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Ser feliz no que faço, vai muito além do egoísmo

1/6/2023

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És feliz? És feliz no teu trabalho? Sentes que o teu trabalho é o teu caminho de vida? Estas questões são fundamentais e precisamos coloca-las a nós mesmos neste momento de tão grande transição energética. Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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É no trabalho que passamos a maior parte das horas do nosso dia, fará sentido ser infeliz? Ouvem-se imensas respostas do “tem que ser”, “não há outra coisa”, isto está tão difícil que temos de nos sujeitar” … já viste o quanto vives de forma limitada e castrada se usas uma dessas frases na tua vida? Queres realmente isso para ti? Queres dar esse exemplo de padrão aos teus filhos para que sejam igualmente infelizes como tu? Será que querer e desejar um trabalho em que somos felizes e realizados, é egoísmo, é egocentrismo? Claro que não! Tu mereces algo bom, tu estás nesta vida para ser feliz, para seres quem és.

Não vives para experienciar algo limitado, isso são alguns dos padrões sociais e crenças que te foram incutidas. Padrões de restrição, limitação emocional, de forma a te manter um Ser pequeno, indefeso, fácil de manipular e que não levanta problemas. E se te disser que és grande, que tens o divino em ti, uma luz imensa e fazes a diferença neste mundo, acreditas em mim?

 Podes não acreditar, aceito isso, peço então que te sintas, fecha os olhos e sente o teu coração, sente agora se o teu trabalho, faz o teu coração bater mais forte, se te faz sorrir, ou pelo contrário, se o deixa triste e “fechado”. Aí tens a resposta e está nas tuas mãos fazer algo para mudar. É desconfortável? Sim, muito! Poderás ouvir julgamentos até de quem gostas? Sim. Tens medo de perder o que tens, não resultar e ficar sem nada? Sim, é natural. Agora pensa e sente comigo, vais perder o quê? Uma ilusória segurança que te faz sentir uma frustração enorme? Um acordar diário desmotivado? Um tédio e mal dizer constante? Uma sensação de vazio e ausência de sentido? Sabes ao que te pode levar tudo isso, a um estado depressivo, por exemplo e não estou a juntar os desafios emocionais interiores e de relacionamentos. Consegues ver a bola de neve gigante que se cria e começa a ser depois difícil sair dela?

Agora que sentiste em que ponto estás e te fiz parar para refletir, vamos ao próximo passo, o que te faz feliz? Eu sei que tens de pagar contas e a vida está difícil (a vida está para ti o que vibra em ti, se mudares o padrão vibratório, muda também o que atrais), etc. sente, o que amavas fazer? Até pode ser vender gelados na praia, não importa, sente o que te faz sorrir o coração e esse é o caminho.

Depois de sentir isso, avalia o que podes fazer para o concretizar e passo a passo, começa a construi-lo. Começa a sentir dentro de ti e a visualizar esse caminho. Não peças nada à vida, isso não resulta assim, sente dentro de ti como se já tivesses atingido a meta pretendida e aí, fica a vibrar cada vez mais alto. E age, toma atitudes, não é tudo para ontem, é um dia de cada vez, apenas não fiques inerte à espera de milagres ou que a vida passe e morras e assim se perdeu uma oportunidade maravilhosa para crescer muito mais e ser feliz.

Diz para ti da forma mais sentida possível, “Eu mereço ser feliz”, “Eu mereço trabalhar no que amo e me faz sentir plena(o)”, “Eu amo o que faço e amo quem sou” …

Repete as vezes que forem necessárias, afirma a olhar-te nos olhos ao espelho.

Sabes, no fundo, não importa o que faças, importa apenas o quanto dás de ti no que fazes e como te sentes a fazê-lo.

Não é egoísmo querer ser feliz, querer um trabalho de sonho onde possas ser plenamente tu, é amor próprio. Seja que trabalho for, tu mereces sorrir a cada dia que acordares e te preparares para ele. Tu és capaz de o concretizar, tu és a tua única limitação, não esqueças disso.

Obrigado por existires, sem ti o mundo não seria igual, faltaria uma peça neste puzzle gigante.
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PAULO MARQUES
OFICIAL DO EXÉRCITO, ÁREA DA SAÚDE MILITAR, AUTOR DE 6 LIVROS EM DIFERENTES GÉNEROS E COM BASE NO DESENVOLVIMENTO PESSOAL, TERAPEUTA HOLISTA
www.instagram.com/paulomarques_autor
www.facebook.com/pmarquesautor 

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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A Era de Aquário – a Era da Cooperação

1/6/2023

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O rio cósmico que movimenta a Humanidade na subida da Espiral Evolutiva está cada vez mais rápido e expressivo – entramos na Era do Ser, da consciência do eu, do outro e do coletivo. Por Silvana Correia

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Os ciclos do cosmos modelam a História e a nossa consciência como raça.  Há um jogo de forças que traduz um sistema em evolução, no qual a Humanidade faz parte. Nada pode impedir esta ordem, esta Grande Mente em ação. Como afirma Harlow Shanle: “Os nossos corpos consistem dos mesmos elementos químicos encontrados nas mais distantes das nebulosas e as nossas atividades são guiadas pelas mesmas regras universais."  

A Humanidade vive um momento de transição de Eras – Era de Peixes para a Era de Aquário. Aquário  é o último ar (elemento) do zodíaco, o ar unificador, Mente Superior, signo da transcendência no qual o indivíduo compreende que está ligado a algo maior, logo tem por base princípios humanistas, agregadores, evolutivos. O grande mestre da Era de Peixes, Jesus, o portador da mensagem: o reino está dentro de nós, e, quando o encontrarmos, seremos iluminados pela Luz que a tudo permeia; porém, até que isto ocorra, permaneceremos em desconexão íntima com o divino que habita em nós, com a nossa mestria.

Todavia, a Era de Peixes foi vivida dentro da Noite Galáctica ou Idade das Trevas, logo, a mensagem foi abafada, manipulada e controlada, causando uma desconexão com a sacralidade. A interioridade do ser, a sua expressão e experiências eram geradas e vivenciadas a partir da sombra, da ilusão, do karma – dentro da Caverna de Platão.  O ser humano vivia submerso  num profundo véu de Maya, desconectado da sua mestria, poder pessoal e liberdade. Não havia consciência do poder coletivo, do outro como fazendo parte de Si e do Todo, e da rede invisível que conecta e permeia absolutamente tudo no Universo.  A Era de Aquário conduz-nos para uma nova linha de tempo a partir da qual a experiência na matéria ocorrerá assente numa Nova Consciência, uma vez  que a galáxia encontra-se agora alinhada ao Sol Central das Plêiades – Alcyone.  O sistema solar está mais iluminado pela luz, pela radiação de Alcyone, um evento que marca o início da expansão da consciência –  luz, vibração muito elevada. Infundidos nesta elevada frequência, caminhamos para a evolução como espécie – o Novo Humano. Uma realidade já a acontecer.

Esta transição vibracional faz eclodir uma batalha entre a luz e a sombra, que se expressa numa dimensão micro – indivíduo –  e macro – consciência colectiva. Assim, numa metáfora elucidativa, é como quando o dia amanhece e ilumina toda a casa, é a luz que entra, não a sombra, a escuridão. A sombra dissipa-se na presença da luz, é uma lei da física, do Universo. O que se observa é a sombra que sempre existiu a ser iluminada pela luz – as nossas sombras, as sombras impressas no inconsciente coletivo e nas memórias da Terra. A Nova Energia acolhe a sombra, convidando-a a emergir até à luz, porém não caminha a seu lado. Há um oceano cósmico a peneirar as gotas para que as mesmas integrem a Nova Onda. O ser humano está mais despido, a ser desarmado das suas máscaras, das suas "defesas" autoimpostas. Somos convidados a fazer o caminho do Peregrino Solitário – é imperativo e urgente fazê-lo para que sintonizemos a onda.  

A Era de Aquário é a Era da unidade, em que teremos consciência de que não se pode ser livre sem o outro e não se pode estar com o outro sem se ser Livre. Esta Liberdade profunda de quem sabe de onde veio leva-nos a abraçar o outro – somos uma gota no oceano cósmico, na energia Divina que permeia tudo no Universo. Será a Era da Cooperação,  da visão humanitária, das redes, do dar as mãos para criar o que pode ajudar a Humanidade – ambiente, educação, saúde, alimentos, tecnologia, economia, ciência, organização social... Resgataremos a nossa mestria, criando, assim, o céu na Terra, onde os humanos vivem como uma única família terrestre.

Neste inevitável despertar, o sentimento de respeito e de irmandade por tudo o que existe – plantas, animais, terra, rios, oceanos, ar... – será cada vez mais vivenciado pelo ser humano. Caminharemos em comunhão sagrada com a Mãe Gaia, com os seus ciclos, em simbiose e em diálogo perfeito com a Natureza, conscientes de um fio que liga e re-liga todas as coisas, entre o Ser Humano, Gaia e o Grande Espírito. É muito belo, mágico e profundo!

Teremos uma consciência quântica, galática, onde contactaremos as nossas famílias galáticas, onde a palavra egoísmo, doença, solidão, carência, batalha, injustiça não fará sentido. Não haverá religiões, mas sim uma celebração vivída do religare, ao juntar os laços que unem a Humanidade à esfera divina. É evidente que como Humanidade ainda não estamos a viver a essência da Era de Aquário, estamos sim nesse caminho. Não há retorno. São leis da física, sagradas, pelas quais o Universo se rege. No entanto, tal  como os índios americanos Hopi afirmam: “Há um rio que agora está a correr muito rápido. Ele é tão grande e ágil que chegará a assustar alguns. Esses vão tentar ficar na margem, e se sentirão como que deixados de lado, e vão sofrer muito. Saibam, o rio tem o seu destino." A escolha de ir para o centro do rio ou ficar na margem é de cada um de nós – somos mestres do nosso destino,  não obstante, o rio segue o seu caminho, imparável. 
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SILVANA CORREIA
ASTRÓLOGA E CONSTELADORA FAMILIAR
Instagram: @Silvanacorreia_astrologia
silvanacorreia.wixsite.com/silvana
[email protected]  

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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O lado B do Egoísmo

1/6/2023

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Quando nascemos, somos vistos como Seres puros, amorosos. Somos suficientes apenas por existir, por nascer. A partir do momento em que começamos a articular palavras, a formar um discurso, a ter opiniões e vontades, somos muito frequentemente rotulados de egoístas. Por Maria João Barros
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in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023

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Nessa altura passamos a percecionar que aquilo que desejamos e o que precisamos são atos de egoísmo. Vamo-nos distanciando de quem Somos e do que queremos. Aqui começa o grande desencontro connosco próprios. As críticas que se geram em redor da nossa opinião, dos nossos impulsos passam a acompanhar-nos o resto da vida como crenças instituídas e acreditamos nelas como de verdades absolutas se tratassem. Transformam-se no eco interno que dita o que podemos ou não fazer, quem podemos ou não Ser.

“Somos” egoístas sempre que dizemos que a não a algo ou a alguém. Coloco entre aspas “somos” porque Ser está relacionado com a identidade e na verdade apenas podemos Ter comportamentos egoístas. A dimensão do Ser é bem diferente da dimensão do Ter.

“Somos” egoístas sempre que dizemos em voz alta aquilo que queremos e quando o defendemos apaixonadamente. “Somos” egoístas quando ousamos fazer diferente da norma. “Somos” egoístas quando escolhemos um caminho diferente daquele que alguém delineou. “Somos” egoístas quando cumprimos os nossos sonhos e não repetimos os padrões habituais da sociedade. “Somos” egoístas quando desejamos, ansiamos e vivemos em liberdade. Seja em comportamento, em pensamento ou em ambos. “Somos” egoístas quando assumimos quem somos e deixamos de Ser o que esperam que fossemos. “Somos” egoístas porque ousamos usar a nossa voz, ousamos questionar. “Somos” egoístas quando temos sede de mudança e essa mudança representa uma ameaça às crenças instituídas.

Fomos criados e educados para satisfazer os outros, para colocar os outros em primeiro lugar. Não cumprir essas expectativas pode colocar-nos no patamar do egoísmo.

Eu vejo o Egoísmo como uma medida de autopreservação e de afirmação. Quanto mais nos conhecemos, quanto mais estamos conectados às nossas necessidades, quanto mais defendemos a nossa integridade maior é a possibilidade de sermos vistos como egoístas. Principalmente se esse centramento interno em nós, não satisfaz as necessidades dos outros. De repente confunde-se egoísmo com falta de amor, com falta de educação, com falta de respeito.

O egoísmo pode ser um grande ato de amor próprio, de proteção, de respeito e responsabilidade pessoal.

Todos temos o direito a escolher o próprio caminho. Todos temos o direito a dizer sim e a dizer não. Todos temos o direito de viver a vida para a qual nascemos à nossa maneira. Todos temos o direito de defender aquilo em que acreditamos. Na vida não há só uma direção, só uma opção, só um destino. Existem infinitas possibilidades e poder escolher qualquer uma delas é um direito e uma dádiva.

Escolher aquilo que mais nos cabe não é egoísmo é estar em verdade. É ser livre. É fluir com a vida. É saúde física. É saúde emocional. É honrar a vida que recebemos. É escolher a alegria. É escolher a felicidade. É assumir responsabilidade pelas nossas escolhas e pelo que resulta dessas escolhas. É sermos ativistas por um mundo melhor onde cuidando de cada um de nós, cuidamos de todos!

Como em tudo na vida, há sempre dois lados da mesma moeda. No lado A do egoísmo estão atitudes e comportamentos que sustentam a crença de que há pessoas superiores a outras e que nessa superioridade, o que sentem, pensam e precisam é mais importante do que tudo o resto. É necessário estarmos vigilantes para não cairmos na arrogância de nos vermos como superiores. Há uma linha intermédia entre a arrogância do egoísmo e a subserviência do altruísmo. No meio conseguimos respeitar-nos e aos que nos rodeiam.

Talvez possamos olhar para o egoísmo como uma forma de amor por nós e pelos que nos rodeiam, sabendo que, a todo o momento fazemos sempre o melhor que conseguimos. Vamo-nos construindo a cada passo que damos como pessoas absolutamente perfeitas na sua imperfeição!
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MARIA JOÃO BARROS
CONSTELADORA FAMILIAR E FACILITADORA PROFISSIONAL DE PARENTALIDADE CONSCIENTE @maria.joao.barros_
www.mariajoaobarros.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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“O Egoísmo Saudável”

1/6/2023

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Descubra como o egoísmo saudável pode ser benéfico para a sua saúde e bem-estar, fomentar o seu desenvolvimento pessoal e, ao mesmo tempo, contribuir positivamente para o mundo ao seu redor. Por Sara Martins

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Ao longo da nossa vida, é comum ouvirmos mencionada a importância de cuidar dos outros, ter compaixão e até ser altruísta.

No entanto, é essencial reconhecer que, para realmente conseguirmos ajudar os outros, é fundamental começarmos por cuidar de nós mesmos.

O “egoísmo saudável”, ao contrário da conotação negativa que normalmente acompanha o termo, poderá ser definido em termos gerais como a prática de nos colocarmos em primeiro lugar para garantir o nosso bem-estar pessoal e, em consequência, conseguirmos oferecer o melhor de nós ao mundo que nos rodeia.
 
Vejamos um exemplo prático!
Já parou para refletir sobre as instruções de segurança que os Assistentes de Bordo transmitem aos passageiros antes da descolagem de um avião, em caso de acidente?
Dizem-nos que devemos colocar a nossa máscara de oxigénio antes de ajudarmos outros a fazê-lo.
E a explicação faz muito sentido, quando refletimos sobre isso…
Se não seguirmos as instruções e nos faltar o oxigénio por qualquer motivo, e acabarmos por desmaiar, não teremos como ajudar: nem o próximo, nem a nós mesmos.

Muitas vezes associamos o egoísmo a um egocentrismo desenfreado, em as pessoas se preocupam única e exclusivamente com os seus próprios interesses, sem nunca considerar os outros, nem como as nossas escolhas os afetam.

No entanto, o egoísmo saudável é diferente.

Trata-se, primeiramente, de reconhecer as nossas próprias necessidades, cuidar da nossa saúde física e mental, desenvolver as nossas competências e, em última análise, procurar a nossa felicidade pessoal.
Ao fazer tudo isto, estamos verdadeiramente a praticar o amor-próprio, e tornamo-nos indivíduos mais completos, capazes de contribuir de maneira mais significativa para a sociedade.
 
Quando nos colocamos em primeiro lugar, na prática estamos (apenas!) a investir em nós mesmos.

Cuidar da nossa saúde física significa termos mais energia e disponibilidade para apoiar o outro.
E cuidar da nossa saúde mental significa encontrarmos um equilíbrio emocional que nos fará praticar mais a empatia e oferecer apoio emocional aos que estão ao nosso redor.

É quando estamos melhor connosco que ficamos mais atentos e mais alerta para o que se passa com o Outro, e por vezes basta a disponibilidade de ouvir com atenção para ajudar. Se nos encontramos carregados com os nossos próprios desafios, como somos capazes de ajudar quem quer que seja?
 
E há ainda uma outra questão importantíssima que nem sempre temos em conta: ao perseguirmos os nossos objetivos e paixões, tornamo-nos até exemplos inspiradores para os outros, motivando-os (quem sabe?) a ganharem coragem para seguir os seus próprios sonhos.
 
Além disso, este egoísmo de que falamos permite-nos também estabelecer limites saudáveis nos nossos relacionamentos.

Ao valorizarmos o nosso próprio tempo e bem-estar, aprendemos a dizer que "não" quando tal se torna necessário, e a não nos sobrecarregarmos com responsabilidades que não nos servem.
 
Conseguir dizer que “não” assertivamente é um talento – quantos de nós têm tanta dificuldade em fazê-lo, quer profissionalmente, quer a nível pessoal?!

Contudo, ter a coragem de o fazer e praticar esta competência com frequência faz com que os nossos limites se tornem cada vez mais claros para nós.

E esta é, sem dúvida, uma forma de mantermos relacionamentos mais equilibrados e gratificantes, onde existe reciprocidade, e as interações são muito mais saudáveis!
 
Lembre-se de que o egoísmo saudável não significa negligenciar completamente os outros ou ignorá-los.
Trata-se de equilibrarmos as nossas próprias necessidades com as necessidades dos outros.

Ao cuidarmos de nós primeiro, estamos a garantir que o nosso contributo para o bem-estar coletivo será sempre a melhor versão de nós mesmos.  

Portanto, não hesite em dedicar tempo para cuidar de si, perseguir os seus sonhos e procurar a felicidade.
Lembre-se que você é o recurso mais valioso que possui, e é somente quando está bem consigo mesmo que pode fazer a diferença no mundo ao seu redor.

Seja egoísta da forma mais saudável possível, e veja como a sua saúde floresce, os seus relacionamentos melhoram e o Mundo agradece!
​
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SARA MARTINS
COACH, MASTER PRACTITIONER EM PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA, E MAIS RECENTEMENTE TERAPEUTA CAPILAR COM FORMAÇÃO EM TRICOLOGIA
[email protected] 

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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Egoísmo, sim ou não?

1/6/2023

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O egoísmo será saudável ou prejudicial? Que efeitos apresenta? Como influencia os relacionamentos? Considerar os vários aspetos deste tema permite descobrir a chave para uma postura saudável.
​Por Rute Cabrita


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Quem nunca foi chamado de egoísta? Quem nunca se sentiu egoísta? Quem nunca precisou de ser egoísta? Quem deixou de fazer algo em seu proveito com receio de ser egoísta? Todos nós, a dado momento, certo? E quando julgamos alguém egoísta por não pensar em nós – não será isso também egoísmo? A vivência do egoísmo é inerente ao ser humano, parecendo responder ao instinto natural de preservação. Costuma ter uma conotação negativa, porém importa considerar todos os seus aspetos e efeitos para que se lhe possa dar um bom lugar.

O egoísmo é, em modo geral, o foco nas vontades e circunstâncias pessoais sem ter em consideração a envolvência (os outros, o ambiente, os recursos alheios…). Pode envolver uma busca desenfreada por satisfação e benefícios pessoais, cega às consequências em seu redor. Dessa forma, pode trazer prejuízo a outras pessoas e ao meio circundante. Como também pode prejudicar o próprio indivíduo, que acaba por desenvolver sensações de vazio, solidão, depressão e relacionamentos frágeis permeados por desconfiança e rivalidade. Esse seria o egoísmo puro. No outro extremo há o excesso de altruísmo. Na ausência total de egoísmo o indivíduo vive para os outros, negligenciando os seus interesses e necessidades pessoais. Esta polaridade também acarreta efeitos nocivos, como a perda de individualidade e de realização, com sensações de esforço e desânimo. Pode então considerar-se uma escala de egoísmo - desde a sua total ausência até ao expoente do individualismo–, sendo que os extremos geram enfraquecimento. A postura saudável será no ponto médio dessa escala, onde se pode manter a individualidade que respeita os interesses pessoais e coletivos. É nesse ponto que se encontram atitudes e soluções de “ganho-ganho”, ou seja, que beneficiam o indivíduo e a envolvência (ou, pelo menos, não geram prejuízo).

Como encontrar esse ponto saudável, esse caminho do meio? Observemos qual a característica comum aos dois extremos. No egoísmo profundo o olhar é exclusivamente para si; no altruísmo puro, o olhar é exclusivamente para os outros. Ambos são olhares limitados, que excluem partes. O ponto de equilíbrio será a inclusão de ambos: um olhar para si e para os outros, com atenção ao que é próprio e ao coletivo. Esse é um olhar sistémico, que considera o todo e as suas partes. A cultura do individualismo ignora que cada indivíduo pertence a uma rede de conexões e interações, mas é necessário reconhecer que o movimento de uma das partes de um sistema interfere com as demais e com o todo no geral. Naturalmente, cada um só pode fazer a sua parte, porém as ações realizadas no lugar singular impactam os outros elementos relacionados a si.  Esta perceção da teia inter-relacional promove movimentos saudáveis de cooperação e crescimento, com empatia e confiança. O egoísmo nocivo acontece na postura individualista. E pode até atuar de formas bastante dissimuladas! Por exemplo alguém que faz tudo por todos, no fundo, atesta incompetência aos demais, julgando que o seu modo de operar é melhor ou o único certo. A vitimização também pode ser uma dinâmica de um egoísmo subtil, pela captura de atenção exagerada sobre si, enquanto se demite de agir.

“Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos.” Oscar Wilde

Ao nos reconhecemos membros integrantes de um sistema (seja familiar, social, de casal, profissional, cultural, ocasional…) sabemos que o enfraquecimento da rede debilita os elementos que a constituem e vice-versa. É nessa compreensão que podem haver atitudes mais conscientes e adequadas aos interesses pessoais e globais. Esse olhar sistémico exige expansão e responsabilidade. Uma responsabilidade total. Apenas possível numa postura adulta, que lida com as consequências pessoais e sistémicas dos próprios movimentos e decisões, que não se demite de ir ao encontro dos seus propósitos e valores, enquanto inclui e considera os demais.

A descoberta da postura saudável dentro da escala de egoísmo é um movimento para toda a vida. Que se vai adequando às novas circunstâncias, necessidades e valores. É um caminho de oscilação entre as duas polaridades, no qual se vão conquistando aprendizagens através da experiência dos seus efeitos. É o próprio contato com um sentimento egoísta que traz a oportunidade de ponderar as possíveis condutas e resultados, de modo a autorizar ou invalidar um comportamento subsequente. Aí reside a liberdade de expressar um sim ou um não. A chave que facilita esse processo é a expansão da consciência pela inclusão das diferentes partes relacionadas, para que então se possa viver realização, satisfação, crescimento e sucesso sem infligir dano a si próprio ou aos outros.

Fotografia
RUTE CABRITA
TERAPEUTA TRANSPESSOAL E SISTÉMICA
www.rutecabrita.com  

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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Ressignifica o egoísmo

1/6/2023

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Ressignificar o egoísmo é fundamental para quebrar barreiras que nos impedem de viver conscientemente, criar os pilares do amor próprio, fortalecer a confiança e viver um estilo de vida único. Por Yolanda Castillo

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023

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​

Vivemos quase sempre na inércia de “fazer” simplesmente porque os outros o fazem, sem questionar se faz sentido para nós. Então, a partir disso, criamos um estilo de vida parecido com o das pessoas ao nosso redor, porque com o nosso jeito de viver, ou melhor, de passar pela vida, procuramos encaixar sem fazer barulho, sem nos destacar. “Pertencer” torna-se um propósito presente no estilo de vida que mantemos, sem darmos conta de que quando agimos a partir daí, perdemo-nos.
 
Qual é o motivo pelo qual digo que nós perdemos?
Aquele estilo de vida que tanto nos esforçamos para forjar, deixou de ser “nosso” porque não o criamos de acordo com o que tú és, as tuas características, o que sentes, o que precisas para te sentir em paz contigo e com a vida, para desfrutar de um bem-estar criado para ti. Nós o criamos seguindo as crenças da multidão, porque precisamos encaixar e também com base no medo de se sentir diferente. Perdemo-nos. Criamos esse modo de vida anulando as nossas matrizes.
 
Sem perceber, vivemos nosso dia-a-dia amarrados a uma contradição interna, dançando com a dualidade entre a necessidade de mostrar as diferenças que o compõem e o silêncio que surge quando tentas adaptar-te ao que não és e a um modo de viver que nada tem a ver contigo. No meio dessa luta interna que projetamos na vida surge a falta de compreensão e questionamento; os porquês sem resposta destacam-se pela sua presença, surgindo os desconfortos decorrentes de “etiquetas” e julgamentos sociais, principalmente quando aparece naquela crítica a famosa frase: “és egoísta”, esse é o momento no qual essa balança de dualidade se inclina para o que os outros não entendem, rompendo com esse círculo vicioso da crítica. Então, quando alguém se comporta de uma forma que não conseguimos entender, onde parece priorizar-se, colocamos esse rótulo com uma única intenção: fazer com que essa pessoa se sinta incomodada, julgada e rejeitada; assim automaticamente os medos adquiridos ao longo da tua vida, vão acorrentar-te novamente naquele impasse onde estavas. Interiorizamos que o qualificativo de egoísta é algo negativo, associado a uma “pessoa má”, “sem escrúpulos”, “mesquinha” mas na realidade o egoísmo não é bom nem mau; é uma energia que contêm informação; como toda a informação contém matrizes.
 
Analisa por alguns instantes: para quem fazes o que fazes na tua vida?, Por quem o fazes?, Se fores honesto contigo, se analisas essa motivação oculta que reprimes; é por ti por quem o fazes, para cobrir necessidades, para te sentires melhor, combater a solidão, crescer, etc; as motivações ocultas são tantas quanto pessoas e modos de viver há no mundo… Então, desse ponto de vista, és uma pessoa egoísta?
 
Claro que não! Mas aí vêm os matrizes: distorcemos e confundimos conceitos que não são iguais, que nos levam até pontos diferentes, por isso colocamos uma conotação tão negativa e cheia de preconceitos em tudo que se assemelha a egoísmo mesmo que não seja.
 
O que tu chamas de egoísmo, eu chamo de egocentrismo, aquela pessoa que vive desde o extremo desequilíbrio emocional, sem se importar de passar por cima de ninguém se com isso atinge seus objetivos, sem ter noção das repercussões das suas atitudes. Pessoas que impõem o seu cruel estilo de vida aos outros, para ser os protagonistas e serem o centro de todas as atenções, mas também vivendo em sua própria escravidão emocional, ancorando-se ao sofrimento. Esse é o reflexo de uma pessoa que vive desde o desequilíbrio e desequilibra o seu estilo de vida, que pouco tem a ver com saudável.
 
Por outro lado, a incompreensão do egoísmo leva-nos a qualificar como egoísta a uma pessoa que se prioriza, que atende às suas necessidades, ocupando o seu lugar na vida, como se isso fosse negativo. Priorizar-se não é algo negativo, muito pelo contrário, é o primeiro passo para sanar, porque priorizar-se permite olhar para dentro, conhecer-se, resolver velhas feridas, conflitos emocionais, crenças impostas, padrões de comportamento aprendidos. Priorizar permite “olhar para nós mesmos” no sentido mais amplo da palavra, atingir o tão desejado autoconhecimento e por sua vez encontrar-se e reconectar-se com esse bem-estar perdido pela inércia no que vivemos. Priorizar-se, dedicar tempo cada dia para cuidar de nós, ouvir-nos e nutrimo-nos é essencial no cuidado emocional, pois ele nos permite equilibrar as emoções com as que criamos o nosso estilo de vida em equilíbrio e sanar as feridas associadas ao egoísmo que nos fazem viver uma vida que não é a nossa.
 
Ressignificar o egoísmo é fundamental para quebrar as barreiras que nos impedem de viver conscientemente, criar os pilares do nosso amor próprio, fortalecer a autoconfiança, sanar as nossas feridas e viver um estilo de vida em que exista espaço para nós, livre de crenças, tabus e mal-entendidos. Ressignificar o egoísmo permite que recuperes as rédeas da tua vida, criando um estilo de vida mais consciente.
​
Fotografia
YOLANDA CASTILLO
NATURÓPATA E TERAPEUTA ESPECIALIZADA EM SAÚDE FEMININA
​www.yolandacastillosaludfemenina.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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O Egoísmo e as Finanças

1/6/2023

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A crise financeira 2007-2008, que deriva em crise económica global, tem origem (embora o processo seja anterior e longo) no instante T, a saber, precipitada pela falência do clássico banco de investimento norte-americano LEHMAN BROTHERS, fundado em 1850 (há mais de século e meio), seguido, em queda de efeito dominó, da queda de outras grandes instituições financeiras (banca & seguros) e da queda da maior seguradora americana, a AIG. Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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​

Também conhecida por “crise dos sub-primes”, ou seja, relativa a crédito (empréstimos) a pessoas com frágil história creditícia e com incapacidade de enfrentar período ou períodos de altas taxas de juro (juro, o preço do dinheiro).
 
Para evitar um colapso, o governo norte-americano renacionalizou as grandes agências de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, privatizadas em 1968, que ficarão sob controle governamental por tempo
indeterminado, injetando 200 bilhões de dólares nas duas agências, (equivalente à construção de 400 pontes Vasco da Gama) considerada a maior operação de socorro (resgate) financeiro feita pelo governo norte americano na sua história econômico-financeira.
 
Em outubro de 2008, a Alemanha, a França, a
Áustria, os Países Baixos e a Itália anunciaram
pacotes que somavam 1,17 trilhão de euros em ajuda aos seus sistemas financeiros (equivale à construção de 3.400 pontes Vasco da Gama).
 
A economia global perde milhões de empresas. Os cidadãos, as famílias, perdem dezenas e dezenas de milhões de emprego.
 
Ocorrem noites longas nas economias e sociedades. Há sofrimento atroz. DOR.
 
Dir-se-á, atuaram as instituições financeiras em justo e belo equilíbrio (?) ou pelo contrário em exercícios longos e persistentes de egoísmo financeiro, isto é, procurar a qualquer preço o melhor resultado sem refletir consequências (??)
 
O leitor saberá a resposta. Não é preciso convocar inteligência. Está à vista. Ou melhor, esteve à vista.
 
Mas, convenhamos, as instituições são dirigidas, governadas, por homens (e mulheres). Não são governadas (ainda) por Inteligência Artificial (lá chegaremos).
 
É então, sendo homens e mulheres, que convém relembrar HOBBES (Tratado da Natureza Humana, 1650) e refletir sobre o EGOÍSMO versus ALTRUÍSMO e ponderar a importância do justo e belo equilíbrio nas atuações desenvolvidas (no domínio financeiro ou outros).
 
Diz, HOBBES, que toda a conduta humana é gerada por autointeresse. A pensar em si, exclusivamente em si. Desprezo pela consequência dos seus atos nos outros. Já em ‘Leviatã’, 1651, Hobbes descreve o homem, antes e depois do contrato social, como um ser egoísta que atua motivado apenas pelos seus interesses.
 
Na estratégia de reinterpretação dos motivos para certas atuações, certas condutas, Hobbes, explica que todas as ações altruístas podem entender-se em termos egoístas.
 
Isto é, por exemplo, a caridade, ou o gesto caritativo, não é senão um momento de se afirmar o poder sobre o outro ou a superioridade que se manifesta sobre o outro.
 
A compaixão, ainda exemplo, tende a ser um ato egoísta, porque as desgraças dos outros afetam-nos e preocupam-nos, sobretudo porque pode ocorrer a possibilidade de um dia nos encontrarmos numa situação de semelhante má fortuna.
 
Segundo HOBBES, a compaixão não é senão a imaginação ou a ficção de calamidade futura para nós próprios quando a verificamos nos outros.
 
Já o egoísmo psicológico traduz a teoria de que a natureza humana é dirigida por motivos de absoluto autointeresse, negando a existência de condutas verdadeiramente altruístas.
 
(nós somos de opinião que nos humanos há comportamentos de profundo egoísmo, mas também há comportamentos em sinceridade altruísta: gostar de dar, simplesmente dar, sem interesse em retorno).
 
É comum considerar-se que o Egoísmo Psicológico foi uma teoria proposta por Jeremy Bentham, mas há antecedentes em obras de Thomas HOBBES (1588-1679) de François de La ROCHEFOCAULD (1613-1680) e no passado recente em obras de Moritz SCHLICK (1882-1936, assassinado por nazis)
 
Certo é poder afirmar-se que, Governos, povos e acionistas, deveriam conhecer os labirintos do egoísmo psicológico, ético ou racional, quando se predispõem a tomar decisões acerca do sistema financeiro (produtos e propostas).
 
Afinal, o Conhecimento ‘não ocupa lugar’ e mantém o cérebro ginasticado.
 
E, a permanente busca do justo e belo equilíbrio entre o gesto adequado (e proporcionado) de egoísmo e a pintura altruísta que dá cor ao mundo, é dever ético dos melhores de nós.

Fotografia
CARLOS LOURENÇO FERNANDES
URBANISTA
[email protected] 

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
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