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Liberdade

1/7/2020

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Quem vive amarrado à espera que a Liberdade se mostre para se sentir livre e feliz, será um eterno refém nas suas próprias cordas. Viver em Liberdade é viver em amor, sem cordas e diretamente do coração. Só quem vive assim prova o verdadeiro sabor da vida.
Por Raquel Fonseca


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Fala-se muito da vontade de ser livre. Livre nas escolhas, livre no que se quer dizer, livre no que se quer ou não fazer. Uma procura esgotante por uma conquista de algo que, no fundo, já existe cá dentro. Falo na liberdade interior. Aquela que toda a gente transporta na sua essência, mas que por distração dos estímulos externos, desconhece e busca.

Colado desde que nasce a um padrão social, cedo o Ser Humano se faz escravo de uma mente coletiva. Possuidor de uma mente que tudo vê e ouve, este cérebro pensante, subtilmente é comandado por 95% de informações gravadas e acumuladas no subconsciente, que lhe permitem tudo menos ser livre.

Até haver um despertar de Consciência, somos (nas nossas ações) produto de escolhas não genuinamente as nossas. Escolhas induzidas. Publicidades atrás de publicidades que discretamente ’gritam’ em looping que nada chega, incutindo e enraizando uma insatisfação patológica, fazendo crer que a liberdade que procuramos sentir, está sempre na Viagem que ainda não fizemos, na casa que ainda não temos e em todo o resto que ainda não conquistámos externamente. Sem se dar conta, o Ser humano afasta-se cada vez mais de si próprio, da sua essência e transforma-se gradualmente num reservatório ansioso. Uma esponja alimentada pelos estímulos do exterior, num ciclo crescente e vicioso.
A verdadeira Liberdade já é intrínseca a cada Ser humano. Não se tem por isso que aprender a Ser livre, mas sim saber romper todas as cordas com as quais inconscientemente a pessoa se amarra a si própria.
Ser livre implica render-se ao desconhecido, sem padrões e crenças que prendem em dogmas, criando a sensação ilusória de separação e limitação.

A coisa mais difícil, por incrível que pareça, é conseguir lidar com a profunda liberdade que em essência já se É, por isso, o Ser Humano tem quase sempre tendência a boicotar-se neste processo. “Pássaros que são criados em gaiolas desconhecem o poder das suas asas e acreditam que voar é uma doença”.

Na sociedade mundana onde se (sobre)vive, programa-se o inconsciente, para que a viver numa imensa prisão quotidiana, as pessoas acreditem que são livres. Assim, quem vive para um mundo externo, vive programado pelos estímulos que subtilmente tudo decidem. Não é por acaso que tudo o que corre num ecrã — seja da TV,  seja dos computadores — se chamam 'programas'. Programas que decidem pela pessoa: o que é melhor, o que é o certo e o errado, o que é o bom e o mau, o que se deve fazer e comprar. O programa que faz esta “lavagem cerebral” está em tudo o que a mente perceciona. Nas cores, nas músicas utilizadas, na forma como as notícias são dadas, na sequência de imagens, nas palavras utilizadas e na forma como são ditas, nas horas a que dão e no número de vezes que são postas a rodar. Tudo isto é feito por forma a ser bem gravado pela mente que, consoante o que vai absorvendo vai comandar a forma de pensar e consequentemente formatar a pessoa a agir em comportamentos esperados pelo sistema e induzidos.

Só através de uma auto-observação consciente é possível perceber e detetar tudo isto. E, quando esta consciência acontece, eis que se mostra finalmente o portal para a verdadeira Liberdade. Até lá, todos os Seres humanos são reféns em si mesmos, por camadas condicionantes em cima de camadas.

A Liberdade não se vê, sente-se. E é preciso parar sair da dormência e Sentir.

Viver em Liberdade? É viver na coragem de se manter fiel a si mesmo, assumindo também a sua fragilidade e vulnerabilidade como condições humanas sagradas. É possível Sentir absolutamente TUDO aquilo que a vida convida a experienciar, sem nunca se deixar para trás a Consciência da liberdade que significamos e somos.

Viver em Liberdade não é viver fora de uma prisão ou estar fora de um sítio fechado. É muito mais do que isso. É morar num corpo consciente de tudo o que acontece em si e através de si, em atenção plena e amor. É estabelecer interação com o meio e simplesmente ser aquilo que na essência se É. Não se limitar. Somos a única espécie de Seres Vivos no planeta dotada da capacidade de fazer escolhas. Eis a maior prova da Liberdade que Somos. E é precisamente aqui que reside a beleza de viver neste mundo dual.

Ser livre?
É ser autêntico.
na forma como se vive,
na forma como se sente.
Assim é respirar...leveza.
Assim é… viver em amor.
Liberdade não é fazer tudo o que se quer, mas sim atrever-nos a Ser simplesmente quem somos.

Como ir ao encontro desta Liberdade interior?

Não forçar nem fazer nada em esforço. Parar. Sentir tudo, sem bloquear nada, sem fugas, mesmo que o que vier se mostre difícil.

É nesta aceitação e na não rejeição do que surge, que todo o desbloqueio começa. De repente, neste processo, a busca cessa e já é a própria Liberdade que se quer tornar consciente em nós.

É um encontro maravilhoso de auto descoberta. Uma fusão perfeita entre o simplesmente ser do Ser Humano, com o fluxo de energia que tudo É, tudo move e tudo torna possível.

Quem vive amarrado à espera que a Liberdade se mostre para se sentir livre e feliz, será um eterno refém nas suas próprias cordas. Viver em Liberdade é viver em amor, sem cordas e diretamente do coração. Só quem vive assim prova o verdadeiro sabor da vida.

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RAQUEL FONSECA
TERAPEUTA
www.akademiadoser.com/raquelfonseca
Facebook: Raquel Fonseca - Simplesmente Ser
Instagram: raquel_fonseca_ser
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Liberdade de escolha na alimentação

1/7/2020

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Ser livre pressupõe fazer escolhas informadas. Numa era em que há tanta informação sobre alimentação, conseguiremos ser de facto livres quando comemos, sem sentimentos de culpa nem comparações? Por Ana Ruas de Melo

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Liberdade e alimentação têm uma relação bem mais estreita do que possa parecer. Em Portugal, os hábitos alimentares inadequados (nomeadamente baixa ingestão de fruta, legumes, cereais integrais e frutos secos e consumo excessivo de carnes processadas e sal) são o fator de risco que mais contribui para o total de anos de vida saudável, perdidos [em Direção-Geral da Saúde, (ed.) Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável. 2017]. Posto isto, quão fascinante é termos o poder de escolher o que comemos?
 
Comer deve ser visto como uma forma de nos nutrirmos, dar amor a nós mesmos e ao outro – quando, por exemplo, cozinhamos para alguém. Visto neste prisma, podemos e devemos ter liberdade de escolha no que diz respeito ao que comemos. E essa liberdade também pressupõe que a escolha seja baseada na premissa “eu quero” em vez de “eu tenho de”. Numa mudança de hábitos alimentares, seja por que motivo for, é preciso motivação e consistência. Partindo de obrigações e proibições, como quando dizemos “eu tenho de comer mais legumes” ou “eu não posso comer doces”, não será muito expectável que essa mudança seja sustentada ao longo do tempo. Mas se essa escolha vier na base do amor-próprio, de entendermos que de outra forma não nos estamos a nutrir em prol da nossa saúde e bem-estar, então em vez de dizermos “eu tenho de comer mais legumes” podemos afirmar “eu quero comer mais legumes”. E em vez de dizermos “eu não posso comer doces” podemos afirmar “eu não quero comer doces todos os dias”. Como podemos pensar desta forma? Tendo informação necessária que sustente a importância dessa mudança e tendo motivos, realmente fortes, para agir nesse sentido. Não se trata de uma obrigação, mas de um estilo de vida.
 
E será que o tipo de alimentação que adotamos tem de ser igual para todos? Claro que não. Apesar de estar estabelecido que uma dieta saudável, padrão consiste numa diversidade de alimentos de origem vegetal, pequenas quantidades de alimentos de origem animal, gorduras insaturadas em alternativa às saturadas e baixa quantidade de grãos refinados, alimentos excessivamente processados e açúcar [em Walter Willet, MD, et al. “Food in the Anthropocene: the EAT–Lancet Commission on healthy diets from sustainable food systems”, The Lancet Comissions. 2019; 393(10170): 447-492], há muitas formas de seguir este padrão. Assim, aquele que escolhe continuar a ingerir carne e peixe, ainda que em menores porções, pode ser tão saudável como o que exclui todos os alimentos de origem animal. Qualquer padrão alimentar necessita de ser variado, equilibrado e completo para que possa fornecer os nutrientes necessários. Por conseguinte, em vez de julgarmos as escolhas do outro, olhemos para as nossas e interroguemo-nos sobre o que podemos fazer para melhorar (por nós, pelo ambiente e gerações futuras).
 
Por último, vale a pena acrescentar que as constantes partilhas de informação sobre alimentação nem sempre ajudam a sermos, de facto, livres nas nossas escolhas. Há alimentos rotulados como bons e maus, alimentos ditos saudáveis e não saudáveis, que engordam ou emagrecem, que fazem mal ou fazem bem. Podemos cair no erro de ser escravos da alimentação quando queremos comer de forma saudável. Mas a verdade é que saudável é muito relativo porque depende de cada pessoa. Por isso, vale a pena fazer as pazes com a comida e perceber que, acima de tudo, somos únicos e livres para poder tomar decisões informadas.
 
É livre a pessoa que decide cometer excessos alimentares, consciente, e que volta à sua rotina não porque “tem de” porque é na rotina que se sente realmente bem. E este trabalho é moroso, sim. Mas vale a pena percorrê-lo, com a ajuda de um nutricionista e, muitas vezes, em equipa com um psicólogo. Aproveitemos o facto de sermos livres e de utilizar isso a nosso favor, nas escolhas diárias que fazemos, naquilo que decidimos pôr no prato.
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ANA RUAS DE MELO
NUTRICIONISTA E NUTRICOACH (CÉDULA PROFISSIONAL 1824N)
www.facebook.com/anaruasmelo.nutricionista
www.instagram.com/anaruasmelo.nutricionista/
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Acredite ou não…Você é Livre !!!

1/7/2020

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“Liberdade Profissional não é fazer nada! … é sim fazer aquilo que se gosta!” - Descubra quais os fatores decisivos para que possa realmente vivenciar a sua Liberdade Profissional.
Por Diana Metello


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tudo na Vida são Escolhas… e a simples possibilidade da Escolha é por si só a definição de Liberdade!
 
Quase todos crescemos e fomos educados por pessoas que viam o trabalho como uma obrigação, uma necessidade penosa, algo que a “vida” nos impõe como elemento associado à nossa sobrevivência básica, que nos rouba energia e o tempo para gozar a vida, e muitos adotaram essa crença de que um Emprego é um mal necessário e vivem a sonhar com as férias, feriados e fins de semana, vivendo o “trauma da Segunda Feira” como se estivessem a ser levados para a forca!
 
Por outro lado, há quem adore o que faz e se sinta plenamente realizado e a cumprir uma missão enquanto trabalha, com uma consciência que está a contribuir positivamente para algo maior que si próprio, que o tempo voa enquanto está a trabalhar, que as suas competências e dedicação fazem a diferença e que cada desafio é uma oportunidade de aprender e crescer, que sabem equilibrar a vida profissional com a vida pessoal e que constantemente sonha com novos projetos encontrando estratégias para os fazer acontecer!
 
O que acha que distingue estes dois tipos de pessoas?
 
Os primeiros escolheram andar à deriva, ao sabor do que vai surgindo e culpando a vida (ou a falta de sorte) pelos fracos resultados ou frustrações, pouco ou nada investem em si próprios limitando-se a fazer o estritamente indispensável para manter o emprego e não têm um sentido de missão.
 
Os segundos escolheram agarrar a rédeas da sua vida, assumem responsabilidades, vão atrás do que querem, investem continuamente em si próprios, souberam gerir as prioridades, ter a humildade de aprender com os erros sem nunca desistir dos seus sonhos, escolheram conscientemente fazer o que fazem e têm como missão contribuir para algo maior que si, próprios!
 
Como em tudo na Vida, e de forma importantíssima no mundo profissional… Liberdade = Responsabilidade e cada escolha tem a sua consequência!
 
Hoje em dia, mais do que nunca, o mundo e os ambientes profissionais sofreram alterações drásticas, facilitadas pelas enormes evoluções tecnológicas, e pelas novas tendências de Liderança e gestão de Recursos Humanos.
 
A recente pandemia que, infelizmente, afetou todo o mundo veio catalisar a implementação de soluções alternativas na forma de trabalhar, reunir, gerir equipas, interagir e fazer negócio.
 
Se por um lado trouxe limitações e consequências muito graves para algumas áreas de negócio, noutras áreas obrigou à rápida adaptação tecnológica de forma a manterem a operacionalidade e produtividade, e veio expandir transversalmente a muitos profissionais, mais convencionais, um mindset de “Liberdade Profissional” já há bastante tempo associado a Millenials e Digital Nomads, que suportados pela tecnologia, desempenham as suas funções à distância (em qualquer parte do mundo) sem a necessidade de uma presença física num escritório “fixo”, com horários “fixos”, e que se tem evidenciado como uma solução Win-Win também para as Empresas.
 
Obviamente para que esta “Liberdade” seja possível há que ser responsável e ter uma disciplina pessoal.
 
É preciso que se cumpram com os objetivos individuais e coletivos em termos de Equipas e apresentem os resultados pretendidos pela Empresa, podendo assim gozar de uma maior flexibilidade, autonomia, poupar o tempo das deslocações diárias e despesas inerentes, e escolher os ambientes que mais os inspiram para desempenhar as suas funções… e ter acesso a um estilo de vida com muito mais Liberdade!
 
Mas, nem só neste estilo “Digital Nomad” se pode viver em pleno uma Liberdade Profissional!
Eu acredito profundamente que:
 
“Liberdade Profissional não é fazer nada! … é sim fazer aquilo que se gosta!”
 
E nesse sentido deixo-vos para terminar alguns fatores decisivos para que possam realmente vivenciar a vossa Liberdade Profissional.
 
7 Condições para nos sentirmos Livres Profissionalmente:
 
• É essencial saber o que é realmente importante para nós!
 
•  É essencial fazer o que se gosta!
 
• É essencial aprender/desenvolver continuamente as técnicas e conhecimentos que nos permitem sermos muito bons naquilo que fazemos!
 
• É essencial ter a coragem de arriscar e lutar pelo nosso sonho!
 
• É essencial sabermos Planear e termos uma Gestão de Tempo eficiente!
 
• É essencial sermos responsáveis e reconhecermos o valor do nosso trabalho!
 
• É essencial sentirmos que o nosso trabalho contribui positivamente para algo maior que nós e que fazemos a diferença!
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DIANA METELLO
INTERNATIONAL RESULTS COACH
www.dianametello.com
CEO & FOUNDER @ ACTION FOR SUCCESS
www.action-for-success.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Liberdade de nos sentirmos vazios

1/7/2020

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Passamos a vida na busca de preencher espaços, instituindo um certo pavor das lacunas que poderão estar presentes nas nossas vidas. A liberdade de nos sentirmos vazios nos propícia espaços de exploração da nossa própria intimidade, possibilitando realizações e grandes progressos. Por Élida Andréa Degaspari

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nem sempre o vazio necessita ser ocupado: uma reflexão que demanda a coragem de assumir uma “não existência”. Acostumamos-nos a afirmar a nossa existência através das palavras, argumentos, retóricas; como se a existência, para ser demasiadamente humana, necessitasse de espaços preenchidos ou de uma busca do que falta. Na ausência de algo, é comum observarmos a tentativa de preenchimento através das bebidas, alimentação, compras e até pensamentos em excesso.

Ajustando as lentes na perspetiva de compreender o aqui-agora, cabe-nos enfrentar a importância do vazio. A liberdade existente na desocupação de algumas verdades, conceitos e certezas podem ser o início de uma ação eficiente e não dramática a favor de um espaço percetivo real.

Alguns mecanismos de preenchimento deste vazio podem gerar angústias que nos roubam a espontaneidade e a alegria de viver. A cultura oriental lida com o vazio de uma forma muito mais exploratória. Tudo surge do vazio. O vazio é um estado onde há total incerteza, não há respostas nem soluções.

A vida precisa do vazio, bem como o poema necessita de uma folha em branco e uma melodia necessita do silêncio. Este vazio que precede a criação é singular na manifestação humana e requer ressignificação para que saia de um temido espaço em branco a um ponto-chave de mudança interna. Temos dificuldade em nos desenvencilhar das palavras e usufruir do silêncio interior, que pode ser uma forma de solucionar diferentes questões. Quando a mente permanece ocupada em procurar soluções para os problemas, não deixa espaço para o novo; novas possibilidades e novas ideias que não sejam as mesmas já repisadas e tentadas. São os pensamentos já pensados que não dão abertura, que não deixam o vazio florescer.

Em geral, quando somos crianças, temos a leveza de estarmos livres de tanto excesso de conhecimento e certezas. Os fenómenos da mente vão se desenvolvendo a partir do vazio de uma intimidade pedindo por experiências: não há duas existências iguais. À medida que vamos estruturando a linguagem e as significações do mundo, vamos também construindo a ideia de que, para sermos eficazes, necessitamos estar cheios de conteúdo. De fato, a vida exige uma série de aceções que geram aprendizado, porém, no processo de nos tornarmos “grandes”, vamos criando uma série de sentidos que não estão de acordo com a nossa essência. “Por que eu não falei isso ou aquilo?”, “E se eu fizesse diferente?”, “E se tudo acontecesse de outra forma?”. Preenchemos a nossa subjetividade com fantasias e não deixamos espaço fértil para as construções e realizações do momento.

Nan-in, um mestre japonês que viveu durante a era Meiji, recebeu um professor da universidade que veio perguntar-lhe sobre o Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre as suas dúvidas, já que gostaria de saber como o mestre era tão admirado por sua sabedoria e sensatez. O professor, ansioso, interpela o mestre, diversas vezes querendo expor as suas opiniões. Nan-in, enquanto ouvia o visitante, servia o chá. Ele encheu completamente a xícara, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda. O professor, vendo o chá que transbordava, não se conteve e disse: Mestre, a xícara está cheia, não cabe mais chá! Na-in respondeu: como esta xícara, você está cheio das suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu demonstrar-lhe o Zen sem que você primeiro esvazie a sua xícara?

Quando aprendemos a respeitar o nosso vazio e compreender que nele existe um potencial concomitante à criatividade, aprendemos a respeitar a nossa intimidade sem exigir certezas a todo o momento. De igual forma, aprendemos a ouvir. A escuta empática também necessita do vazio. Quando alguém nos conta um problema, geralmente estamos com a mente repleta de críticas, juízos e análises; escutamos e, ao mesmo tempo estamos elaborando mentalmente o que iremos responder ou o que seria necessário fazer. Compreender o vazio é se sentir livre para explorar, observar e melhorar as nossas relações interpessoais.

A nossa atividade mental profusa, repleta de preocupações, não nos possibilita a leveza da criação de novas possibilidades. O futuro ainda não tem gosto nem cheiro, o que ainda não chegou é um lugar vazio de sentidos. Quando nos acolhemos neste espaço livre, conseguimos respeitar a nossa essência e não exigir tanta perfeição na resolução dos nossos conflitos. Respeitar o nosso momento e a nossa intimidade é nos permitir sentir e, evidentemente, tornar presente a nossa consciência.

A liberdade de nos sentirmos vazios em certos momentos pode, propiciar inúmeras oportunidades de não mascarar acontecimentos que irão gerar medos, preocupações e tristezas. Distanciando-nos da eloquência afoita das mensagens, causando uma dormência consciente em busca de equilíbrio, conseguimos vislumbrar da unidade que somos. Necessitamos do espaço para explorar, realizar e apreciar a contemplação da nossa essência humana. Diante da vida a ser revelada, o silêncio pode ser presenciado sem estardalhaço, as feridas fechadas e os corações restaurados. Somos livres também nas incertezas. É lá que moram as possibilidades!
​
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ÉLIDA ANDRÉA DEGASPARI
PROFESSORA DE HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS l ARTE-TERAPEUTA
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
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Viver em Liberdade

1/7/2020

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Cada um de nós merece viver a sua liberdade, mesmo que existam normas e regras a serem cumpridas. Ser livre é dar asas ao nosso ser, para que possa demonstrar todo o seu potencial e viver da maneira que quer viver. Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020

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No contexto atual da nossa sociedade a palavra liberdade ganhou sentidos diferentes para cada um das pessoas que viveu em confinamento ou viu a sua liberdade ser condicionada por decisões externas há sua vontade, impossibilitando de viver a sua vida em liberdade, mesmo sendo pessoas livres. A sensação de liberdade experienciada por essas pessoas foi, fortemente influenciada e muitas pessoas consideraram que não eram livres e se sentiam presos pelos condicionamentos sociais.
 
Curioso como umas medidas impostas por alguém que nos é externo pode causar uma alteração tão significativa no nosso conceito de ser livre e de viver em liberdade, alterando os nossos comportamentos e levando à criação de novos conceitos sobre o que é ser livre. Ser livre é viver em sintonia com a sociedade onde somos inseridos, baseando essa mesma liberdade em conceitos fundamentais como o respeito, a autonomia, a responsabilidade e a motivação.
 
Afinal o que significa, para cada um de nós, ser livre? Que ideia temos sobre o conceito de liberdade e de que forma vivemos e integramos esse conceito na nossa existência? Poderão haver certamente muitas e distintas respostas para estas questões, mas todas elas irão debater-se com uma reflexão sobre a forma como nos sentimos livres ou a forma como nos sentimos aprisionados em nós mesmos, mesmo não havendo qualquer restrição no nosso viver.
 
Tendo em conta o conceito de liberdade é preciso ter em consideração que muitas vezes somos nós mesmos que nos aprisionamos, que colocamos limites e barreiras que nos impedem de viver da forma como queremos e, nestes casos, estes limites impostos por nós mesmos são muito mais fortes do que aqueles que temos que respeitar em sociedade. O ser humano cria a sua própria prisão pessoal e individual quando se impede de viver, de lutar pelos seus sonhos, de gerir as suas emoções, de dar voz ao seu sentir, de materializar os seus pensamentos e, muitas vezes continua a culpar o Outro e o que lhe é externo por essa prisão que foi tão-somente criada por si.
 
Quando nos impedimos de viver da forma como queríamos viver estamos a limitar a nossa própria liberdade, aquela liberdade que nos permite dar vida à nossa vida, que nos permite, em respeito pela liberdade do Outro, dar voz, corpo e alma a tudo aquilo que gostaríamos de ter na nossa Vida. Somos nós que nos impedimos de viver em liberdade cada vez que nos deixamos envolver e aprisionar pelos grilhões do medo, da culpa, da dúvida, do ócio e de tudo aquilo que nos impede de acreditar, de seguir em frente, tendo sempre em conta as barreiras que temos que respeitar, mas que não nos impedem de ser livres.
 
Ser livre é escutar o nosso coração e acolher as nossas emoções sem quaisquer constrangimentos, sem quaisquer limites, pois cada vez que não gerimos o que estamos a sentir, estamos a criar pequenas prisões dentro de nós, pois estamos a impedir-nos de sentir, de tentar compreender porque nos sentimos de certa forma e estamos a aumentar a sensação de não nos sentirmos livres. Nestes casos somos nós mesmos que nos aprisionamos, mas no entanto, tentamos tantas vezes encontrar desculpas ou até encontrar alguém, ou algo a que possamos atribuir a culpa daquilo que sentimos ou de não estamos a viver como queríamos viver.
 
Ser livre e viver em liberdade é permitir o desenrolar do nosso percurso de vida, lidando com cada desafio como algo novo e como uma nova oportunidade, em vez de o encararmos como um obstáculo ou como algo que nos está a tirar a liberdade para continuar a calcorrear o nosso caminho de vida. Ser livre é entender que mesmo que hajam imposições externas, não nos estão a retirar a liberdade de Ser, Sentir e Viver, pois, essa mesma liberdade depende de cada um de nós e não do que o Outro possa dizer, fazer ou afirmar.
 
Viver em liberdade é aceitar o nosso ser tal como ele é, dando-lhe asas para voar, continuando a lutar pelos nossos sonhos e objetivos, continuando a querer crescer, evoluir e aperfeiçoar a forma como lidamos connosco mesmos e com o Outro. Viver em liberdade é respeitar quer a nossa liberdade (não nos reprimindo ou aprisionando a nós mesmos) quer a liberdade do Outro, que por sua vez precisa respeitar a nossa forma de viver livre e tal como queremos viver.

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RICARDO FONSECA
ENFERMEIRO I ESCRITOR
www.semearemocoes.com
[email protected]

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Liberdade na Gestão Financeira

1/7/2020

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A gestão financeira pode parecer ser um conceito incompatível com o conceito de liberdade. Contudo, é precisamente a liberdade de gerir as finanças que nos abre uma série de oportunidades. Vamos descobrir como. Por Pedro Melo

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020

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A gestão financeira é uma dimensão importante da nossa vida e que influencia de uma forma basilar o resto dos domínios.

A forma como nos programamos para a gestão financeira é impactante no sucesso deste papel que assumimos perante nós e aqueles que nos rodeiam. Como tal é a liberdade de decidir como assumir o papel de gestão financeira, que nos vai programar para o sucesso.

As dimensões da Gestão Financeira
A gestão financeira é um dos vários papeis que assumimos na sociedade e na microempresa que somos enquanto pessoas e família. Para o desenvolvimento deste papel, é oportuno considerar as dimensões propostas por Figueiredo (2012), que nos ajudam a perceber melhor como desenvolver com sucesso este papel. Apresentam-se estas dimensões associadas a algumas questões que devemos fazer-nos a nós mesmos e que nos dão pistas para usar a liberdade (acham estranho? Vão perceber mais à frente):

a) A origem dos nossos rendimentos:
Provém de um vencimento certo ou incerto? Ter o rendimento na origem atual, como me faz sentir?

b) O conhecimento que temos sobre gestão dos rendimentos.
O rendimento que tenho tem suprido as minhas necessidades? Considero que tenho conhecimentos para ser um gestor financeiro eficiente?

c) O desempenho do papel de gestão financeira:
A gestão dos rendimentos entra em conflito com outros papeis que tenho? Como reajo emocionalmente ao pensar na gestão dos meus rendimentos? Estou de acordo em que seja eu a assumir a responsabilidade pela gestão financeira?

Percebendo estas dimensões e de que forma respondemos a estas perguntas, podemos programar-nos para o sucesso da gestão financeira.

Estes nossos perfis de programação, vamos chamar-lhes assim, são designados por metaprogramas e cada um de nós pode, analisa-los e perceber que perfil temos e o que podemos mudar para melhor gerir as nossas finanças. Por exemplo, podemos ter um metaprograma centrado na procura do prazer e felicidade e nesse caso vamos responder às perguntas considerando que a gestão financeira serve para promover a felicidade enquanto Valor principal da nossa conduta. Nesse caso, a forma como vou adquirir conhecimentos sobre gestão dos rendimentos e a própria forma como vou adquirir os rendimentos, são enformadas no objetivo de sermos felizes. Trabalhar é um prazer e a gestão das finanças é um processo que nos dá prazer pois nos leva a ser felizes.

 Se pelo contrário o nosso metaprograma é fugir da dor, vamos centrar-nos nos aspetos negativos da gestão financeira e tentar fugir deles: ganho mal, tenho tantas contas para pagar, etc.

Este é apenas um exemplo, para compreender que é possível ter uma gestão financeira alicerçada numa forma de vida. É aqui que entra a liberdade. Se há um espaço em que somos de fato livres, é o espaço do nosso pensamento. A forma como construímos crenças, alicerçamos valores e procuramos conhecimentos, usando-os para refletir sobre a nossa vida, é a mais nobre forma de usar a liberdade na gestão financeira.

Deste modo, somos livres de responder: quero uma fonte de rendimentos diferente e estou a fazer este caminho para a ter; quero ter mais conhecimento sobre como gerir os meus rendimentos por isso vou aprender com quem me pode ensinar; acredito que posso ser mais eficiente na gestão das minhas finanças, por isso vou mudar de estratégia. Quero compatibilizar o meu papel de gestão financeira com os meus outros papeis e vou organizar o meu horário para o conseguir incorporar de forma eficiente.
​
Ter a perceção de liberdade na gestão financeira, aumenta a perceção de auto eficácia para atingir um nível de exercício deste papel com tanta qualidade, que ele passa a ser uma parte integrante da nossa vida, com resultados tão positivos, que mais vão confirmar que somos capazes de ter uma melhoria contínua da nossa gestão financeira e uma maior liberdade para investir mais na sua melhoria (pois uma melhor gestão financeira aumenta a liberdade e uma maior liberdade cria, condições para uma melhor gestão financeira).
 
Somos livres, por isso, para nos programarmos para o sucesso e a gestão financeira é apenas mais um domínio da construção desse sucesso.

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PEDRO MELO
PROFESSOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (ICS – PORTO) ESCRITOR
www.facebook.com/escritorpedromello

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
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Liberdade

1/7/2020

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“Era uma vez um homem que foi visitar um amigo. Assim que entrou, viu que o amigo tinha um papagaio dentro de uma bonita gaiola. O pássaro ao sentir a presença da visita gritou em plenos pulmões, “LIBERDADE, LIBERDADE!”. Por Vera Xavier

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
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O dono da casa ficou incomodado com a situação, mas decidiu ignorar o papagaio. Já o homem amigo ficou inquieto com a cena, mas, por respeito, manteve o silêncio. Uns dias mais tarde voltou a casa do amigo e o papagaio voltou a fazer exatamente a mesma coisa, gritou desalmadamente, “LIBERDADE, LIBERDADE!”
O coitado do homem ficou, desta vez, muito perturbado com o desespero do bicho. A angústia e a tristeza do papagaio não saíam da cabeça do bom homem.
 
Um dia soube que o amigo, dono da ave infeliz, ia viajar e engendrou uma maneira de entrar na casa dele. Lá dentro foi direto à gaiola do papagaio e com um sorriso na boca e no coração, abriu a porta para, finalmente, o papagaio poder sair e desfrutar da sua tão desejada Liberdade!
 
O papagaio ao ver a porta aberta agarrou-se às grades no fundo da gaiola com um ar aterrorizado e gritou atabalhoadamente: “liberdade, liberdade…”
 
Vamo-nos colocar no futuro. Pode ser 20, 30, 40 anos à frente. Somos velhotes. Vamos fazer, inevitavelmente, um balanço sobre a nossa existência.
As questões que nos vão assombrar são: como vivi eu? Vivi com a intensidade que quis? O que é que conquistei? Vivi todas as aventuras que me fizeram estar acordado horas e horas com o coração a bater mais rápido? Amei o suficiente? Abracei todos aqueles que queria abraçar? Dei tudo o que tinha? Ajudei os que precisaram? Aceitei a ajuda dos outros em momentos delicados? Perdoei as fragilidades dos outros? Perdoei-me pelas minhas escolhas? Em que é que eu consegui melhorar, enquanto ser divino? Que legado deixo na Terra?
 
Sintetizando, perguntaremos; estou em paz para encerrar este ciclo de vida?
 
Por norma, as respostas a essas questões são dececionante. O silêncio responde a muitas destas questões, enquanto o nosso rosto perde o sorriso e o brilho. ‘E se?’ ‘E se eu tivesse sido mais louca, mais espontânea, mais corajosa, mais livre? E se eu tivesse dominado o meu medo, a minha insegurança? Tudo teria sido diferente…
 
Deixei que as opiniões dos outros guiassem o meu destino, ou melhor, eu permiti que os outros tivessem esse poder sobre mim. Deixei de lado a minha responsabilidade pessoal, por isto ou por aquilo, mas sim, fui eu que permiti. (Uma não escolha é também uma escolha). Ai, se eu pudesse voltar atrás!’
Nessa altura, vai ser tarde.
 
Sabemos que há, em nós, formatações que são difíceis de superar. São ancestrais. Temos ultrapassando algumas, é certo, mas será que homens e mulheres sentem quase a obrigação de serem… normais?
Temos de casar antes dos 30 anos! ‘Vamos ficar para tias! As minhas amigas já casaram e eu fiquei para trás!’ Depois, temos que ter filhos porque as primas já tiveram. Mais, temos porque temos que construir uma carreira brilhante, mesmo que isso nos custe vários sacrifícios, por norma emocional. Porque é que eu tenho de? Onde é que isso está escrito? Porque é que temos de ter uma vida idílica? Porquê?! Que exaustivo, deuses! Que loucura! A nossa vida raramente é perfeita e se for é porque estamos em paz com o passado e com o presente. Algum de nós está?
 
Os filhos vão crescer e voar; a carreira acaba aos 65 anos e depois?
 
Depois, restamos nós…
 
‘Era suposto sentir-me realizada? Mas não sinto. Só sinto que falta algo mais.’ Faltamos nós!
 
Quantas e quantas vezes, nessa altura da nossa vida ou noutras em que percebemos que estamos a fechar um ciclo, o vazio entranha-se e corrói a nossa vontade e até a nossa mente. Sentimo-nos perdidas. ‘O que é suposto fazermos daqui em diante? Quais são os objetivos agora? Novos objetivos, nesta altura?!'
 
Somos, de facto, seres estranhos; de forma consciente ou não, sonhamos com esta fase de teórica libertação (o entre empregos ou a reforma) para fazermos o que nos desse na real gana, verdade?!
 
Somos livres! Finalmente, somos livres!
 
… mas o que fazemos com essa Liberdade? Pouco.
 
Somos todos os papagaios fechados nas nossas gaiolinhas douradas que ansiamos, mais uma vez, de forma consciente ou não, por mais. Queremos tanto a liberdade, mas quantos de nós a vive genuína e plena?
 
A Liberdade é irmã da Responsabilidade.
 
A Liberdade, como qualquer outro ato, tem sempre repercussões, e isto assusta-nos.
 
Sair de uma relação tóxica e abrir os braços à vida aproveitando novas oportunidades… quantos de nós fazemos isso? Alguns, sim. Alguns heróis que superaram a curva do medo.
 
Medo - o arqui-inimigo da Liberdade
 
Ridículo - o arqui-inimigo da Criatividade
 
Segurança - o arqui-inimigo da Expansão da Alma
 
Reparemos, todos queremos ser bem-sucedidos, saudáveis, serenos, amados, mas, quantos de nós se entregam e vivem nessa frequência vibratória em consciência e de coração? Poucos. Queremos ser amados, mas construímos muros, ‘não vá eu magoar-me’. Queremos ser elegantes e saudáveis, mas mantemos os mesmo hábitos alimentares e o ‘nhofe’ sentado mais de uma dezena de horas por dia.
 
Este querer está apenas no plano das ideias. Então as ações, a vontade, a disciplina? Bom, isto seria matéria para outro texto.
 
Mulheres e Homens deste mundo, temos tudo a aprender acerca do que é a verdadeira Liberdade, porque a Liberdade talvez seja termos estes compromissos e prioridades que nos preenchem o dia e a vida, mas ainda assim, sabermos que podemos mudar tudo no momento que quisermos.
 
Eis, talvez, a tangível Liberdade…
​
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VERA XAVIER
TAROT & LIFE COACHING
www.tarotdeisis.com
www.facebook.com/VeraXavierOficial
[email protected]


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020
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O “striptease” das raízes emocionais é das artes humanas mais libertadoras

1/7/2020

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Podemos e devemos viver dedicados de corpo e alma a uma relação, mas com a certeza que também conseguimos viver sem ela. E a sensação de liberdade é sem dúvida tremenda.
​Por Joana Tomás Pereira


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Eu sou eu, tu és tu e quando há um novo encontro passa a existir um “Nós”. Três Mundos que se interligam e precisam de se conhecer. Tempo precioso, de elevado mistério, de surpresa, de magia, que deveria ser de observação de quem o outro é e muitas vezes é atropelado pela ansiedade de se querer viver tudo aquilo que já estava formatado bem antes do encontro se dar. As famosas ilusões, que a mente é apaixonada em criar, com base em experiências passadas ou com o desejo de replicar o que vê de outras vidas, começam a corroer qualquer tipo de relacionamento. E é aqui que muitas vezes se inicia o princípio do fim, as cobranças dão lugar ao que deveria ser “livre”. Cada um dá aquilo que é e não aquilo que já foi formatado pelo outro de como deveria ser.

Existe uma pré-formatação que muitas vezes precisa de ser desmontada antes do início de um novo relacionamento. É fácil? Não! Nada fácil, mas só assim existirá a oportunidade de Amar em total liberdade e a paz, a harmonia e a leveza que se adquire com essa aprendizagem é uma grande conquista.

O exercício de observação dos mecanismos da mente é a chave para relações saudáveis, harmoniosas e sem conflito. O “striptease” das raízes emocionais é das artes humanas mais apaixonantes. É ver um ser humano a ser esculpido por si mesmo, é ver renascer um novo Ser, muito mais maduro, sábio e pacífico.
Querer possuir o outro de forma a alimentar, sonhos, vazios ou carências é cegueira, é egoísmo. Para existir liberdade nas relações, o princípio básico é já existir um autoconhecimento muito bem esmiuçado de quem “sou”. Esta observação dá espaço para realmente Amar, primeiro a mim e depois o outro. O apego, a cobrança, o mendigar presença, o ter que implorar seja o que for, é desgastante, é tortuoso, é dilacerante, é estar preso aquilo que não vibra na mesma sintonia.

Amar em liberdade requer maturidade, respeito, aceitação, enraizamento, companheirismo, partilha, coragem e força. É um estado de Ser e não de querer. Dou porque assim sou e não porque o outro deseja que eu o seja. É um desperdício de energia insistir em ficar preso a ilusões e a falsas promessas.
Conseguir sair de situações não correspondidas é a maior liberdade que se pode atingir, é dar lugar ao Poder que cada um tem de continuar a sonhar com asas que dão vida. É ser livre numa relação “consigo mesmo”, é respeitar quem “É”, é aceitar quem o outro é. E acima de tudo, é não insistir em relacionamentos que não respeitam os Três Mundos a dois.
​
O Amor não é um devaneio, é preciso maturidade, para saber que só é preciso beijar se o que realmente se quer é acariciar o coração e não somente passar a mão pelo cabelo… Quando se toca um corpo, está a tocar-se uma alma… respeitar esse ato é tão essencial como respirar… tanto se banaliza o bailado entre dois seres, nessa conexão que é a envolvência de duas almas… esse prazer, essa vontade de tocar, de sentir, que leva a um entusiasmo encantador, deverá ser profundamente respeitado… poucos diferenciam o desejo carnal, da magnificência de dois corpos que se juntam, para num ato de intimidade se conhecerem, se amarem, se desejarem, se libertarem de tensões provocadas pelo stress da vida quotidiana.

Racionalizar o amor é cair no labirinto da mente, é deixar que os fantasmas enigmáticos do intelecto bloqueiem o fluxo da liberdade de sentir.

Ser humilde, agir em simplicidade e em respeito pela travessia de cada um é ter controle nos prazeres e desejos mundanos, de que nada alimentam, a não ser um ego faminto que só quer encher vazios através da entrega sincera do outro…

A genuína liberdade é alcançada quando se larga a ideia de que para estar bem é preciso procurar distrações ou muletas que sustentem a carência. Ser livre é recorrer aos recursos internos, que vão sendo adquiridos com o confronto direto das “sombras”, sem lugar a fugas.

Imagem
JOANA TOMÁS PEREIRA
COACH DE ESCRITA TERAPÊUTICA
www.escrevecomigo.pt
[email protected]

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