REVISTA PROGREDIR
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Isabel Lucas e Rita Marques
      • Patricia Boura
      • Virgínia López
      • Bárbara Yü Belo
      • Paulo Moreira
      • Catarina Gaspar
      • The Pinch
      • Joana Fialho
      • Maria Antónia Frasquilho
      • Joana Gentil Martins
      • José Rolão
      • Miguel Montenegro
      • Sílvia Pinto Pereira
      • André Oliveira
      • Daniela Rosa e Lourenço
      • Sónia Marcelo
      • Diana Cruz
      • Beatriz Vasconcelos
      • Cassie Holmes
      • Nelson Lopes Resende
      • Ana Paula Ivo
      • Raúl Manarte
      • Ana Azevedo
      • Elisabete Reis
      • Sofia Pereira
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sara Rochete
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

Mudar para Ser e Iluminar

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
A sustentabilidade da vida vem da mudança, do constante renascimento de tudo o que existe.
E você é capaz de mudar tudo para sustentar a vida que vibra em si?
Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Será que a mudança alguma vez será algo realmente tranquilo e bom? Trará isso algo bom para a alma, alguma sustentabilidade da vida como um todo?

O ser humano de uma forma geral, não gosta de mudança, de sair da sua rotina onde criou uma zona de conforto, essencialmente emocional. Emocional porquê? Porque tudo o que é vivido causa emoções e normalmente, o humano foge do desconforto da dor, da insegurança, do medo, do desconhecido, mesmo que isso queira dizer, fugir de si mesmo.

Mas a mudança é e sempre será para algo novo, isto se for uma mudança profunda da sua alma, aquela mudança em que parece que um novo sol brilha de manhã num sorriso resplandecente, após uma noite de lágrimas e tempestade. Mas até esse amanhecer surgir, a dor irá tomar conta não só do seu dia, mas também da sua noite. Uma dor recente mas que é mais antiga do que este tempo, um padrão vibratório que estremece o seu coração e faz desaparecer as forças das suas pernas. Aquele medo de novo assalta o seu subconsciente, despoletado por um acontecimento no agora, de energia idêntica à sua velha conhecida. Deseja e quer sair dela, mas não sabe como. Quer mudar, quer se libertar, mas a prisão do medo, da insegurança num amanhã que na realidade não existe, bloqueia e impede de andar, ou indo mesmo mais longe, impede de viver. Não se apercebe também que esse “autobloqueio” afeta também quem o rodeia, afeta também o mundo, pois tudo está conectado, como se de uma teia se tratasse. Por isso, basta um Ser brilhar um bocadinho mais, que todos os outros despertam também com ele, de uma forma, ou de outra.

São esses pequenos passos individuais que dão sustento à vida, pois a vida nunca é um fenómeno isolado, mas sim um emaranhado de amor. Avançando agora para aquilo que dói no seu intimo e o impede de progredir…

Quando a força se esvai e tudo parece perdido, onde o querer de nada vale, pois já tudo foi tentado, surge o momento iluminado que a sua alma tanto desejava, o momento de parar para sentir!

Para, já sem força, deixe tudo, deixe todos, abandone o que sempre pensou saber e conseguir, tudo o que o ego sempre lhe disse e enalteceu. Baixe os braços, sente-se no chão, deixe a emoção aflorar e se expandir em si e então, chore. Não chore por perder, por desistir ou por pena de si mesmo(a), chore apenas a dor que sente, a impotência, a sua incapacidade de fazer tudo aquilo que queria e como queria. É o momento de entregar, só assim poderá dar sustentabilidade à sua existência, à sua alma. Só assim, um dia poderá ser de novo você mesmo.

Esta é a mudança que todos desejam ter, a de ver as suas asas renascer para poder de novo voar pela infinitude da existência, da alma. Mas poucos têm coragem de arrancar delas, com lágrimas e dor, as correntes que eles mesmos utilizaram para as prender. Não lhe pergunto o que quer, pois isso de nada vale, mas pergunto, a que está disposto para renascer das profundezas do seu consciente?

Quer voar como uma linda borboleta, ou se manter rastejante, onde o único propósito é comer e dormir, tal como uma lagarta? Ambas são seres divinos, pura luz em manifestação, mas claro, o seu estado vibratório / evolutivo é muito diferente, mas para isso, a lagarta teve que enfrentar o medo de voar e se enclausurar nela mesma para poder emergir num “novo Eu”.

Quer uma vida nova, serena e imersa em amor?
Então, atreva-se a sentir, a Ser, a Estar…
Atreva-se a chorar… atreva-se a mudar!

Picture
PAULO MARQUES
SARGENTO DO EXÉRCITO – DIAG. E TERAPÊUTICA
FACILITADOR DE CURA E MEDITAÇÃO
http://healingsoul333.wix.com/cura
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

A Sustentabilidade do Ser

1/10/2014

3 Comments

 
Picture
A Sustentabilidade significa dar suporte, apoiar alguma condição, em algo ou alguém, sendo a forma para um dado processo existir. É uma palavra com vários sentidos, variando consoante os contextos na qual é empregue, sejam estes sociais, ambientais, empresariais e relacionais.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Um dos conceitos muito conhecido associado ao ser sustentável, está relacionado com a manutenção do meio ambiente, da Terra, mantendo a qualidade de vida e a harmonia entre e com as pessoas, ou seja, é cuidar do nosso planeta para ser aproveitado a longo prazo pelas futuras gerações. A sustentabilidade social, por outro lado, carateriza-se pelas medidas que se estabelecessem para a promoção do equilíbrio e do bem-estar da sociedade, tendo como grande objetivo ajudar os membros da sociedade que enfrentam condições desfavoráveis.

Tendo em conta a definição da palavra sustentabilidade e atribuindo algum enfase à questão do suporte e apoio, podemos introduzir a reflexão sobre a sustentabilidade do ser, ou seja, a forma como o Ser Humano se suporta, se apoia, de modo a poder ser um participante ativo na sustentabilidade da sociedade e do Outro.

Cada pessoa ao desempenhar um dado papel na sociedade, na sua comunidade e no seu mapa relacional, está a contribuir para o crescimento sustentável dos contextos onde está inserido e de igual modo está a desenvolver a sua sustentabilidade pessoal, pois quando somos criadores de estratégias, desenvolvemos o nosso conhecimento e colocamos em prática, em prol de algo ou alguém estamos a ser promotores de sustentabilidade.

Esta reflexão não está de todo associada a uma teoria egocêntrica, apesar do enfase que é atribuído à relação do Ser Humano consigo próprio, pois a sustentabilidade implica as várias relações com o Outro e com o meio ambiente envolvente, sendo necessário que as mesmas sejam baseadas em uma consciencialização e um equilíbrio individual.  

A questão da sustentabilidade pessoal, relacionada com os aspetos emocionais e relacionais, induz-me a elaborar algumas questões para os leitores: “Que estratégias de sustentabilidade pessoal utilizam? Como se tornam mais sustentáveis emocionalmente? Como contribuem para a sustentabilidade do Outro?“.

Existem várias estratégias e várias formas que contribuem para o desenvolvimento da nossa sustentabilidade emocional e relacional e que estão ao alcance de cada um de nós, sendo necessário como ponto de partida, adquirir a consciência do que é de fato importante e necessário para a nossa vida e quais as emoções e as relações que ainda necessitamos conhecer e compreender.

Sem este processo de consciencialização, não somos capazes de promover a nossa sustentabilidade, pois quando o nosso mundo emocional não se encontra alicerçado em bases sólidas, todas as nossas relações serão mais frágeis e, de igual modo, seremos incapazes de nos tornarmos agentes promotores de sustentabilidade nos nossos vários contextos vivenciais.

A compreensão das nossas emoções, da forma como as expressamos e integramos é uma das estratégias mais importantes para nos tornarmos mais sustentáveis, pois quando reconhecemos o que sentimos, quando sentimos e como sentimos, estamos criar uma rede de suporte para os nossos comportamentos e consequentemente para os nossos relacionamentos.

Assim, estamos em simultâneo a desenvolver a sustentabilidade das nossas relações, que por si só, na ausência de uma estabilidade, interferem em larga escala, com a nossa autossustentabilidade. É um ciclo contínuo de ação – reação com interferências e consequências do individual para o coletivo e vice-versa. 

A autossustentabilidade emocional não é por si só suficiente para a harmonização da nossa vida, pois não nos podemos esquecer de todas as relações que promovem o nosso autoconhecimento, que enriquecem a nossa existência com todas as partilhas, com todo um vasto conjunto de emoções e comportamentos que fortalecem os nossos alicerces e assim nos tornam mais sustentáveis e sustentados.

A convivência em sociedade, as nossas relações pessoais, serão também fontes de ameaças à nossa sustentabilidade ao originarem dúvidas, receios, revelarem incapacidades, desconhecimento de nós próprios e do meio em nosso redor, com a tomada de consciência de que a sustentabilidade do nosso ser não é algo estanque, é um processo mutável, de aprendizagem, de avanços e recuos, mas permitindo e potenciando o nosso autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

A sustentabilidade do Ser é desenvolvida através de uma abordagem holística, tendo em consideração todos os fatores internos e externos com as suas influências e consequências que serão responsáveis por uma importante transformação do nosso ser, das nossas relações, da nossa vida e da de todos aqueles com quem nos cruzamos.

Um ser sustentável é aquele que reconhece em si um vasto conjunto de emoções para serem compreendidas e de potencialidades e capacidades para serem desenvolvidas em prol do seu crescimento e da sustentabilidade da sua comunidade, sociedade e do Mundo.

Picture
RICARDO FONSECA
ENFERMEIRO, ESCRITOR
ricardosousafonseca.pt.to

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

3 Comments

A Semente da Sustentabilidade

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
A sustentabilidade na espiritualidade é uma abertura de consciência para a unidade como espécie, deixando atrás a individualidade. Esta é a semente para um futuro mais saudável no Planeta Terra.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Existem muitas pessoas que acreditam que já alcançaram os seus objetivos na vida, esses que lhes proporcionam felicidade. A maioria é baseada no materialismo. Todo este esforço, somente serviu para conseguirem uns “objetivos” que dirigem as suas vidas para uma espiral de vazio. Vivem na escuridão, uma vez que não se deram conta que a sua vida é linear, não há luz nela, porque realmente não têm rumo. No seu dia-a-dia não existe um momento para viver a espiritualidade.

Desde a sua ignorância, não compreendem a importância da espiritualidade na nossa vida. Como seres humanos, devemos estar em equilíbrio para evoluir. É necessário que estejam em harmonia as diversas partes que compõem o nosso ser, entre elas, inclui-se a espiritual. É imprescindível que a espiritualidade seja vivida e sentida com sustentabilidade, pois faz florescer a nossa essência, a divindade que existe no nosso interior.

É por isso que os seres humanos se parecem com as árvores. Antes de serem árvores fortes, foi preciso plantar uma semente na terra, na escuridão, com umas condições difíceis, até que esta semente que passou por este processo sente-se irresistivelmente atraída pelo calor do sol e a luz. Então essa semente começa a crescer em direção à luz, ultrapassando a última capa da terra, para continuar o seu processo de crescimento, ao mesmo tempo que vê outras sementes desenvolverem-se.

O mesmo acontece com os seres humanos. Passamos uma fase de letargia, mantendo atitudes egoístas e egocêntricas, que somente nos fornecem um benefício individual e temporal. Mas mesmo assim cremos que é uma vida ideal. Até que por diversas circunstâncias, a espiritualidade bate à porta do nosso coração e diz-nos: “Não te esqueças que eu também faço parte da tua vida”.

Depois de um tempo, a nossa consciência inicia uma mudança e compreende que a espiritualidade é necessária para encontrar a luz que fará com que a nossa semente brote, cresça, se desenvolva e evolua até completar o nosso caminho. Poucas pessoas conhecem a verdadeira essência da espiritualidade e muito menos se dão conta que é a chave que nos leva ao auto-crescimento e auto-conhecimento, que são essenciais para dar passos firmes por um caminho equilibrado, que ajudará a traçar o caminho a outras pessoas.

Para isso, e também para a nossa evolução como pessoa individual e como espécie, é necessário que ponhamos em prática atitudes sustentáveis, porque no momento em que deixamos atrás a escuridão, deixamos de pensar em nós como unidade, mas sim como espécie. Tendo e promovendo boas práticas, não só beneficiamos nós, uma vez que estas atitudes refletem-se noutros e posteriormente em outros e assim sucessivamente, colhendo um fruto positivo  na sociedade ao longo do tempo. Se aplicamos valores na nossa vida, como o respeito, o amor, a igualdade e os promovemos em nosso redor, pouco a pouco essa consciência, essa semente repleta de sentimentos, chegará às pessoas que aprenderão daquilo que lhes foi transmitido e compreenderão que deste modo serão felizes e se sentirão  “repletos”.

Porque a chave das atitudes sustentáveis, é plantar uma semente, regá-la, tratar dela com paciência, amor e nunca desistir dela, daquilo em que cremos, e num futuro veremos muitas árvores fortes e com flor, porque compreendemos aquilo que anos atrás nós colocamos em prática.

Estas atitudes são essenciais para o nosso caminho espiritual, porque se somente promovemos valores a curto prazo, ou pensando individualmente, nunca obteríamos uma sociedade espiritualmente sustentável e eficiente.  Por sustentabilidade compreendemos todas aquelas ações do homem ligadas ao que o rodeia, ao seu ambiente. Se retomamos o exemplo da semente, compreendereis que as árvores estão todas conectadas entre elas, mediante as raízes, por isso, o mesmo acontece connosco, humanos, estamos conectados à terra e entre nós, porque as nossas atitudes, sejam elas positivas ou negativas, refletem-se de um modo ou de outro, no próximo.

Por isso, um dos nossos deveres como seres de luz no plano físico, é promover valores, ações e atividades sustentáveis  que não degradem mais a qualidade de vida do ser humano, mas sim ao contrário. Se fomentarmos a sustentabilidade, com constância e perseverança, isso terá um impacto positivo na sociedade, que poderá fazer com que fique mais equilibrada e saudável. É muito importante o nosso grão de areia na sociedade. Se todos atuássemos psico emocionalmente de forma sustentável, faríamos com que as necessidades da geração atual e também das seguintes, beneficiassem, ajudando a construir uma sociedade de valores, que compreenda que todos somos uma unidade e que as nossas atitudes se refletem nos outros. Não podemos pedir a uma sociedade que não seja racista se nós individualmente o somos. Praticando a espiritualidade de forma sustentável, conseguiremos dar continuidade à espécie, ao planeta e beneficiaremos do desenvolvimento moral adequado da sociedade. Tudo o que nós fazemos no presente, ira-se refletir no futuro, seja para o bem ou para o mal. Por isso devemos aprender a amar-nos e amar a nossa espécie, para cuidar dela e divulgar atitudes sustentáveis, que façam mudar a consciência da sociedade e compreender as crianças, que serão os adultos do futuro, que co-criando desde um ponto de vista sustentável, criaremos uma sociedade justa, igualitária e verdadeiramente humana.

As atitudes sustentáveis são a semente que plantamos no agora, para que no futuro, muitos seres humanos possam apreciá-la e crescer fortes, como uma semente da Mãe Terra.
Picture
YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA HOLÍSTICA E NATUROPATA
www.centro-medicina-holistica.comunidades.net
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Reciclar está na moda?

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
Há mais de 20 anos que ouvimos e lemos sobre reciclagem. Aquela mensagem que todos nós recordamos, para colocar o vidro no vidrão, o papel no papelão e os plásticos no respetivo contentor já não está atualizada. Hoje, reciclar é muito mais do que isso, a reciclagem não passa só pela reciclagem do plástico, do papel ou do vidro, passa por muito mais, podemos dizer que a mensagem é muito mais ampla.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em pleno século XXI a reciclagem também passa pelas nossas casas, ou seja pela decoração ou design de interiores das mesmas. A casa, cada vez mais tem uma importância maior nas nossas vidas, é onde descansamos depois do trabalho, onde recebemos os nossos amigos, por isso mesmo, deve ser um ambiente acolhedor e agradável, onde nos possamos sentir bem e confortáveis. Para que isso aconteça, por vezes, bastam pequenas alterações, que muitas vezes achamos não ter orçamento para o fazer, mas não é exatamente assim, a reciclagem, pode ser o segredo.

No design de equipamento e de interiores, cada vez mais, não só a reciclagem, mas também a recuperação e a reutilização, são regras que podemos utilizar na decoração das nossas casas. Estes 3 “erres” reciclagem, reutilização e recuperação, aliado ao faça você mesmo, são o mote para que todos nós possamos intervir na decoração dos nossos espaços, tendo uma consciência ecológica, que contribui de alguma forma na preservação do nosso planeta, que cada vez mais necessita da nossa atenção.

As transformações económicas e financeiras que temos vindo a assistir desde o início do século XXI também contribuíram, e de alguma forma, acabaram por “forçar” a essa consciencialização, uma reação a uma ação, que não deixou de ter o seu impacto na vida de todos nós e nas mais variadas sociedades, facilitada em países onde essa consciência já estava intrínseca na educação e na forma de estar dos seus nacionais.

Assim sendo, falando em Portugal, as consciências estão a mudar e estão cada vez mais sensibilizadas para estas questões, o que leva a acreditar que as mudanças vão ser recebidas e absorvidas pela nossa sociedade civil.

A reciclagem, reutilização e recuperação nas nossas casas complementam a tradicional e clássica reciclagem, tudo o que poder reaproveitar na decoração da casa deve fazê-lo, nada se desperdiça, tudo se transforma. O que não utilizar na decoração de uma qualquer divisão, deve então ser colocado no respetivo contentor, para reciclar no local próprio.

Mas a questão é, o que podemos utilizar na decoração das nossas casas? Só podemos ou devemos utilizar materiais que são habituais vermos nessas mesmas decorações? A resposta para quem é adepto da reciclagem, é óbvia, é negativa. A imaginação é o limite, por isso, se considerar apropriado utilizar molas da roupa como moldura para o espelho da casa de banho ou o tambor da máquina de lavar roupa, que já não funciona, como candeeiro de teto na cozinha ou discos de vinil que estão danificados como individuais para o pequeno almoço, sinta-se completamente livre para o fazer.

E reciclar está na moda? Não sei se é a reflexão mais apropriada, mas digamos que é uma pergunta “provocação”, parece que está na moda, mas é uma tendência que não vai ser passageira, certamente, veio para ficar. Cada vez mais, o vamos fazer, até tendo em vista a personalização das nossas decorações, o poder-mos ter algo em casa que não foi replicado 100 000 vezes transforma esse objeto, num objeto mais exclusivo e com algum valor sentimental, por isso, não a reciclagem, por si só, mas os 3 “erres” vieram para ficar nas nossas casas e nas nossas decorações.

Antes de colocar qualquer objeto ou material que tem em casa no respetivo contentor, pense bem, se aquela cadeira pode ser transformada numa prateleira, ou se o escadote que está danificado pode ser uma mesa de apoio, ou porque não, o pneu do carro que foi substituído à pouco, possa ser um banco para colocar no quarto dos mais pequenos.

Afinal, a reciclagem esteve, está e estará na moda.
Picture
NUNO MATOS CABRAL
DESIGNER E BLOGGER
www.primeiracasadarua.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

A habilidade de ser Sustentável

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
Muitos falam nela, alguns até a têm mas poucos a verdadeiramente praticam.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Criatividade, Felicidade, Competitividade, Produtividade, Liberdade. Quem não gosta de grandes chavões, destes lindos palavrões? Principalmente todos aqueles terminados em “dade”. Os políticos usam e abusam deles, os teóricos navegam nas suas vogais e consoantes sem fim e todos nós de uma forma ou outra nos habituámos a tê-los no nosso léxico mesmo que em boa verdade ninguém saiba bem como os concretizar e por vezes são tão subjetivamente complexos que até uma pequena conversa de café pode originar uma guerra. Facto é que muitas destas “idades” não perdem a sua juventude e hoje como ontem continuam a ocupar um lugar central seja na construção dos nossos ideais sociais seja na construção das nossas vidas pessoais. Ansiamos, lutamos e batalhamos por Liberdade mas será que sabemos o que isso verdadeiramente significa nos dias de hoje? Queremos mais competitividade, mais produtividade mas a que preço? Nada desejamos mais do que a felicidade, mas será que verdadeiramente a conhecemos, a percebemos, estamos preparados para alcançá-la não a perseguindo?

Nesta lista infindável de palavridades, uma tem vindo a crescer em importância e em referência nos últimos 50 anos: Sustentabilidade. Aliás, tal é o seu crescimento nos nossos textos, discursos, livros, websites e afins que um estudo recente afirma que a este ritmo lá pelo final do século apenas diremos Sustentabilidade. Sustentabilidade. Sustentabilidade.

Mas dizê-lo, escrevê-lo, pensa-lo não é necessariamente sê-lo. Será utópico sermos 100% sustentáveis no dia-a-dia, com as necessidades que a sociedade atual nos impõe? Talvez nem consigamos atingir uns meros 50%. Realisticamente, uns 20%.

Mas então, pergunto, como é possível realizar essa transição necessária para um mundo sustentável quando muitos de nós, provavelmente todos, sem pestanejar, concordariam que a Sustentabilidade é algo fundamental para as nossas vidas e para as nossas economias e sociedades? Como fazê-lo nos dias de hoje, sem vivermos na ilusão e na inércia de que a sustentabilidade apenas será alcançada no mundo ideal, sem carros, sem indústria, sem o tão necessário paté dos dinossauros? Quantos de nós, verdadeiramente, vivem de forma Sustentável? E quantos de nós sabem verdadeiramente o que é a Sustentabilidade? Num artigo de Outubro de 2013, definimos aqui a Sustentabilidade como: ‘capacidade de alcançar um equilíbrio intergeracional no uso dos recursos que possibilite alcançar a plenitude humana. Isto é, seguirmos um caminho evolutivo constante que nos permita continuamente explorar as nossas capacidades e progredir enquanto seres sencientes que somos.’.

Conceitos bonitos mas continuamos na mesma. Como é que a Sustentabilidade se materializa nas nossas vidas pessoais e individuais? Como é a Sustentabilidade se cristaliza em nós e na nossa ação, principalmente a partir daquele momento ‘epifânico’ em que nos apercebemos do seu significado, da sua importância e urgência? Afinal, se a sustentabilidade é algo tão urgente, tão falado, tão pensado, porque se torna tão difícil viver de forma sustentável?

A resposta, qui ça e sem verdades absolutas poderá estar no compromisso consciente do aqui e agora, na responsabilidade pelo impacto de cada ação, no encontro do equilíbrio. O equilíbrio como uma dança, passos diferentes, por vezes opostos, por vezes complementares. Entre momentos de avanço e recuo, vamos aprendendo, melhorando. No entanto, para a dança fazer sentido, a consciência tem de estar presente, tem de compreender as consequências de cada movimento, tem de compreender que a prática envolve esforço, envolve repetição, mas, se tivermos a persistência e a resiliência para não desistir em cada queda, não desistir em cada momento de frustração, um dia, a dança deixa de ser uma prática para se tornar uma parte inseparável de nós, tornando-nos mais completos. O processo não é simples, em momentos chega até a perder o sentido, e “desencontro” parece ser a palavra que ironicamente melhor define o processo de “encontro”.

Ser sustentável não é fácil, ser sustentável implica escolhas, implica sacrifício, no entanto, tal como na dança, a sustentabilidade tem de ser vivida com presença, com intensidade, com partilha e como um caminho para a felicidade, pois, se a sustentabilidade não te fizer feliz, como se poderá tornar no nosso caminho? Eu escolho a sustentabilidade, tal como escolhi a dança. Faz-me feliz, faz-me saudável, ensina-me mais sobre mim e sobre o mundo.

Imagem
Picture
ANA NEGRÃO
ARQUITECTA EM TRANSIÇÃO
FILIPE ALVES
INVESTIGADOR, FUNDADOR - BIOVILLA

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Sustentabilidade financeira– A alternativa fraterna e ética

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
Sustentabilidade financeira não se fecha no curto limite da boa gestão de recursos que dispomos, mas nasce de uma consciência ecossistémica, enraizada em valores úteis à Vida e à felicidade.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Num período em que a sustentabilidade financeira é uma preocupação e um desafio global é a sua falta, ou inacessibilidade, indubitavelmente, um grave problema que bate às portas das famílias, das empresas e das instituições em geral, aprisionando os indivíduos na teia da dívida, deixando-nos a todos à subserviência do senhor dos infernos (ou da finança, se preferirem).

É nesta conjuntura de insustentabilidade generalizada que, neste início do século XXI, nos confrontamos com o quase culminar de uma ameaça superior que atenta contra os valores humanos de forma ímpia e transversal às várias áreas da vida e do planeta. Tendo como base de reflexão este facto, iremos fazer uma breve contextualização acerca da história e do conceito sustentabilidade antes de abordarmos as alternativas que gostaríamos de apresentar.

O debate sobre as questões da sustentabilidade é assinalado pela primeira vez em 1972, por Ignacy Sashs, em Estocolmo, debatendo a problemática do Ecodesenvolvimento e da premente necessidade de um novo paradigma para o desenvolvimento, consequência do descontentamento crescente, social, económico e ambiental, que se acentuava desde as convulsões sociais de Maio de 1968, instigadas sobretudo por jovens estudantes e já anteriormente antevisto, por Stuart-Mill, no século XIX, devido à industrialização e a todas as suas implicações inerentes que conduziram as gerações futuras para um caminho de insustentabilidade por nós testemunhado e vivificado.

O conceito sustentabilidade e desenvolvimento sustentável é reconhecido em 1987, na altura do lançamento do relatório de Brundtland, intitulado “O nosso futuro comum”, chamando à atenção para as questões ambientais e procurando alternativas não comprometedoras para as gerações futuras.

Hoje, e salientando que não se confinam à mera realidade financeira, podemos enumerar os valores intrínsecos ao conceito de sustentabilidade (por ordem alfabética,): amor, bondade, compaixão, diversidade, ética, fraternidade, harmonia, justiça, multiculturalidade, participação, partilha, proximidade, solidariedade e troca.

Os domínios de abrangência e as áreas de aplicação da sustentabilidade: alimentar, ambiental, conhecimento, cultural, económico, educacional, emocional, espiritual, financeiro, político, psicológico, social e territorial.

Como o nosso desafio é encontrar as bases da sustentabilidade financeira, na realidade contemporânea, propomos, por agora, incidir a nossa reflexão na consciencialização e na integridade do indivíduo. Para tal, torna-se premente colocar a seguinte pergunta: Qual é a minha responsabilidade pelo uso do dinheiro?

Inquestionavelmente podemos afirmar que são os nossos comportamentos e ações que podem mudar o rumo das nossas vidas e das sociedades, porquanto o dinheiro e outros recursos que se possa possuir ou aceder não servem apenas fins e necessidades pessoais, mas todo um ecossistema, acumulando valor para a comunidade o ambiente e para as gerações futuras. Enquanto consumidores, somos decisores. Podemos proporcionar o desenvolvimento local, ecológico, de qualidade, preservando os direitos humanos e dos animais, proporcionando a reciclagem, criando um ciclo de desenvolvimento económico sustentável e benéfico para o território, como também, por outra via, podemos ignorar toda esta realidade e promover as grandes corporações (os seus acionistas, note-se), a exploração de trabalhadores e de seus direitos intrínsecos, a destruição ambiental, a escravatura, enfim… é necessário não consumir desenfreadamente, apenas porque tem um preço baixíssimo… Que grande ilusão! Selecionando a qualidade e a sustentabilidade consciente, obtemos resultados pessoais e sociais de altíssimo valor acrescentado, conseguindo no curto prazo a redução dos nossos encargos periódicos.

Do mesmo modo, quando, para gerir as poupanças tentamos rentabilizá-las nos produtos financeiros com promessas ávidas de lucro e rápido retorno, a consequência é garantidamente a promoção de produtos e serviços de insustentabilidade sem propósito e sem transparência. A opção em depositar as poupanças em bancos éticos, aplicá-las em financiamentos sociais, apoios de proximidade, que financiem empreendimentos “verdes” e responsáveis e com taxas de juros justas, torna-nos mentores da transição para um futuro melhor.

Esta transição em consciência e integridade também se aplica aos rendimentos que obtemos. Como será possível concretizar um empreendimento ou encontrar a realização profissional sem ter presente a alegria, a inspiração, a conciliação familiar, profissional e social? Ou como podemos, em troca de um salário, ignorar os valores que sustentam a nossa integridade e felicidade?

Propomos que a mudança comece por dentro de cada um de nós, tomando consciência das reais necessidades que temos e das dos outros, respeitando as leis da natureza e do bom senso, tendo a coragem de abandonar as velhas “zonas de conforto” que nos prendem na teia da especulação e da destruição. Então estaremos aptos para promover e disseminar as finanças sociais, o desenvolvimento económico, o comércio justo, enfim um novo modo de sustentabilidade financeira assente na transparência, na participação, na fraternidade e na ética.

Picture
EMÍDIO FERRA
“EMPOWER TO LIVE”
www.empowertolive.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

A terra, mais do que um recurso:uma dádiva

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
Como podemos nós cuidar de algo que desconhecemos? É importante e urgente redescobrir a Natureza, aproximarmo-nos da nossa Mãe.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Dependemos da Terra mas não a conhecemos, não nos interessamos pelos seres que tão generosamente nos vão nutrindo dia após dia; as nossas grandes amigas e aliadas PLANTAS.

Sabia por exemplo que o rabanete é antioxidante e diurético e que as pétalas dos girassóis se podem comer?

Como os indivíduos que as compõem, as civilizações e sociedades nascem, transformam-se e apagam-se. Todas únicas, nunca são iguais entre si, e nem sequer a si próprias nos diferentes momentos da sua vida. Mas têm uma característica comum: a dependência da terra sobre a qual florescem, vivem e morrem.

Há cerca de 12 mil anos, ocorreu a revolução provavelmente mais significativa para a Humanidade desde o início do uso do fogo: a utilização planeada dos solos e sementes para produzir alimento, que conhecemos por agricultura. (Fernando Naves)

Trabalhar a terra, como todos sabemos é uma forma de nos aproximarmos da mãe natureza, de nos integrarmos, de nos sentirmos parte desse todo que nos compõe, dessa história ancestral que está no nosso ADN, que nos está gravada na pele. Ao longo da História e sobretudo nos últimos 100 anos, depois da revolução industrial, que estranhamente surge quase em paralelo com a indústria dos agro-químicos, o ser humano tem vindo a tornar-se cada vez mais sedentário e urbano com todas as consequências nefastas que isso tem para a sua saúde e para a saúde do planeta em que vivemos.

O afastamento entre o homem e a Natureza está na origem de muitos dos grandes conflitos mundiais.  

Existem vários estudos científicos que vêm comprovar o que intuitivamente já sabemos: a proximidade com a natureza causa alterações eletromagnéticas no cérebro que são de extrema importância para o bem-estar físico e emocional.

O British Journal of Sports Medicine realizou estudos sobre o aproveitamento das crianças, chegando à conclusão de que as crianças e adultos que passam mais tempo ao ar livre, em parques, jardins e espaços verdes em geral, têm um desenvolvimento cognitivo mais apurado.

Quando falamos de sustentabilidade, (palavra muito badalada e talvez muito pouco entendida) estamos a falar, entre muitas outras coisas de um retorno ao verde que nos rodeia, pois só reintegrando a Natureza em nós, a poderemos verdadeiramente amar e por consequência cuidar e preservar para as gerações vindouras.

Sem a conhecermos não a poderemos preservar, como podemos nós cuidar de uma coisa que não conhecemos?

Infelizmente o estudo das plantas que é feito nas escolas é lastimável, praticamente ausente, estuda-se um pouco da morfologia vegetal e das funções da clorofila e pouco mais.

Mas esta parte do programa é feita quase sempre com pouco interesse e nenhum entusiasmo ou fascínio por parte de quem “ensina”, eles próprios vitimas de um sistema que não incentiva um estudo mais aprofundado do que realmente são as plantas, esses seres únicos e maravilhosos. Senão, imagine-se que não existe nenhum outro ser vivo capaz de produzir o seu próprio alimento apenas transformando a luz do sol.

Mas as crianças, essas ficam com os olhinhos a brilhar ao sentir o toque aveludado de uma malva, cheirarem a frescura de uma hortelã ou provarem uma infusão de cidreira. Eles querem saber mais, eles precisam de ativar esse elo que os une ao mundo das plantas. Esse elo existe, é um fino fio luminoso que facilmente se acende, basta levá-las para a rua e convidá-los a tocar, cheirar e observar para perceber que há um despertar a acontecer quando entramos em contacto com a nossa Grande Mãe.
Imagem
FERNANDA BOTELHO
ESCRITORA E FORMADORA NA ÁREA DAS PLANTAS MEDICINAIS
www.malvasilvestre.blogspot.pt

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

O que sustenta um relacionamento?

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
Acreditamos que se aprendêssemos a observar a natureza saberíamos tudo sobre nós. Nela tudo é per feito, tudo interage entre-si, tudo nos mostra a simplicidade da Vida.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tal como uma planta ou uma árvore um relacionamento é um ser vivo.

A sua sustentabilidade resulta de condições favoráveis ao seu crescimento saudável, que permitirão às suas raízes alimentarem-se de forma a gerar caules mais fortes, podendo assim resistir melhor ao sol, ao vento, à chuva ou até à mais nefasta tempestade.

Tal como na natureza, numa relação, existem pelo menos dois tipos de adubo. Aquele que a alimenta verdadeiramente e a ajuda a criar profundas e sólidas raízes e aquele que a mantém aparentemente viva, funcional na sua existência, mas sem qualquer expressão, brilho ou beleza.

Mas, afinal o que pode realmente nutrir e sustentar um relacionamento?

Curioso como poderíamos escrever uma enciclopédia sobre o tema e ao mesmo tempo sintetiza-lo em três palavras: Verdade, Confiança e Afeto.

A VERDADE é talvez o ‘adubo’ mais fértil que qualquer relacionamento pode ter.

Só ela liberta. Só ela permite criar laços indestrutíveis, primeiro connosco mesmos e depois claro está, com o outro. Estar em VERDADE, permite-nos criar um espaço amoroso onde as ilusões, como que por magia se convertem em Amor, em dádiva, em partilha. Através desta aliança surge naturalmente sem qualquer resistência ou timidez, a CONFIANÇA.

Esta CONFIANÇA por sua vez remete-nos para um reforço do nosso sentido de segurança, o que torna a relação naturalmente mais livre, leve e consciente.

Pode verificar-se, em terapia de casal, uma resistência grande em partilhar a dois, aquilo que em verdade se sente, por “medo” da reação do outro.

Nestes casais a confiança foi sendo aos poucos substituída pela suposição do que estará o outro a “tramar”, pela insegurança profunda e pelo trepidar forte da estrutura da relação, que ao perder sustentabilidade, se desmorona naturalmente.    

A mentira é sem dúvida o ácido mais nocivo e fatal num relacionamento.  
Certo é que, quando a verdade dói a mentira parece sempre consolar.

Ainda há casais que se alimentam de mentira, acreditando que a sustentabilidade das suas relações reside na funcionalidade das mesmas, ou seja se é funcional no dia-a-dia, funciona.

Pior ainda, se é funcional é auto-sustentável, logo nada é preciso fazer para a alimentar.
É uma escolha, sem dúvida.
Pode sobreviver-se assim anos a fio. Mas será que se vive realmente?
Podemos equiparar estas relações a uma planta com pouca terra, acomodada num vaso pequeno para o seu verdadeiro tamanho, de raiz muito fina e…murcha.           

Ao longo do tempo, a VERDADE e a CONFIANÇA, vão instalando docemente na relação uma genuína vontade de partilha, que leva o casal para a magia de outro poderoso e nutridor adubo - o AFETO.

Darmo-nos ao outro, saber exprimir afeto sem reservas, alimenta saudavelmente qualquer relação. Estarmos conscientes das cúmplices trocas de olhares, dos toques de pés debaixo da mesa, do abraço ao acordar, do beijo antes da refeição para desejar “bom apetite”, da ternura que herdámos por ter incarnado neste planeta e da simplicidade de saber partilhá-la a cada inspiração das nossas vidas, faz verdadeiros milagres.

Afinal, somos feitos de Amor e só através dele nos conseguimos verdadeiramente ampliar.   

Se nos permitirmos experienciar esta tríade de Verdade, Confiança e Afeto, veremos que os nossos relacionamentos serão campos Amor vivo e dinâmico, onde haverá sustentabilidade e nutrição verdadeiras, tornando assim mais fortes e profundas as suas raízes.

Tal como a árvore, perante condições adversas pode perder as suas folhas ou quebrar os seus galhos, mantendo firme o seu tronco, o mesmo acontecerá connosco.
O resto sucederá naturalmente.
Como o dia se sucede à noite e a noite ao dia.

Picture
CRISTINA LEAL
AUTORA, TERAPEUTA, CONFERENCISTA
www.entrenos-livro.blogspot.pt

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

O processo de utilizar e transformar materiais

1/10/2014

0 Comments

 
Picture
Todos somos criadores e transformadores! Por isso devemos ter espaço, tempo e apoio para desenvolver esse potencial interno de forma consciente.

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Comecemos com um pequeno exercício:

“Faça uma lista de todos os produtos que consumiu durante o dia de hoje e indique o destino que deu ao “lixo” resultante dessa utilização. Depois reflicta um pouco sobre o destino que esse lixo vai ter no ambiente e na vida das pessoas que vão lidar com ele…”

Este é um exercício que utilizamos para tentar explicar a diferença entre “economia linear” e “economia circular”.

Na “economia linear” um produto é desenhado em função da utilidade, uso e tempo de desgaste. Depois de consumido basicamente deixa de ter sentido ou valor. Passa a ser lixo. Lixo que vai acumulando-se algures, mas que julgamos já não fazer parte da nossa vida. Então faz parte da vida de quem?!

Num planeta onde a população cresce exponencialmente e os recursos diminuem na proporção inversa uma economia produtiva de cariz linear não é viável, pois o planeta não tem capacidade de se auto regenerar e continuar a produzir infinitamente produtos para o nosso “auto-interesse”.

Na primeira década do Séc. XXI, tornaram-se reais, algumas teses enunciadas nos anos 70 do séc. XX. A população aumentou exponencialmente, a produção em massa e em modo descartável reduziu os recursos naturais disponíveis, o lançamento de dióxido de carbono e outros gases para a atmosfera provocaram alterações no clima e… aumentaram o nº de conflitos entre humanos devido ao controle pelas fontes de recursos naturais.

É neste contexto que na primeira metade do Séc. XXI, surge a teoria da “economia circular” que indica que o nosso “lixo” tem de ter melhor uso e de algum modo voltar a ser utilizado. “Cradle to cradle” ou em português “Criar e reciclar ilimitadamente” de Michael Braungart e William McDonougth é o livro de referência que explica este conceito.

E é precisamente na área de “como transformar coisas inúteis em úteis e gerar valor económico e social” que nos teremos de começar a especializar nas próximas décadas.

Fazer “upcycling” é uma questão de atitude! Atitude perante o que nos rodeia e o uso que fazemos dos produtos e objetos que utilizamos para viver. É ainda um assunto reservado aos mais pequenos na nossa sociedade. Podemos observar que mexer em coisas que deixaram de ter utilidade estava reservado ao universo infantil. As nossas crianças nas escolas fazem imensas actividades de reciclagem, mas no final o que constroem torna-se rapidamente lixo novamente.

Quando chegamos a um público na casa dos 20 ou 30 anos fazer “upcycling” é uma questão de estilo, moda ou arte. Acreditem que existem peças belíssimas feitas por jovens. Mas à medida que vamos avançando nas faixas etárias o interesse e a capacidade de produção vai diminuindo.

Umas horas na internet e descobrimos um mundo novo! Em todo o planeta projetos de “upcycling” estão a ganhar expressão e a transformar-se em projetos de empreendedorismo, cidadania, educação, desenvolvimento pessoal, protecção ambiental, moda, arte e a ser incorporado em diversos processos industriais.

Muito trabalho educativo tem de ser feito nesta área, mas na nossa opinião “nós só aprendemos o que sentimos” e por isso mais do que programas académicos, devemos criar experiências e dar a oportunidade de aprender com elas.

Vamos RE.criar!                                                   

Podemos assim aprender “upcycling” – o processo de utilizar e transformar materiais em fim de vida útil, resíduos  ou produtos inúteis e descartáveis em novos materiais ou produtos de maior valor, uso ou qualidade – e simultaneamente desenvolver competências individuais, sociais, comunitárias, técnicas e profissionais nas áreas da cidadania ativa, proteção ambiental, eco design, consumo responsável, marketing, artes plásticas e bricolagem.

Podemos faze-lo de diferentes maneiras e com diferentes públicos permitindo que cada cidadão tome consciência que possui um qualquer talento. É um processo de desenvolvimento pessoal: com espaço, tempo e os recursos mínimos para ser inspirador, criativo, libertador e por fim empreendedor. Simultaneamente existe a tomada de consciência do uso que fazemos das coisas, dos objetos; ajustamos comportamentos face ao consumo e às nossas reais necessidades. Passamos a questionar como podemos reduzir a nossa pegada ecológica de modo mais eficiente.

E neste processo não existe tensão, competição e avaliações, trabalha-se com o material que temos disponível, partilhando ideias, pedindo ajuda e criamos. Damos expressão, aquela que é a mais humana das suas características: a oportunidade de recriar a sua realidade
 
Mais do que nunca a humanidade necessita de recriar os seus estilos de vida.
Imagem
CRISTINA FERREIRA
NÚCLEO DE CIDADANIA E EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
www.wakeseed.org
www.facebook.com/vamosrecriar
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
0 Comments

    Voltar ao Início


    Autor

    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

    Categorias

    Tudo
    Desafios Do Feminino
    Espiritualidade
    Filosofia De Vida
    Finanças
    Life Style
    Mudança Tranquila
    Philosofias
    Relacionamentos
    Saúde
    Vida Profissional

    Arquivos

    Março 2025
    Fevereiro 2025
    Janeiro 2025
    Dezembro 2024
    Novembro 2024
    Outubro 2024
    Setembro 2024
    Agosto 2024
    Julho 2024
    Junho 2024
    Maio 2024
    Abril 2024
    Março 2024
    Fevereiro 2024
    Janeiro 2024
    Dezembro 2023
    Novembro 2023
    Outubro 2023
    Setembro 2023
    Agosto 2023
    Julho 2023
    Junho 2023
    Maio 2023
    Abril 2023
    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016
    Fevereiro 2016
    Janeiro 2016
    Dezembro 2015
    Novembro 2015
    Outubro 2015
    Setembro 2015
    Agosto 2015
    Julho 2015
    Junho 2015
    Maio 2015
    Abril 2015
    Março 2015
    Fevereiro 2015
    Janeiro 2015
    Dezembro 2014
    Novembro 2014
    Outubro 2014
    Setembro 2014
    Agosto 2014
    Julho 2014
    Junho 2014
    Maio 2014
    Abril 2014
    Março 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Setembro 2013
    Agosto 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Maio 2013
    Abril 2013
    Março 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Setembro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012

    Feed RSS

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | [email protected]