in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O que são mapas mentais? Mapas mentais são as formas de agirmos diante de uma determinada situação. Nele temos as nossas ferramentas elaboradas e prontas para usar, caso aconteça isso e/ou aquilo, ou seja, um "mapa de atitudes" a serem tomadas. Por exemplo: se eu quero viajar, tenho que tomar esta e aquela atitude.
Nos perfecionistas, se uma das atitudes, decisões ou escolhas, não recebem as respostas esperadas, essa situação tira-os do sério, cria a lhes frustração. Deixa-os com raiva, tristes ou sentem-se desconfortáveis. O mapa não pode mudar e o resultado tem que ser o mesmo. Caso contrário, o perfecionista tende a perguntar-se o porquê de não dar certo o seu "velho mapa". Sem se permitir mudá-lo, essa atitude mental sobrecarrega o racional, refletindo-se na cabeça através de dores.
Dando um exemplo, uma pessoa entra num café e pede uma sandes de queijo e o empregado responde dizendo que o queijo acabou. Termina a possibilidade de uma refeição do perfecionista nesse café. Essa mudança, no que era esperado para ele, seria inadmissível e fora do normal - do previsto no seu mapa mental. O seu desejo, de acabar com a fome, é uma sandes de queijo e qualquer coisa fora disso, o deixa tão contrariado que nem sequer pensa noutra opção.
Nas pessoas mais flexíveis, a mudança no resultado de uma determinada atitude é reconsiderada e o "mapa de atitudes" alterado.
Utilizando o mesmo exemplo; uma pessoa entra num café e pede uma sandes de queijo e o empregado avisa ter acabado o queijo. A pessoa mais flexível repensa a sua escolha e encontra outra resposta para o seu desejo, acabar com a fome, olhando novamente a ementa e aceitando outra opção. Faz a opção do sem queijo ou, até mesmo, disponibiliza-se a procurar outro café onde teria a sandes de queijo.
Vemos então que, a forma de pensar do inflexível, do perfecionista, deixa o racional sem saída fazendo-o trabalhar demasiado. Imaginem várias situações como estas durante o dia, ou mesmo no trabalho onde tomamos atitudes constantes esperando resultados específicos?
Com o acumular de frustrações e dos por quês, a cabeça dói refletindo esse estado de tensão no racional.
É o inconsciente a dizer: estou sobrecarregado no racional, pare de se agarrar aos velhos mapas e deixe a vida fluir! Ele cria a dor para o incapacitar de usar o órgão que está sobrecarregado, nesse caso a morada do racional: o Cérebro.
Ele o incapacita de forma clara: dê um tempo, descanse, vá dormir! Nem a luz é tolerável, às vezes, para quem está com dor de cabeça, justamente para a pessoa parar e “dar tempo".
Existe solução para estas dores? Sim, claro que existe! Ser mais flexível no dia-a-dia, permitir-se errar, ser mais tolerante de maneira geral - leva a um racionalizar mais saudável e sem sobrecarga.
TERAPEUTA HOLISTICO
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in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2014
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