que “obedece”.
 
Pessoas com amor puro, amam-se de forma inteligente, não só com avalanches de emoções. Ainda que haja ciúmes e conflitos, que é normal e alimentam a relação, o equilíbrio e harmonia prevalecem.
 
Sentes-te grato ao outro? És perito em fazer o outro feliz, e permites que ele faça o mesmo contigo? Na relações cobras pouco, mas apoias muito? O vosso foco é no essencial, na grandeza, no carinho, no diálogo e no respeito mútuo? Valorizam pequenas conquistas? São lentos a acusar-se e rápidos a abraçar-se?
 
Valorizam o que o dinheiro não pode comprar, em vez de se focarem na falta de dinheiro? Sabem domesticar “vampiros emocionais” que sugam a alegria?
Então estão no caminho certo!
 
Dicas para teres um relacionamento saudável:
 
1.         Responsabiliza-te pela Tua felicidade, não procures no outro;

2.         Cumpre as suas promessas — não prometas nada que não possas cumprir. Se disseste que vais fazer um jantar especial, faz.

3.         Age da mesma forma, na presença e ausência do teu parceiro. Ou seja, não sejas alegre e comunicativo com uns e tímido com o outro;

4.         Admite os erros e aprende a pedir desculpa. Sê sincero, não atires a culpa para o outro. Comprometa-te a mudar o comportamento;

5.         Sê realista. Reflete sobre as suas expectativas, aceita que existem conflitos e resolve-os de forma construtiva; Lembra-te, o silêncio e a indiferença, são os grandes inimigos;

6.         Melhora a comunicação. Saber ouvir o outro, sem críticas é a solução;

7.         Aprende a perdoar;

8.         Mostra afeto, carinho e atitudes que o outro compreenda que te é querido. Atenção, é diferente “saber” e “sentir” que somos amados;

9.         A lealdade é crucial. Estar perto quando o outro precisa, dedicar-lhe tempo, dar palavras de conforto quando “está em baixo” (vai correr tudo bem, estou contigo), é uma prioridade;

10.       Não escondas nada de importante, nem mintas;

11.       Dá espaço à pessoa e cuida bem de ti também. Todos necessitamos de espaço, privacidade e liberdade. Não fiques em cima, ninguém gosta de ser controlado e vigiado. Não “vasculhes” telemóvel, bolsos, redes, etc. Sê livre, mantém amizades antigas, hobbies e interesses;

12.       Chantagem emocional, não! “Não consigo ficar longe de ti, sem ti não vivo…” nunca deverá existir;
13.       Partilha o que sentes, deixe claro o que o teu parceiro representa na tua vida. Não tenhas medo de perder, enfrenta os desafios e resolve-os;

14.       Cuida da felicidade e do bem-estar, nas grandes e pequenas coisas. Dá colo (porto seguro), incentiva-o alcançar e realizar os seus objetivos, bem como o sucesso profissional e pessoal. Lembra-te, quanto mais feliz a pessoa estiver, melhor estão vocês.

15.       Dá atenção e elogia. Mostra que acreditas nos seus talentos, isso estreita os laços;

16.       Combina noites ou manhãs de encontros amorosos, com aventura. É essencial quebrar a rotina;
17.       Ri muito com a pessoa, a diversão é um grande combustível para o amor;

18.       Tomem decisões em conjunto;

19.       Partilhem o poder, os deveres e obrigações. Não existe “vou ajudar-te hoje a fazer o jantar”, o que deve existir é, sempre que um faz uma coisa, o outro faz outra. Não se trata de ajudar, mas sim partilhar (eu faço o jantar, tu dás banhos, por exemplo).

20.       Não traias. O respeito mútuo é muito importante;

21.       Não finjas ser o que não és, as diferenças, são bem-vindas. Parceiros não precisam de ser iguais para que o relacionamento funcione;

22.       Aprende a dizer “não” de forma assertiva e não agressiva;
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23.       Liberta-te de episódios do passado.
 
Agora és livre de decidir se queres insistir em algo que a faz sentir desrespeitada e anulada, só para evitar conflitos, ou se queres um Relacionamento saudável!
 

BÁRBARA RAMOS DIAS
PSICÓLOGA ADOLESCENTE E COACHING PARENTAL
www.barbararamosdias.pt
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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A maioria das pessoas tem como desafio manter a sua vida financeira equilibrada. Isso pressupõe que tenha uma perceção clara de dois conceitos financeiros fundamentais, gastos e rendimentos. De uma forma muito simples, um gasto é todo o dinheiro que sai do seu bolso e um rendimento é todo o dinheiro que entra no seu bolso. A casa onde habita representa um gasto ou um rendimento? Paga uma renda ou recebe uma renda?

Caso esteja a pagar uma renda ao proprietário desse imóvel ou uma prestação mensal de um empréstimo à habitação, essa casa é um gasto. Para que essa casa seja um ativo e assim gere rendimento deverá estar alugada a outra pessoa que nela habita e que lhe paga a si uma renda mensal por usufruir desse espaço.

Agora que é mais fácil dominar estes dois conceitos, o próximo desafio é efetuar um controlo dos gastos e simultaneamente ter várias fontes que geram rendimentos. Ficou interessado neste assunto? Para saber mais é só continuar a ler este artigo e refletir, para que se sinta uma pessoa mais confiante, segura e tranquila em relação à sua vida financeira.
 
1.         Análise da sua relação com o dinheiro
Todos as pessoas têm uma relação com o dinheiro, por exemplo, algumas são mais orientadas para os gastos sem pensarem no futuro, outras são mais focadas no controlo dos gastos fazendo poupanças e até investimentos.

Independentemente da cada uma destas perspetivas de relação com o dinheiro existe sempre a possibilidade de transformação.

2.         Levantamento e controle dos gastos e rendimentos
O objetivo principal é equilibrar a área financeira da sua vida. Assim, o passo seguinte que deve ser dado para que isso aconteça é realizar um levantamento dos gastos e dos rendimentos existentes, de forma a  ganhar consciência, como os rendimentos que tem, estão a ser gastos e simultaneamente como esses gastos podem ser controlados e reduzidos.

O mais importante é que registe todos os movimentos que representem gastos ou rendimentos para alcançar o seu objetivo de equilíbrio financeiro.

3.         Especificar o objetivo de equilíbrio financeiro
Uma das coisas que mais ajuda a relacionar-se melhor com o dinheiro é especificar o objetivo de equilíbrio financeiro, por exemplo, reservar um montante ou percentagem dos seus rendimentos para fazer uma viagem, comprar uma casa ou um carro, criar ou investir num negócio, casar, ter filhos, etc.

O importante é que a partir do momento que determinar esse objetivo com um prazo para alcançá-lo, assuma o compromisso consigo próprio na execução dessa tarefa, de economizar essa quantia mensalmente.

4.         Observar a evolução financeira
Realizar uma reflexão sobre a mudança dos pensamentos e emoções que contribuem para a construção da sua história financeira. Esta reflexão é fundamental para que sejam introduzidos ajustes ao objetivo inicialmente definido e no reenquadramento dos hábitos de comportamentos do passado.

5.         Celebrar as suas conquistas financeiras
Celebre sempre que atinge uma das suas das metas financeiras.
Aceite o desafio de ser e fazer diferente para que consiga gerir de forma equilibrada a sua vida financeira.
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PEDRO JORGE MENDES PIRES
COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
www.pedropirescoaching.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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​A ligação a algo “Maior”, espiritual, que está para além do aqui e do agora, é feita através da fé, de uma convicção profunda que não precisa de provas ou de intelectualizações. No entanto, não é por ser menos palpável que nos dispensa de refletir e de ter espírito crítico.

Acreditar cegamente em qualquer verdade absoluta, mesmo quando não nos acrescenta e engrandece o espírito, é desvirtuar o potencial de uma verdadeira ligação espiritual: pessoal, única e livre.

Ainda que a ligação esteja sempre presente, pois, não estamos separados de nada nem uns dos outros, só nos conseguiremos aperceber dela e da sua força e beleza quando nos permitimos parar e ficar em silêncio. De outra forma, o ruído exterior distrai-nos, influencia-nos, confunde-nos e, às vezes, até nos faz perder e sair do nosso trilho.

Refletir permite organizar o espaço interior.

O que nos move? O que nos dá forças para acreditar e seguir viagem mesmo quando tudo parece virado do avesso? Quando estamos demasiado perturbados, como nos reequilibramos e voltamos ao centro?

Refletir ajuda a encontrar resposta a estas e outras dúvidas. Primeiro é preciso parar, sentar e observar a mente em silêncio. Deixar fluir os pensamentos que se atravessam sem nos agarrarmos a nenhum. Permitir que as emoções surjam sem nos amedrontarmos com nenhuma delas. Aos poucos, neste fluir, a ordem vai-se repondo e as peças encaixam-se sem esforço. Sente-se a ligação profunda, pessoal e intransmissível, a algo “Maior”. Sentimos que não estamos sós e que somos apoiados no caminho.
 
A partir daqui já é possível arrumar o mundo interior com sentido, pois, a poeira assenta e conseguimos deixar vir à superfície o que realmente nos move, o que nos alimenta interiormente e o que nos impulsiona a agir.         

Com o espaço interior organizado, irradiamos o nosso brilho.

O refletir espiritual ajuda a eliminar falsas crenças, a afastar alguns dogmas e, sobretudo, a organizar o mundo interior sentindo-nos apoiados e incentivados a um nível profundo. Por sua vez, a ordem interior conduz-nos a uma ordem exterior nas nossas casas, trabalhos e vida no geral. Como o interior é de segurança e harmonia, sentimos necessidade de refleti-lo também cá fora. Além de que estamos mais seguros de quem somos, dos apoios que temos e da marca que queremos deixar nesta nossa passagem pelo mundo.

E o que parecia um movimento passivo, um refletir imóvel, no silêncio, ganha uma expressão mais ativa. Quando estamos bem interiormente, o mundo cá fora sente, esse bem-estar reflete-se e queremos manifestá-lo. Num sentido mais literal, ao nível energético irradiamos um brilho próprio, uma luz pessoal que é resultado de um alinhamento interior.

Fomos habituados a esconder a nossa luz, a não brilhar para não ofuscar os outros ou a não dar nas vistas porque os holofotes sobre nós, podem trazer invejas e aborrecimentos. Quando nos permitimos refletir com seriedade, depressa percebemos que há espaço para todos e que todos temos o mesmo direito de irradiar o nosso brilho e de contribuir com a nossa singularidade no mundo.    
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Um dos desafios destes tempos de profundas mudanças é que cada um de nós manifeste o seu melhor, já não apenas para bem próprio, mas em prol do coletivo e da profunda mudança de consciência que todos estamos a ser convidados a fazer.
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SOFIA FRAZOA
TERAPEUTA, FORMADORA, COMUNICADORA (XAMANISMO, MEDITAÇÃO, FEMININO E ESTUDOS DE GÉNERO)
www.caminhosdaalma.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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A azáfama da vida, o trabalho, a performance, a responsabilidade de sermos bons pais para os nossos filhos, essa pressão quotidiana que provoca a doença do milénio: stress e com isso, os enfartes, AVC’s, cancro, doenças cardio-respiratórias.

Segundo a filosofia chinesa (90%) das doenças advém de choques emocionais. De acordo com o sistema de saúde de um país como a Suíça, 80% das solicitações de apoio medical à vida, são originadas por doença e não por acidente. Interessante essa estatística, já repararam na quantidade de gente que teve um acidente na vida e vive tão feliz e outros, que nunca tiveram, mas que vivem tão tristes, porque vivem amargurados com uma enfermidade patológica? Porque se dão conta que nada fizeram para evitar? Na verdade, andamos tão ocupados que não paramos. Desculpamo-nos com aquela frase “parar é morrer”, ou talvez diga “mas sim, eu paro para pensar nisso“. Isso é muito importante certo, mas não será muito mais importante, parar para refletir? Sim, refletir.

É verdade que o ser humano está sempre a pensar. Dizem os cientistas que o cérebro debita cerca de 60.000 pensamentos por dia, ou seja 2.500 por hora, 41 por minuto. Sim, nós pensamos, afinal fazemos isso todo o tempo. Pensamos, sim, mas não refletimos. Como assim? Qual a diferença entre refletir e pensar?

Falando de uma forma muito simples, pensar é um passatempo, é um mecanismo instalado, nós não damos valor aos nossos pensamentos, e muitas vezes ainda bem, até porque 80% desses são negativos. Pensar significa estar ali “apenas estar” a pensar. Às vezes até dizemos “vou ali para a beira-mar pensar” faz-me bem.

E aí o que se passa no fim do nosso pensamento? Nada. O que mudamos? Nada. Voltamos à nossa rotina e continuamos a pensar todos os dias “isto está-me a matar”. Mas o que se passa quando refletimos? Mudamos algo, agimos, tomamos decisões, avançamos. Pensar é superficial, é da ordem do natural, refletir é ir ao fundo da questão, é perscrutar a alma, e a alma é nossa essência. Por isso, tiremos todo o tempo necessário para refletir. Porque se refletimos agimos em consequência?
 
Vejamos agora como refletir é tão importante na nossa saúde. Lembra-se das palavras iniciais deste artigo? 90% das doenças são originárias em choques e desgostos emocionais. O nosso corpo, é uma máquina perfeita, talvez mesmo a mais complexa e perfeita no mundo, por isso é tão estimulante conhecer como ele funciona. A verdade é que o corpo envia sinais quando algo vai mal. O que vem antes de qualquer doença? Um sintoma, ou vários sintomas. Esse processo, é o nosso corpo a enviar sinais e se os ignoramos, vamos mesmo acabar doentes. Então, o que são os sintomas no ato do pensamento?

​A necessidade de parar, não para pensar, mas para refletir, e essa tomada de consciência, permite “prevenir, não remediar”. Lembre-se, que refletir é o ato de pensar ligado a uma ação. Porque vamos ao fundo de nós mesmos e aí nesse fundo exploramos todas as hipóteses e encontramos as possibilidades!
Hipóteses, e possibilidades para quê? Para manter em perfeitas condições, o bem mais precioso que nós temos. Qual? A casa? O emprego? O carro? O dinheiro? Os amigos? Bom, são esses os bens mais preciosos que temos? Serão mesmo? Ou não será, a nossa saúde? A nossa saúde plena, é o nosso maior bem, e a nossa maior riqueza. Por essa razão, não fará todo o sentido, refletir, para a manter?

Já viu que nós estamos sempre a pensar, em como vamos fazer para manter a nossa casa, carro, emprego, dinheiro, amigos, que nem damos conta que nos esquecemos de refletir, que estou eu a fazer para me manter com saúde plena? Lembre-se, refletir implica decisão, implica ação. E sabe uma coisa que é absolutamente fascinante? É que quando refletimos e tomamos decisões, dizemos ao nosso cérebro, onde queremos ir, o que queremos ser, e ele encarrega-se de nos mostrar como chegar lá.

Mas se ao ler este texto, disser “sim, mas já é tarde para eu refletir, porque agora tenho esta doença, este sintoma para o resto da minha vida, e a minha saúde não é a mesma”. De que me serve refletir agora? Serve, sim e de muito. Refletir que não importa qual a doença, ou patologia, ou sintoma físico, você nunca é o único, que passa por isso, e existe sempre um rácio de pessoas, que conseguem ser felizes e viver plenamente. Então, reflita sobre eles, sobre como eles conseguem, apesar da adversidade, e aplique esse aprendizado a si mesmo. Porque, vai aprender, não a pensar no que tem, mas a refletir, no que fazer, com o que tem.

O lindo da palavra refletir é que tem um duplo sentido. Refletir mentalmente e fisicamente. Já reparou, como essa dualidade na palavra refletir é tão apaixonante? Como assim? Porque através da reflexão mental ligada a uma ação concreta, existe sempre, como consequência, um reflexo no nosso estado físico e anímico. Fantástico não é? Ao melhorar a nossa condição física, sentimo-nos mais lindos, iluminamos mais, a nossa pele brilha mais, porque sorrimos mais, porque beijamos mais, porque abraçamos mais, simplesmente porque vivemos mais.
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Quando refletimos, agimos e por essa razão, sentimo-nos tão bem. O nosso reflexo é tão grande, que os outros dizem “wow estas optimo, que energia, que mudança, qual é o segredo”? O segredo, é que deixamos de parar “apenas” para pensar, mas sim, para refletir. E se refletimos agimos, se agimos somos melhores, e se somos melhores obtemos melhores resultados, em tudo. Por isso, pelo amor da nossa saúde, vamos parar sim, mas vamos parar, para refletir!

PEDRO NOGUEIRA ALMEIDA
CERTIFICADO ACTP COACHING SQUARE SWISS
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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​As “vidas modernas” estimulam o constante frenesim, a urgência, a pressão dos resultados, a competitividade, o stress de gerir agendas sobrecarregadas, o bombardeamento constante de informação (e desinformação), o escape das distrações e a impossibilidade de foco e ainda em tantos casos a ansiedade do tão falado “FOMO” (*Fear Of Missing Out).
 
E assim se tomam milhares de decisões diárias que nos afetarão a nós, aos nossos e aos outros, de forma tantas vezes irrefletida, inconsequente e até irresponsável!
 
Depois dizemos que as coisas não correram bem, tivemos azar, ou recorremos ao argumento mais comum culpando “alguém” ou “alguma coisa” pelo desfecho menos feliz ou por não termos atingido os resultados que esperávamos.
 
Porquê? … Porque não parámos para pensar!
 
O ato de REFLETIR é essencial ao desenvolvimento da nossa Consciência e Identidade!
 
O ato de REFLETIR é essencial ao Pensamento Estratégico e à Eficiência!
 
O ato de REFLETIR é essencial à tomada de qualquer Decisão!
 
Embora isto possa acontecer em qualquer área da nossa vida, vamos debruçar-nos mais especificamente nas consequências que esta atitude nos traz na “Vida Profissional”, e como podemos de forma simples e eficaz, tomarmos melhores decisões, elevarmos o nosso desempenho e garantirmos melhores resultados.
 
O argumento, ou melhor, dizendo, a desculpa mais comum para não parar para pensar e refletir antes de decidir ou agir é sempre “Não tenho tempo!”, e a minha pergunta para si, é: Será?
 
Deixo-vos alguns exemplos simples muito comuns:
 
Exemplo 1:
 
Recebe um mail “URGENTE” de um cliente ou parceiro de negócios, ou eventualmente do seu chefe/diretor  solicitando uma resposta sua. Ao ver a designação de “URGENTE” lê rapidamente (na diagonal) e, sem refletir antes de o fazer porque “não tem tempo”, responde imediatamente sentindo-se verdadeiramente eficiente!
 
Agora pergunto: Quantas respostas já deu em que só à posteriori é que verificou que o mail que mandou tinha erros ortográficos, não respondia especificamente ao que era pedido, faltavam elementos importantes, tinha enviado para a pessoa errada, etc? … e QUANTO TEMPO é que vai precisar gastar para retificar o erro ou a péssima imagem de falta de profissionalismo?
 
Exemplo 2:
 
A grande maioria dos Profissionais e Executivos vivem em stress e queixam-se de falta de tempo, que o dia, a semana, o mês não chega para darem vazão a tudo o que têm para fazer e estão constantemente exaustos por trabalharem 10h por dia e às vezes até ao fim de semana.
 
Quando lhes falo de Gestão de Tempo e principalmente de Planeamento, que pode implicar adjudicarem para este efeito 2 ou 3 horas semanais de reflexão a resposta é: “Não tenho tempo!”
 
Agora pergunto: QUANTO TEMPO é que lhe está a custar não refletir antecipadamente sobre as suas prioridades e sobre a melhor estratégia de conciliar os vários objetivos aproveitando a sua agenda em horário útil, e se o fizesse quanto tempo teria para si, para a sua família, para descansar e divertir-se? … ou QUANTO TEMPO é que lhe vai custar recuperar de um Burnout porque não refletiu nas consequências das suas opções de vida atuais?
 
Exemplo 3:
 
Uma Comunicação Eficaz é essencial a qualquer área, mas no mundo profissional está diretamente ligada ao sucesso da carreira, do projeto ou do negócio!
 
A grande maioria das pessoas não ouve para compreender, mas apenas para responder!
 
Esta é a maior fonte de discussões, mal-entendidos, falhas de comunicação, entropia e erros de decisão muitas vezes irreparáveis ou que conduzem a arrependimentos. Porquê? … Porque simplesmente reagem em vez de agirem!
 
Se ouvir com atenção, e por instantes refletir sobre o que lhe está realmente a ser dito e que razões estarão por trás dessas palavras tem duas hipóteses construtivas e altamente eficazes:
 
1# Se não perceber pode fazer perguntas e esclarecer o que está em questão
 
2# Se percebeu pode rapidamente escolher qual a resposta mais adequada baseada numa opção consciente e refletida
 
A “Reação” é uma resposta instintiva, irracional e algo emocional ao passo que a “Ação” é uma atitude consciente, racional, consequente e um sinal de inteligência!
 
Como diz Viktor Frankl, “Entre o Estímulo e a Resposta há um espaço (Tempo de Reflexão)… Neste espaço está o nosso Poder de escolher a nossa Resposta… Na nossa Resposta está o nosso Crescimento e a nossa Liberdade!”
 
Exemplo 4:
 
Quando estamos perante uma decisão estratégica, seja ela do nosso futuro em termos de carreira, do futuro da nossa empresa ou do próximo passo para viabilizarmos qualquer projeto, uma reflexão profunda e detalhada é essencial para assegurar o sucesso e os passos necessários para atingirmos os resultados pretendidos.
 
Quantos Projetos e Negócios falham diariamente porque não foram contemplados fatores decisivos para a sua viabilização a médio-longo prazo? Será que essa informação ou recursos não estavam disponíveis quando lançaram o projeto?
 
Não! A maior e mais frequente razão para o insucesso foi exatamente a falta de reflexão na elaboração de uma estratégia adequada, planos de contingência, exploração de opções e recursos, métodos de gestão, ou estilos de liderança, enfim… pensar no que se quer, sem refletir na forma eficaz de o atingir!
 
“Na ausência de uma reflexão segura, multiplicam-se as fontes de erro!” — J. Comblin
 
Em suma… Tome Decisões! … mas nunca abdique do poder de refletir e decidir qual é realmente a melhor decisão para si, para o seu projeto ou para a sua empresa!

DIANA METELLO
INTERNATIONAL RESULTS COACH CEO & FOUNDER @ ACTION FOR SUCCESS
www.action-for-success.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​O que é para ti “Refletir” perguntei eu a algumas pessoas próximas? Todas me descreveram a sua versão de Refletir e todas elas partilharam a mesma palavra que foi “Pensar”. Enquanto eu também refletia sobre este tema umas das minhas esculturas favoritas “O Pensador” de Rodin apareceu na minha mente, esta famosa estátua de bronze onde este pensador retratado como Dante pensa num poema às portas do Inferno.
 
E então questionei-me e fascinei-me pela sua capacidade serena e calma de Rodin neste cenário. Quando tantas vezes não conseguimos sequer estar parados no trânsito, na fila para comprar o bilhete do metro, no supermercado,…quanto mais refletirmos nestes momentos. E ali temos Rodin, na sua felicidade plena, refletindo às portas do Inferno. Se todos pudéssemos refletir para pensarmos no tempo das nossas vidas em que não paramos sequer para usar uma das nossas maiores necessidades que é o ato simples de respirar. Deparo-me com isto tantas vezes nas aulas, quando entram alunos novos e o quanto lhes custa simplesmente respirar pelo nariz. O quanto respirar com consciência nos é desconfortável.
 
Energeticamente estamos desequilibrados acabando por destabilizar o nosso estado mental e emocional, e depois veem as depressões, os medos as frustrações e mais tarde as doenças graves.
 
Se apenas pudéssemos refletir sobre o ritmo de como respiramos, inspirando felicidade interior, expirando preocupações constantes e refletindo em paz penso que Dante desta vez já não se iria encontrar sozinho às portas do Inferno.
 
Refletir é importante para perceber o que te move, as tuas paixões ou até mesmo o que deves mudar para melhorar determinados aspetos na tua vida seja ao nível pessoal, profissional, âmbito familiar, busca interior ou espiritual, o que te fizer sentido no após reflexão para depois poderes passar à ação.
 
Refletir para agir, criando e fazendo a tua energia fluir para continuares a percorrer o teu caminho passo a passo, na direção a que estás destinado a ir.
 
A reflexão pode tornar-se na energia de movimento necessária, para alcançares sonhos e objetivos para o teu futuro, apenas refletindo no presente.
 
O poder da respiração nos dias que correm tornou-se uma ferramenta imprescindível e valiosa especialmente em momentos de Reflexão, pois a mente conhecida no yoga como a “mente macaco” por vezes salta descontroladamente e o controlo da respiração ajuda a apaziguar esta mente, a este controlo da respiração damos o nome de pranayama. Considero que Respirar é importante para Refletir e praticando isto se torna uma ferramenta cada vez mais importante a utilizar no dia a dia.
 
Respirar para Refletir poderá vir a ser a forma que poderás encontrar para solucionar qualquer conflito ou energia estagnada dentro de ti ou na tua vida levando-te a ir para a frente de forma contínua e fluida, fazendo-te alcançar com sucesso todos os teus planos, sonhos e objetivos para uma vida mais plena e mais bem sucedida. Respira e Reflete…
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CAROLINA PERAL
INSTRUTORA DE YOGA
www.carolinaperal.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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