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Fazer as Pazes com a Criança Interior

1/6/2015

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As memórias dolorosas da infância podem-nos querer fazer esquecer o passado e a criança que fomos. No entanto, se o que já passou ainda nos magoa é porque está vivo e se tornou presente. Ouvir a criança interior permite limpar bloqueios, libertar memórias e trazer paz às nossas vidas. Por Sofia Frazoa

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Cada um de nós tem, no seu interior, uma criança que precisa de ser ouvida e cuidada. Como adultos, muitas vezes temos vergonha de dar voz a essa criança, dizendo que o passado “já lá vai” e que as mágoas de infância precisam de ser esquecidas e ultrapassadas. De facto, o momento mais importante é o presente, mas as memórias do passado, enquanto não forem olhadas e saradas, vão continuar a atormentar-nos, passem os anos que passarem.
Um trabalho com a criança interior implica olharmos para essas memórias do passado e, com a sabedoria do adulto, tentarmos modificar a marca que elas nos deixaram. Ninguém pode mudar o passado, mas todos podemos alterar o impacto que ele tem agora nas nossas vidas. Como o fazemos? Há alguns passos que podem ajudar nessa escolha de fazer as pazes com a criança interior.

Encarar a dor

Para conseguirmos resolver o que nos incomoda, precisamos de tomar consciência do que ainda nos magoa. Fingir que nada aconteceu ou ignorar que dói só aumenta a ferida e leva a mais sofrimento. Por isso, o primeiro passo é fazer um levantamento das memórias de criança que ainda estão por resolver. Não é necessário voltar a entrar na dor e forçar o reviver das memórias. Podemos visualizá-las a passar numa tela, como se de um filme se tratasse (e, afinal, trata-se de parte do filme da nossa vida).

Questionar a situação

A forma como a criança viveu a situação pode ter sido a sua realidade, mas pode não corresponder à realidade do outro que a causou. Por exemplo, se ainda me sinto magoado com algo que os meus pais me disseram, não significa que eles tenham tido a intenção de me magoar. Se conseguir falar sobre esse episódio, posso descobrir que, afinal, sofri com algo que nem eles próprios se aperceberam. Noutras situações em que não há dúvida da ação do outro, posso-me questionar sobre os pensamentos negativos que tenho a meu respeito. “Causei a situação”, “Fui má pessoa”, “A culpa foi minha”, “Eu merecia”. Será verdade? Ou são formas que a minha mente encontrou de me castigar e fazer sofrer por vergonha e/ou medo?

Resgatar a dor da criança

Imagine-se com uma criança à sua frente (seja filho, sobrinho ou outro familiar), que chora, se sente desprotegida e pede ajuda. O que fará perante uma situação destas? Afasta a criança e diz-lhe para parar ou abraça-a, pergunta-lhe o que se passou e consola-a? “Claro que abraço a criança!”, estará agora a pensar. E se essa criança for a sua criança interior? Passamos anos e anos a ignorá-la e ela só quer ser acarinhada e ouvida como os nossos filhos ou os filhos dos nossos familiares e amigos. Valide a dor da sua criança interior, deixe-a desabafar e acarinhe-a. Uma boa forma de o fazer é pegar numa fotografia de infância, olhar para os olhos da criança (a sua) e começar um diálogo com ela.

Aceitar e perdoar

A aceitação e o perdão são, porventura, dos gestos mais difíceis de conseguir. Às vezes parece que estamos em luta constante para apagar as memórias do passado. É-nos difícil perceber que o passado só nos deixará de atormentar quando o conseguirmos aceitar (foi o que foi, não o podemos mudar). Com a aceitação vem a capacidade de perdoar aqueles que nos magoaram, mas sobretudo a nós próprios por não termos conseguido fazer melhor e por não termos conseguido evitar o que nos aconteceu (muitas vezes, esta é uma das grandes culpas da criança). Eu aceito, eu perdoo-me e, por isso, eu liberto-me do peso que esta memória tem tido sobre mim.

Dar voz à criança interior

Podemos já ser adultos, mas vamos carregar sempre connosco a nossa criança interior. Por isso, não adianta fingirmos que ela não existe. Ambos (criança e adulto) devem desenvolver uma relação saudável e equilibrada. Tem saudades daquelas séries infantis que via, de um doce que lhe compravam ou de andar de baloiço, por exemplo? Há alguma coisa da infância de que sinta saudades e que ainda possa fazer, comer, ler, etc.? Uma das maneiras eficazes de homenagear a criança é presenteá-la com uma dessas atividades. Como não a vai conseguir fazer desaparecer, é bom que a reconheça e consiga conviver com ela.

O trabalho da criança interior é um bonito reencontro com uma parte de Alma nossa que, por razões diversas, se pode ter perdido no tempo e está apenas à espera de ser resgatada e amada.

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SOFIA FRAZOA
TERAPEUTA
www.caminhosdaalma.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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A Criança Que Fomos

1/6/2015

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Há uma criança adormecida dentro de si. Converse com ela, aceite-a e permita-lhe exprimir-se. Deixe-a seguir o seu coração e caminhar em direção aos seus sonhos! Só assim será verdadeiramente feliz! Por Patrick Afonso

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.” – Fernando Pessoa


É provável que na sua infância tenha vivido momentos que lhe tenham provocado emoções dolorosas e com as quais, a criança que era, não foi capaz de lidar. Em consequência disso, ela não conseguiu ultrapassar essas vivências e pode ter adotado como verdadeiras, convicções que ainda hoje transporta em si: “há algo de errado comigo”, “não sou capaz”, “não mereço ser feliz” e outras semelhantes.

Essa sua criança interior acabou por esconder-se num canto do seu ser, mas quer tenha noção disso ou não, ela continua a exprimir-se e agir através do adulto que é hoje, influenciando a sua vida, surgindo em situações de stress e de dificuldade, ou fazendo com que não se sinta merecedor do bom que a vida tem para lhe oferecer e sabotando os seus projetos. Ela faz isso para chamar a sua atenção.

Ela pode sentir-se abandonada, ferida, triste, com raiva, mas a verdade é que anseia pela sua presença para se integrar novamente em si, para ser vista, sentida, ouvida e acarinhada. Tudo o que ela lhe pede é que pare uns minutos e lhe dê atenção e amor. Fale com ela, peça-lhe perdão, aceite todas as coisas estúpidas que lhe fez fazer, o medo que carrega, a sua parte tola e ingénua, aceite tudo o que lhe possa ter feito e ame-a, aceitando-a como parte de si que ela é.

O amor, o perdão e a gratidão são as forças terapêuticas mais poderosas que existem, conseguem curar as memórias mais profundas e dolorosas, levando luz aos cantos mais escuros do nosso ser. Por mais dolorosas que tenham sido as nossas vivências, perdoando e amando a nossa criança interior, podemos dar um novo significado a esses eventos e curar-nos de todos os vestígios que possam permanecer no nosso interior. Nós conseguimos, na intimidade da nossa mente e do nosso coração, fazer novas escolhas, adotar perspetivas diferentes e criar novos pensamentos e sentimentos, de perdão, aceitação, gratidão e amor, curando e trazendo até nós essa nossa criança interior e toda a sua alegria e espontaneidade, abrindo novos caminhos para o nosso futuro.

Feche os olhos e imagine a criança que era quando tinha seis ou sete anos. Relembre-se de como era e caso tenha dificuldade, refresque a sua memória vendo algumas fotografias.

Imagina-se a sós no seu quarto de quando tinha essa idade. O que fazia quando estava lá? Visualize essa criança e relembre cada detalhe: os móveis, as paredes, o cheiro, a vista da janela, etc.

Imagine o adulto que é hoje entrar nesse quarto. Ao abrir a porta pode ver a criança que era, talvez cabisbaixa, insegura, magoada, assustada...

O adulto que é hoje aproxima-se da criança, devagar, estando atento às reações dela. Pede-lhe permissão para falar com ela e para se aproximar mais. Se ela autorizar, pode ir para junto dela. Converse com ela, pergunta-lhe como está, o que tem para lhe dizer, como a pode ajudar. Deixe fluir a voz dela, escute o que ela tem para lhe dizer, aceitando, sendo grato pela presença dela em si, perdoando-a, pedindo-lhe perdão e amando-a.

Agora, se ela lhe permitir, pode abraçá-la, beijá-la, acarinhá-la, dar-lhe proteção, apoio e amor. Cuide dela da forma que gostaria que tivessem cuidado de si quando eras essa criança. Diga-lhe que agora ela está segura e que vai cuidar dela com todo o amor que merece.

Brinque com ela! Liberte toda essa autenticidade que guarda aí escondida. Leve-a aquele seu local favorito para brincar e dê-lhe os carinhos de que mais sentiu falta. Divirta-se e faça com que ela também se divirta. Quando ela estiver feliz e se sentir compreendida e amada, leve-a para um lugar onde ela se sinta segura e onde queira ficar.

Despeça-se dela e transmita-lhe que estará atento a ela todos os dias. Sempre que precisar, irá ajudá-la e cuidar dela.

Outro exercício que pode fazer, quando estiver ligado a essa sua criança interior, é pedir-lhe para que desenhe o que está a sentir. Desenhar é uma das formas de expressão preferidas das crianças. Pegue em lápis de cor, papel, e peça à sua criança interior para desenhar como ela vê o adulto que és. Peça-lhe que desenhe momentos e situações específicas como: o que a irrita, o que a entristece, como se sente quando está só, o que a faz feliz, orgulhosa dela própria, espontânea...

Permita-lhe exprimir-se genuinamente. Com este exercício, terá acesso a informações que não conseguiria obter de outra forma.

À medida que a sua relação com a sua criança interior se for tornando mais forte, mostre-lhe o quanto a ama, que respeita a sua personalidade, que sabe brincar e rir com ela e que tem em conta os seus desejos e a sua opinião.

Todos nós precisamos de voltar a ser crianças de vez em quando, deixando que a nossa criança interior se divirta. Não é imaturidade, é uma necessidade.

Deixe essa criança brincar, andar de balouço e rebolar na relva! Deixe-a pular para as poças de água! Deixe-a adormecer a olhar para as estrelas e sonhar com a infinidade de possibilidades que a vida lhe oferece! Deixe-a seguir o seu coração e caminhar em direção aos seus sonhos! Permita-se viver de forma total e plena em comunhão com ela. Só assim será verdadeiramente feliz!

Não caminhe à frente da sua criança interior para a guiar, nem vá atrás dela deixando-se guiar por ela. Caminha ao lado dela, de mãos dadas, fazendo da jornada pela vida uma aprendizagem para si e para ela.

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PATRICK AFONSO
FORMADOR, COACH, MASTER PRACTITIONER PNL E AUTOR
www.facebook.com/PatrickAfonso.Inspira
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Brincar é também crescer

1/6/2015

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Quantas vezes damos por nós a relembrar a infância, momentos alegres ou tristes e esquecemos, que tudo isso, ainda vive em nós… Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ser criança, não ter preocupações, viver apenas para Ser, para descobrir, para crescer e aprender, para se divertir. Sente muitas vezes saudades desse estado de leveza, de pureza, onde dizia o que sentia, onde via o mundo de maneira muito própria e era feliz apenas por ser assim. Que belo é ser criança, onde de uma forma geral, o bem-estar prevalece. Mas há também o outro lado, de crianças maltratadas, com graves problemas sociais e familiares. Em ambos os casos, as marcas ficam em nós. Ficamos “tatuados” na alma pelo amor, ou pela dor, pela brincadeira, ou pela solidão. Será isso de desprezar, ou pelo contrário, serão essas marcas condicionantes da vida adulta?

Tendo a sociedade um cuidado cada vez maior com o seu bem-estar físico e emocional, mais consciente da vida em si e ao seu redor, o tema da “Criança Interior” tem sido cada vez mais abordado e aprofundado. Mas afinal, quem é ela?

Esse Ser não é mais do que as emoções e sentimentos que vivenciamos na nossa infância, todo um conjunto de experiências que ajudou a construir quem somos no agora enquanto adultos. Esse Ser viveu vários padrões provenientes de outras existências, sendo que nalguns casos, conseguiu viver e libertar as emoções necessárias, noutros, ficaram ainda por resolver. Tudo é um ciclo emocional, já se apercebeeu disso? Se não vivemos a emoção que a vida nos sugere, ela retorna sempre a nós, à espera que a aceitemos sentir… e como é difícil por vezes! 

Enquanto crianças passa-se o mesmo, nem sempre queremos sentir as emoções, as experiências e por vezes, erradamente mas com todo o carinho, lá vêm os pais “amenizar a coisa”; com amor, incitem os vossos filhos a enfrentar os medos, os desafios, pois ao ajudá-los nesse sentido, também vós, também a vossa criança interior estará a enfrentá-los. Não precisam fazer inúmeras sessões de regressão ou meditação, sejamos práticos, pois é isso que a vida nos pede. Enfrente o medo que não enfrentou quando era criança e supere-se. Dê a mão ao seu filho ou filha e ajude-o a enfrentar os seus monstros, permitindo sempre que ganhe consciência de que tem força para tal e nunca está sozinho.

Mas sim, medite, sinta o seu coração, sinta as emoções que escondeu das pessoas e acima de tudo, de si mesmo(a) e deixe-as sair. Deixe sair as gargalhadas, mas também as lágrimas, pois o que aconteceu antes ficou lá atrás, agora, cabe e si edificar um novo dia. 

Outro desafio, é ser você mesmo(a)! Tal como na infância, limite-se a ser, a viver… “Poderia ser algo inconsequente, iria fazer disparates e já tenho idade para ter juízo, não é correto…” Tantos padrões “castrativos” que a sociedade nos incute e nos “auto propomos”, não é?
Então, como poderemos nos sentir felizes se estamos constantemente a condicionar as nossas ações?
Se colocamos constantemente essa felicidade nas mãos dos outros, como se fossem eles os responsáveis por isso?

Como poderemos ser felizes, se ao invés de seguir o que sentimos, de brincar, de nos permitirmos “errar”, fazemos um esforço enorme por parecer o que não somos, de modo a ser aceites?

Uma criança, aquela mesma que vive em si, não pede aceitação, não pede algo em troca, não mente ou finge com malicia, não maltrata com crueldade. Ela é apenas ela e ama só porque se sente bem ao fazê-lo, mesmo que a maltrate… siga a sua intuição, quer se divertir, quer literalmente “sentir a vida”, vivê-la com intensidade, desafiar-se. É assim que ela irá crescer, aprender, amadurecer. Precisa cair para reconhecer a sua força ao se reerguer, precisa estar só para dar valor à companhia de quem a ama, precisa chorar para se aperceber do brilho do seu sorriso. Basicamente, tudo serve para aprender a amar e tudo começa lá atrás, quando ainda somos pequenos fetos e o mundo exterior comunica connosco, de uma forma que só nós entendemos.

Agora, que ficou a perceber melhor quem é e como viver a criança que pulsa no seu ser, poderá decidir o que quer na sua vida. Poderá ser difícil, mas a felicidade está ao seu alcance, seja aquela criança alegre e sempre sorridente para a vida, desafie-se a si mesmo(a) e arrisque voar… à primeira, poderá até cair, mas alguém lá vai estar para lhe dar a mão, ajudar a limpar as asas e consigo rumar ao infinito.

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PAULO MARQUES
MILITAR TDT, AUTOR, FORMADOR E
FACILITADOR
www.facebook.com/Despertardaalma
www.healingsoul333.wix.com/cura

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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O propósito da vida profissional

1/6/2015

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Já parou para pensar de que forma o trabalho que realiza dá sentido à sua vida e lhe permite ter uma experiência verdadeiramente gratificante? Atualmente sabemos que as pessoas que encaram o seu trabalho como uma forma de contributo para um objetivo maior, sentindo que podem prestar um serviço significativo aos outros e à sociedade, são mais felizes e estão mais comprometidas com a sua vida profissional. Descubra também como pode tornar a sua vida profissional mais significativa. Por Daniela Toscano

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O escritor francês Charles Péguy (1873-1914) partilhou em tempos a história de um homem que, numa das suas viagens, encontra três operários a partir pedra. 
Curioso, aproxima-se de cada um deles e faz-lhes individualmente a mesma pergunta: 
- Porque está a partir esta pedra?
O primeiro homem olhou o viajante e respondeu:
- Vivo miseravelmente. Faça chuva ou sol, tenho de partir esta pedra para ganhar alguns tostões.
Mais adiante, à mesma pergunta o segundo homem retribuiu:
- Faço este trabalho duro mas pelo menos tenho um trabalho. Consigo alimentar a minha família. Ando ao ar livre e vejo as pessoas que passam. Há quem esteja bem pior do que eu.
Finalmente, o terceiro homem, disse de forma humilde e sincera: 
- Parto esta pedra, porque estou a construir uma Catedral. 

E o leitor, já se questionou sobre as razões que o levam a levantar-se todos os dias para ir trabalhar?
Talvez o seu trabalho seja o único meio que lhe permite ganhar dinheiro. Ou, quem sabe, seja a melhor forma que encontrou para se manter ocupado e sentir que tem uma vida ativa. Pode ser que trabalhe porque gosta ou se dá bem com os seus colegas ou, até mesmo, porque o trabalho dá sentido à sua vida.

Por vezes sentimos que trabalhamos com um único objetivo, sendo este receber um salário ao final do mês. Quando assim é, é possível que não nos sintamos motivados para ir exercer diariamente a nossa função.
Perante esta condição, quase sempre o trabalho nos parece um fardo e ansiamos fervorosamente pela próxima folga, fim de semana ou período de férias. Deixamos que o trabalho seja apenas uma rotina que consiste em cumprir horários e tarefas. Não nos sentimos motivados ou energizados com o que fazemos e o trabalho é encarado como uma obrigação pesada e desgastante.

Desta forma, muitas pessoas anseiam por um trabalho que possa significar mais do que o somatório das tarefas que realizam, muitas vezes, de forma automática e desligada. Talvez sonhem com um trabalho no qual se possam expressar e ser valorizadas, realizando atividades verdadeiramente significativas e importantes. Quiçá pensem que existem profissões realmente significativas e que preenchem quem as exerce, como médico, investigador ou professor.

Contudo não é a profissão em si que pode conferir mais ou menos sentido ao que fazemos. Na verdade, somos nós, cada pessoa que trabalha, que pode realizar o seu trabalho de uma forma mais significativa, quando se disponibiliza para atribuir um significado positivo e um valor social àquilo que faz.

Michael Steger, é um dos autores que se tem dedicado ao estudo do sentido da vida ou da vivência de uma vida com propósito. Na sua investigação sobre os fatores que tornam um trabalho verdadeiramente significativo para cada pessoa, ele encontrou três aspetos determinantes:
Em primeiro lugar, o trabalho que fazemos deve fazer sentido. Isto implica que consigamos compreender a natureza das tarefas que nos são entregues, percebendo como são feitas. Este aspeto permite-nos identificar e ativar os recursos pessoais necessários para as realizar com qualidade. 
Em segundo lugar, o trabalho que fazemos deve ter um objetivo definido. É importante que consigamos perceber em que medida, as tarefas que realizamos são determinantes para um objetivo maior ser atingido, no contexto da nossa equipa ou da empresa para a qual trabalhamos. 
Finalmente, o trabalho que fazemos deve beneficiar um bem maior. Se formos capazes de ver como nosso trabalho ajuda os outros, sejam eles os nossos colegas, clientes, a sociedade em geral ou até o meio ambiente, sentimos que o nosso contributo tem mais valor e que a nossa função é realmente importante.

Steger refere que as pessoas que encaram o seu trabalho, como um trabalho significativo, são tendencialmente mais felizes, mais comprometidas com o que fazem e até mais produtivas. 

Assim, quer indivíduos, quer organizações devem apostar na promoção da realização do trabalho com sentido e propósito. Algumas pessoas têm já a capacidade de levar o seu sentido de missão para o trabalho e é-lhes mais fácil reconhecer que trabalham por uma causa, sentido-se normalmente mais motivadas para realizar as suas tarefas com empenho e brio. Quer para estas quer para as restantes, as organizações devem pensar e implementar estratégias que façam cada pessoa sentir que é um construtor da Catedral, percebendo que faz parte de um objetivo maior ao serviço de outros.

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DANIELA TOSCANO
CONSULTORA DE RECURSOS HUMANOS, FORMADORA NA ÁREA COMPORTAMENTAL E TRAINER EM PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA COFUNDADORA DO PROJETO MIV
Facebook: Daniela Toscano - Formação e
Consultoria RH
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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O que as suas escolhas financeiras dizem sobre a sua maturidade

1/6/2015

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Na gestão das finanças, é bom permanecer criança em alguns aspetos, noutros é preciso crescer. A sua relação com o dinheiro em adulto provavelmente espelha aspetos da sua infância. Torná-los conscientes poderá ser útil. Por Vera Vieira da Silva

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Lembra-se de como via o dinheiro quando era criança? Achava que o dinheiro vinha de uma fonte inesgotável? Mesmo em famílias não particularmente abonadas, é comum as crianças terem uma percepção do dinheiro como bem que abunda e flui, tal como os recursos que a Mãe Natureza oferece a todos os seus filhos. Algumas crianças sugerem que os pais vão a um ATM (multibanco) abastecer-se quando estes explicam que já não têm dinheiro para lhes comprar algo. A criança nem sempre tem a percepção de que este recurso material tem limites. Mas a criança interior dentro de cada um de nós tem sabedoria latente, que importa recordar.

Crianças que tiveram grandes limitações económicas na infância, tanto poderão tornar-se realistas e equilibradas na gestão do seu dinheiro quando adultas, como poderão tornar-se esbanjadoras, pouco racionais e com necessidade de ostentar, quer continuem a ter grandes restrições orçamentais quer não. Nem tudo depende da educação dada pelos pais. Muitas dessas caraterísticas dependem de outras tendências internas e particulares de cada um. O facto de existirem irmãos com uma relação com o dinheiro diametralmente oposta é elucidativo. 

Como em tudo, há aspetos positivos na sua visão do dinheiro enquanto criança que podem ser recordados e utilizados a seu favor, e aspetos negativos, que podem ser guardados como lição  de vida e exemplo do que não fazer. Não desvalorize a sabedoria da sua criança interior, porque ela sabe muito mais do que imagina: a sua criança interior - aquela que tem e terá sempre dentro de si - guarda tudo aquilo que aprendeu e retirou da sua própria experiência, desde a infância até à maioridade. A criança interior sabe, de forma muito prática, tudo aquilo que importa reter, mesmo que esses ensinamentos não tenham transitado conscientemente para a idade adulta.

Ao analisar algumas das suas caraterísticas enquanto adulto, consumidor, poderá ter uma melhor percepção da sua maturidade financeira – um reflexo inequívoco de outros tipos de maturidade - e recordar aspetos da sabedoria da sua criança interior que poderão vir a tornar-se muito úteis.

Se fizermos uma análise muito direta, uma pessoa que vive acima das suas possibilidades revela sempre falta de maturidade, financeira e não só. Uma pessoa que ganha menos do que o estritamente necessário para sobreviver até ao fim do mês, à partida não teria como viver acima das suas possibilidades. Contudo, são conhecidos casos em que as pessoas, mesmo sabendo que o dinheiro não vai chegar para o essencial, se deixam seduzir pela nova edição de um telemóvel, um plasma maior ou uma botas da última moda, colocando o supérfluo acima do prioritário. O resultado é o endividamento ecónómico, ou no mínimo, a necessidade de comer massa ou arroz o resto do mês para sobreviver, com custos inevitáveis para a saúde.

Quer nos casos em que uma pessoa ganha pouco, quer nos casos em que a pessoa aufere o necessário para viver de forma equilibrada e sem grandes esforços, mas ainda assim insiste em viver acima das suas possibilidades, há uma tendência a compensar frustrações emocionais e psicológicas de várias naturezas com a compra de bens não essenciais. Essas compensações nada mais são do que uma tentativa inconsciente de desviar a sua atenção de um problema com o qual não querem lidar, e que é, assim, ofuscado pelo “brilho” daquilo que compram. Se essa tendência não for controlada e invertida, haverá igualmente endividamento.

Relativamente aos aspetos positivos - a sabedoria intrínseca que a sua criança interior possui sobre o dinheiro e muito mais - há uma pergunta muito importante a colocar a si próprio: quando criança, sentia-se confiante de que ia ter sempre o suficiente para as suas necessidades, ou não? E agora, enquanto adulto?

Mesmo que não o saiba, a sua criança interior – que poderá ser muito diferente da criança que um dia foi e que é necessariamente mais sábia – ainda acredita que no nosso Mundo há o suficiente para todos e que há uma Fonte inesgotável, algures no Universo, que distribui abundantemente as suas bênçãos. Não se trata de agir de forma ingénua, como se o seu dinheiro não tivesse fim, gastando mais do que pode, mas parar de pensar em si mesmo como alguém que está demasiado limitado e restringido por questões financeiras. 

Acredite e confie novamente que o Universo vai proporcionar-lhe sempre o que precisa, se fizer a sua parte… E a sua parte é gerir o que já tem de forma equilibrada, racional e generosa, dando presentes a si próprio e presenteando outros sempre que possível, com o que tem e sobretudo com o que tem dentro de si - tal como o Universo nos abençoa e presenteia regularmente – enquanto mentaliza e vê internamente a sua vida a mudar, as bençãos em muitas formas além do dinheiro a tornarem-se visíveis e abundantes. 
Lembre-se: equilíbrio gera abundância. E abundância gera mais abundância.

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VERA VIEIRA DA SILVA
CONSULTORA DE RUNAS E AUTORA DE ARTIGOS SOBRE RUNAS, AUTOCONHECIMENTO E ESPIRITUALIDADE
www.facebook.com/runasdearaci
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in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015

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Relaciona-te com a tua criança interior

1/6/2015

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A nossa criança interior é a fonte das mais puras emoções que nos caraterizam como ser humano. É onde reside o nosso potencial de felicidade, de esperança e onde podemos encontrar a serenidade que nos permita transformar, evoluir e crescer. Basta estar atento para escutar a sua voz, para ouvir os seus conselhos e assim potenciar a nossa felicidade e no nosso viver. Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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Atualmente falamos muito sobre os nossos relacionamentos, a forma como os vivemos, as suas interferências no nosso dia-a-dia, nas nossas emoções quer individuais e quer coletivas e esquecemos com certa facilidade, a nossa relação com a nossa criança interior.

A criança interior é aquela centelha que existe em cada um de nós, a fonte genuína das nossas emoções, da luz que ilumina a nossa essência e que medeia a forma como nos apresentamos e relacionamos com os Outros. É a memória constante de quem somos, como somos, sentimos e vivemos.

Porém, a nossa preocupação constante com o Outro, no que concerne à sua influência na nossa vida, faz com que consciente ou inconscientemente, não nos lembremos da nossa criança interior, de nutrir a nossa relação e de assim, transformarmos a nossa essência, a nossa forma de viver. Há um foco no que nos é externo em prol do que é interno, ou seja, na nossa essência, onde residem as nossas caraterísticas, a nossa personalidade, a nossa forma de sentir e relacionar.

É preciso parar para escutar os clamores, os conselhos, os sonhos, as ideias da nossa criança interior, que diariamente nos quer relembrar o verdadeiro sentido e significado da vida, querendo que vivamos o melhor possível, de forma genuína, com uma sintonia entre as nossas emoções e os nosso comportamentos, que sejam assim transmitidos nas e com as nossas relações.

Apraz, ao escrever este texto, perguntar porque não ouvimos a nossa criança interior? Refletir sobre o porquê de não lhe dedicarmos algum tempo a conversar calmamente com ela, a nutrir a nossa relação, a potenciar o nosso bem-estar e a nossa felicidade.

Queremos sentir as mudanças na nossa vida, seguindo vários caminhos de transformação, de transmutação e evolução, escutando o som que advém de outras experiências de vida, lendo as palavras que outros escrevem sobre as nossas emoções, os nossos sentimentos, porém não procuramos o caminho que nos conduz à nossa fonte de energia, luz e amor. Não percorremos o caminho para o qual somos convidados diariamente, através de vários sinais, avisos que recusamos escutar, ofuscados pelos ruídos externos do dia-a-dia e das vicissitudes das rotinas da vida.

É tempo de parar, para nos relacionarmos com a nossa criança interior, para a colocarmos no nosso colo, embalando e nutrindo o amor que nos une, sentindo que nesse instante acontece magia, pois sentimos que estamos a cuidar de nós, a nutrir quem somos, a potenciar o mais genuíno que existe em nós e que nos define como ser humano. 

Pode o leitor, neste momento, estar a perguntar como poderá conversar com a sua criança interior, como poderá cuidar dessa parte tão importante da sua vida, considerando que não é capaz de o fazer, não é capaz de se afastar dos problemas, dos dilemas e preocupar-se um pouco mais consigo mesmo, com as mudanças que quer operar na sua vida. 

Para tal é preciso ouvir atentamente o nosso coração, silenciar a nossa mente de tudo o que nos rodeia e desejar a verdadeira mudança, para que seja operada em nós, para que nos permita crescer, evoluir e potenciar a felicidade. É preciso ser capaz de assumir a nossa vontade em mudar, sem nos preocuparmos com as ideias e preconceitos alheios que tentam intimidar a nossa determinação e motivação, aceitando quem somos e como somos.

A nossa criança interior está em silêncio, emitindo simples e pequenos sinais, esperando que sejamos capaz de os escutar, integrar e que iniciemos a viagem ao seu encontro, onde nos espera de braços abertos, para nos abraçar intensa e fortemente, acalmando qualquer tormenta que existe em nós. Quer cuidar de nós, acalmando os medos, dissipando as dúvidas, através de conselhos sábios, de um apoio emocional, com toda a sua mestria.

Porque o leitor não para um pouco para escutar a sua criança interior, promovendo a calma e serenidade na sua vida, nutrindo lentamente cada momento desta relação tão única e especial? Porque evita olhar para si mesmo, analisando os sinais sábios que recebe a todo o instante e que lhe podem permitir ser mais feliz?

É tempo de cuidar da nossa criança, de nos relacionarmos alegremente, sem medos de sermos nós próprios, sem dúvidas do nosso potencial e da nossa capacidade de amar, de nos entregarmos e de sermos verdadeiramente mais felizes!

A nossa criança interior espera por nós! Espera que brinquemos com ela com toda a inocência e ingenuidade de criança, onde todas as emoções são puras e desprovidas de preconceito. Vamos brincar com a nossa criança?
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RICARDO FONSECA
NFERMEIRO/ ESCRITOR
www.ricardosousafonseca.pt.to
www.facebook.com/
RicardoSousaFonseca

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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Não quero deixar de ser criança

1/6/2015

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Para Antoine de Saint-Exupéry: “todas as grandes personagens começam por ser crianças, mas poucas se recordam disso”. E para nós? Qual será o papel da infância na nossa vida? Por Mariana Santos Paiva

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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Não deixa de ser engraçada a forma como encaramos as diferentes fases da nossa vida. Quando somos pequeninos, temos pouca consciência do mundo que nos rodeia e do tempo que nos resta, logo as expetativas que temos sobre o futuro são bastante limitadas e baseadas, grande parte das vezes, na imaginação. Vivemos o presente, conhecendo pouco mais do que a nossa realidade. 

Na adolescência escondemos e negamos qualquer traço que nos faça parecer crianças e tentamos a todo o custo acumular direitos que acreditamos merecer por ter mais alguns anos no cartão de cidadão. Chegando à idade adulta desejamos intensamente regressar à fase anterior. Relembramos com saudade os tempos de faculdade, os amigos, os namorados e todas as mudanças que marcam um adolescente, antes vistas negativamente. 

À medida que envelhecemos e perdemos capacidades, somos invadidos pela nostalgia do passado, recusando-nos a aceitar a realidade em que nos encontramos. Se repararmos, em nenhuma das fases anteriores estamos realmente satisfeitos com a nossa condição, preferíamos estar sempre um passo atrás ou dois à frente. Mas, do mesmo modo que não chegamos aos 18 anos sem ter sido crianças; não deixamos necessariamente de o ser quando somos Adultos.

Não é por acaso que se diz que as crianças são o melhor que há no mundo. De facto, há uma série de caraterísticas que as torna especiais e que todos gostaríamos de manter. Talvez assim, existisse mais paz. Talvez assim fossemos pessoas mais verdadeiras connosco próprias e honestas com os outros. Talvez nunca perdêssemos a lealdade por um amigo ou deixássemos de nos queixar pelo “pouco” que temos. Talvez tudo isso fizesse de nós melhores filhos, melhores pais, melhores pessoas. Uma criança tem uma maior capacidade de perdoar e de amar. Vê o mundo de forma simplificada e não precisa de muito para estar feliz; inventa e reinventa-se todos os dias através das brincadeiras e normalmente consegue solucionar todos os seus problemas. São sonhadoras, espontâneas, positivas, descontraídas, ingénuas, recetivas, contagiando todas à sua volta. Claro que nem sempre há crianças assim, mas espera-se que esta seja a ideia aproximada de uma infância saudável, de um período em que tudo tem um impacto muito importante na construção da identidade e da personalidade da “futura pessoa crescida”. 

Sabemos que os acontecimentos que marcam a infância determinam em grande parte a vida adulta, em termos de valores, de ideais, de objetivos, de dificuldades ou facilidades. Assim, se tivermos sido crianças saudáveis teremos uma maior probabilidade de ser adultos igualmente saudáveis, isto é, a forma como vivenciámos as situações ao longo da vida, o significado cognitivo e emocional que lhes atribuímos, terá impacto no nosso funcionamento psicológico futuro. 

Quando somos crianças temos uma perspetiva diferente sobre a vida e as pessoas, sem grandes esquemas mentais. Se por um lado a experiência nos confere maturidade, a qual é importante para sobrevivermos; por outro, pode influenciar as expectativas e a motivação com que lidamos com as situações. Quando deixamos de ser crianças, apercebemos-nos de que as conquistas surgem paralelamente a um mundo de dificuldades e obstáculos que temos que ser capazes de ultrapassar diariamente. Torna-se então imprescindível utilizar estratégias eficazes que possibilitem e previnam a nossa saúde psicológica. É aqui que nos podemos servir do exemplo das crianças, da sua natural positividade, alegria, simplicidade, bondade. Tornarmos-nos pequeninos perante a grandeza que é a nossa vida.

Muitas vezes a saúde física prega-nos também algumas partidas. É um facto que nem sempre a conseguimos preservar, mas podemos e temos obrigação de ser preventivos todos os dias. Porque é que obrigamos os nossos filhos a comer fruta e a beber água todos os dias e nem nos preocupamos se o fazemos também ou não? (Alimentação saudável!). Porque é que quando éramos pequenos praticávamos natação, futebol, equitação e hoje em dia nem um abdominal fazemos? (Desporto!). 

Porque é que “é importante tirar os miúdos de casa ao fim de semana e pô-los em contacto com a natureza”? Talvez porque qualquer um de nós precisa de respirar ares menos poluídos, ver paisagens diferentes e aproveitar o que esta tem de melhor, tal como o mar ou o campo (Sair da Rotina!). 

E porque é que à mínima dor de cabeça levamos os nossos filhos ao médico, quando nós nem um check-up anual fazemos? (Rastreios médicos!). Exigimos que as crianças durmam uma média de 8 horas por dia, mas se nós ficarmos duas noites sem dormir, não tem problema. (Respeitar o sono!). 

Porque é que protegemos os nossos filhos dos perigos e vícios a que estão sujeitos e não o fazemos connosco? (Evitar situações nocivas!). Na infância defende-se o convívio como algo extremamente importante para o crescimento pessoal e social. Porém este deve estender-se a todas as faixas etárias, sendo um forte indicador do bem-estar do individuo (Mais relações sociais!).

Será que é só quando se é pequenino que importa o banho diário, os dentes lavados, a roupa limpa, os produtos de confiança? Claro que não, é sempre extremamente importante e com o ganho de responsabilidade torna-se ainda mais (Higiene!). Também não são só os miúdos que devem reduzir o número de horas passado em frente ao computador ou à televisão, os adultos precisam de ser menos dependentes do mundo tecnológico, nomeadamente de se desapegar do telemóvel e redes sociais, protegendo a visão e o cérebro (Menos tecnologia!). 

Por último, e não menos importante, é o Cuidado com a exposição solar! Se as crianças têm que estar pintadas de branco quando estão na praia, porque é que nós ousamos desafiar os efeitos do sol, tendo conhecimento dos riscos que tem tanto para a pele como para o resto do corpo? 

As dez situações anteriormente apresentadas representam hábitos de vida saudável que são especialmente enfatizados na infância mas que devem constituir uma preocupação durante toda a vida. A infância é sem dúvida uma fase protegida e de maior cuidado tanto com o corpo como com a mente. Mas será que não deveremos redobrar essa atenção pela vida fora? Não é por sermos adolescentes, adultos ou velhinhos que necessitamos de menos cuidados, pelo contrário. Não queiramos deixar de ser crianças!

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MARIANA SANTOS PAIVA
PSICÓLOGA CLÍNICA COGNITIVOCOMPORTAMENTAL
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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Criança Interior – O que fazer com ela?

1/6/2015

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Quando pensamos na nossa infância, dá-se a nostalgia e saudade de algumas coisas que caem em esquecimento. Por auto-julgamento ou reprovação dos outros, anulamos a nossa Criança Interior. Afinal de contas, o que devemos fazer com ela? Por Rute Calhau

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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É muito engraçado quando nos apercebemos que enquanto somos crianças desejamos ser adultos e quando somos adultos, desejamos voltar a ser crianças. 
Querer crescer rápido passa pelo Ego de todos nós. 
Andamos sempre a correr atrás de algo mais e quando damos por nós, apercebemos-nos que estamos a querer ir rápido demais e aí abrandamos. 

Passamos uma vida a querer sempre mais, a viver no descontentamento, para que depois mais tarde nos apercebamos que afinal de contas o segredo está na simplicidade das coisas. 
Quando falamos em simplicidade, do que nos recordamos? Do estado genuíno de uma criança. Em que é feliz só porque é. Não tem uma razão aparente. 

A criança brinca, salta, corre, cai, faz ferida, levanta-se, continua a correr… e sempre de sorriso na cara. 
Mesmo quando alguma lágrima cai, o que é que a criança faz? Ela chora, quando na realidade ela só quer uma “festinha” e que acalmem o seu coração, um pouco de atenção no fundo. E tudo fica bem. 
À medida que os anos vão passando, muitos de nós anulam a sua Criança Interior. Todos sabemos que vivemos numa sociedade extremamente castradora, em que não nos livramos do julgamento. E pior é mesmo o auto-julgamento. Daí ocorrer essa anulação.

Conforme vamos crescendo, vamos formando capas de proteção, máscaras, o quer que seja. Tudo para nos protegermos dos outros. Para que nos aceitem. No entanto, o que está realmente a acontecer é a anulação do Ser. Anula-se a nossa Criança Interior. Deixamos de ser puros e genuínos. 
E porque fazemos isso? Ora, porque se um jovem adulto brinca é porque é infantil… se gosta mais de desporto do que das “maluqueiras” típicas da idade é porque é um “menino”… e por ai a fora.
Existe sempre um “mas” em cada frase que dizemos e sempre alguém pronto para nos apontar o dedo e nos reprovar.

E quem nos aprova? 
Afinal de contas, para sermos felizes, temos que deixar morrer a nossa Criança Interior? Ou devemos cultivá-la? O que fazer com ela? 
Estas são perguntas que latejam frequentemente na nossa mente, principalmente quando estamos na fase de transição, de jovens adolescentes para adultos. O que não quer dizer que muitos adultos não pensem nesta temática. Muito pelo contrário. 

Muitos de nós interrogam-se constantemente se deveriam ter agido ou não de determinada forma, ou se deveriam ter dito isto ou aquilo. De facto, não devemos misturar as coisas. Uma coisa é deixarmos acordada a nossa Criança Interior, outra é sermos mal-educados e impulsivos. Por vezes, estas coisas são confundidas mas é bastante claro a diferença entre elas. 
Para deixar viva a Criança Interior, devemos simplesmente deixar fluir o nosso Ser. Sentir é a forma mais genuína e pura de Ser. 

Podemos brincar (existem várias formas de brincar: dizer palhaçadas, saltar à corda, brincar às escondidas, jogar às cartas com os amigos, jogar vólei numa equipa, etc.) mesmo na idade adulta, isso não faz de nós pessoas menos sérias ou irresponsáveis. Podemos rir, rir bem alto, o quanto nos apeteça, pois o riso é uma terapia muito bonita e eficaz. Para além de nos fazer bem, também faz bem a quem nos rodeia. 

Sermos impulsivos ou mal-educados nas nossas atitudes e/ou respostas, não é uma atitude da Criança Interior. Isso são desculpas que se arranjam para não nos sentirmos mal. O que acontece é que muitas são as vezes em que as pessoas não querem ver a realidade e depois perante situações mais desconfortáveis, respondem ao impacto em forma de reflexo ou defesa. Reflexo, porque podem toda uma vida ter estado expostas a situações mais agressivas que fizeram delas pessoas mais impacientes ou de defesa por medo da agressividade alheia, talvez por uma excessiva proteção paternal e maternal. 
A Criança também tem medo. E o que é que ela faz quando tem medo? Enche-se de força e coragem e segue o seu Caminho. 

Então se o medo aparece, a solução passa por confrontá-lo para que possa vencê-lo.
Os medos vão aumentando com o passar dos anos, o que é normal, pois dá-se uma elevação no estado de consciência. Mas não devemos de todo, nos deixar derrotar por aquilo que nos aterroriza. Afinal de contas, a Criança é destemida e assim deveremos ser. Conscientes do perigo mas destemidos, prontos para vencer o obstáculo. 

Devemos também ver as coisas com espírito positividade, pois a Criança tem sempre esperança de algo melhor, mais bonito, mais pleno. 
Afinal de contas, o que faz a Criança feliz? E o que podemos fazer para que a Criança Interior se mantenha viva em nós e em Consciência? 
Convido-vos a correr pelo jardim verde… saltar… brincar… deitar na relva e gargalhar. 
Um forte abraço, como o de uma Criança, 

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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.naturalmentezen.jimdo.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2015
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