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Triunfo da Cidade & Pandemia

1/5/2020

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Uma visão sobre o impacto da pandemia no mundo. Há quem suponha que pandemia é fruto da globalização: falso. A solução é mais cooperação, menor segregação, melhor globalização: mais coordenação. Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Factos: antes da globalização, epidemias liquidaram MILHÕES de pessoas: uma, Séc XIX, recente, 1899,
liquidou metade do PORTO;

No século XIV, a peste-negra vinda doEste da Ásia, irrompe pela Europa: 1/4 da população euroasiática foi liquidada: FLORENCIA, por exemplo, perdeu 50000 dos seus 100 000 habitantes: não haviam aviões, barcos, contentores ou IPhones;Em 1918, uma estirpe de gripe, em poucos meses, infetou no mundo 500 milhões de pessoas: não havia telex, endereço mail ou Facebook: mas 4 em 10 habitantes do Reino Unido, foram-se; em menos de 1 ano falecem,não havia Google ou Alibabá: não se sonhava a Amazon;

No Séc XVI, México e centro América perdem 1/3 da população: não haviam comboios, autocarros: nem sequer burros: mas houve varíola;

Hoje, um vírus em 24 horas, vai à Óperade Verdi em Tóquio, concerto de Bocelliem Roma, Lady Gaga em New York, ou a Bonga Concert em Luanda: o vírus observa Bethania na Bahia: diverte-se, terá nascido 24 horas antes e passeia se pelo mundo;

Até à modernidade, a humanidade julgava a ira dos Deuses, os maus ares,os demónios perversos, as fontes da morte: desconheciam em absoluto a existência de vírus ou bactérias:organizam por isso rezas maciças,acreditavam em anjos e fadas: em reza conjunta contaminavam-se: um couto de caça maravilhoso para bactérias e vírus;

Na Idade média nunca determinaram a existência ou funcionamento de bactérias, ou vírus: surgiu a CIDADE,local de interação e dinâmica de interesses, de conhecimento, de relacionamento;

No último século, cientistas da cidade,na cidade, identificaram bactérias,vírus e modos de funcionamento: este,o coronavírus foi identificado e descrito em duas (2) semanas: não é senão o Triunfo da Cidade em contraponto à servidão rural e ao primitivismo ecológico: como se a natureza fosse Santa…;

(Vacinas, antibióticos, infra-estruturas médicas, mais e melhor higiene, a cidade, têm permitido que a humanidade derrote sucessivas ondas de predadores invisíveis. Resultados do Triunfo da Cidade.QUE podemos aprender com a HISTÓRIA ?

Em primeiro lugar, encerrar fronteiras não é solução: muitos antes da globalização, as epidemias passeavam se e matavam dezenas de milhões:confinamento, isolamento sério seria o regresso à Idade da Pedra: nobodywant it;

Em segundo lugar, a história demonstra que só em cooperação, intercâmbio de conhecimento e informação, parceria e relacionamento estreito em ciência e atuação, pode derrotar (derrotou)pandemias; o mundo está livre da varíola depois de intenso e íntimo esforço de cooperação internacional;o triunfo das dinâmicas da Cidade; a solução é cooperação e confiança mútuas;

As mutações genéticas nos vírus,tornando-os mais perigosos para TODA a humanidade obriga a comportamento solidário e simultâneo: não são as fronteiras entre os países que precisam de ser vigiadas ou encerradas: são as fronteiras, os limites, entre os animais e os seres humanos que precisam de forte e competente vigilância: é a globalização do conhecimento e das Boas práticas que garantem melhor proteção à humanidade/ é o espírito da cidade, urbana e cosmopolita, que garante proteção e sorriso face às pandemias;

No último século a cidade construiu fronteiras, muralhas, entre mundo animal e humanidade: os guardasdas muralhas são os humanos que integram, compõem, garantem os Serviços Nacionais de Saúde, resultado da cidade, do casal feliz, Democracias liberais + economias reguladas de mercado: afinal, o contexto, cidade onde múltiplas universidades e fontes de investigação e conhecimento(preenchidos por atores de múltiplas nacionalidades), constroem o saber  da muralha; concebem felicidade e progresso;

Há brechas nessa fronteira: há centenas de milhões de seres humanos que não dispõem de sistemas de saúde seguros,fiáveis, densos: locais onde a cidade ainda é frágil: onde o facto urbano é frágil: essas brechas ameaçam TODA a humanidade: Berlim, New York,Madrid ou Buenos Aires necessitam de COOPERAR para liquidar essas brechas: para progredir na formação da muralha entre animal e humano: SÓ A COOPERAÇÃO, só a governança global,em instituições multilaterais e a todos unindo, pode garantir mais e melhor proteção: só o TRIUNFO da CIDADE,do amor ao saber estar cosmopolita,na confiança do Outro, pode garantir humanidade.

A pandemia hoje está favorecida por ausência de lideranças cooperantes:a tensão nacionalista, a tentação do demónio do encerramento, do confinamento.

A xenofobia, o isolacionismo, a desconfiança, são características a recusar no sistema de relações internacionais.

ó o prosseguir para melhor e maior globalização, para melhor cidade,pode derrotar este e outros vírus.A cooperação internacional, o progresso na confiança entre Estados, a governança multilateral e a anulação de fronteiras, são os seguro-garantia e os maiores inimigos de vírus futuros.
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CARLOS LOURENÇO FERNANDES
URBANISTA
[email protected]

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Pandemia e Espiritualidade

1/5/2020

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Estamos a viver tempos delicados que requerem a nossa atenção, zelo e cuidados neste momento. Por Joana Barradas

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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Se fizermos uma reflexão humilde e sincera, talvez possamos concluir que a humanidade não tem seguido propriamente um rumo amável e benevolente para si mesma, para os animais e para toda a Mãe Natureza. Sabemos também que cada ação que levamos a cabo tem um efeito ou consequência e que temos a liberdade de escolher sermos pessoas melhores e seguirmos o caminho do bem que somos em essência. A Força Maior é um fluxo de pura luz e amor. Não castiga, não maltrata, nem nos quer ver sofrer, muito pelo contrário. Os Seres de Luz anseiam, ainda mais que o ser humano, que a evolução da consciência humana aconteça por via do amor e não da dor. Estamos a tempo de reverter muitos acontecimentos de forma positiva. Mas como?

Ao mudarmos a nossa maneira de pensar e de agir de uma forma positiva e compassiva, alteramos também a qualidade dos impactos que as nossas ações têm no mundo. O cumprimento do isolamento social e das medidas de proteção preventivas tão necessárias neste momento, apesar de tudo e entre muitas coisas, mostra-nos como as nossas ações individuais, independentemente da nossa cor, raça, género, status social, preferências pessoais, etc, podem realmente fazer a diferença no global e contribuírem para travar uma pandemia, por exemplo.

Ao longo do tempo temos vindo a abdicar do nosso poder pessoal e a ignorar o efeito das nossas ações no mundo porque simplesmente temos desacreditado do nosso poder cocriador. Comportamo-nos como se as nossas ações individuais nada tivessem a ver com o mundo “lá fora”. No entanto, é o conjunto das nossas ações pessoais que contribui para uma espécie de emaranhado energético que resulta naquilo que conhecemos como karma coletivo ou inconsciente coletivo. Todos estamos a contribuir individualmente através dos nossos pensamentos, sentimentos e ações para o global. Nada no Universo está separado nem acontece ao acaso. É tempo de nos consciencializarmos do impacto do nosso poder individual no mundo e de que podemos reverter muitos dos acontecimentos de forma positiva e minimizar o sofrimento individual e global, através de uma mudança em nós mesmos e nas nossas ações individuais. Então, qual é a chave para fazermos esta mudança?

Interagir com o mundo com amor. Viver, falar, agir com amor é a chave definitiva para uma humanidade melhor, mais saudável, equilibrada e feliz.

O sentimento de vazio, solidão e infelicidade é proveniente do esquecimento de quem somos de verdade, do esquecimento do propósito divino que nos trouxe à terra e de uma vida muitas vezes centrada unicamente em si mesmo e nos seus interesses pessoais. A nossa natureza una faz-nos sentir, ainda que de forma inconsciente, a verdade mais pura de que Somos Todos Um. Por isso, centrar-nos apenas nos nossos interesses pessoais, é contra natura. Resulta em infelicidade e falta de sentido para a vida, pois vai sempre faltar o ingrediente fundamental para a felicidade e plenitude humana — o desejo global de sermos todos felizes e de vivermos vidas plenas repletas de sentido e propósito. Vibrar Amor Universal é vibrar o desejo genuíno de pura felicidade para todos. Este é o nosso estado original. Vibrarmos o desejo genuíno de pura felicidade para todos inclui, inevitavelmente, perdoar os “inimigos” e desejar que todos sem exceção sejam pessoas verdadeiramente felizes e nutridas de amor. Já dizia Madre Teresa «Aqueles que menos merecem são os que mais precisam de amor». O perdão é um estado de libertação interior que nos abre ao Amor Universal.

É tempo de se romper com as barreiras da competição, do egoísmo, das mágoas, da inveja e de todos esses sentimentos que afastam o ser humano da sua verdadeira essência e o tornam amargurado e infeliz.

É tempo de libertar o hábito de julgar, criticar, mal dizer, resmungar, gritar, agredir, prejudicar, cobrar, de se culpar a si mesmo e aos outros. Chegou o momento de cada um assumir a sua responsabilidade individual e de fazer a sua parte. Chegou a hora do despertar para a união. Chegou a hora de cada um de nós conectar-se com a Força Maior que pulsa no seu coração, independentemente da sua fé ou religião, e de se questionar acerca do que pode fazer a partir deste exato momento, para ser um companheiro melhor, um filho melhor, um pai melhor, uma mãe melhor, um irmão melhor, um amigo melhor, um colega melhor, um chefe melhor, um sócio melhor, um cidadão melhor, uma pessoa melhor... O que podemos fazer a partir deste exato momento para nos tornarmos pessoas amigas do ambiente, dos animais e da Natureza?

As respostas virão… Os Seres de Luz estão prontíssimos para responder. Todos aqueles que perguntarem com o coração, saberão intuitivamente o que fazer. Porém, em caso de dúvida, a resposta final para todas as questões é, e sempre será a mesma: O Amor.
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JOANA BARRADAS
www.joanabarradaszen.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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Crise ou oportunidade?

1/5/2020

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Estamos no epicentro de uma crise. Uma crise à escala global e sem precedentes na nossa História, com o surto mundial do corona vírus, iniciado na China em dezembro de 2019 e espalhado um pouco por todo o mundo. Já vivemos muitas crises antes, mas esta é diferente. Por Fátima Lopes

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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​A pergunta que se coloca no momento é: como será o mundo depois desta crise passar? Teremos a capacidade, individual e coletiva, para reformular o nosso mundo à luz das novas premissas, lições e necessidades? Ou continuaremos a tentar salvar o velho e moribundo paradigma político, social, económico e cientifico, teimosamente, contraventos e marés?
 
O carácter chinês para crise tem um duplo significado encerrando em si também o conceito de oportunidade. Significa isto que, como, aliás sabemos intuitivamente, cada crise oferece também várias oportunidades. Resta saber se as saberemos identificar e aproveitar para a mudança de paradigma que se impõe a todos os níveis.
 
Há vislumbres de coisas que estão a mudar. Por exemplo, na área da saúde, que por esta altura fervilha de atividade, temos algumas situações em andamento que podem resultar em mudanças significativas, a saber:

- Vários países, nomeadamente, a China, EUA e Canadá, estão já a trabalhar no desenvolvimento de uma vacina a ser testada o mais rapidamente possível. Mas cada um destes países está a trabalhar a seu modo, o que pode potenciar resultados diferentes. Por exemplo, o Canadá está a trabalhar numa vacina que não contem o vírus vivo, mas sim o material genético do vírus combinado com o recurso a uma planta, a qual poderá produzir uma proteína eficaz no combate ao vírus. Esta pode vir a ser uma solução inovadora e talvez com menos efeitos secundários. Qual das soluções finais será adotada é a dúvida que permanece, mas está em aberto a possibilidade de fazermos, coletivamente, a melhor escolha possível. 

- A China está também a fazer estudos clínicos, no sentido de testar a eficácia de altas doses de vitamina c administrada por via intravenosa, no tratamento da doença. Há registos de vários casos de cura quer na China, quer na Coreia do Sul, com recurso a vitamina c. Se estes estudos provarem a eficácia da vitamina c terá a comunidade cientifica capacidade para abdicar de preconceitos contra o recurso a soluções empíricas, mas que funcionam? Escolheremos continuar com uma medicina baseada em químicos com efeitos adversos ou teremos a capacidade de procurar alternativas eficazes e sem efeitos secundários para os pacientes?  

Finalmente refiro aqui uma situação que pode parecer insignificante, mas que tem implicações a vários níveis. No sábado dia 14/03 o Ministro da Saúde francês, que também é médico, publicou no Twitter um alerta relativamente ao uso do Ibuprofeno, dizendo que os anti-inflamatórios poderiam agravar a doença. No domingo a Diretora Geral da Saúde em Portugal desmentiu esta informação dizendo não existir qualquer evidência cientifica que indique existir uma relação entre o Ibuprofeno e o agravamento das infeções. Mais tarde o Infarmed reiterou esta posição. Contudo, no dia 17/03 a Organização Mundial de Saúde recomendou precisamente a não utilização do Ibuprofeno dizendo que especialistas das Nações Unidas estão a analisar o assunto. Resultados destes estudos estão previstos para maio e até lá o Ibuprofeno é desaconselhado. Há aqui várias situações em causa:

1 – Um alerta de um médico e Ministro da Saúde, baseado num estudo cientifico   publicado no “The Lancet”, é descredibilizado e não é tido em conta. Porquê? Por que  razão não devem ser considerados estudos científicos existentes apenas porque contradizem aquilo em que se acreditava? Terá a comunidade cientifica capacidade para rever a sua posição cristalizada e de quebrar a sua “dissonância cognitiva” face novas descobertas que venham a pôr em causa entendimentos e procedimentos tidos até ali como inquestionáveis?

2 – Terá a comunidade cientifica a capacidade de aceitar que de facto sabemos muito pouco sobre a interação, quer entre vários medicamentos, quer entre medicamentos e        patologias existentes? Será capaz de se questionar a este respeito e de investir mais no          desenvolvimento de estudos científicos que avaliem a segurança destas interações?

3 – O alerta do Ministro da Saúde francês foi, possivelmente na altura, considerado como “Fake      News”, mas a OMS acabou por dar-lhe razão, pelo menos    temporariamente até    resultados em contrário. Isto prova que teremos muito rapidamente de conseguir discernir o que são notícias e informações importantes e fundamentadas das verdadeiras “Fake News”. Atualmente não há critério para o que  são “Fake News” e os cidadãos, através dos algoritmos das redes sociais, estão a ser privados de informação pertinente e verdadeira simplesmente porque se coloca tudo no mesmo saco.

No que diz respeito à economia estamos no limiar de uma crise global muito pior do que a crise do subprime de 2008. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, alegou como argumento para não impor medidas de isolamento social, que o Brasil tem muitas pessoas a viverem de biscates e que se deixarem de trabalhar estas pessoas enfrentarão muitas dificuldades financeiras. Este é um problema real e preocupante, não só no Brasil, mas em muitos países da Ásia, de África e da América Latina. Como irão os líderes mundiais responder a este desafio? Será que face a uma crise económica devastadora como esta adotarão as mesmas medidas e soluções do costume, com a criação de mais empréstimos e de mais dívida a caírem sempre sobre os mais fracos? Ou será que nestas circunstâncias, soluções criativas como o Rendimento Básico Incondicional (RBI) e outras, podem ser trazidas para a mesa das negociações e discutidas com seriedade e com coragem para enfrentar as mudanças estruturais que tais soluções implicariam? Uma coisa é certa, como nos avisou Einstein “Nenhum problema pode ser resolvido a partir do mesmo nível de consciência que o criou”, contudo é isso o que temos estado a fazer desde que há memória. Terá chegado a hora para invertermos esta tendência?

Já a nível social que repercussões terão as medidas agora tomadas um pouco por todo o mundo? Será mesmo necessário estarmos todos os dias no escritório? Ou o teletrabalho será a tendência do futuro? Precisaremos mesmo de viajar assim tanto para fazer reuniões? Ou as tecnologias que já temos à nossa disposição conseguem juntar pessoas em sítios distantes de forma eficaz?

Está provado que esta paragem forçada acabou por ter um efeito inesperado, mas muito positivo, na diminuição da poluição atmosférica em várias partes do mundo. Poderá isto significar que uma reestruturação da nossa forma de nos organizarmos e de vivermos em sociedade venha a ser tida em consideração como medida de proteção do meio ambiente? Ou pelo contrário iremos refugiar-nos nos hábitos do passado sem dedicar um segundo pensamento a novas possibilidades?

E quanto aos valores dos indivíduos e a sua relação uns com os outros? Depois de vermos as nossas liberdades restringidas como nunca antes, seremos capazes de abdicar do “principio do prazer” — apontado por Freud como a nossa principal motivação — em prol de valores mais elevados e do bem comum? Ou voltaremos ao modo de vida hedonista da sociedade moderna, sem o mínimo respeito ou consideração pelos nossos semelhantes, exceto por aqueles que nos são muito próximos?

O nosso mundo precisa com urgência de um novo paradigma e de uma nova mundivisão que responda aos problemas globais de uma forma global e que nos impulsione na direção de maior igualdade, justiça, paz e realização para todos os indivíduos deste planeta. Enquanto continuarmos a acreditar que “o mal dos outros não é da minha responsabilidade” estamos apenas a demonstrar o quão pouco evoluídos ainda somos enquanto espécie. Precisamos sair desta armadilha da mente que nos leva a acreditar que estamos todos separados. Na verdade, estamos nisto todos juntos e a prova disso é que neste momento, atos isolados de desobediência às autoridades podem pôr em risco muitas pessoas, incluindo o próprio.

Depois desta crise passar (e vai passar), a forma como nos organizaremos em termos políticos, económicos, sociais, científicos e tecnológicos pode vir a ser radicalmente diferente, para melhor ou para pior. Tudo depende da nossa capacidade individual e da dos nossos líderes para escolhermos o que funciona em vez do que dá lucro ou do que “sempre foi feito assim”. Tudo depende de sabermos encontrar e aproveitar da melhor maneira as oportunidades escondidas na crise. Está nas nossas mãos. É uma escolha que estamos a ser chamados para fazer, em nome de um futuro desejado, mas que vem sendo sistematicamente adiado. Talvez esta crise seja um grande “empurrão” do Universo para que, finalmente, tenhamos a coragem e a determinação necessária para fazermos as escolhas certas.
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FÁTIMA LOPES
TERAPEUTA TRANSPESSOAL
fatima-lopes.weebly.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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A Vida na Palma da Mão

1/5/2020

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Proponho que façamos um exercício mental: vamos olhar para a Pandemia, que nos assola, como um desafio a cada um de nós, sem, no entanto, perder a visão do nosso coletivo.
Por Daniel Santos


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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O objetivo é tirar partido do que estamos a viver, para olhar fundo dentro de nós, e aplicar o autoconhecimento como resposta à grande questão da nossa vida: quem sou eu? mas tendo presente que a plenitude não se atinge sem os outros - O Todo.

Só assim sou mais autêntico e mais feliz.

Que a pandemia nos permita dar o salto do eu individual para o coletivo e faça surgir uma espiritualidade renovada.

Tenho experiência pessoal deste exercício, pois a minha paralisia cerebral, devido a um parto demorado há 52 anos, me fez sentir desde cedo a necessidade de conhecer-me melhor, de conhecer melhor os outros, de tornar-me uma pessoa mais solidária e de ser mais feliz. Por volta dos 6 anos, início a escola primária, surgiu a consciência de que não me podia identificar apenas com a minha experiência, mas através dela, podia entender toda a experiência humana. O coletivo dava resposta ao meu eu individual e a minha individualidade dava resposta ao coletivo, numa consciência de amor que me libertava do ego. Nesta busca do sentido da vida, nunca deixei de sonhar e de criar. Nesse caminho e desde muito cedo, tive como grande mestre Jesus Cristo. Através dele encontrei resposta para três questões fundamentais: a existência da morte, a causa da minha deficiência e, por fim, a de Deus não poder ser apenas uma resposta para a minha necessidade pessoal, mas, além de mim, ser uma resposta para todos nós.

Citei a minha experiência pessoal e espiritual, porque estou convencido de que o meu percurso e o modo de enfrentarmos esta pandemia possa ser idêntico.

É uma situação nova, nunca imaginada, que nos pede que percorramos caminhos diferentes. Nem sempre conseguimos encontrar esses novos caminhos que nos são impostos pelas mudanças na nossa vida. As nossas crenças limitam-nos nessa evolução, sendo vital passar por momentos de reflexão em que nós próprios nos conseguimos libertar, por via de competências próprias, que muitas das vezes não acreditamos ter,pois, estão ocultas e não temos consciência delas. Mas, a certa altura, pode surgir a necessidade de as procurar para as podermos utilizar na nossa vida, o que nos permite uma maior motivação, coragem e felicidade.
 
Sendo o desafio proposto o de, muito além do nosso eu, encontrarmos sentido no eu coletivo, cada um de nós tem de fazer a sua parte individual ao serviço de todos, o que no panorama desta pandemia pode ser simplesmente acatar humildemente as novas condições. Se não podemos estar ativos, na linha da frente, tomemos consciência de que a nossa grande ajuda pode ser ficar em casa, uma atitude com base na consciência de que somos indivíduos a partir do coletivo e que nos permita evoluir do eu para o Nós.
 
A outra vertente é o desenvolvimento de uma espiritualidade, algo que nos transcenda.

A palavra Deus foi esvaziada do seu sentido ao longo de milhares de anos de utilização banal e tornou-se um conceito fechado. Quando se pronuncia a palavra, cria-se uma imagem mental a partido do ser de cada um.

Pessoalmente experimento a forma de um Deus mistério, que faz de mim um mistério de mim mesmo. Neste sentido, vejo-me fazendo parte de uma essência, que se manifesta numa experiência existencial.

Para se entender melhor, vou usar uma analogia: digamos que a minha experiência se chama dedo. Quando penetro no fundo, de mim, continuo a ser dedo, mas mais do que isso sou a mão, de que o meu dedo faz parte. Sem a mão, o meu dedo não sobreviveria. Todos somos dedo e Mão. A essa Mão, a essência, uns chamam Deus, outros Amor, outros Universo.

Nunca se falou tanto em realizar sonhos, mas dentro de uma visão focada na eficácia, em detrimento da Grandeza, que eleva a nossa divindade e que nos permite que, dentro da nossa condição humana, sejamos mais que criaturas e passemos a ser cocriadores com a divindade. É deste modo que, através do potencial de observação interior, descobrimos uma sabedoria que vem de dentro de nós.

Apesar da solidão que muitos poderão sentir, ficar em casa pode ser ocasião para o grande encontro interior que o mundo precisa seja feito.

Jamais podia imaginar, que fosse preciso passar por este momento para crescermos. Mas já que vivemos esta circunstância, vamos vivê-la o melhor possível fazendo com que a pandemia possa ser o despertar mais humano da nossa humanidade e da consciência de que o essencial da vida está na palma da nossa mão.

O benefício desta pandemia pode ser tomar consciência da “Mão”, da essência e da sua união indissolúvel com cada um de nós-Estamos todos juntos. Somos uma unidade.

Acredito que seremos tanto mais felizes quanto mais consciência tivermos de nós mesmos. Em última análise, tudo faz parte desse mistério incrível que somos. Mas sem nunca perder de vista que eu nada seria sem Nós.
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DANIEL SANTOS
COACH
www.danielsantoscoach.com
www.youtube.com/channel/UCDqsXUsPHKqzl4JS9TT_u-w/videos
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in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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Vida Financeira em período de Pandemia

1/5/2020

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Como ganhar o jogo da vida financeira em período de pandemia. Venha descobrir os 5 níveis para equilibrar o seu orçamento pessoal ou familiar e seja o próximo vencedor!
Por Pedro Jorge Mendes Pires


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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Estamos a viver um desafio planetário sem precedentes que imergiu na forma de pandemia. No jogo da vida financeira, o ser humano assume o papel de jogador com a missão de gerir os constrangimentos económicos que lhes são impostos diariamente. O jogo está em constante atualização e o seu final é imprevisível.
 
Como diz Deepak Chopra “em toda a adversidade há a semente da oportunidade”.
 
Enquanto o jogador jogar o jogo tem a oportunidade para refletir sobre a vida financeira pessoal e familiar. Por outras palavras, de tomar consciência da sua situação real. No coaching esse momento é designado por Estado Atual (ponto A). No jogo este ponto A está relacionado com os padrões de rendimentos, despesas e gastos mensais do jogador.
 
Convém referir que o jogador ao tomar consciência do ponto A tem apenas acesso a 50% da estratégia para ganhar o jogo da vida financeira em período de pandemia. Os restantes 50% dessa estratégia são o Estado Desejado (ponto B) e as ações que o jogador terá a possibilidade de pôr em prática durante o jogo.
 
As ações correspondem aos níveis que permitirão ao jogador avançar e vencer o jogo da vida financeira em período de pandemia.
 
Ao continuar a ler este artigo terá a possibilidade de transformar a sua vida financeira e de ser um jogador com uma excelente performance.
 
Está pronto para descobrir os 5 níveis do jogo?
 
Sim, então vamos a isso!
 
1º Nível — Identificar rendimentos e despesas
 
No primeiro nível o jogador terá de identificar todos os seus rendimentos e despesas pessoais ou familiares. Os rendimentos correspondem ao dinheiro que o jogador recebe e as despesas aos pagamentos que tem que efetuar mensalmente. Ao subtrair as despesas aos rendimentos, o jogador obterá o saldo da sua situação financeira pessoal ou familiar.
  
2º Nível - Determinar a situação financeira
 
No segundo nível o jogador terá de determinar a sua situação financeira, ou seja, o seu rendimento líquido pessoal ou familiar.
 
Neste cálculo é importante o jogador identificar objetivamente todo o tipo de rendimentos, por exemplo, salários, subsídios, abonos, pensões, bónus, prémios, comissões e rendas.
 
Outro aspeto a ter em conta é o tipo de rendimento do jogador, ou seja, fixos ou variáveis.  
 
É igualmente importante também considerar os vários tipos de despesas do jogador, isto é, fixas, variáveis, necessárias e supérfluas.
 
O peso de cada tipo de despesa do jogador é relevante porque quanto maior for o peso das despesas fixas no total das despesas, mais difícil será ajustar o orçamento pessoal ou familiar numa eventual queda inesperada do rendimento no período de pandemia.
 
 3º Nível - Definir objetivos 
 
No terceiro nível o jogador efetuará a definição de objetivos de curto ou médio prazo do jogador, sobretudo orientados para a poupança pessoal ou familiar.
 
A poupança pode ter vários propósitos, por exemplo, ser um balão de oxigénio financeiro para situações imprevistas em período de pandemia em que possam ocorrer o aumento de despesas ou a redução de rendimentos.
 
Neste nível o jogador alcança o estado desejado (ponto B) e com ele ganha como crédito a possibilidade de ter o poder de antecipar o futuro no presente e de tomar decisões que poderão transformar a sua vida financeira durante os próximos anos.
 
É importante relembrar ao jogador que com este poder advêm, também a responsabilidade e o compromisso de pôr em prática essa poupança mensal e assim atingir o equilíbrio da vida financeira pessoal e familiar.  
 
O jogador adquire aqui a posição de Líder da vida financeira e conquista assim um importante trunfo rumo à vitória neste jogo.
 
4º Nível - Elaborar um orçamento
  
No quarto nível o jogador terá de elaborar um orçamento pessoal ou familiar, ou seja, de planear a forma como pretende gerir rendimentos, despesas e poupanças que tem ao seu dispor no presente e no futuro.
 
As habilidades de planeamento, gestão e disciplina do jogador são fundamentais para controlar o orçamento e fazer os ajustes mensais necessários para obter um rendimento líquido pessoal ou familiar que lhe permita poupar.
 
No caso do orçamento ser familiar é fundamental que o jogar possa partilhar a elaboração deste com a família para que todos os membros se sintam responsáveis e comprometidos com os objetivos definidos no nível anterior.
 
É importante ainda ter em consideração que o orçamento deve ser revisto caso surjam alterações com impacto no rendimento ou despesas do agregado familiar como acontece em período de pandemia.
 
Rever o orçamento periodicamente permite ao jogador por em prática a sua liderança rumo à vitória no jogo.  
 
5º Nível - Gerir dívidas
 
No quinto nível o jogador terá de avaliar e gerir as dívidas, isto é, os vários tipos de créditos que permitem adquirir bens, tais como, casas, viaturas, equipamentos, viagens, formações, entre outros.
 
Para além das dívidas contraídas diretamente pelo jogador, este deverá ter em atenção a créditos que resultam de garantias que tenha prestado a terceiros, por exemplo, fianças.
 
Agora, caro leitor, chegou o momento de jogar o jogo da vida financeira em período de pandemia. Os dados estão lançados e a vitória depende de si. 1,2,3 Go!
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PEDRO JORGE MENDES PIRES
COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
www.pedropirescoaching.com
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Portugal Somos Família

1/5/2020

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Desde o início deste surto, que muito rapidamente se transformou numa pandemia a nível mundial, tenho-me perguntado qual o sentido disto? Por Ana Galhardo Simões

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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Acredito sempre que nada acontece por acaso e que precisamos sempre de aprender, mudar ou transmutar alguma coisa com tudo o que acontece à nossa volta, tanto mais, quanto maior a dimensão do acontecimento. Concordamos todos que este é de grande dimensão!
 
O que é que será então tão importante integrarmos e/ou alterarmos dentro de cada um de nós, de cada uma das nossas famílias nucleares, cada um dos nossos bairros, cidades, países e no mundo inteiro na generalidade?
 
Quanto penso e sinto sobre isto, a palavra que me vêm sempre à cabeça é “Família”, no seu sentido restrito e nuclear, mas também num sentido mais amplo que nos envolve a todos e testa as nossas capacidades de cidadania, solidariedade, contenção, capacidade de distinguir entre o essencial, o acessório e capacidade de nos doarmos. A verdade é que a família, enquanto unidade fundamental da vida tem andado meio perdida e com muito menos capacidade para cumprir as suas funções.
 
A vida corre a uma velocidade imensa e mesmo os mais conscientes dos seres acabam por ser apanhados neste turbilhão e todos nos vamos habituando à falta de tempo para estarmos juntos, à falta de tempo para olharmos verdadeiramente para nós próprios, para a nossa família, para estarmos com os nossos filhos em qualidade, quanto mais para as restantes pessoas que estão à nossa volta, para o mundo ou para o planeta.
 
O Coronavírus é um vírus que causa infeções que afetam o sistema respiratório e os pulmões, sendo o novo coronavírus, SARS-CoV-2, ainda mais grave denominado como Síndrome Respiratória Aguda Grave.
 
Se pensarmos na psicossomática e na interligação corpo/espírito, os pulmões estão relacionados com a tristeza e o nosso sistema imunitário com todas as nossas emoções, em especial na forma como cada um de nós se sente no mundo à sua volta.
 
Não querendo parecer excessivamente esotérica ou estranha, não consigo deixar de questionar-me sobre se cada um de nós estava a viver de forma apenas robotizada ou estava realmente consciente da sua caminhada e feliz?
 
Viktor Frankl falou muito sobre a Frustração Existencial, que representa a falta de sentido que o ser-humano tem sobre a sua própria existência. Essa frustração é algo que se aplica cada vez mais aos nossos dias e faz com que nada possa preencher o nosso vácuo existencial. Existe alguma coisa pior do que não saber ou não reconhecer o sentido da nossa vida, da nossa presença no mundo e ir apenas vivendo ao sabor da maré e na correria louca que o século XXI nos impõe? Ficamos vazios e a estrutura familiar, vista sempre como um todo, fica vazia também. No esforço de abafar esse vácuo, continuamos a alta velocidade numa tentativa inútil de automedicação, mas chegou o momento em que fomos obrigados a deixar de usar esse mecanismo de defesa.
 
Agora fomos todos obrigados a PARAR;
Agora fomos todos obrigados a estar JUNTOS no nosso agregado familiar;
Agora fomos todos obrigados a praticar o nosso CIVISMO para não infetar o próximo;
Agora fomos todos obrigados a APOIAR os que precisam;
Agora fomos todos obrigados a JUNTARMO-NOS como país;
 
Não parar ou pelo menos não abrandar neste momento já não é uma opção. Todos sem exceção vamos ter que percorrer agora este caminho difícil, com consequências sérias para a economia e para o sustento de cada unidade familiar, mas que acredito nos trará muitos benefícios. Goethe dizia “não há nenhuma situação que não se possa enobrecer, seja realizando, seja suportando”.
 
Vamos todos juntos enobrecer este momento para cada um de nós, para as nossas famílias, para o nosso país e sair mais fortes do que antes…
 
Acredito que vamos todos voltar renovados desta calamidade, que nos vai fazer renascer na forma como temos assistido à vida familiar, social e comunitária!
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ANA GALHARDO SIMÕES
PSICOTERAPEUTA CORPORAL
www.espacocrescer.pt

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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Pandemia e a Vida Profissional

1/5/2020

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As empresas que invistam mais nos seus colaboradores para que estes possam lidar com a pandemia de forma saudável, irão criar estruturas mais sustentáveis para o futuro. Confiança e contribuição serão valores chaves no novo mundo. Por Artur Gomes

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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A globalização em que vivemos à data em que escrevo este artigo (15/4/2020) é um modelo de sociedade que irá deixar de existir como hoje o conhecemos. Querendo ou não, a verdade é que a nossa vida mudou. Ainda ninguém sabe bem como serão os próximos 6 meses, mas o que já sabemos é que a possibilidade de parar a economia global existe e é real.
 
Observo de fora com frequência, nas milhares de “lives” que proliferam nas diversas plataformas digitais, uma tendência que dá que pensar: será que não estamos a aprender nada com este momento e simplesmente passamos os nossos pensamentos e comportamentos, do físico para o digital?
 
Este momento, que parece não dar trégua em todo o mundo, talvez nos esteja a mostrar um caminho, talvez nos esteja a apresentar uma escolha.
 
Quando um dia Winston Churchill disse “Nunca desperdice uma crise”, estaria longe de imaginar a importância que em pleno ano de 2020, esta frase teria.
 
Mudanças que já estavam a acontecer um pouco por todo o mundo, como a preocupação com as alterações climáticas o e-commerce, o home office, ou o b-learning, ou são hoje uma realidade inevitável, ainda que de forma coerciva.
 
Além disso, temas como a sustentabilidade, ou a obrigação para que as empresas procurem um equilíbrio entre vida pessoal e profissional para os seus colaboradores, ganharam rapidamente um espaço maior na agenda mundial.
 
Não será o momento de confrontarmos estruturas mentais antigas, quebrarmos paradigmas e reavaliarmos os nossos valores, de forma a fazermos mudanças significativas no nosso estilo de vida futuro? Ou vamos lutar para recuperar o estilo de vida anterior, sem aprender nada com esta crise?
 
Como podemos aproveitar esta pandemia de forma positiva?
 
O Covid-19 convida-nos a olhar para dentro; para dentro de nós, para dentro das nossas relações, familiares e profissionais. Convida-nos a olhar para o nosso estilo de vida, para os nossos comportamentos, para os nossos valores e crenças sobre o que realmente importa nesta vida.
Fundamentalmente temos que olhar para dentro, para podermos olhar para fora com outros olhos.
 
Podemos olhar para esta pandemia, como uma oportunidade para fazermos o que nos faz feliz, para aproveitar a vida, com quem mais importa!
 
O que as empresas podem fazer por elas e pela vida das pessoas?
 
Uma empresa sem clientes não existe. Mesmo a mais automatizada das empresas, sem pessoas também não existe. Felizmente!
 
Hoje, mais que nunca, as empresas podem assumir um papel importante nas sociedades, olhando e valorizando o capital mais importante numa organização: o humano.
 
É uma inevitabilidade dar autonomia e confiança aos colaboradores para que eles possam entregar os resultados de que a organização necessita, mas no seu tempo, com flexibilidade e responsabilidade de ambas as partes. As empresas que invistam mais nos seus colaboradores e nas ferramentas necessárias para lidar com a pandemia e o pós-pandemia de forma saudável, irão criar estruturas mais sustentáveis para o futuro.
 
Para aumentar o desempenho das equipas não serão os mecanismos de controlo que irão prevalecer, mas sim os da contribuição, transparência e confiança que serão valores chaves no novo mundo.
 
O que as empresas podem fazer para maximizar a sua produtividade e a felicidade dos seus colaboradores?
 
Muito provavelmente, hoje o espaço-casa ainda não está preparado para home office, mas essa é uma realidade que as empresas amanhã irão (ou deverão) aproveitar. Porque é mais seguro, mais económico e melhor, não só para a empresa, mas também para o colaborador.
 
Os mega-escritórios que existem nas grandes cidades, hoje, já fazem menos sentido do que fizeram no passado. Como o contato humano é fundamental para construir relações de confiança, podemos inverter o jogo: a norma passar a ser trabalhar em casa, e o escritório passar a ser o espaço onde as equipas se encontram algumas vezes por mês para fortalecerem os seus laços.
 
No entanto, é necessário para as famílias, encontrarem o espaço individual para cada membro ter as suas atividades (escolares e profissionais), e, ao mesmo tempo, manter o espaço partilhado da família (sala, quarto, etc). Hoje será de extrema importância o serviço de arquitetura para adequar o espaço à nova realidade.
 
Depois da pandemia e da recuperação da economia, voltaremos a nossa atenção para o bem-estar, físico, mental e emocional, individual e coletivo.
 
E neste período de transição, o que pode fazer por si?
Após uma reflexão sobre o seu espaço e o seu momento, existem alguns comportamentos e hábitos saudáveis que pode começar a pôr em prática:
 
1) Encontre um espaço na sua casa que possa definir e respeitar como sendo o seu home office.

2) Defina os horários e as novas regras em família. Um bom planeamento diário pode evitar desgaste desnecessário.

3) Exercite o seu corpo e a sua mente. Procure manter-se saudável física e mentalmente.

4) Cuide da sua relação. Se não cuidar dela agora, quando o irá fazer?

5) Reforce as relações com os amigos. Aproveite que tem mais tempo e recupere o tempo perdido a cuidar das suas relações, sem exagero!

6) Menos é mais. Evite querer ver todos os diretos nas redes sociais. Nem todos são interessantes para o que deseja para a sua vida pessoal e profissional. Aprenda com propósito.

7) Contribua. Se tem algo que possa fazer pela comunidade, faça. Não tenha medo!

8) Leia pelo menos um capítulo de um livro interessante.

9) Aproveite a vida e planeie como vai fazer quando puder usufruir da liberdade de apreciar as coisas boas da vida.

10) Viva a vida!
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ARTUR GOMES
LICENCIADO EM GESTÃO DE EMPRESAS PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA MASTER COACH, HIPNOTERAPEUTA E TRAINER NO ICL – INSTITUTO DE COACHING E LINGUISTICA
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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Corpo, mente e espírito em tempo de Pandemia

1/5/2020

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Fomos todos apanhados de surpresa por esta pandemia do Covid-19 e isso veio mudar imensas coisas nas nossas vidas, atingindo drasticamente a nossa saúde física, mental e espiritual. Por Rute Calhau

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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Não são apenas os fracos que são atingidos, ou os mais débeis fisicamente. Não existem gurus da epidemia, ilesos de contrair o vírus. Caso não tenham os devidos cuidados serão atingidos como qualquer um. Não há mesinhas nem orações que evitem a contaminação. As medidas a serem tomadas são muito claras: higienização. Lavar bem as mãos, lavar todos os produtos ao entrarem nas nossas casas, deixar os sapatos à porta, limpar a casa, manter tudo limpo e usar máscara. Não levar as mãos à cara em vez alguma, principalmente quando estás fora de casa.

Se estás de quarentena já à algum tempo e manténs a tua casa limpa, então relaxa. Não há motivo para estares com medo ou preocupação. A longo prazo, esses pensamentos, podem levar-te à manifestação de sintomas como ansiedade, insónia e até depressão. Ninguém sabe quanto tempo mais vai durar este isolamento, mas é estritamente necessário que, tomes as tuas medidas.

Uma pandemia não é de todo uma gripe. E esta pandemia começou na China e já chegou ao nosso país. Uma pandemia é uma doença infeciosa que se espalha pela população, seja num país, ou por todo o Planeta.

No caso do Covid-19 é altamente contagioso, e sendo um vírus que afeta o trato respiratório, há que ter as devidas precauções, já indicadas acima.

Algumas pessoas podem estar infetadas e nem sequer ter sintomas, daí ser tão importante respeitar a quarentena (isolamento social). Já para pessoas que possam eventualmente ter algum problema de saúde, os sintomas podem começar como tosse, febre e dificuldade em respirar, podendo até, levar a uma pneumonia.

Para além das questões físicas e todo o desencadear que acontece no organismo, devemos ter em conta que, esta pandemia não afeta apenas quem está com o vírus. Aos poucos, tem-se tornado uma pandemia do inconsciente, onde estamos todos a ser confrontados com o nosso lado sombra. E que o mais fácil, é sem dúvida, continuar a fazer o que temos feito até então: fingir que não se passa nada. Pois, claro, não dá mais para evitar.

Ao estarmos em isolamento social, somos obrigados a ver todas as nossas questões internas com mais precisão. E caso estejas a partilhar o teu espaço com alguém, é natural que momentos de frustração e desentendimento possam surgir. Ou então não, e és acolhida/o com um ninho em amor. Mas a realidade é que não é assim para todos e há a necessidade de falar dos casos como, agressões físicas e psicológicas que acontecem em muitos lares e doentes oncológicos que estão a deixar de ter acompanhamento porque não há condições para suportar e preveni-los da contaminação, entre outros casos.

Enfim, uma série de coisas que se está a desdobrar e ainda estamos no início. Por isso, é necessário aprender a dar colo a nós mesmos para que estejamos minimamente bem e sãos, dentro daquilo que é o caos no mundo. Porque se fizermos a nossa parte e estivermos em paz connosco, nada de mal nos pode acontecer.

É importante mencionar que, muitas vezes, a ansiedade, pode manifestar-se com pequenas dificuldades respiratórias. Bem como, é importante recordar, que estamos na fase das alergias. Ambas podem levar-te a um falso autodiagnóstico de Covid-19. Por isso relaxa e mantém-te atento todos os pormenores.

Voltando ao tópico da ansiedade: é necessário focar a mente noutra coisa que não o sintoma, para que não se crie uma espiral de sintomas e que leve ao pânico. Dica importante: se já és um ansioso por natureza, tem sempre em casa, óleo essencial de lavanda. Podes usar na almofada ao deitar, para te ajudar a ter um sono mais relaxante, tal como, colocar umas gotas nas mãos ou pulsos, e fazer pelo menos 3 inspirações profundas. Esse é o ansiolítico mais eficaz que existe, pois, através do olfato, o hipotálamo vai receber automaticamente a mensagem de relaxamento.

Para ajudar a reforçar o teu sistema imunitário, podes começar por fazer uma alimentação mais à base de vegetais e inserires especiarias quentes: gengibre e curcuma (raízes). Podes colocar ralado na comida, fica ótimo, dá um gosto picante e aquece o corpo. É importante manter o corpo quente. Podes também tomar alguma suplementação, vou dar-te alguns exemplos: vitamina C (reforça o sistema imunitário), vitamina D (muito necessária, uma vez que não estamos a apanhar muito sol e o ideal seria 30min por dia; por isso, se tens uma mata/jardim perto de casa, faz caminhadas ao ar livre, com os devidos percalços, ou simplesmente apanha sol da varanda; importante para a fixação de cálcio; a baixa de vitamina D pode causar depressão); propólis e equinácia (são dois antibióticos naturais) e zinco (melhora o sistema imunitário e previne de pneumonia). Podes ainda beber uma mistura de ervas (chás): pau canela + gengibre + curcuma + alcaçuz. Caso te tenha sido diagnosticado Covid-19, podes ir ajustando e intercalando com chá de pulmonária. Esta planta é simplesmente brutal para tratar a nível dos pulmões.
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Deixo-te aqui também uma receita simples de um xarope natural: coloca numa taça ou frasco de vidro, uma cebola cortada aos pedaços pequenos e junta-lhe mel. Deixa repousar da noite para o dia, e toma esse suco ao longo do dia, várias vezes ao dia. Estas dicas podem ajudar-te a teres, melhorias mais rápidas, no entanto, deverás procurar um profissional de saúde, para que tenhas um melhor diagnóstico e tratamento adequado ao teu caso.
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Mencionando agora uma visão mais espiritual ligada a este tema, este é um grande chamado da mãe natureza a todos nós. Nestes últimos séculos, temos desenvolvido imensas tecnologias, medicamentos, vacinação, e outras mais, no entanto, o Ser Humano continua a desrespeitar a natureza e ela precisava respirar. Tem sido brutal o impacto ambiental que tudo isto tem causado. Não são só coisas más, há definitivamente coisas boas a acontecer. As pessoas estão mais conscientes que é necessário mudar, e que não é para voltar ao normal. A normalidade fracassou e este é o resultado. Devemos olhar com mais carinho e aprender a cuidar da Terra com amor.  
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RUTE CALHAU
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.facebook.com/rute.calhau
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​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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Lupa e filtro nas Relações

1/5/2020

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Alguns aspetos de que deve cuidar: seja responsável, adie o que pode e planeie o futuro, comunique o que sente, respeite espaços e necessidades, seja criativo. A Pandemia permite uma análise ampliada do presente e o planeamento filtrado do futuro.
​Por Cristina Marreiros da Cunha


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020

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Nos dias que vivemos de confinamento e restrição social, o que acontece com os relacionamentos amorosos de quem ainda não partilhava o mesmo espaço? Tal como nos outros relacionamentos amorosos essa distância forçada com comunicação através dos mais variados meios, com contacto físico reduzido, vai pôr à prova a qualidade da relação. Nuns casos esta tenderá a desfazer-se, noutros poderá reforçar-se, noutras ainda poderá gerar no presente uma imensa saudade e fantasia que quando tudo voltar ao normal, (ou, a um outro normal diferente do anterior), se pode diluir ao verificar-se que a realidade não acompanha o que se fantasiou. Neste caso, não será o filtro da pandemia que a porá à prova, mas sim o filtro da nova realidade e da necessidade de encontrar novas formas de a viver.
 
E que dizer das relações amorosas que estão em confinamento habitando o mesmo espaço?
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Como se imagina, em época de paixão, esta será quase a situação ideal, quando a vida é feita quase exclusivamente virada para o outro e em função dele/dela, É claro, faltarão os passeios românticos, mas a sensação de um “Nós 2” contra o mundo e o virús, ajuda a fortalecer o laço.
 
Mas o casal é como um organismo vivo que passa por várias fases. Quando o casal já leva uns anitos de vida em comum e não tem filhos, o filtro da pandemia, pode atuar como uma interrogação do tipo “Será este a pessoa que eu quero que continue a acompanhar-me?” ou, se a interrogação já existia anteriormente, atuar como gerador de certezas. Se for possível restabelecer-se uma boa comunicação, que gere cumplicidade, mantenha, ou reacenda, o desejo e consolide o afeto, então a resposta será: “Sim, é!” Se tal não for possível, é provável que surja um: “Não, já não é!”
 
Para os casais com filhos pequenos, esta está a ser certamente uma fase de desgaste. As crianças, como lhes é próprio têm uma enorme energia, curiosidade e necessidade de atenção. Assim, estar demasiado tempo confinado à casa torna-se num desafio à criatividade e à paciência de quem deles cuida. É verdade que, por um lado se podem estreitar laços e cumplicidades entre pais e filhos, com estes últimos a usufruir da presença dos pais como uma mais valia, por outro lado, podem surgir tensões que aumentam os conflitos entre o casal, por se intensificarem as ocasiões em que pode haver divergências no estilo educativo, nas opiniões, nas atividades a desenvolver etc, etc. Tudo o que já era vivido anteriormente, é agora ampliado, originando uma oportunidade de análise, de forma a perceber-se o que é conjuntural, o que é estrutural, o que é necessário aceitar, o que é necessário não aceitar e resolver, ou seja, tomar medidas para que o futuro possa ser vivido da melhor forma, em conjunto… ou não.
 
Para casais com filhos adolescentes, haverá um duplo desfio: manter regras mínimas de cooperação em casa e de não saída desta, e, ao mesmo tempo, respeitar o espaço, a privacidade e a autonomia do adolescente, sem intromissões na sua necessidade de separação/não convívio com os pais. Aqui os pais podem descobrir que estão a viver ainda demasiado em função dos filhos, como se estes permanecessem crianças, não se apercebendo que o casal se está a diluir na sua função parental, esquecendo-se de se olhar enquanto casal.
 
As relações maduras, com filhos adultos ou sem eles, são relações usualmente a dois, em que, habitualmente, cada um tem a sua atividade diária. Mesmo quando já se está na idade da reforma, havia rotinas individuais que, devido ao Estado de Emergência, foram interrompidas. Se os primeiros tempos podem ter sido sentidos como uma oportunidade para descansar, com o passar do tempo a presença do outro pode ser sentida como demasiado intensa. Há, pois que saber respeitar os espaços e atividades individuais de cada um, até os silêncios, para que a reunião e as atividades a dois, continuem a ser feitas com agrado e boa disposição.
 
Vemos que a situação de pandemia, aumentou receios e ansiedades e que o dever de confinamento, tendo obrigado à interrupção das atividades habituais, veio introduzir transformações no dia a dia das pessoas, afetando-as de uma ou de outra forma. Enquanto está tentar compreender o que se tem passado na sua relação, há alguns aspetos de que deve cuidar:
- Seja responsável. Assuma a responsabilidade do seu papel no presente, como indivíduo.
- Planeie o futuro, não procurando antecipá-lo (a não ser que viva uma situação de violência doméstica para a qual devem ser tomadas medidas urgentes). Saiba que a situação de pandemia tenderá a regressar ao normal, eventualmente como avanços e recuos, e que, há projetos, e comemorações não urgentes, que podem e devem ser adiados.
- Comunique o que sente com calma e verdade para que o diálogo possa ser produtivo e gere apoio e compreensão
- Respeite espaços e necessidades de uns e outros
- Seja criativo para encontrar formas de equilíbrio pessoal e familiar
 
A Pandemia, para além de ser um problema em si mesmo, com tudo o que implica, atua como uma lupa, pois aumenta e intensifica questões e situações que anteriormente não mereciam suficiente atenção, se bem que, na maioria dos casos, já estivessem presentes. Atua também como um filtro que permite separar o que de facto é, e não é, importante para cada um e para a saúde da relação. Tendo em atenção que o nosso relacionamento não está continuamente sob uma lupa, isto é, que a realidade é normalmente, mais amena, não podemos deixar de fazer um balanço de quem somos quando temos mais tempo para nós e para os que connosco, habitam, de quem somos quando vivemos com algumas restrições, de quem queremos que esteja connosco em situações críticas.
 
Voltar a poder sair de casa, a vacina, ou o tratamento para o Covid19, não trarão respostas para quem somos e para o que desejamos num relacionamento. Da mesma forma, tentar compensar o que perdeu por estar confinado, adotando comportamentos de excesso (compras, exercício, trabalho, etc) ou de dependência (substâncias, álcool, sexo,...), nada resolverá. Só analisando o passado, vivendo o presente e planeando o futuro se consegue uma relação saudável.
 
Imagem
CRISTINA MARREIROS CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2020
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