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Quem nós somos de Verdade

1/6/2024

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Fotografia
A cura pode acontecer espontaneamente ou pode ser um caminho espiritual. É a maneira como nós nos relacionamos com nós próprios que determina a maneira como nos relacionamos com o mundo. Por Susana Queijo Barroco

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Há muitos “milagres” a acontecerem no mundo. Pessoas que os médicos determinaram que iam morrer a ficarem totalmente curadas, pessoas que iam ficar deitadas para o resto da vida a ficarem de pé a fazer reabilitação para caminhar, uma pele a ficar totalmente saudável, quando a medicina não encontrou solução, etc. A cura fascina muita gente e é muito interessante observar o processo. As pessoas chamam-lhes “milagres”, apenas porque não conhecem as componentes envolvidas.

Uma vez uma mulher estava numa cama de um hospital e os médicos determinaram que já não podiam fazer mais nada por ela e que ela ia falecer. Por alguma razão, um médico jovem teve tanta empatia com ela, que ficou a noite toda ajoelhado aos pés da cama dela a rezar. No dia seguinte de manhã, a mulher acordou e estava curada. Milagre? Ou esta alma comoveu-se tanto com a devoção do médico, que decidiu que afinal podia passar mais um bocado de tempo na terra?
 
Às vezes a cura acontece assim, sem nós fazermos nada. Abrimos os olhos a seguir a receber uma cura e estamos numa nova realidade - totalmente curados.

Outras vezes a cura é um caminho evolutivo. Então precisamos de fazer algo para que a cura aconteça. E para percorrer esse caminho, temos uma bússola que nos dá uma direção. E a bússola é a voz do nosso espírito que fala uma linguagem muito simples: quando estás a fazer algo ou quando estás a ter uma interação com alguém ou te sentes bem ou não te sentes bem. E tudo o resto é política. Então faz o que queres realmente fazer e não faças o que realmente não queres fazer. E confia na tua viagem.
 
O chacra do plexo solar é acerca de poder, liberdade, controlo. Corresponde ao corpo mental e é o nível da personalidade – o nosso grau de identificação com os nossos pensamentos. Quando nascemos, a nossa mente está vazia. E depois começamos a aprender.

Nós todos somos seres que nos alimentamos de amor. Quando somos muito crianças e nos comportamos de uma determinada maneira recebemos amor, quando nos comportamos de outra maneira não recebemos amor. Então começamos a aprender. E assim criamos a nossa personalidade. A nossa personalidade é quem nós pensamos que somos. Ou quem nós aprendemos que somos.
 
Mas na realidade nós somos algo muito mais profundo do que os nossos pensamentos. Nós somos um espírito dentro de um corpo físico. Quem nós somos realmente, neste sítio mais profundo do nosso ser, está no chacra da fronte, o chacra do espírito e da perspetiva espiritual. A este chacra da fronte, a psicologia ocidental chama subconsciente ou inconsciente. Mas se nós lhe chamarmos inconsciente, isso significa que nós acreditamos que há algo a acontecer na nossa vida sem nós sabermos porquê. Por isso nós chamamos-lhe espírito. Assim tornamos este inconsciente consciente e vemos qual é a imagem que energizámos neste sítio profundo e a sua relação com a realidade física que criamos à nossa volta. Qual é a imagem que nós energizamos profundamente? Somos vítimas? Ou estamos ligados ao nosso poder próprio? Somos abandonados? Ou somos amados? Somos tímidos e não nos expressamos? Ou temos uma expressão clara? Controlamo-nos a nós próprios e temos grilhetas internas? Ou somos livres?
 
E quando nós vemos isto, então sabemos porque é que as coisas acontecem assim na nossa realidade física. Elas não acontecem por acaso, não há coincidências, elas estão relacionadas com o que nós pomos na nossa consciência.
 
O chacra da Fronte – o espírito, é a fonte da intuição. E como vimos antes, o espírito fala uma linguagem muito simples: quando estás a fazer algo ou quando estás a ter uma interação com alguém ou te sentes bem ou não te sentes bem.

Quando estamos a seguir este caminho momento a momento (porque a intuição fala sempre no momento presente; nunca é para o futuro nem para o passado), estamos a viver a verdade do nosso espírito – quem nós somos realmente. E assim podemos alinhar os nossos processos de pensamentos – o chacra do plexo solar, com o nosso espírito – o chacra da fronte.
 
Porque se o nosso espírito quer ir para um lado – ser livre de uma relação por exemplo, ou ser livre de um emprego – e os nossos processos mentais puxam para o outro lado – com os pensamentos damo-nos a nós próprios boas razões para permanecer num emprego ou numa relação que não nos faz feliz – ficamos doentes ou as coisas correm-nos mal apesar de tanto esforço e não sabemos porquê.
 
A sociedade ensinou-nos a dar muito aos outros, a fazer os outros sentirem-se bem. O que é um bom princípio, só que isso tem que começar por nós. O verdadeiro respeito começa de nós para nós. Por nós nos fazermos a nós próprios sentirmo-nos bem. E quando estamos verdadeiramente bem, automaticamente todos à nossa volta se sentem bem também. Quando fazemos as coisas “pelos outros” mas no fundo nos ficamos a sentir mal porque estamos a dar demais e não era o que queríamos realmente fazer, automaticamente toda a gente à nossa volta se sente mal. Porque nós sentimo-nos uns aos outros. Sentirmo-nos bem é não é um luxo, é uma responsabilidade.
 
É uma maneira totalmente diferente daquilo que muitos de nós fomos educados a fazer. Pormo-nos a nós próprios em primeiro lugar. Viver momento a momento. Como é que te sentes agora? E como é que te sentes agora? E assim quando vemos outra pessoa a pôr-se a ela própria em primeiro lugar, compreendemos o que ela está a fazer. Isto é respeito verdadeiro. É ser um sol a interagir com outros sóis.  
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Fotografia
SUSANA QUEIJO BARROCO
FORMADORA DO SISTEMA DO CORPO ESPELHO, ORGANIZADORA DE CURSOS DA VISÃO, MEMBRO DA FUNDAÇÃO BROFMAN
Website: www.brofman-foundation.org
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024
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Reflexões sobre a Verdade

1/6/2024

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Somos aquilo que pensamos, dizemos e fazemos. Somos imagem e semelhança daquilo que acreditamos e defendemos. Optar pela Verdade, não é o caminho mais fácil, mas é o mais digno para evoluir e viver a plenitude da extraordinária aprendizagem proporcionada pela vida. Por Dra. Regina Mazepa

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Somos aquilo que pensamos, dizemos e fazemos. Isso refletirá nossa coerência vivencial e a nossa riqueza existencial. Somos imagem e semelhança daquilo que acreditamos e defendemos. Nossos argumentos e atos, refletem os valores que servem como base para nossos posicionamentos.
 
A Verdade como princípio norteador de nossas ações, mostra claramente o fundamento da nossa estrutura moral, ética e humana.
 
A Verdade fortalece para quem opta pelo verdadeiro sentido da vida que é o evoluir. Um ser humano em constante progresso necessita de uma fortaleza que possa alimentá-lo nos momentos em que o caminhar pela fantasia, mentiras e falsidades, formarem travas neste caminho evolutivo.
 
Num mundo onde a virtualidade se apodera da realidade, fabricando personagens que vivem em permanentes fantasias, a Verdade é um ato de coragem. A valentia por seguir vivendo com, pela e para a verdade, enobrece o caráter e honra a própria pessoa pois ela se torna protagonista da própria vida e o comandante do próprio destino.
 
Optar pela Verdade, não é o caminho mais fácil. Ao contrário, é o caminho mais árduo para percorrer, mas o mais digno para viver.
 
A qualidade de vida é e será proporcional a dose de verdade e realidade que faz parte do nosso existir. Nas mentiras e irrealidades, intoxicamos nossa vida e envenenamos nossa essência. Nada tem de positivo viver uma pseudo-realidade. A irrealidade produz situações imaginarias que não correspondem a uma vida digna. A mentira adoece enquanto a verdade cura.
 
 A verdade é terapêutica, embora possa parecer dura quando se trata de doenças do corpo, da mente e da alma. Mas, sejamos conscientes de que a verdade, no seu lado curativo, oferece um bálsamo através da visão realista. A esperança baseada na transparência da verdade, oferece luz real a um plano terapêutico em cujos princípios e objetivos, também está o de buscar o bem-estar e a tranquilidade para o paciente e suas famílias.
 
A verdadeira face da realidade baseada na verdade, enriquecida com a evidência de fatos e provas, dota de uma imensa força aquele que dela faz uso. Um ser humano que faz uma opção com base em seus valores mais profundos, sempre estará de mãos dadas com a verdade, sendo que esta, também será seu escudo protetor.
 
Nada protege mais do que a verdade. Nenhuma arma é mais poderosa do que ser verdadeiro e consciente do valor da Verdade como guia de vida e conduta. Nada é mais profundo e significativo, do que poder olhar nos olhos de todos, com um olhar limpo e sereno, fruto da convicção e da paz que somente a verdade concede.
Apesar das turbulências, do caos, causados pelas mentiras e falsidades, a calma vinda da verdade é capaz de sanar a fúria da indignação pois ela alimenta a paz física, mental e espiritual.
 
O mundo seria extremamente melhor se a verdade fizesse parte de todas as decisões e ações para o bem geral da humanidade. Que perfeita seria a vida, onde pudéssemos ter uma estabilidade moral e emocional vindas da segurança plena do emprego do correto, do certo, do verdadeiro.
 
Quantas famílias, quantos casais, quantas pessoas seriam mais felizes se as traições, enganos, ocultações e mentiras, não fizessem parte da sua rotina.
 
Que justo e poderoso seria o mundo, se a paz da verdade reinasse sobre as trevas da falsidade. Que extraordinário seria, se a nossa sociedade não fosse tão condescendente com as mentiras, onde são gerados pactos lesivos ao semelhante e que serão ocultados pela conveniência.  
 
Deveríamos fazer uma reflexão individual profunda, sobre o mundo que queremos viver e a realidade que queremos deixar para nossos descendentes. Fruto desta reflexão, deveriam surgir as linhas maestras de recondução de pensamentos, discursos e ações, visando o estabelecimento permanente da Verdade como núcleo base de todos nossos atos.
 
Este, não é o modelo de mundo que queremos viver e, portanto, depende exclusivamente de nós, da força de vontade de cada um e da somatória dos esforços coletivos, mudar a realidade que vivemos e trazer a Verdade plena total e irrestrita como fundamento de nossas vidas e de uma sociedade justa, evoluída e digna.
 
A mudança é possível. O futuro pode ser mais promissor. Somente depende de que cada um, tomar decisões e assumir posições na defesa da soberania da verdade em todos os atos, fatos e circunstâncias.
 
Podemos ser o comandante do nosso destino, mas nunca esquecendo, que nossos destinos estão entrelaçados. Cada ato repercute em si próprio e no outro. Quem mente para outro, primeiramente mente para si mesmo.
 
Mahatma Gandhi, disse: “Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”. Portanto, sejamos a verdade personificada, a verdade em seu esplendor e sobretudo, o verdadeiro exemplo para a nossa família, para a comunidade e para a sociedade.
 
Veritas lux mea
A verdade é minha luz.
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Fotografia
DRA. REGINA MAZEPA
SEXÓLOGA CLÍNICA E TERAPEUTA, INVESTIGADORA E INSTRUTORA DE VITAL REPROGRAMMING
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024
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Autenticidade e Verdade: O caminho para Relacionamentos seguros

1/6/2024

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Será que a autenticidade e a verdade estão na base dos relacionamentos seguros e saudáveis? Por Ana Higuera

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Falar sobre relacionamentos é falar sobre vínculo. Falar sobre vínculo é falar sobre os laços emocionais que as pessoas desenvolvem ao longo da vida, especialmente nas relações mais próximas.

A teoria da vinculação (de John Bowlby) é uma abordagem psicológica que explora como os padrões de apego vivenciados na infância influenciam a forma como as pessoas se relacionam ao longo das suas vidas. De acordo com a teoria, as experiências precoces de apego com os cuidadores principais (geralmente os pais) moldam o desenvolvimento emocional e social das pessoas, influenciando a forma como se relacionam com os outros, como lidam com a intimidade e como resolvem conflitos interpessoais.

Quando nascemos, só 30% do nosso cérebro e do nosso sistema nervoso está desenvolvido, pelo que resulta óbvio que é através da relação com outros que conseguimos sobreviver.

Existem muitas necessidades psicológicas que precisam de ser atendidas para um bom desenvolvimento humano. Segundo o Dr. Gabor Maté, médico húngaro-canadense, especialista em trauma, há duas necessidades básicas que moldam a forma como nos relacionamos com os outros: a necessidade de autenticidade e a necessidade de ligação. Enquanto crescemos e desenvolvemos vínculos (com os nossos principais cuidadores, educadores, professores, amigos), somos “forçados” a fazer uma escolha que pode estar na origem da nossa dificuldade em sermos verdadeiros. Uma escolha que cria altos níveis de insegurança, que pode despertar medo e vergonha (tudo aquilo que não desejamos para uma relação saudável).

Para maior compreensão, partilho duas histórias em modo de exemplo:
» Uma criança de 6 anos come um chocolate. Quando a mãe pergunta se ela comeu, a criança responde com a verdade: “Sim mãe”. Preocupada com a alimentação saudável, a mãe diz: “Fico muito zangada contigo, assim não gosto de ti”. Repara na proposta condicional da frase, que se pode traduzir assim: se não comeres chocolate, eu gosto de ti.

 O que acontecerá da próxima vez que a criança comer um chocolate? Provavelmente irá mentir para manter o vínculo com a mãe e evitar que ela não goste de si. No fundo, com a melhor das intenções, a mãe está a forçar a escolha: para preservar o vínculo comigo (necessidade de ligação), tu não podes ser tu (necessidade de autenticidade).

 » Um jovem está interessado numa profissão que não é do agrado dos seus pais. Caso ele escolha essa profissão, sabe que os pais ficarão desiludidos. O jovem, apesar do descontentamento dos seus pais, avança com a sua decisão. No fundo, decide ser ele próprio, mesmo que isso coloque em risco a qualidade do vínculo com os seus pais. Os pais, com a melhor das intenções, estão a forçar a escolha: para preservar o vínculo conosco e manter o reconhecimento (necessidade de ligação), precisas de abdicar da tua escolha (necessidade de autenticidade).

Portanto, é muito frequente que em diferentes contextos relacionais estejamos a ser “obrigados” a escolher entre sermos nós (verdadeiros) e manter vínculos (ligação).

 Observa as seguintes frases:
 - Ficas muito feio quando choras, assim não gosto de ti.
 - Como foste escolher isso? Que desilusão!
 - Foste tu quem riscou a parede? Diz-me a verdade ou ficas sem telemóvel!

 Como te sentiste ao ler estas frases? Consegues observar o conflito interno que se cria, fruto dessa escolha forçosa?

 A verdade, segundo a filosofia, pode ser definida como “ausência de contradição”. A palavra contradição é um bom termo para representar o conflito interno que se cria quando crescemos a acreditar que, para manter vínculos, precisamos de esconder partes de nós. O que coloca o ato de mentir como uma estratégia para manter a segurança, a pertença, o amor e o reconhecimento do outro.
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 Que bom seria se pudéssemos encontrar relações onde há espaço para a verdade, para a nossa autenticidade, para sermos amados tal como somos. Dado que não fomos ensinados a prestar atenção ao que sentimos, a identificar o que precisamos e muito menos a comunicar o que é importante para nós. Na tentativa de sermos nós, éramos constantemente julgados e dirigidos para “agradar os outros”, faz sentido pensar em 3 atitudes a cultivar nos nossos relacionamentos:

 1. Curiosidade: Atenção cuidada e vontade de conhecer mais sobre o outro (ou sobre nós). Quando ganhamos compreensão sobre o que sentimos, valorizamos, precisamos e queremos, aumentamos o nosso bem-estar.
 2. Empatia: Capacidade de oferecer espaço ao outro para sentir o que está a sentir, sem necessidade de corrigir, alterar, sugerir, distrair, julgar. Apenas oferecer suporte curioso e bondoso, através da presença plena.
 3. Vulnerabilidade: A força interna que nos permite expor quem somos e sermos vistos, mesmo quando não temos controlo sobre o resultado. A vulnerabilidade é uma emoção, um valor e, também, uma intenção. A intenção de vivenciar mais vezes estados de honestidade emocional.

 Será importante lembrar que, enquanto a ciência nos diz que na base das nossas necessidades encontram-se a ligação (pertencer, ser visto) e a autenticidade (ser aceite como somos), a sociedade diz-nos que, para pertencer, para ser digno de amor e ser aceite, precisamos de suprimir, alterar e esconder partes de nós. Daí que, encontrar espaços seguros e relacionais em que estejam presentes a empatia, o não julgamento, a curiosidade pelo outro e a vulnerabilidade seja, sem dúvida, fundamental para a vivência de uma vida mais inteira, saudável e feliz.
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Fotografia
ANA HIGUERA
COACH, PALESTRANTE, AUTORA E MENTORA, ESPECIALIZADA EM LUTO, PARENTALIDADE CONSCIENTE E COACHING PROFISSIONAL
Website: www.anahiguera.com
Email: [email protected]
Instagram: @higuera @coaching.integro 

​​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024
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A Verdade na Vida Profissional

1/6/2024

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A verdade é que a profissão que exerce deveria ser muito mais do que uma simples escolha ou papel social que desempenha. Ela faz parte da sua essência como ser humano e tem uma função na sua vida. Descubra quais são os três passos e as perguntas poderosas que o podem ajudar a descobrir a verdade da sua vida profissional. Por Pedro Jorge Mendes Pires

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Avaliando as sociedades pós-modernistas ocidentais através de uma perspetiva sociológica, verificamos que estas se confrontam cada vez mais com o fenómeno do Niilismo, ou seja, “o pessimismo e o ceticismo extremos perante a realidade ou os valores humanos.”

Num sentido amplo, o niilismo consiste numa “atitude de negação ou descrença absoluta em relação a princípios, sejam eles religiosos, morais, políticos ou sociais.”

O Niilismo tem origem no “latim nihil, que significa nada. Ele representa uma atitude crítica em relação às convenções sociais e aos valores tradicionais.
 
Perante o surgimento desta forma de olhar para a realidade humana, a visão do niilismo tem subjacente um questionamento do próprio conceito de verdade.
 
Neste momento, o caro leitor, deve estar a interrogar-se, afinal o que é a verdade?
 
A etimologia da palavra verdade tem evoluído ao longo da história das civilizações, encontramos “referência a ela nas formas latinas verĭtas, verĭtātis, associado a vērus, por verdadeiro, sobre a raiz do proto-germânico em *wēro-, por certo ou real.”
 
Na cultura “grega arcaica, onde é interpretado através do pensamento que esconde a palavra ἀλήθεια (aletheia), que a partir de pesquisas rigorosas e filológicas, designa o alfa (ἀ) privativo do oculto (λήθε – Lethe).”
 
Em latim a conceção grega da palavra passou a ser “veritas, contendo a noção de verum-bonum, entendido como aquele que na sua bondade é visto pela razão como o verdadeiro, isto é, aquele idêntico a si mesmo apreciado como bom, aplicável especialmente na vida quotidiana regulada pelas leis.”
 
As diferentes correntes filosóficas apresentaram a noção de “verdade através de um sistema de valores, que acaba por passar necessariamente por um conjunto ético e moral de uma sociedade e dos vários elementos que a representam e constituem, sejam estes indivíduos, famílias ou outros grupos.
 
Por exemplo, para Jean-Paul Sartre, segundo o existencialismo, a “verdade está na essência do indivíduo, ela é resultado dos valores de uma sociedade.”
 
No entanto, para Michel Foucault, “para ser verdade, ela precisa ser livre (totalmente)”, não pode estar vinculada a uma instituição.  Uma verdade institucionalizada tende a ser manipulada, gerando dogmas e constrangimentos.
 
Este artigo acabou de lhe providenciar informação sobre duas perspetivas socio-filosóficas da verdade. Mas, e para si, o que é a verdade?
Se ainda não encontrou uma resposta clara para esta pergunta, não se preocupe, a maioria das pessoas ainda não o fez.
 
Afinal a consciência da sua verdade interior é um processo que é construído ao longo da vida. Apesar de ser elaborado de uma forma mais intrínseca, podemos compará-la com uma carreira profissional, requer tempo, investimento pessoal e é um processo dinâmico e mutante.
 
No fundo é uma visão de longo-prazo e não um objetivo de curto-prazo. Em termos que nos remetem ao atletismo, será uma maratona e não uma corrida de sprint em pista aberta de 100 metros. 
 
Por isso, não há uma fórmula mágica da verdade escrita num livro de autoajuda.
 
Logo, o primeiro passo para poder descobrir essa verdade é começar por trabalhar a sua consciência como ser humano.
 
Afinal, quem você é?
 
Após acessar a essa sabedoria milenar, ao seu “eu”, está apto a prosseguir para o segundo passo, que será ter também consciência sobre a sua vida profissional. Por outras palavras, de mergulhar uma vez mais na sua verdade interior ao nível da dimensão profissional.
 
Estas são algumas das perguntas poderosas que o podem orientar nessa busca e receber alguns insights: 
 
O que é a sua vida profissional?
Como é que gostaria que ela fosse?
Qual é a função que ela desempenha? 
O que o faz sentir-se realizado?
Quem é que pretende impactar?  
 
Posto isto, como terceiro e último passo, deverá investir uma parte do seu “precioso” tempo de vida e começar a pôr em prática as respostas que alcançou efetuando os dois primeiros passos, investindo neste processo de evolução humana.

A verdade é que a profissão que exerce deveria ser muito mais do que uma simples escolha ou papel social que desempenha.

Ela faz parte da sua essência como ser humano e tem uma função na sua vida.  Ao descobri-la conscientemente, novas possibilidades podem surgir elevando a sua sensação de realização pessoal e profissional.

Fotografia
PEDRO JORGE MENDES PIRES
COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
pedropirescoaching.com
[email protected] 

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024
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A grande Verdade de uma pessoa

1/6/2024

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“Estava a ouvir “Moonage Daydream”, do mítico David Bowie, esse grande inventor de ‘space operas’ (adiante) e se há verso que me cativa no tema é este ”Don't fake it, baby / Lay the real thing on me” Por Sara Ferreira

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024

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​

Acho tão bonita a reflexão por detrás destas palavras. E, sobretudo, a sua ligação com o apelo implícito a cada nova sessão, a cada novo caso, quando me coloco na disponibilidade real de acolher o que vem do(s) outro(s), no setting do consultório. É uma lufada de ar fresco – particularmente nestes tempos “mascarados” que vivemos – e, literalmente, regenerador o potencial de um espaço terapêutico de liberdade, por excelência, isento de julgamento, sendo que me considero uma licenciada (e calejada) guardiã de segredos, que o seria mesmo que este sigilo não estivesse protegido por lei (que está), em ambiente 100% seguro para a abertura ao real, para acolhimento da verdade.

Temos a tendência para estar quase sempre a falar pelos cotovelos, como se o silêncio fosse sinal de tédio, desinteresse ou de uma vida sem graça. No silêncio pode surgir tanta coisa, e a presença como algo especial. Podemos sorrir levemente, respirar, olhar nos olhos. E, claro, podemos falar quando isso melhora o silêncio.

Sou uma apaixonada por interioridade, pelos espaços-tempos únicos em que é possível respirar, ser-se livre, por sinceridade, por lágrimas, de verdade, e trabalho com o privilégio de vê-las com alguma frequência.

Às vezes há os chorinhos, mais ou menos dramatizados, que algumas pessoas usam para se defenderem de emoções mais profundas, e depois há os choros, com “C” grande, aquele que às vezes pode babar, escorrer, pingar a cara, e esse geralmente costuma vir de um lugar emocional muitíssimo profundo. Para mim, é sagrado. Relíquia que requer o mais cuidadoso manejo terapêutico.

Aqui, “the real thing” ou a verdade acontece muito através desse choro redentor, de quem está exausto(a) de certo aspecto da vida, de quem admitiu uma certa falência dos jogos que costuma usar. Sacrossanto para mim porque requer uma coragem de leão, um esforço hercúleo na medida em que precisa da humildade de admitir que não se consegue mais, de que a vida pesou além do possível, que, naquele momento, já não visualiza como se articular se não com mudanças substanciais.
Todos nós possuímos uma verdade sobre nós que omitimos de nós mesmo(a)s e do mundo que nos cerca.

Quando este tipo de verdade visceral, a que vem quase que das entranhas, acontece diante de mim, eu agradeço sempre, muito honesta e comovidamente, o privilégio e a confiança de o testemunhar, pois sei que para algumas pessoas – em especial as que se acham duronas – é um momento raro de sensibilidade vulnerável. E isto segue sendo das coisas que realmente mais me tocam: verdade, vulnerabilidade, transparência, beleza, certa pureza, canto lírico, até.

Esta questão é muito tocante para mim. Pois todos nós carregamos uma parte truculenta, outra vitimizada e ainda outra profundamente lúcida e cheia de sabedoria e compaixão.

O crescimento emocional dá-se essencialmente na abertura ao outro, à verdade, à vulnerabilidade, na melhor comunicação, na busca de se perceber feito da mesma textura, costurando um mesmo tecido da realidade em que estamos todos igualmente implicados. Não há desenvolvimento pessoal sem que o outro esteja envolvido, e o seu crescimento é sempre dedicado ao mundo.

O encontro nestas imperfeições encerra qualquer coisa de perfeito, é o espaço que permite a construção intersubjetiva verdadeira, a do silêncio, onde, como dizia Winnicott, o outro pode existir em tranquilidade.

Todos nós, em algum momento da vida, somos levados a encarar nossas próprias atitudes vis. Perceber que nem todos os nossos gestos são motivados por amor, carinho, respeito e justiça. Que podemos ser cruéis com as pessoas que mais amamos (o adágio “parenti serpenti” ou “Is there so much hate for the ones we love”, como diria a minha musa Kate Bush, outro génio inventor absoluto, mas, idem aspas, adiante). E que além de autores de dramas sem fim, também saímos chamuscados desses conflitos.

Todos carregam consigo as suas cicatrizes. E nelas reside a mais pura verdade. Acredito que a pessoa que se recusa a olhar para as suas “verdadeiras cores”, para as suas marcas torna-se fraca e inexpressiva, e a pessoa que se nega a perceber as feridas que provoca nos outros caminha sem consistência na alma.

Somos eternos mutantes, exploradores de saídas, buscadores de refúgios e possíveis ferramentas internas e externas que tornem a nossa sobrevivência aqui mais apta, menos custosa e sofrida.

Passar pela vida sem marcar ou ser marcado por alguém é uma tentativa ingénua e inócua de viver como uma criança, com uma pseudo-imaculabilidade impotente. São as nossas marcas e cicatrizes que nos tornam o que somos. Na verdade, somos muito mais o somatório do que não dizemos, do que queríamos e não fazemos, dos nossos sonhos frustrados, dos nossos amores inconfessados, dos desgostos desencantados, das resignações remediadas, dos nossos traumas não processados, das nossas dores não curadas do que gostaríamos de admitir. Cada vinco do nosso rosto manifesta os risos e os choros que tivemos ao longo do percurso e não há nada mais natural, humano, verdadeiro e bonito do que isso.

Todas as pessoas têm um lago de dor dentro de si e é importante que não tentemos secar esse lago, sob pena de ter uma vida árida sem movimento. As cicatrizes também nos pertencem na forma de aprendizagem, saudade e superação. Evitar que nunca magoemos ou sejamos magoados seria escolher por uma vida onde as águas calmas nos deixam psiquicamente estéreis, emocionalmente anoréticos e existencialmente petrificados.

É essencial suportar os cacos que carregamos de nós mesmo(a)s… Porque enquanto recolhemos esses vidros estilhaçados (re)descobrimos um (provavelmente “o” nosso) diamante.

Escrever a nossa própria história pode ser difícil, mas não é tão duro quanto passar a vida a fugir dela. Aceitar as nossas verdades e vulnerabilidades é arriscado, mas não é tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria (que por outro lado, são as experiências que nos deixam mais vulneráveis).

“Cuidar de si”, em grande medida, consiste em renegociar com velhos recursos ou estratégias indiscriminadamente usadas e que hoje, em muitos aspectos, se podem mostrar obsoletas e disfuncionais: forçar limites, cumprir deveres e aguentar firme, vulgarmente conhecido como ‘engole o choro’. Aliás, digo-lhe mais outra coisa: não dá para entorpecer os sentimentos seletivamente. Se você decide entorpecer os sentimentos “maus”, também entorpece os “bons”.

E bom, aqui ficam as minhas provocações psicológicas por ora:
- Será que poderíamos ser amados pelas nossas maiores verdades e vulnerabilidades?
- Será que seríamos aceites por expressarmos e vivermos leais à nossa verdade?
- Seríamos desejados mesmo com as nossas imperfeições e incompetências?
- Nós mesmos aceitaríamos que não fossemos “perfeitos” ou invencíveis?

Estas perguntas seriam mais fáceis de responder se estivéssemos familiarizados com o conteúdo dos “porões” da nossa mente. Mas quem se arrisca a “descer” até eles?

Somente quando tivermos coragem suficiente para explorar a verdade, a “sombra”, sem negações, supressões, dissociações ou fingimentos descobriremos o poder infinito da nossa “luz”.

Fotografia
SARA FERREIRA
PSICÓLOGA CLÍNICA, FORMADORA E AUTORA
E-mail: [email protected]
Website: www.apsicologasara.com
Facebook: www.facebook.com/apsicologasara

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024
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O dinheiro e suas Verdades

1/6/2024

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Fotografia
A forma com lidamos com o dinheiro pode ser determinante para definir onde queremos chegar, quem somos, como vivemos e vemos o mundo. O dinheiro tem um significado muito particular para cada pessoa. Por Nilton Luís Briese

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

A verdade é que administrar o nosso dinheiro não é uma tarefa exatamente fácil, mas é muito importante que saibamos lidar com o dinheiro que recebemos, caso contrário os nossos sonhos podem ser um acontecimento cada vez mais distante. Esta relação fica mais complicada quando não somos organizados financeiramente, algo que é fundamental para não termos problemas futuros. Para isso é necessário que enfrentemos o problema de frente e saibamos reconhecer as nossas dificuldades para procurar ajuda e conhecimento para sair de uma situação que não esteja favorável em um determinado momento. Para alcançar o sucesso é preciso identificar que você está a errar e procurar melhorar nesta área financeira, se não tiver esta atitude, não vai demorar para que o seu orçamento saia do controle, se é que isso já não aconteceu. Errar faz parte, mas aprenda com erro, corrija rapidamente os pontos que o estão a prejudicar e procure aprender e ser melhor neste aspecto. Quanto antes você admitir os seus erros, mais cedo você irá se livrar dos seus problemas.

O dinheiro é utilizado para a realização de trocas comercias da sociedade e serve como um instrumento monetário na troca de bens comercias, prestação de serviços e todo tipo de ação onde precisamos empenhar determinado valor. E é verdade que o dinheiro possui um elevado poder ao exercer o seu papel e suas funções sociais, porque ele tem a capacidade de mediar a satisfação das necessidades e dos desejos humanos, tanto de forma individual como familiar ou social. Também é verdade que o dinheiro é necessário para poder determinar uma medida de valor para realizar pagamentos ou fazer economias e investimentos para que você consiga realizar os seus objetivos.

A forma com lidamos com o dinheiro pode ser determinante para definir onde queremos chegar, quem somos, como vivemos e vemos o mundo. A verdade é que o dinheiro tem um significado muito particular para cada pessoa, mas é preciso estudar e saber lidar com ele, pois decisões erradas podem causar constrangimento e fazer com que fique numa situação de desconforto. Portanto nunca gaste mais do que ganha e invista parte de seu dinheiro para emergências e para a sua reforma, para ter tranquilidade e poder desfrutar a vida com mais tranquilidade.

Investir pode ser algo chato para algumas pessoas, por que elas querem retornos imediatos, mas para atingir grandes objetivos precisa dar o primeiro passo e observar os resultados como acontece com o seu relvado, que é regado e cresce dia após dia. Portanto comece o quanto antes e seja disciplinado pois o seu futuro irá lhe agradecer por ter começado hoje. Ao começar a investir hoje, o seu dinheiro irá começar a trabalhar para você e depois poderá colher os resultados e ter a sua liberdade com prosperidade e tranquilidade.

Uma verdade que pode ser dita também é que o dinheiro por si só não o irá fazer feliz, mas pode aumentar os momentos de conforto e lazer que ele irá lhe proporcionar. Também pode ser afirmado que é comum encontrar pessoas felizes recebendo pouco, ou até menos do que costumavam ganhar em momentos anteriores. Por isso não importa o quanto você ganha e sim o quanto você gasta. Gaste menos do você ganha e não faça dívidas maiores do que possa honrar, caso contrário vai tornar-se um grande problema.

Ninguém se vai preocupar mais com o seu dinheiro do que você mesmo. Tendo isso em mente, mostre que passa a assumir a total responsabilidade de suas próprias decisões financeiras e terá a sensação de poder e controle da sua vida. Ao atingir este estágio pode se dizer que irá alcançar a liberdade financeira e a verdade é que o dinheiro irá começar a trabalhar para você, com isso poderá tomar as suas decisões de forma mais tranquila.

O dinheiro tem um grande poder e pode influenciar as decisões e ações das pessoas, também é uma forma eficaz de resolver problemas, principalmente em tempos de crise. Podemos afirmar que uma boa condição econômica pode até não gerar satisfação e bem estar diretamente, mas ajuda bastante. Mas na verdade é mais que isso, poupar dinheiro também é importante para que não fique “descalço” em caso de algum imprevisto. Outra verdade é que o dinheiro é um tabu para muitas pessoas e causa bastante desconforto, quando o assunto vem à tona.

Não desista dos seus sonhos, seja persistente, trace metas e objetivos realistas e que possam ser alcançados. Para ganhar dinheiro é preciso ter mentalidade própria e não se esqueça que a riqueza está em suas mão e depende das suas atitudes. Tenha discernimento ao realizar as suas escolhas e alcançará o sucesso com êxito desde que esteja disposto a sair do seu lugar. Por tanto não procure a mudança e sim a transformação, nunca perca a motivação para subir cada degrau rumo ao sucesso. E o mais importante, não se esqueça de agradecer as lições aprendidas em cada etapa da sua jornada. Na vida não existem falhas e sim processos de aprendizagem até atingir o sucesso.

Fotografia
NILTON LUÍS BRIESE
ADMINISTRADOR E INVESTIDOR
Instagram: @niltonbriese
E-mail: [email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2024
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A Verdade na Saúde

1/6/2024

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A verdade é o maior aliado na busca pela saúde e no desenvolvimento pessoal. buscar informações confiáveis e baseadas em evidências científicas, reconhecer e aceitar os próprios limites, ser equilibrado e persistente na busca por uma vida saudável e equilibrada Por Ana Paula Ivo

in REVISTA PROGREDIR |JUNHO 2024

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

A importância da verdade na busca pela saúde e no desenvolvimento pessoal é um tema fundamental que muitas vezes é subestimado. A verdade não se limita apenas aos aspetos físicos, como a transparência nas relações com os médicos e os profissionais de saúde, mas também inclui a honestidade consigo próprio e a busca por uma vida autêntica e alinhada com os seus valores e propósitos.

Ao falarmos de saúde, é fundamental que haja transparência e honestidade na comunicação entre o paciente e o profissional de saúde. É importante partilhar informações relevantes sobre hábitos de vida, histórico médico e sintomas, para que o diagnóstico e o tratamento possam ser precisos e eficazes. Mentir ou omitir informações pode comprometer a eficácia do tratamento em si, e até mesmo colocar a saúde em risco.

A busca pela verdade em relação à saúde envolve igualmente questionar crenças e conceitos pré-estabelecidos, estar aberto a novas informações e tratamentos e ter autonomia na tomada de decisões sobre o próprio corpo e bem-estar. É importante estar sempre em busca de conhecimento e informação, para tomar decisões conscientes e alinhadas com os seus valores e objetivos de vida.

Viver uma vida saudável envolve muitos aspetos, desde a alimentação até á prática regular de exercício físico. No entanto, um fator que muitas vezes é deixado de lado, mas que é fundamental para o bem-estar físico e emocional, é a verdade na saúde.

A verdade na saúde não se trata apenas de ser honesto consigo mesmo sobre os seus hábitos e comportamentos relacionados à saúde, mas também de buscar informações corretas e confiáveis sobre como cuidar do seu corpo e da sua mente da melhor forma possível.

Somos constantemente bombardeados por informações conflitantes sobre o que é e o que não é saudável. Dietas da moda, suplementos milagrosos, exercícios mirabolantes - a todo o momento somos confrontados com promessas de resultados rápidos e fáceis. No entanto, a verdade na saúde ensina-nos a sermos críticos e a saber questionar essas informações, buscando fontes confiáveis e baseadas em evidências científicas.
 
Além disso, a verdade na saúde também envolve reconhecer e aceitar os nossos limites. Nem todos nós somos naturalmente predispostos a ter o corpo de uma supermodelo ou a resistência de um atleta profissional. É importante entender que a saúde é um processo individual e que cada um de nós tem necessidades e capacidades diferentes.

Outro aspeto fundamental da verdade na saúde é a honestidade consigo mesmo. Frequentemente, tentamos enganar-nos, fingindo que estamos a fazer o melhor pela nossa saúde quando, na verdade, sabemos que poderíamos estar a fazer muito mais. Admitir os nossos erros e buscar ajuda quando necessário é essencial para alcançar uma vida saudável e equilibrada.

Além disso, a verdade na saúde também envolve reconhecer a importância do equilíbrio. Não se trata apenas de seguir uma dieta rigorosa ou de se exercitar obsessivamente, mas sim de encontrar um meio termo que seja sustentável a longo prazo. É importante permitir-se desfrutar de alimentos prazerosos de vez em quando e de descansar quando o corpo pede.

No contexto do desenvolvimento pessoal, a busca da verdade na saúde também desempenha um papel fundamental. Ser honesto consigo mesmo sobre as suas fraquezas, limitações e desafios é o primeiro passo para o crescimento e para a evolução pessoal. Reconhecer e aceitar as suas imperfeições e vulnerabilidades permite-lhe enfrentar os desafios com coragem e determinação.

Viver de acordo com os seus valores e princípios, sem se deixar influenciar pela opinião dos outros, é essencial para construir uma vida autêntica e realizada. A verdade consigo mesmo e com o mundo é o que permite traçar um caminho único e genuíno, alinhado com as suas aspirações e propósitos mais profundos.

Buscar a verdade na saúde e no desenvolvimento pessoal não é fácil e exige sempre coragem e determinação. Mas é um caminho que vale a pena ser percorrido, porque é a partir da verdade e da transparência que se constrói uma vida saudável, significativa e plena. Em todos os momentos seja verdadeiro consigo mesmo, com o seu corpo, com a sua mente e com a sua alma. Permita-se viver uma vida autêntica e alinhada com quem você realmente é. A verdade é o maior aliado na busca pela saúde e no desenvolvimento pessoal.

Por fim, a verdade na saúde ensina-nos que a jornada para uma vida saudável não é linear. Haverá altos e baixos, momentos de motivação e momentos de desânimo. O importante é manter o foco no objetivo final e não desistir mediante os obstáculos.

Em resumo, a verdade na saúde é sobre ser honesto consigo mesmo, buscar informações confiáveis e baseadas em evidências científicas, reconhecer e aceitar os próprios limites, ser equilibrado e persistente na busca por uma vida saudável e equilibrada. Implementar esses princípios na sua rotina diária pode ser desafiador, mas os benefícios para a sua saúde física e emocional farão valer a pena o esforço.

Fotografia
ANA PAULA IVO
AGENTE DE FELICIDADE PARA O FLORESCIMENTO HUMANO
www.florescimentohumano.com
[email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR |JUNHO 2024
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