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A Perfeição

1/8/2019

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Esta ambição de um mundo perfeito, de uma vida perfeita, de um eu per feito ajuda-nos a ir mais longe ou limita-nos? Por Carla Mesquita

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ora isto de nos limitarmos tem que se lhe diga… É muito há conta de idealizarmos uma suposta realidade perfeita que desanimamos para a atingir, porque nos parece inalcançável, difícil de conquistar.
Mas aí podemos contentar-nos com as coisas simples da vida e com o desfrute dos momentos que nos vão surgindo. Um dia na praia, o calor, a aragem, o som do mar, as cores de brilho na água…. Um encontro ideal… uma flor, uma festa, um passeio descontraído, a simpatia da vizinha e do colega…

No entanto, no intervalo da perfeição pode surgir a inquietude de que é preciso outra coisa e passamos a desejar o que não está aqui e o que não somos ainda. E agora a ideia da perfeição incomoda-nos!

Mas parece que assim não há solução, a maioria de nós, se não todos sabe o que isto é, a montanha russa de subidas e descidas de estados emocionais em que num momento sorrimos para um bebé e no seguinte com um contratempo qualquer já descemos uns 5 metros a pique sem saber como e às vezes nem também porquê, simplesmente sabemos que nos acontece. Por vezes damos conta ainda do que acontece connosco sistematicamente quando algo típico acontece, “embirramos sempre com aquilo”…

A ideia da perfeição quando estamos muito bem ou quando estamos muito mal está sempre por trás, como um modelo comparativo à realidade que julgamos ter.

A questão importante é: que ideal perfeito temos em mira?

Conheço pessoas com uma força genuína e uma alegria de viver que parece que estão lá nessa realidade perfeita. Algumas não têm aquilo que podemos dizer de grandes vidas, mas têm uma presença perfeita.
Então o que as move, porquê estarem assim, sentirem-se assim, serem assim. Talvez a ideia da realidade perfeita e da vida perfeita que têm, esteja muito próxima do que vêm, sentem na sua vida!

E se for assim, e se consideramos que não estamos na vida desse modo, a inquietude é bem vinda, é o motor que nos vai fazer movimentar para outro nível. No entanto, o movimento para ser eficaz tem de ser apontado na direção certa, senão a sensação de estar à deriva vai permanecer… Então é importante encontrar esse ideal que nos aproxima da vida perfeita ou então reequacionar o que nos impede de ver a vida perfeita, para que um novo cenário se clarifique e uma nova energia possa surgir.

Por isso sim, a ambição de perfeição que temos subjacente a tudo, mesmo quando remetida lá atrás num recanto que julgamos esquecido, pode ser resgatada e ajustada com a vida tal como a vemos e escutamos.  E aí quem sabe, irmos mais à frente, nas relações, nas descobertas e nas realizações que podemos trazer para todos. Afinal também foi por isso que descobrimos o fogo, a roda, as convenções sociais e as religiões e melhor ou pior fomos avançando no tempo, para afinal vivermos a perfeição da vida.
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CARLA MESQUITA
MASTER PRACTIONER EM PNL
www.akademiadoser.com/carlamesquita

​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2019
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Alma e corpo em sintonia, estado de saúde Perfeito

1/8/2019

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A saúde é um estado perfeito de plenitude a todos os níveis, que, no limite, revela o equilíbrio entre a Alma e o Corpo e na vivência de todas as emoções. Por Carmen Krystal

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Segundo a Organização Mundial de Saúde, saúde define-se como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doença”. Medicamente falando, doença pode ser definida como um distúrbio de funções, grupos de funções ou de sistemas, não propositado e que gera incapacidade.

Juntando os dois conceitos podemos afirmar que sempre que existe algum distúrbio ou disfunção em alguma parte que nos compõe, que surge de forma inconsciente ou não controlada e que gera alguma incapacidade, o nosso bem-estar é posto em causa, podendo criar-se a doença. A doença só não se irá instalar se, conseguirmos identificar atempadamente a origem desse distúrbio e corrigi-lo, de forma a não causar a continuidade da disfunção.

Da minha perspetiva, o nosso organismo é uma máquina perfeita, nós é que insistimos em estragá-la. E esta perfeição existe por todo o conjunto de elementos que nos compõem e que se interligam de uma forma tão fluída apesar de tão complexa, que quando a entendemos, se torna tão simples manter.

Neste formato terreno, que no fundo é energético, por sermos compostos de átomos, somos compostos pelos planos físico, energético, emocional, mental e espiritual. É o equilíbrio de cada um e entre todos eles que nos dá a completa sensação de bem-estar e plenitude. E de quem é a responsabilidade de a alcançar e manter? Totalmente nossa. Por muito que projetemos para o médico ou terapeuta a responsabilidade de nos curar, ou que o Ministério da Saúde e Setor Estado promovam ações e a medicina evolua no sentido de melhoria do estado de saúde e diminuição dos estados patológicos quando eles surgem, a responsabilidade da nossa saúde individual é sempre nossa.

Começando pelo corpo físico e da perfeição que o compõe, a maior parte dos sistemas e órgãos internos trabalham sem que nós tenhamos que pensar que eles precisam trabalhar. Talvez por isso nos esqueçamos mais do que deveríamos das suas necessidades fisiológicas e nutritivas para que esse bom funcionamento possa ocorrer sem distúrbios ou disfunções. Mas é um dos milagres da Vida que não deve ser esquecido.

Fisicamente, somos como um carro: precisamos do combustível certo para o nosso funcionamento. Precisamos ser alimentados por vitaminas, sais minerais, proteínas, hidratos de carbono e gorduras. Por muita polémica que haja à volta destes dois últimos, o nosso cérebro não trabalha sem eles, portanto, é um erro crasso retirá-los bruscamente da nossa alimentação.  E cada um de nós deverá sentir e procurar conhecer a quantidade e a qualidade dos nutrientes certos para si. Porquê? Porque cada um de nós é uma energia única, e até a nossa alimentação deve ser de acordo com a energia que somos, temos e precisamos manter. Porque no fundo os nutrientes são a energia física que nos sustenta fisicamente falando, e os alimentos são o veículo dessa energia. Quanto mais de acordo com o que somos, nos alimentarmos, mais em sintonia com a nossa energia vamos estar e maior equilibro vai haver.

No entanto, e passando aos restantes planos, sabemos que as nossas emoções e o nosso sistema de crenças influenciam bastante o nosso estado de bem-estar. Qualquer alteração emocional e mental não resolvida, vai provocar desequilíbrio no plano energético e por conseguinte no funcionamento do organismo. O plano energético, representado pelos chacras, está ligado ao corpo físico através do sistema endócrino, as nossas glândulas. No filme What the bleep do we Know sobre Física Quântica, é mostrado como, a partir de uma emoção e/ou do despertar de uma memória, se processa a reação hormonal dentro de nós, no hipotálamo, e as nossas reações mentais e físicas a partir daí.

Qualquer situação de raiva, medo, culpa, angustia, tristeza não processada e que fique bloqueada no nosso sistema emocional, tem uma grande propensão de criar desequilíbrios energéticos e físicos. Se esta for a origem de uma doença, por muito que a sua alimentação seja perfeita, o desequilíbrio hormonal vai ser mais forte e levar a que haja igualmente alterações e desequilíbrio físico. Aquilo que era perfeito antes, deixe de ser.

Uma vez que a sua energia muda, também as necessidades nutricionais mudam. E se alterar a vibração da sua energia para mais baixa ou mais densa, as suas necessidades alimentares também mudam para pior, ou vai sentir que aquilo que a nutria antes vai deixar de nutrir. Assim acontece com alterações para vibrações mais elevadas.

Assim sendo, e voltando às definições iniciais, podemos concluir que toda e qualquer disfunção fisiológica provém de algum desequilíbrio emocional e energético, portanto, é apenas o nosso corpo a manifestar fisicamente o aviso de que algo em nós, no nosso Ser, na nossa Essência ou nas nossas escolhas, não está bem. Se escolhemos continuar esse padrão, a doença vai instalar-se. Luís Martins Simões no seu livro “O teu corpo não mente” refere que não existem doenças, mas sim pessoas doentes. Focarmo-nos na doença é apenas “atacar-se” o efeito e não a causa.

Se temos um corpo frágil e limitado, temos de ter consciência de até onde podemos ir e de como usufruir dele da melhor forma para nos sentirmos bem connosco. Ele é o veículo da existência da nossa Alma na Terra. A perfeição na nossa saúde só existe quando conseguimos manter o equilíbrio entre o nosso propósito de vida e o veículo que usamos para o conseguir realizar: o nosso corpo físico.   
  
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CARMEN KRYSTAL
TERAPIAS ESPIRITUAIS E MANUAIS: LIMPEZA ESPIRITUAL, ASTROLOGIA,
MEDITAÇÃO, REFLEXOLOGIA, MASSAGEM E FORMADORA DE REFLEXOLOGIA
www.facebook.com/carmenluzkrystal
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in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019
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Não existe relacionamento perfeito mas sim relacionamento saudável

1/8/2019

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Para que um relacionamento saudável se desenvolva e se estabeleça, elaborei 4 pontos fundamentais para que este funcione, promovendo crescimento e bem estar a ambos os parceiros. Vamos conferi-los? Por Soraya Rodrigues de Aragão

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A maioria das pessoas fantasia em encontrar a pessoa “ideal”, aquela dos seus sonhos, para que juntos possam construir um relacionamento “perfeito”. De fato, relacionamentos perfeitos só existem em sonhos, nos contos de fadas ou nas propagandas da família permanentemente feliz, onde não há problemas, nem desafios. No mundo real, a dinâmica é bem diferente. Esta crença disfuncional do “par perfeito” pode custar um alto preço, o da frustração e da decepção, o que leva à insatisfação relacional por conta de expetativas não atendidas. Um dos fatores que sabotam as pessoas nos seus relacionamentos, é a impulsividade em acreditar num primeiro momento em ter encontrado a pessoa ideal e pensar que a fase da paixão cega será eterna. No entanto, caso o relacionamento chegue à  fase de estabilização, pode existir a crença de que o parceiro não é mais o mesmo. Sim, muitas coisas mudam, e  uma delas é a perceção realística que agora se pode ter do objeto de desejo, sem os véus da paixão.
 
Não existem receitas prontas quando o assunto é relacionamento, pois não existem pessoas perfeitas, o que se diria de um relacionamento perfeito, já que este é constituído a partir de pessoas em constante construção, em permanente aprendizagem. O que pode ser construído dentro da possibilidade de uma realidade possível é um relacionamento saudável, que é uma proposta bem mais sensata. Para que um relacionamento saudável se desenvolva e se estabeleça, elaborei 4 pontos fundamentais para que este funcione, promovendo crescimento e bem estar a ambos os parceiros:
 
1- Perceber o parceiro como uma pessoa real, com defeitos e virtudes:
 
A idealização do parceiro é uma armadilha. Não é um exercício fácil, mas é imprescindível não cobrar do outro a partir da própria perspetiva imaginária do que deveria ser uma pessoa ideal ou um relacionamento perfeito. Seria muito egoísmo do parceiro pretender que a outra pessoa correspondesse a todas as suas expetativas e desejos. Esta postura não respeita a individualidade nem a subjetividade do outro. Cada pessoa traz os seus modelos de vida, as suas bagagens, a sua maneira particular de ser e estar no mundo. Relacionamentos reais têm diferenças, dificuldades e desafios, mas também experiências de superação, de aprendizagem e de sedimentação. Lembrando que pessoas reais têm defeitos e virtudes; pessoas ideais são somente um produto da imaginação de quem as cria.
 
2- Sempre vão existir incongruências relacionais:
Incongruências relacionais sempre vão existir, por mais que os parceiros tenham afinidade, metas e objetivos em comum. A “perfeição” de um relacionamento reside na sua sincronicidade, companheirismo, cumplicidade e respeito para com a subjetividade do outro. Um relacionamento “perfeito” é aquele que funciona em harmonia na dinâmica relacional em constante transformação.
 
3- Ter pontos em comum:
Pontos em comum e afinidades são importantes para o enraizamento e manutenção do relacionamento. Contudo, reitero que não existe a alma gémea, a metade da laranja, alguém que esteja pronto para completar o outro, sendo exatamente nestas diferenças que são promovidos grandes aprendizagens, a partir de um olhar distinto, de uma vivência percetiva subjetivada a partir do olhar do outro. Quando as pessoas estão realmente dispostas a se relacionarem com um outro real, não na perspetiva de uma projeção criada, onde há o reconhecimento de uma individualidade, as pessoas envolvidas enriquecem, criando a oportunidade de olharem para a vida a partir de um outro parâmetro.
 
4- Aprender a arte do diálogo para a estruturação do companheirismo e da cumplicidade:
Um diálogo bem estruturado é imprescindível para desenvolver o companheirismo, a empatia e a cumplicidade, além de aparar as arestas de uma comunicação que porventura não ficou bem esclarecida ou não foi muito eficaz e consequentemente permitindo que pudessem abrir brechas para que padrões comportamentais destrutivos danifiquem o relacionamento. Podemos hipotetizar o que o outro pensa ou porque age de determinada maneira, mas somente através de um diálogo sincero e honesto, poderemos perscrutar, discernir e avaliar como cada um se sente diante de determinadas situações para estabelecer acordos que beneficiem a ambos. 

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SORAYA RODRIGUES DE ARAGÃO
PSICÓLOGA, PSICOTRAUMATOLOGISTA, TERAPEUTA SEXUAL, EXPERT EM MEDICINA PSICOSSOMÁTICA E PSICOLOGIA DA SAÚDE ESCRITORA E PALESTRANTE
www.sorayapsicologa.com
www.alquimiadavida.org
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2019

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A ferida interna chamada Perfecionismo: Dicas para trocar o perfeito pelo feito

1/8/2019

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Já parou para pensar o que nos leva a trocar o perfeito pelo feito? A forma como o perfecionismo condiciona a nossa vida, a ponto de nos paralisar para a realização dos nossos sonhos e metas? Na verdade é o medo da liberdade de ser imperfeito que nos leva a procurar tantas situações que nos aprisiona. Pois saiba, através deste artigo, como sair dessa angústia a auto - punição e num salto de fé voltar a Ser tudo aquilo que já é: um Ser perfeito na sua própria imperfeição! ​Por Rita Évora

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“ O perfecionismo é um perigoso estado de espírito num mundo imperfeito”, já dizia o poeta Robert Hillyer, quando, se referia à forma como a nossa Sociedade induz nas pessoas a ideia de que para sermos bons, aceites e excelentes precisamos de ser perfeitos, até que isso se torne insano.

Não obstante, a velha máxima, já obsoleta de que “se não procurarmos a perfeição, nunca iremos alcançar a excelência”, nos dias de hoje vários estudos apontam para que a alta exigência com o próprio desempenho possa causar transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade. O número cada vez mais elevado de doenças mentais, associadas ao excesso de perfecionismo, leva ao distúrbio Neurótico. Isto acontece quando a pessoa se sente constantemente insatisfeita e em dúvida com a sua performance e a qualidade do seu trabalho.

Nestes casos, o rigor e a rigidez excessivos, a atenção exagerada ao pormenor e a obstinação são atitudes típicas que prejudicam a pontualidade e a eficiência no trabalho.

Durante muitos anos, vivi para corresponder a um modelo ideal de Perfeição, nas tarefas e desafios que me eram confinados, sentindo que isso me protegia da crítica e do erro.

Pensava que o mundo me exigia isso e que eu teria que estar à altura das responsabilidades, de forma astuta e eficiente.

Na verdade, o que mais me custava era a auto – punição induzida, que surgia quando não terminava as tarefas no prazo estipulado. Sentia aquela angústia quando não me permitia falhar. Daí, resultava um estado de ansiedade, antes de ter a iniciativa de arranque, e, muitas vezes, acabava por procrastinar, adiando.
 
Frequentemente, o perfecionista tem dificuldade para iniciar a tarefa. Ele está tão focado em executar com perfeição, que se sente paralisado na hora de começar. Vai adiando e a produtividade é afetada. Tudo isto é doloroso!

Com o passar dos anos, quanto mais consciência tomava das minhas imperfeições e sombras, mais responsável e auto-exigente me tornava. E é tão fácil para nós, “buscadores” do desenvolvimento espiritual, cairmos no “erro” de nos querermos livrar, a todo o custo, das nossas imperfeições.

Porque, na essência, o perfecionismo é uma das formas mais ardilosas, que usamos, para  nos desconectarmos da nossa verdadeira essência, que per si já é perfeita. É um “sugador” da nossa alma. É ansiedade auto-induzida. Paralisa-nos de tal ordem, que os nossos Sonhos e Metas ficam para segundo plano. É a maneira mais eficaz de viver uma vida pela metade.

“Quem nunca cometeu um erro, nunca tentou nada de novo” (A. Einstein)

À medida que vamos crescendo, perdemos a espontaneidade natural de criança: que vive com entusiasmo e sente o mundo como novidade; que não pensa nas normas sociais e que faz e arrisca, mesmo que cometa erros.
A Criança sabe que está aqui para aprender. E nós, adultos? Escutamos o que essa Criança interior tem para nos dizer? Aproveitamos o nosso potencial criativo?
A verdade é que a nossa Alma está neste Plano para aprender e evoluir. Só não nos disseram isso porque o medo de perder a “identidade” é maior do que a coragem de viver em verdade e humildade.
 
Muitas vezes, o perfecionismo não procura o primor ou a excelência mas a ausência de erros, num processo vicioso, repetitivo e compulsivo.
Esta característica costuma estar presente logo na infância ou na adolescência. De acordo com a Psicologia, nasce de uma auto - estima frágil que leva a pessoa a sentir que não é suficientemente boa e isso vai-se perpetuando pela idade adulta. Isto porque quando procrastinamos, estamos com medo de falhar, de sermos rejeitados, de não sermos amados e de sair da zona de conforto.
Esta ferida, de origem emocional, está bem dentro de nós.
 
Os padrões de comportamento mais usuais e 7 Dicas para deixar de ser Perfecionista:
1 - Procuram a perfeição em si, nas pessoas e na vida, com alto grau de exigência sobre tudo e todos;

Dica: Lembre-se que a perfeição não existe!
Obrigar-se à perfeição é a mais doente imperfeição. Porque ela simplesmente não existe.

2 - São pessoas muito críticas consigo mesmas e com os outros mas têm dificuldade em receber críticas, procuram sempre justificações para tudo;

Dica: Não tenha medo de críticas
Exigimos dos outros, na mesma medida que exigimos de nós. Deixe de lado o medo de ser julgado. Vale mais a pena ser verdadeiro consigo mesmo e ser feliz. Aja de forma autêntica.
 
3 - São competitivos ao extremo, pois sempre precisam ser os melhores;

Dica: Evite de comparar-se com os outros
O perfeccionismo é muitas vezes uma autocrítica acentuada, gerada pela comparação com os outros. Pode usar outras pessoas como fonte de inspiração mas não faça disso a necessidade de fazer igual ou Ser melhor.

4-Dificuldade para trabalhar em equipa, pois acreditam que só elas conseguem fazer as coisas perfeitamente;

Dica: Delegue tarefas! Aceite a opinião e a forma de fazer dos outros
Confie mais nos outros! Muitas vezes, o perfecionista tende a pensar que a medida das suas competências para desempenhar tarefas é a medida de todas as coisas.

5 - Procrastinação por medo de falhar e não obter resultados perfeitos;

Dica: Procure fazer o melhor que pode em vez de fazer perfeito
Ao fazermos o melhor que podemos, evitamos a frustração de nem sequer termos feito.

6-Atrasos nas tarefas e atividades pelo alto grau de esforço e exigência;

Dica: Trabalhe com prazos!
Defina um tempo para a execução de cada tarefa, isso irá ajudá-lo a focar-se mais no essencial.

7- Quase nunca dão o trabalho por concluído

Dica: Pratique a aceitação.
Saiba que há uma hora em que é preciso terminar. Aprenda a aceitar quando já está bom ou quando cumpre a necessidade. Aceite o resultado que vier.

Afinal de contas, é mais “descomplicado” do que aquilo que imaginamos. Num salto de fé, conseguimos superar os nossos medos e obstáculos, rumo a uma nova etapa da nossa vida. Basta dar o primeiro passo para a Super(ação).

O que importa é aceitar que fazemos o melhor e o que está ao nosso alcance e ser ousado para arriscar (com fé). Porque só nunca falhou quem nunca tentou!
A vida está cá para nos ensinar que só aprendemos errando, que errar é Humano e só assim poderemos evoluir no nosso caminho espiritual.

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RITA ÉVORA
PSICÓLOGA COMUNITÁRIA E TERAPEUTA HOLÍSTICA / FORMAÇÃO EDUCAÇÃO NÃO FORMAL / REALIZA PALESTRAS, WORKSHOP´S E RETIROS NA ÁREA DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL
www.ritaevora.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019
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Benefícios e custo de um trabalhador Perfeito

1/8/2019

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Ser perfeito na realização de tarefas/projetos no seu trabalho diariamente, possui benefícios e custos ao longo do desenvolvimento da sua carreira e vida profissional. Conheça aqui os pontos positivos e negativos de ser um trabalhador perfeito. Por Joana Soares

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Sentimos a necessidade de ser perfeitos, ter carreiras perfeitas e vidas perfeitas. A perfeição no que somos e no fazemos, faz com que, consigamos cumprir efetivamente todas as possíveis expetativas e as expetativas que os outros possam ter de nós próprios.
 
Esta necessidade intrínseca ao ser humano, é despoletada desde muito cedo, em que cada sujeito tende a querer ser o melhor aluno, o melhor filho, o melhor amigo, o melhor pai, o melhor profissional, etc. Mas o que será isto da perfeição?
 
A perfeição pode ser definida como um conceito que carateriza um ser, uma situação ou uma circunstância ideal que não necessita de ser melhorada.
 
É possível encontrar a perfeição em determinadas tarefas mesmo que possa parecer não ser possível. Por exemplo, aquele aluno que se esforçou e estudou para um teste em que queria atingir a nota máxima e que conseguiu. Neste caso, não há mais espaço para melhoria, por isso, podemos afirmar que este atingiu a situação perfeita. Mas, nem tudo funciona deste modo, e enquanto adultos, tanto na nossa vida profissional como pessoal, as tarefas e os projetos são mais complexos e possuem sempre espaço para melhoria, sendo que, o ideal de perfeição encontre-se cada vez mais longe e inatingível.
 
Procurar a perfeição é a forma como o indivíduo se preocupa com o sentimento de errar e com esses mesmos erros. Existe um medo constante que se cometerem um erro, vão contra as suas expetativas e as expetativas dos outros. Estes encontram-se sempre assombrados pela incerteza que se a tarefa está de facto completa, o que os torna relutantes em considerar algo terminado.
 
No mundo competitivo do trabalho, existe a necessidade dos indivíduos conseguirem fazer tudo de forma perfeita para se conseguirem destacar dos seus colegas. No entanto, a busca pela perfeição no local de trabalho não é benéfica e possui custos significativos para os trabalhadores e também, para as próprias empresas e organizações.

Ao nível de benefícios, é de realçar que, os sujeitos que procuram fazer todas as suas tarefas de forma absolutamente perfeita, são pessoas normalmente mais motivadas e possuem uma maior consciencialização da importância do trabalho. Deste modo, são indivíduos que normalmente, trabalham mais horas que os outros e que estão sempre mais comprometidos com o trabalho em si. Por outro lado, são mais propensos a definir padrões inflexíveis e excessivamente altos, com tendência a avaliar criticamente o seu comportamento possuindo uma mentalidade de tudo-ou-nada sobre o seu desempenho e se este não for perfeito afetará a sua auto-estima.

Ter um ideal de perfeição é limitante para os indivíduos realizarem os seus projetos, podendo resultar em sentimento de frustração e de incapacidade perante os desafios impostos no local de trabalho. Estas limitações podem levar a efeitos negativos a nível do bem-estar do sujeito, como por exemplo, baixa produtividade, um grande nível de stress, ansiedade, burnout, entre outros.

Na vida profissional, ambicionar a perfeição em todas as tarefas pode resultar numa baixa produtividade pois o sujeito acabará por perder tempo e energia em detalhes que são irrelevantes ou em atividades quotidianas que não têm grande importância.

Pessoas perfecionistas sofrem com problemas de ansiedade e stress pois, estão sempre preocupadas com o seu desempenho a nível profissional que é idealizado como algo quase inatingível.

Esta idealização pode sobrecarregar o sujeito de tal modo com o desejo de concluir uma tarefa ou projeto de forma perfeita que se torna incapaz de iniciar esse mesmo projeto.

Quase todos os locais de trabalho são tipicamente focados a nível do desempenho dos seus trabalhadores. Se estes apresentam baixa produtividade e níveis elevados de procrastinação enquanto esperam por conseguir realizar uma tarefa de forma perfeita vai afectar diretamente o nível do seu desempenho que resulta em níveis de stress que podem originar sintomatologias de burnout.

A procura pela perfeição não apresenta qualidade positivas e possui custos significativos para os trabalhadores e para as empresas ou organizações. Em vez das organizações promoverem os trabalhadores a serem perfeitos sugere-se que, estes locais repensem a forma como estes definem os seus próprios desafios.

As organizações devem, portanto, estar claras de que a perfeição não é um critério de sucesso. Em vez disso, critérios como, diligência, flexibilidade e perseverança são qualidades muito melhores do que o perfecionismo.

Para finalizar, é de realçar que os sujeitos deveriam em primeiro lugar, compreender que a perfeição não é atingível e reflectir sobre como criar objetivos claros e reais para si; conhecer a forma que o seu local de trabalho funciona e como isto se pode relacionar com a sua forma de trabalhar, e por fim, explorar diversas maneiras de beneficiar das suas vulnerabilidades e trazer isto para o seu local de trabalho bem como, aceitar e aprender com possíveis erros. Assim, pode-se afirmar que, a perfeição está em todos nós, se formos imperfeitos a concretizá-la. 
​
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JOANA SOARES
PSICÓLOGA CLÍNICA, FORMADORA E MEMBRO EFETIVO DA OPP
joanasoares-psi.wixsite.com/
psicologiaclinica
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2019
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Regras simples eficazes para uma vida financeira Perfeita

1/8/2019

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É difícil melhorar algo que não se monitoriza. Não ter como saber em que estado está a vida financeira pode trazer dissabores maiores para além do poder de compra, afetando a vida emocional, familiar e social. Criar hábitos e metas de orçamento, criando listas do que é prioritário, pode ajudar a manter o equilíbrio de uma vida plena, saudável e perfeita.
​Por Sandra Cristina Lima Pereira


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O dinheiro é um valor muito interessante. Não podemos viver sem ele, é um facto, contudo se para uns é motivo de felicidade porque se tem em quantidade suficiente para se realizar sonhos, para outros é um martírio porque nunca chega para as contas da casa.

No entanto, o dinheiro é um não valor mais material do que emocional e sem ele a estabilidade financeira e emocional ficam comprometidas, afetando a família, as relações sociais e o bem-estar físico e pessoal.

O dinheiro torna-se, assim, num foco energético que pode sugar tudo o que promove o equilíbrio de uma vida pessoal, sendo esta mental e até a vida social.

Todos se conseguem relacionar com este problema, é comum, é básico e acaba por se tornar superficial na vida mundana, não sendo um valor moral ou de preocupação emocional. Não afeta diretamente o ser humano nas suas condições psíquicas. Ou será que afeta?

Seja a resposta, a esta última questão, positiva ou negativa, há sempre quem concorde que se não houver uma boa fonte de rendimento ou gestão financeira à posteriori, ninguém consegue viver em pleno sem dinheiro algum, certo?!

O mais importante é a gestão, poder-se-à começar por aqui, para se ter um fundo de maneio é necessário aprender a poupar o que já se possuí.

Como fazer isso? Primeiro é necessário criar um plano de ação com muita disciplina e motivação. Se forem arranjadas desculpas todas as vezes que se tiver de cumprir o plano, não há resultados positivos.
1. Regra do mealheiro ou conta poupança

Aprender a colocar de parte um valor razoável e confortável, todos os meses. Não ser auto-critico nesta situação, existirão meses mais favoráveis ao consumo e outros à poupança. É aconselhável ter foco neste sentido e não prevaricar.
 
2. Criar o orçamento mensal
Assim como se cria a poupança, automaticamente se define o orçamento mensal com os gastos e despesas essenciais. Um passo não poderá ser dado, sem o outro.
O truque é criar listas de compras/despesas para não fugir ao objetivo. Isto só é bem-sucedido se houver foco e disciplina.
 
3. Manutenção dos equipamentos de utilização frequente
O hábito de se trocar com frequência de carro, telemóvel ou outros bens necessários para o conforto e qualidade de vida, estão corrompidos pela influência que a sociedade impõe. Todos os dias há bombardeamento comercial que estimula ao gasto e consumo de mais e melhores equipamentos.
Se for o caso, de o equipamento estar avariado, convém procurar um substituto que esteja de acordo ao que se pode gastar mediante o orçamento pessoal. Se for supérfluo a aquisição de um novo, é necessária responsabilidade e sentido de auto-gestão material e emocional.
 
4. Assertividade com despesas/hábitos do dia a dia
Existem aqueles agrados diários como comer fora, fumar, tomar um copo ou café com os amigos se tornam um “vicio”.

A regra não é evitar completamente estas saídas e consumos, mas sim condicionar algumas. Até que ponto não é um escape para algo mais profundo, por exemplo, o stress? Até que ponto não poderá ser substituída, esta necessidade de consumir, por uma caminhada ou passeio?
A regra é condicionar os excessos e não exceder no consumo, com sabedoria e bom senso.
 
5. Exercitar o corpo e a alma de forma saudável para a mente e para a carteira
Todo o ser humano e social, necessita de exercício físico. Mas também necessita de atenção. A procura pelos ginásios para descomprimir, malhar o corpo e estar entre outros, é a melhor opção para a grande maioria das pessoas.

Generalizando este tema, existem outras formas de se obter resultados: fazer caminhadas ou desporto ao ar livre, convidando amigos. Vive-se uma Era de procura de bem-estar, existem cada vez mais parques com circuitos desportivos nas grandes cidades, é uma questão de procurar a melhor opção.
 
6. Reciclar ou vender o que já não tem importância
Tal como se pode condicionar a aquisição de equipamentos, também se pode dar novo uso a utensílios domésticos que aparentemente não servem para mais nada.

Criando uma lista, de bens já, “fora do prazo estético e funcional”, pode ser dado novo rumo àquele item.
Sugestões: vender presencialmente ou online, se de facto não houver interesse em mantê-lo; ou reciclar dando nova vida ao objeto em questão.
                                                       
7. Controlar os pagamentos a crédito
Muitas vezes ou muitas pessoas, se sentem mais confortáveis comprando a crédito. Excluindo o crédito habitacional, todo o crédito restante pode e deve ser rigorosamente avaliado.
Perguntas que podem ser feitas neste âmbito: até que ponto esta ou aquela aquisição não pode ser feita mais tarde ou com outros meios de poupança? É realmente, necessário, adquirir este bem, agora ou pode esperar?

Para finalizar este tema, há outras formar de se obter prazer, satisfação, deixando o dinheiro guardado para aquilo que realmente lhe é devido.

Lembrem-se que a poupança maior está nas pequenas despesas. Tudo é questionável desde que lhe roube mais dinheiro e paz de espírito no final de cada mês.

O mais importante é construir a sua riqueza de maneira que traga mais valor para si e para a vida dos outros, dando um novo propósito.

A criação de riqueza financeira alinhada com um propósito irá conceder-lhe um tipo de riqueza que não consegue imaginar – e que pode durar uma vida inteira.

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SANDRA CRISTINA LIMA PEREIRA
LIFE COACH, FORMADORA DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E AUTORA
sandrapereiracoaching.blogspot.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019
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A Perfeição da aparente imperfeição da vida na terra

1/8/2019

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Inconscientemente corremos desenfreados atrás de uma tal de “perfeição”. Investigando a complexidade da mente humana encontramos a simplicidade da resposta do porquê de querermos um Mundo Perfeito. Por Joana Tomás Pereira

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

De onde nasce essa perfeição que tanto idealizamos e absurdamente procuramos?
 
Vivemos tempos de absoluta alienação e desorientação... Talvez a evolução tecnológica, atualmente bem mais desenvolvida que a evolução espiritual esteja a contribuir para o estado caótico que nos encontramos. Hoje ninguém está livre do caos que se vive no Mundo. Caos esse que se propaga por todos os lados... os grandes regentes são sem dúvida o mediatismo dos meios de comunicação social e o universo virtual... esta informação "externa" que de alguma forma nos "persegue", ou permitimos que nos persiga, promove uma alteração significativa no nosso comportamento, comparativamente com outras fases da evolução humana.
 
O medo, a competição e o poder que nos invadem, ao termos acesso a tanta informação, por vezes ativa-nos o desejo de querermos viver à parte da "selva", o que humanamente será contraproducente, pois como seres sociais e mamíferos necessitamos de ligações com a mesma espécie para que exista o mínimo de equilíbrio do nosso sistema e assim podermos evoluir mental, emocional e espiritualmente.
 
A complexidade que nos constitui é absolutamente observável na ligação que temos uns com os outros, não somos iguais a ninguém, a perspetiva de cada um só a ele é real. Não haja ilusões que existirá alguém neste mundo que absorva exatamente o mesmo que cada um de nós. E parece ser aqui que nasce a ideia da PERFEIÇÃO. Desejamos que o outro seja tal e qual como o idealizamos e se não o é, começamos apontar uma série de imperfeições.

Na verdade são essas diferenças que fazem com que a vida seja "perfeita". A beleza da perfeição está na aparente imperfeição do que é a vida na Terra. É exatamente com esta compreensão que cada um de nós se pode tornar perfeito aos seus olhos. Se a observação, da forma como nos relacionamos, for efetivada com humildade, podemos aperfeiçoar-nos com a análise detalhada dos aparentes defeitos dos outros. Dentro desta perspetiva e agindo com sabedoria, será conscientemente possível corrigirmo-nos, pois aquilo que não gostamos que nos façam, não o faremos com ninguém.
 
A qualidade da nossa permanência “aqui” será medida pelo impacto das nossas decisões em momentos que estamos sedentos de ter, de ser, de dar, de receber, de viver…
 
O profundo conhecimento do mecanismo da nossa personalidade, que grande parte das vezes nos leva a agir sem ponderar, é sem dúvida o que de melhor podemos fazer por todos nós. Pois toda a nossa ação é reflexo do que somos e propaga-se no Todo.
 
O verdadeiro Amar está na intensidade a que nos dedicamos a observar-nos e racionalizar o Amor é perdermo-nos no labirinto da mente, é deixar que os fantasmas do inteleto bloqueiem o fluxo da liberdade de sentir. Mentalizar o que deverá ser perfeito é camuflar a essência de cada um de nós. Todos devemos ser livres para manifestar o que sentimos, o que somos, sem medo do que possamos perder ou do que possam pensar. “Aqui” estamos com tempo cronometrado, todos os momentos são preciosos e não há espaço para complicar.
 
Limpar o pó à vida deverá ser o nosso foco, para vivermos com coragem, com entusiasmo por aquilo que é. Desta forma a vida ganha cor, valor e muito AMOR. Simplificar é deixarmo-nos fluir na corrente, o corpo torna-se leve e a alma desabrocha com toda a sua beleza.
 
Que no silêncio de cada um de nós, naquele em que nos despimos de correntes e de teias, nos possamos sempre encontrar no mais carismático lugar, em que somos apenas uma partícula do Amor, que nada teme por não existir um fim, porque o Agora é eterno.
 
E assim se vão levando os dias na Terra, aperfeiçoando o que somos, deixando marcas de luz pela transformação a que nos propomos.
​
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JOANA TOMÁS PEREIRA
COACHING DE ESCRITA TERAPÊUTICA
www.escrevecomigo.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Perfeição existe?

1/8/2019

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Conseguiremos? Ou estaremos apenas na ilusão de que existe ou que possamos atingi-la?Alguém me dá uma resposta? A per feição será que existe? Por Aurora Madureira

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Aqueles que na perfeição acreditam eu vos pergunto – Será que ela existe?

Perfeitos? Perfeição?  Sim, existe naqueles que em si acreditam, que no hoje fazem tudo aquilo que está ao seu alcance, idealizam uma razão de viver, uma vida saudável e justa.

As pessoas no geral acreditam sim, que podem ser perfeitas, umas no seu auge, outras em alguns aspetos da sua vida, outras em alguns momentos, e nas suas crenças, sim estas crenças que nós seres humanos nascemos com ou adquirimos, crentes em algo, em alguém, numa religião, num Deus, em ninguém, ou porque os nossos pais, avós, tios, primos, irmãos nos impigem desde que nascemos, estas sim são todas comuns, existem bastantes religiões, outras lhe chamam estilos de vida, mas o que realmente as torna comuns? o que as torna comum, são o facto de nenhuma delas é perfeita, por muito estudado que seja algo,alguém, nunca chegará ao auge da sua perfeição, porque esta palavra nasceu como se de uma metáfora se tratasse, nasceu para ser pronunciada,mas nunca praticada, porque nós nascemos para errar, aprender, levantar, cair e saber-mos que nunca nada a nossa volta é perfeito, porque há sempre algo que nos trás á  lucidez do quão errado nós estamos.

Acreditamos que as nossas crenças de umas certa forma são perfeitas  com as suas edeologias tontas e altruístas, existem dois tipos de altruístas, o altruísta que é um ser humano extraordinário e que nunca se deixa envolver demais pelo seu próprio ego, tornando-se assim quase um viver pelos outros, o que eu chamo de segundo altruísta, é aquele que se destrói a si mesmo e que se vai inundando de nadas, é aquele que faz pelos outros em prol de si, que esta sempre a espera de algo…

Neste mundo de vai e vens, de partidas e chegadas, de momentos que nos dissipam a um momento sós. Ficamos por segundos a pensar, olhando para uma árvore vimos o seu brotar de uma flor e quase por  emoção achamos que é algo tão perfeito, de facto é, como é que uma simples árvore dá a sua esbelta flor e mais tarde o seu delicioso fruto, o quão nos maravilhamos todos os dias, ao desfrutar de frutas diversas e vários sabores, maravilhoso é viver, ser fútil sem razão, ser racista, não dar oportunidade,apontar o dedo, é como descrever algo que de nada tem perfeito. O ser humano tanto aprecia a perfeição que não se apercebeu ainda de que, como o sol é uma estrela tão radiante, tão nobre que nos invade a cada manhã, no seu entardecer,que nos invade no seu auge de perfeição, oh pobres de nós, que somos tão pequenos e tão imperfeitos, imperfeitos de perfeição, porque e porque simplesmente, a perfeição essa não existe, está ao alcance de como o sol esta ao alcance de todos.

Talvez nós seres humanos um dia venhamos a obter todas as respostas para as nossas questões, e quem sabe nos indicarem o caminho nesta vida tão vasta e sem fim, para um rumo pleno de opções sábias, afinal os sábios são perfeitos?  Ficamos por vezes a pensar que a sabedoria será a perfeição na sua plenitude, porém o que é feito de espontaneidade e natural do ciclo da vida, com o próprio batimento e liberdade? Não será o livre invocar de uma folha de carvalho nas suas manhãs de outonos, quanto a sinfonia de uma bela música criada pela brilhante mente do seu criador?

Tantas questões, tantos desvaneios, o que nos leva a uma breve e simples conclusão. Não existe respostas para todas as perguntas a que nos questionamos, mas talvez isso, torne as nossas vidas perfeitas deste modo, que me dizem?
PS: Seja “perfeito” hoje!
​
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AURORA MADUREIRA
POETISA, CRONISTA, ROMANCISTA
[email protected]
Instagram: @aurora_madureira

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019
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