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A importância da Independência Psicológica na saúde e bem estar

1/3/2025

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A independência psicológica é essencial para a saúde e bem-estar. Saber como desenvolver esta capacidade de pensar, sentir e agir de forma autónoma, fortalece não só a autoestima, mas também a resiliência e a qualidade dos relacionamentos. Por Joana Simão Valério

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Podemos entender a independência psicológica como a capacidade de pensar, gerir as emoções e tomar decisões de forma autónoma, sem depender excessivamente da validação, aprovação e influência dos outros. Esta autonomia é fundamental para a saúde e bem-estar, proporcionando uma série de benefícios que impactam positivamente na qualidade de vida e na satisfação pessoal.

A independência psicológica permite ao individuo aceder às suas habilidades para gerir situações de stress e de adversidade, fortalecendo a sua autoconfiança, autoestima, resiliência e eficácia na resolução de problemas. Além disso, contribui para a construção de relações mais equilibradas e autênticas, nas quais é possível estabelecer limites e acordos saudáveis, sem se sobrecarregar o outro com expetativas emocionais irrealistas e exigências excessivas.

Indivíduos com níveis elevados de dependência emocional, que necessitam constantemente da validação e orientação dos outros, frequentemente apresentam baixa autoestima, insegurança, perturbações emocionais como ansiedade e depressão e dificuldades em fazer escolhas e tomar decisões. Quando uma pessoa depende excessivamente de outra/s para a regulação das suas emoções e sustentação da sua autoestima, poderá correr um risco acrescido para permanecer em relações desequilibradas, ficando comprometida a sua saúde mental.

Para promover a autonomia psicológica, é fundamental cultivar a solitude, isto é, a capacidade de estar confortável na própria companhia, aproveitando esse tempo como uma oportunidade para desligar dos estímulos exteriores e poder pensar, refletir e tornar-se mais consciente das próprias necessidades, desejos, valores e emoções.

Nesse processo de autoconhecimento, o recurso à escrita constitui-se como uma ferramenta poderosa que facilita a conexão com o íntimo, isto é, com as emoções e pensamentos mais profundos, trazendo clareza e sentido à experiência.

Para cultivar a solitude, importa realizar atividades sem se depender da presença do outro, como fazer uma caminhada, ir ao cinema ou a um concerto. A liberdade resultante dessas experiências pode ser profundamente transformadora, uma vez que permite ao indivíduo vivenciar momentos gratificantes e prazerosos, respeitando o próprio ritmo, sem pressões e condicionalismos externos.

Mesmo que inicialmente essa prática possa ser algo desconfortável, é importante exercitar a flexibilidade psicológica para aceitar com compaixão e gentileza essas emoções menos agradáveis e ir dando, gradualmente, os passos necessários em direção a uma vida mais significativa e com maior liberdade e autonomia psicológica.

 Ao sentir-se progressivamente mais confortável em diferentes contextos, sem o apoio de terceiros, o indivíduo experimenta uma diminuição da sua ansiedade social e da sua vulnerabilidade ao medo da solidão e da rejeição. Exercitar esta habilidade para gerir as emoções sem depender de outras pessoas para regulá-las, favorece o desenvolvimento de uma maior independência emocional.

Por outro lado, a solitude permite também ao indivíduo estar mais atento ao momento presente e às oportunidades do “aqui e agora”, respondendo a elas de forma mais consciente e criativa.

A independência psicológica requer, em muitos casos, um desapego gradual de influências externas, especialmente das redes sociais, que promovem a comparação social e a busca constante pela aprovação alheia, comprometendo a construção de uma identidade mais autónoma e sólida.

A autonomia emocional implica também a consciência de que cada um é responsável pelo seu bem-estar emocional e que caso esse autocuidado físico e emocional seja negligenciado, o desempenho nas várias esferas da vida poderá ficar comprometido.

É importante ressalvar que a independência psicológica não implica isolamento, desconexão ou a negação da necessidade dos outros. Somos uma espécie altamente relacional e necessitamos de estabelecer vínculos afetivos significativos para nos mantermos saudáveis, isto é, relações em que sentimos que somos reconhecidos, valorizados e temos com quem contar.

A solitude e a independência psicológica permitem ao indivíduo escolher melhor os parceiros de vida e estabelecer limites mais saudáveis nos relacionamentos, o que envolve habilidades como dizer “não” quando necessário, ser assertivo, negociar acordos justos e respeitar as próprias necessidades e emoções. Isso possibilita que a pessoa seja mais fiel a si mesma nos relacionamentos, vivendo-os com maior autenticidade, equilíbrio emocional e respeito pelos próprios limites. Perante uma tomada de decisão, é possível considerar as opiniões dos outros, mas as ações devem estar comprometidas com os próprios valores e não com a busca pela aprovação externa.

Quando o individuo permanece num padrão de dependência psicológica excessiva, que compromete a construção de uma identidade autónoma e coesa, prejudicando os seus relacionamentos interpessoais e o seu bem-estar emocional, torna-se recomendável o apoio especializado em psicoterapia.
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JOANA SIMÃO VALÉRIO
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA EDUCAÇÃO E PSICOTERAPEUTA
website: www.claramente.pt
email: [email protected]
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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Independência – Ativação do Fogo Pessoal

1/3/2025

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Num tempo em que temos de desempenhar diariamente múltiplos papeis e estamos sujeitos a tantas influências e pressões sobre como devemos ser, o que significa mesmo ser independente? Por Cláudia Matias

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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Na Astrologia o conceito de independência está muito associado ao elemento Fogo, o qual é representado, nomeadamente, pelos signos de Carneiro, Leão e Sagitário, pelo Sol e por Marte – fatores astrológicos que partilham das características de exteriorização e individualização.

O Fogo é um elemento de base subjetiva, ligado à noção de identidade individual, pelo que, se traduz em aspetos como o reconhecimento e expressão da nossa identidade e criatividade pessoais, a afirmação da nossa vontade e do nosso valor-próprio, o impulso para tomarmos iniciativas e agirmos, a busca por experiências que contribuam para o nosso desenvolvimento pessoal.

Nesse âmbito, podemos dizer, resumidamente, que o Sol representa o centro da nossa identidade individual, a nossa criatividade e vontade pessoais e a nossa forma de autoexpressão, enquanto Marte representa o nosso impulso para agir e afirmar o valor pessoal perante o exterior. No que respeita aos signos, Carneiro está associado à afirmação da singularidade, Leão ao reconhecimento e expressão da identidade individual e Sagitário à busca de expansão pessoal; ou, de uma forma simbólica, representam a nossa capacidade de pensar pela própria cabeça (Carneiro), seguir o próprio coração (Leão) e caminhar pelas próprias pernas (Sagitário).  

O Fogo é também o elemento associado à coragem. Haverá algo que requeira maior coragem do que sermos, a cada momento, quem verdadeiramente somos? Essa talvez seja mesmo a melhor definição de independência.

Nem todos temos a mesma acentuação de Fogo nos nossos mapas astrológicos de nascimento. Mas, mesmo que não seja um elemento forte na nossa matriz energética, está sempre lá de algum modo e podemos ativá-lo. Um excelente meio de ativarmos o nosso Fogo é exatamente praticarmos a independência; e, no sentido inverso, quanto mais avivarmos o nosso Fogo, mais desenvolvemos a capacidade de atuar de modo independente.

Não é necessário termos um grande espírito de aventura e partirmos sozinhos, de mochila às costas, numa viagem de descoberta pessoal. Existem muitas outras formas de fazer esse trabalho, sendo que, o mais importante é que possa aumentar o nosso autoconhecimento, a nossa noção de valor-próprio e, por conseguinte, a capacidade de expressarmos a nossa individualidade.

Algo essencial é conseguirmos estar bem na companhia de nós mesmos. Para algumas pessoas isso é algo fácil e muito agradável, para outras nem tanto. Excluindo os casos em que exista um medo de estar só decorrente de situações traumáticas (as quais requerem um acompanhamento especializado), a capacidade de apreciarmos a nossa própria companhia pode ser um gosto adquirido – há é que ter cuidado para que não se torne um vício, que nos faça dispensar todas as outras companhias.

É, por tal, muito importante conseguirmos ter o nosso espaço e momentos a sós connosco, seja para dar um passeio, ler um livro, praticar uma atividade criativa, meditar, ou simplesmente estar com os próprios pensamentos. Cada um de nós é um ser único e, no meio das exigências do quotidiano, é fácil esquecermo-nos disso. Estarmos a sós connosco permite-nos o reencontro dessa singularidade e o treino da nossa independência.

Quando já apreciamos a nossa própria companhia, o desafio pode ser não deixarmos de fazer algo de que gostamos ou que queremos (e.g., assistir a um espetáculo, fazer uma viagem) por não haver alguém disponível para nos acompanhar. E, no sentido inverso, não nos sentirmos obrigados a conviver, quando nos apetece ficar sozinhos.

A independência é, muitas vezes, entendida como total autossuficiência, afastamento das relações ou egoísmo. Independência é o inverso de dependência, mas não implica a negação do nosso espírito gregário. Todos precisamos de relações e de ligações afetivas, assim como, todos precisamos, em alguns momentos, de ajuda e cooperação.

A expressão da nossa individualidade precisa de ser equilibrada com o estabelecimento de relações.  Assim, o elemento oposto e complementar do Fogo é o Ar, que, sendo também um elemento de exteriorização, está mais direcionado para a conexão com os outros, pelo que, as suas características expansivas manifestam-se sobretudo na comunicação e na interação.

A integração dos elementos Fogo e Ar, diz-nos que podemos ser simultaneamente independentes e criar relações afetivas íntimas. Claro que, para serem relações equilibradas, têm de respeitar a expressão da individualidade e a liberdade de cada um. E, como o equilíbrio é uma condição dinâmica, isso implica, por vezes, termos de afirmar a nossa vontade; outras vezes, precisarmos de conciliar as vontades das partes; e outras ainda, termos de aceitar a vontade do outro.

Sermos independentes consiste sobretudo em sermos fiéis a nós próprios, fazermos as nossas próprias escolhas e lidarmos com as consequências das mesmas. E essas escolhas incluem decidirmos quando seguir sozinhos ou acompanhados, quais as companhias com quem queremos partilhar o caminho e como continuar se estas não estiverem presentes.
 
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CLÁUDIA MATIAS
ASTRÓLOGA
website: aquarionohorizonte.wordpress.com
email: [email protected]
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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O sonho da Independência Financeira

1/3/2025

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Quem tiver persistência vai superar as dificuldades encontradas pelo caminho a ser trilhado e vai seguir firme no seu propósito, vai conseguir atingir a liberdade financeira e poder desfrutar de bons momentos com a família e amigos. Por Nilton Luís Briese

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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 Quem nunca sonhou em conquistar a liberdade financeira? Mas afinal o que é? Refere-se a uma pessoa que tenha a capacidade de viver confortavelmente sem depender de um emprego ou de outras fontes de rendas ativas.
 
Para isso ela deve ter outras fontes de renda passiva, como por exemplo, alugueis, ações de boas empresas, fundos imobiliários, títulos ou investimentos em outras áreas, em que eles sejam suficientes para pagar todas as suas despesas mensais. Esta busca é um objetivo para todos que almejam ter mais liberdade e controle sobre as decisões a serem tomadas em suas vidas financeiras.

Ao alcançar a independência financeira é algo gratificante porque proporciona segurança e tranquilidade, onde não precisa se preocupar com falta de dinheiro, dando mais tranquilidade para tomar melhores decisões em sua vida pessoal e profissional. Com o objetivo alcançado, permite que as pessoas possam ter uma maior concentração em seus interesses e paixões, não tendo assim a necessidade de estarem presas em um trabalho que não gostam, mas se veem obrigadas a estarem ali porque tem a necessidade para pagar as suas contas.
 
Controle das finanças pessoais
Mas é claro que para conseguir alcançar a independência financeira tem que seguir alguns passos e ser bastante disciplinado. Primeiro passo é necessário entender suas finanças, sabendo exatamente o quanto você ganha e o quanto você gasta. Depois será necessário ver onde você poderá economizar, reduzindo gastos extras e supérfluos. Depois terá que criar um planejamento financeiro para ter controle das receitas e das despesas e direcionar um percentual para os investimentos da sua liberdade financeira. Quanto maior forem seus aportes, mais rápido seu objetivo será alcançado. Lembre-se de diversificar seus investimentos em diversas classes de ativos, isso te ajuda ater uma rentabilidade maior e a te proteger de alguns riscos. Para quem não tem conhecimento nesta área é necessário buscar se educar financeiramente, pois a educação tem um papel crucial, ela vai te ajudar a tomar melhores decisões, serão mais assertivas e mais inteligentes sobre onde e como investir o seu dinheiro. Outro grande aliado no mundo dos investimentos é o tempo, quanto mais cedo você começa a investir, mais tempo os juros compostos irão trabalhar pra você e maior será o potencial de crescimento do seu patrimônio.

Renda passiva e liberdade financeira é um conceito se refere a qualquer tipo de fonte de renda que não exija esforço ativo para ser mantido. A estratégia é que se construa múltiplas fontes de renda passiva e com uma estratégia eficaz, para garantir que suas despesas sejam cobertas sem que você precise estar trabalhando ativamente e que ela possa evoluir ao passar dos anos.

Como atingir a liberdade financeira?

Um dos pilares determinantes para se alcançar a liberdade financeira é a mudança de mentalidade.

Quando se tem uma mentalidade positiva e orientada para alcançar objetivos, isso pode fazer total diferença para superar obstáculos e ajudar a manter a motivação ao longo do processo. É bom salientar que é de extrema importância cultivar hábitos financeiros saudáveis, como economizar e investir com constância. Também é válido destacar que a resiliência perante os desafios encontrados durante a trajetória de se chegar a liberdade financeira é crucial para manter o foco na meta e concluir o objetivo a ser atingido com êxito. Durante a jornada terão diversos desafios, a falta de disciplina financeira é o principal deles, imprevistos que podem interferir na sua renda entre outros. Mas devemos estar preparados para lidar com situações adversas e ter um plano de contingência. Quem tiver persistência vai superar as dificuldades encontradas pelo caminho a ser trilhado e vai seguir firme no seu propósito, vai conseguir atingir a liberdade financeira e poder desfrutar de bons momentos com a família e amigos.
Perfil de investidor

Na jornada pela busca da independência financeira, vale destacar que cada um precisa avaliar a sua situação e saber que antes de começar a investir é importante quitar suas dívidas, renegociar dívidas caras e trocar por dividas com juros mais baixos, estudar e estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazo. Vale destacar que existem diversos perfis de investidor e cada pessoa tem um objetivo e um momento diferente na hora de investir. Enquanto alguns estão na fase inicial construindo a sua reserva de emergência, tem alguns que já estão em busca de aumento de patrimônio em busca de uma rentabilidade maior. Identifique qual é o seu estágio e não atropele as etapas do processo, conhecendo o seu nível de tolerância, vai saber o momento em que pode assumir mais riscos em busca de retornos melhores para o seu investimento.
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NILTON LUÍS BRIESE
ADMINISTRADOR E INVESTIDOR
Instagram: @niltonbriese
E-mail: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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O Equilíbrio da Independência num Relacionamento

1/3/2025

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A independência não deve ser vista como uma ameaça à relação, mas como algo fundamental para o seu sucesso. Afinal, quando cada um tem espaço para ser quem realmente é, o amor floresce de forma mais saudável e autêntica. Por Renata Perre

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Nos relacionamentos em geral, nem sempre escolhemos em função do que precisamos, sendo que na maioria das vezes até escolhemos em função do que tememos. E o que tememos? Tememos estar sozinhos, tememos não ser amados e cuidados, tememos ser rejeitados e abandonados. Tememos ficar perdidos, sem saber o que fazer e como fazer, tememos não ter a quem recorrer. Tememos recomeçar porque mal por mal, mais vale manter aquilo que já conhecemos.

E em função de tudo aquilo que tememos, a maior parte das vezes alimentamos relacionamentos que temos, independentemente dos estragos que nos causam e da toxicidade que trazem à nossa vida. 

Considerando que todos os medos mencionados são legítimos porque somos seres humanos, e como seres humanos precisamos evidentemente de vínculos, de amor e sentimento de pertença para vivermos, no entanto, também é legítimo questionarmos que preço andamos nós a pagar para nos mantermos em algumas relações.

Talvez estejamos a pagar com saúde, bem-estar, equilíbrio, com mais instabilidade e insegurança do que estabilidade emocional e amor. E quando mesmo assim, neles nos mantemos, talvez isso signifique que os medos estejam a ser maiores do que a coragem de enfrentar o que é preciso, e a necessidade de fazer escolhas que geram respeito, estima, verdade, liberdade.

É fundamental percebermos se estamos a escolher por medo ou por amor, sendo que o amor não é ser dependente e faz-nos crescer, não adoecer.

E se o amor não é ser dependente e faz-nos crescer, precisamos de entender que para conseguirmos viver relações saudáveis e duradouras, também é fundamental darmos lugar à independência.

Por vezes, pensamos que ter uma vida em casal requer passar a maior parte do tempo com o nosso par. No entanto, existem muitas outras maneiras de contemplar um relacionamento.

Esquecemo-nos que manter a independência no relacionamento pode ser a chave para a tão desejada relação saudável e duradoura.

Viver demasiado preso ao outro poderá tornar-se prejudicial. Sendo que desta forma, a probabilidade de nos sentirmos saturados, afogados e às vezes completamente estagnados, aumenta com o passar do tempo.

Manter uma certa independência no relacionamento permite-nos tirar proveito de tempo para nós mesmos, de espaço para pensar, refletir, divertir, aprender, crescer tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Se pensarmos um pouco, entendemos que antes de existir um Nós, já existia um Eu, Eu esse que continua a precisar da sua própria individualidade para se manter autêntico.

Por outro lado, também é importante aprender a controlar o nosso ego para que ele não afete a relação, evitando assim, não colocar as nossas ambições e desejos à frente de tudo e de todos. A medida certa chama-se equilíbrio, como para tudo na vida, é preciso sermos pessoas equilibradas.

Mas voltando à independência num relacionamento amoroso, caso não saibamos cultivar e manter uma certa independência, podemos chegar ao ponto de acreditar que não sabemos fazer nada sem a outra pessoa, mantendo-nos assim, num lugar de conforto muito perigoso.

Assume-se que nada somos sem o outro e isso não é verdade, é sim um tipo de pensamento e sentimento que encaminha muitos até à doença ou até ao suicídio.

Portanto, para crescermos a nível pessoal e para aprendermos a valorizar a relação, é importante dedicarmos tempo a nós mesmos, sendo que, isso só será possível a partir de um grau suficiente de interdependência no relacionamento.

Então, como devemos manter a independência no relacionamento? Seguem cincos pontos que considero importantes:
 
1. Aceitar-se para aceitar o outro
Será sempre importante recorrermos à introspecção para aprendermos a amar e a valorizar a nós próprios e, por consequência, apreciar mais o parceiro.
 
2. Comunicação
Outro aspeto extremamente importante é a comunicação, dialogar com o parceiro sobre a necessidade de espaço e de independência (entre tantos outros temas, mas o foco neste momento são os dois aspectos que menciono).

Assim, fazemos o outro entender que o facto de não estarem sempre juntos em tudo, na realidade, é algo positivo para o relacionamento, e que não há nada de errado nisso. Porque crescer a nível individual também irá influenciar positivamente o relacionamento.
 
3. Sinceridade gera confiança
Quando passamos algum tempo sem estar com a outra pessoa, é importante manter uma comunicação sincera. Desta forma, será mais fácil evitar qualquer mal-entendido, dúvidas ou até mesmo algumas dificuldades relacionadas com os ciúmes.

Isso não significa que devemos dar explicações ao nosso parceiro a cada momento sobre tudo o que fazemos na ausência do mesmo, mas significa que não devemos tentar esconder coisas importantes ou ter segredos que possam comprometer a confiança que existe entre ambos.

Confiar no outro é um processo, e para alguns de nós, é um processo um pouco moroso derivado a más experiências vividas no passado, logo, sabemos que quando a confiança é quebrada, não será fácil a recuperação da mesma.
 
4. Saúde mental e emocional
Valorizar o nosso espaço pessoal é algo muito positivo para a relação e para nós mesmos. Darmos um passeio, ver um filme, ler, praticar desporto ou realizar qualquer outra atividade de que gostamos é decisivamente importante, pois contribui para o nosso bem-estar.

Na verdade, este é aquele timing a que chamamos “o meu momento”.

Além disso, os “pequenos prazeres” irão permitir que possamos construir um espaço só nosso, onde nos sentiremos refugiados, além de tranquilos e relaxados.

Se não fizermos isto, vamos começar a sentir algum desconforto, irritação, tédio, saturação e imensas emoções negativas.
 
5. Estabelecer limites de forma saudável e com respeito
Os limites protegem o nosso espaço pessoal, por este motivo, é fundamental ficar claro quais os comportamentos por parte da outra pessoa que nos parecem mais negativos, abusivos ou até invasivos. Da mesma forma, também devemos respeitar os gostos do nosso par, para além dos seus valores, das suas crenças e dos seus sentimentos.

Como podemos verificar, termos tempo para nós mesmos é essencial ao longo da nossa vida. Tempo esse que irá permitir-nos crescer tanto a nível pessoal quanto profissional, para além de cultivar uma vida social rica e próspera.

Sendo importante entender que a independência não significa ausência de compromisso ou de afeto.
 
Que possamos apreender que antes da existência de um amo-te, será sempre necessário a presença de um amo-me.

Felicidades.
​
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RENATA PERRE
COACH CERTIFICADA PELA IHTP E ASSOCIATION FOR COACHING
Email: [email protected]

​​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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Espiritualidade e Independência

1/3/2025

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O tema “independência” é particularmente desafiador no que toca ao exercício da liberdade pessoal, dadas as múltiplas influências de uma sociedade que controla, influencia e uniformiza. Se lhe acrescentarmos a palavra espiritualidade, o desafio acresce. Por Gloria Miraldes

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025

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Quando associada à espiritualidade, a independência parece-nos uma força encorajadora, uma vontade capaz de guiar a pessoa interiormente para encontrar o significado mais profundo da vida e despertar para a autenticidade da própria consciência, que foi concebida para ser independente de qualquer apreciação externa ou aprovação dos outros.

Existe independência quando se fala de espiritualidade? A independência espiritual refere-se à capacidade de uma pessoa encontrar a sua ligação ao divino, em que a própria espiritualidade ganha um rosto, o da própria verdade interior, independente de religiões, líderes religiosos, ou instituições. Num encontro de mesa redonda sobre religião perguntaram a Dalai Lama qual era a melhor religião? Ele percebeu a falácia e em vez de dizer; o Budismo Tibetano ou as religiões orientais, referiu o seguinte; “é aquela que te faz ser melhor; e a religião que o conseguir, é essa a melhor”.  O silêncio que provocou, foi depois aplaudido.

A procura intrínseca leva ser humano a viver um processo de autodescoberta, em que se torna mais consciente de si mesmo, mais capaz de dar os primeiros passos no seu caminho espiritual, na sede de uma liberdade de transcendência e fome de realização pessoal.

Deepak Chopra, escritor e médico, defensor do bem-estar e da consciência holística destaca que a liberdade espiritual vem da ligação do indivíduo à sua essência, sem as limitações da sociedade e experiências passadas. Enfatiza a importância do desapego do Ego, permitindo que a pessoa viva de acordo com seu verdadeiro Eu, guiada pelo espírito e não por fatores externos. “Quem se deixa levar por aquilo que é exterior toma como ponto de referência o seu Ego, a máscara social”. Para Chopra o desapego do Ego é a consciência pura de um “eu maior” que se mostra e sabe guiar, é a verdadeira independência pessoal e espiritual.

A independência espiritual é um caminho solitário? Existe a ideia de que a procura por uma independência espiritual possa ser uma jornada solitária. Muitas pessoas que descobrem que precisam de momentos a sós, de ligação a si mesmos para refletirem sobre as suas crenças e valores, para encontrarem respostas dentro de si. A independência espiritual não implica isolamento, é um caminho que pode ser realizado junto de comunidades com os mesmos interesses. Donald Walsh fala da lei da unidade através do amor e explora o sentido filosófico da vida. Nos seus livros, Conversas com Deus, o escritor obriga a refletir sobre a interação do homem com todas as coisas do Universo, na medida em que ele se transcende ao questionar a sua própria realidade de forma autêntica, sem medos admitir que é parte integrante de um todo. É possível estar-se sozinho, mas é impossível estar-se só.

O livre arbítrio é uma dádiva de Deus? Dizer que o homem não tem livre-arbítrio, pode soar estranho e contraditório, afinal, fazemos escolhas todos os dias. E somos moralmente responsáveis por elas. Fazem-se escolhas, mas isso não quer dizer que a nossa vontade seja completamente livre de influências. A liberdade de escolha é um ideal desejável, mas na prática poderá ser condicionada por diversos fatores; as pessoas podem sentir que o exercício da sua vontade é limitado devido às suas próprias inseguranças, sentir que a sua liberdade individual é ameaçada pelo contexto social, cultural e até mesmo psicológico em que se insere e vive.  O “velho” debate entre cristãos sobre o sentido bíblico de “livre arbítrio”, assunto que não se resume ao Cristianismo, aliás principalmente debatido pela teologia, filosofia, psicologia e ciência, levanta o problema da absoluta liberdade da vontade.

A Presença e a Liberdade do Amor. A incerteza e a dúvida muitas vezes levam as pessoas a refletir e procurar por respostas. Contudo, a identificação excessiva com esses sentimentos de dúvida e insatisfação, pode indicar uma dependência ao seu Ego. Eckhart Tolle, autor de "O Poder do Agora", destaca a importância de viver no momento presente para superar a dúvida existencial e o sofrimento. Procurar um propósito de vida fora de si mesmo, gera apenas ansiedade e um ciclo de pensamentos compulsivos. Tolle propõe que a libertação está em vivermos plenamente o agora, onde passado e futuro não existem. Para ele, a verdadeira Existência é Presença, e essa Presença é Amor Próprio.

Na área da espiritualidade, muitos autores falam sobre o Amor. Thich Nhat Hanh, monge budista e autor dos livros, A Arte de Viver e O Milagre da Atenção Plena, vem justamente falar sobre o estado de “plena consciência” e a “prática do amor” como exercício de compaixão na relação com os outros. Também o amor como forma de expressão divina e espiritual, surge na poesia de Rumi do sec XIII. David Hawkins, no seu livro O Caminho para a Libertação discute a consciência e a evolução espiritual com base no amor, por ele considerada uma das mais altas formas de energia. Autores oferecem importantes perspetivas sobre a Presença e o Amor, considerando-as interligadas, um elo que fortalece os laços de união com uma natureza superior que transcende as diferenças e promove o entendimento entre todos os seres. Não há limites, crenças, juízos ou religiões, há uma expressão única, transcendente, criadora de Amor que traz a verdadeira independência ao Ser.

Por Fim. A espiritualidade está ligada à liberdade de pensamento e à ideia de que o ser humano é mais do que seu corpo ou suas relações sociais e religiosas. Essa liberdade é interpretada de formas diferentes com base em culturas e experiências pessoais. A jornada espiritual é única para cada pessoa e envolve transformação e evolução, permitindo que a humanidade viva de forma mais autêntica, significativa, com isto dizer-se; mais independente e livre para se amar. 
​
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GLORIA MIRALDES
TERAPEUTA DE DURA - SISTEMA DO CORPO ESPELHO | ASTROLOGIA
email: [email protected]

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Independência como Caminho

1/3/2025

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Independência, autonomia, liberdade, conceitos que o ser humano almeja alcançar. Para nos sentirmos verdadeiramente livres não podemos ter amarras, não só financeiras como também, e acima de tudo, emocionais. Por Ondina Gaspar

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2025
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O conceito de dependência tem origem numa das muitas crenças limitantes, imposta logo à nascença, quando é cortado o cordão umbilical, fazendo-nos acreditar que não somos seres livres e autónomos na nossa essência e natureza. Dependemos da nossa mãe, do alimento que ela nos oferecia enquanto fetos e durante mais alguns meses já fora do ventre.

Fizeram-nos crer que precisamos do outro para sermos efetivamente completos.

E assim nasce a ideia que somos dependentes de alguém fora de nós.

Isto não quer dizer que nos deveríamos isolar ou apartar da sociedade na qual estamos inseridos. Até porque seria contra as leis instituídas como grupos sociais que somos. No fundo, somos dependentes das regras, das leis, da economia da mesma. Somos obrigados se queremos subsistir. Neste contexto, haverá alguém absolutamente independente e, consequentemente, livre?

A um nível mais pessoal, como indivíduos, deveríamos refletir mais sobre os nossos relacionamentos. Estes têm um papel importantíssimo em relação a esta questão. São eles, em especial, que determinam o nosso lugar como dependentes ou independentes enquanto seres conviventes e sociais.

É necessária uma reflexão constante sobre esta questão emocional que nos afeta tanto na vida. O autoconhecimento é muito importante neste aspeto.

Entre as tais crenças limitantes que foram implantadas, fizeram-nos acreditar que o outro tem de mudar para vir de encontro às nossas expetativas. A verdade é que nunca poderemos mudá-lo para que nos sintamos bem e completos.

Enfrentar o relacionamento como oportunidade de evolução da nossa alma é o caminho.

Temos que nos sentir completos. Esse conceito de que para completar o nosso vazio precisamos do outro é falso. Todos os que se aproximam de nós devem somar, acrescentar alguma aprendizagem, não subtrair. Jamais encontraremos” a outra metade”, como nos fizeram crer desde crianças, quando nos contavam histórias de príncipes e princesas encantados.

Essa metade está dentro de nós como somos seres completos.

Deixar de ser quem se é, anular-se em prol do outro, é permitir afastar-se do seu plano de alma. É deixar de ser livre, independente.

Essa independência emocional é, pois, uma condição crucial para que as pessoas conquistem os seus objetivos e limitem as suas frustrações.

Atingir a liberdade em diversos âmbitos requer que não se atrele as suas conquistas e felicidades a uma união. Nascemos livres.

Seremos independentes quando nos conseguirmos libertar das dores de infância, fortalecer a nossa espiritualidade e mergulhar no caminho do autoconhecimento.

Todos carregamos em nós uma bolsa de dor que contem memórias de abusos, negligências, abandono ou rejeição. Somos também dependentes desta bolsa de dor. Por isso procuramos o outro que nos cure e salve deste afundamento em que vivemos.

Mesmo que um acontecimento traumático não tenha acontecido na realidade, a memória da criança reteve-o como trauma/marca.  Esta dependência tem raízes profundas na infância, como já foi dito. É o reflexo da nossa criança ferida, abandonada por nós mesmos.

Quando tivermos a coragem de mergulhar em nós próprios, curar a nossa criança interior, reconectar com a nossa essência divina, atingiremos a plena liberdade como seres que somos – independentes e, por isso, livres.
 
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ONDINA GASPAR
REFORMADA/ESCRITORA
e-mail: [email protected]

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Independência no Trabalho

1/3/2025

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A independência no trabalho é a capacidade de um profissional tomar decisões, gerir as suas tarefas e encontrar soluções de forma autónoma, é muito valorizada pelos empregadores e pelos colaboradores. Seguem algumas dicas para poder ser mais independente: Por Ana Paula Rodrigues

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Defina Metas Pessoais
Ter objetivos claros ajuda a direcionar melhor o seu trabalho e tomar decisões com mais confiança. Quando sabemos exatamente o que desejamos alcançar, é mais fácil traçar um caminho e seguir em frente sem depender constantemente de orientação externa.

Estabeleça metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido (SMART).

Organização
Mantenha as suas tarefas e prazos organizados. Ferramentas como listas de tarefas e aplicações de gestão de projetos podem ser muito úteis.

Um ambiente de trabalho organizado permite que encontre rapidamente o que precisa e mantenha o foco nas atividades mais importantes.

Desenvolva novas Competências
Invista em aprender novas competências que possam aumentar a sua confiança e capacidade de resolver problemas. Participe em cursos, workshops, leia livros e artigos relacionados à sua área.

Quanto mais conhecimento e competências adquirir, mais preparado estará para lidar com desafios, de forma independente e criativa.

Comunique
Manter uma boa comunicação é essencial. Não só ajuda a evitar mal-entendidos, mas também permite que receba feedback. Uma comunicação clara e eficaz garante que todos estejam em sintonia, facilitando a colaboração e a busca de soluções.

Tome Iniciativa
Não hesite em assumir responsabilidades e propor novas ideias, demonstra proatividade e ajuda aumentar sua autonomia. Quando aceita enfrentar novos desafios, mostra que está disponível a ir além do esperado e contribuir de forma significativa para a empresa.

Gestão de Tempo
Aprender a priorizar tarefas e gerir o seu tempo eficientemente é crucial para ser independente.  

A gestão eficiente do tempo é uma competência essencial para aumentar a produtividade e reduzir o estresse, permite que cumpra prazos e mantenha um alto nível de produtividade.

 Algumas estratégias eficazes para organizar seu dia e garantir que está focando no que realmente importa:
  1. Estabeleça Prioridades: Use a Matriz de Eisenhower para classificar as suas tarefas em urgentes/importantes e decidir o que fazer primeiro.
  2. Planeamento Diário: Comece o dia planeando as suas atividades. Anote o que precisa de ser feito e defina um tempo estimado para cada tarefa.
  3. Método Pomodoro: Trabalhe em blocos de 25 minutos, seguido de uma pausa de 5 minutos. Isso pode ajudar a manter o foco e aumentar a produtividade.
  4. Limite as Interrupções: Identifique o que mais o distrai e tente minimizar essas interrupções, como por exemplo colocar o telemóvel em modo silencioso ou criando um espaço de trabalho tranquilo.
  5. Diga Não: Aprender a recusar tarefas ou compromissos que não são prioritários é fundamental para manter o foco no que realmente importa.
  6. Use Ferramentas de Produtividade: Aplicações como Trello, Asana, Microsoft To Do ou Todoist podem ajudar a organizar as suas tarefas e prazos.
  7. Reserve Tempo para a Reflexão: Tire um momento no final do dia ou da semana para avaliar o que funcionou e o que pode ser melhorado na gestão do seu tempo.
  8. Cuide de Si : Lembre-se que ter um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é fundamental. Reserve tempo para relaxar, praticar atividade física e passar tempo com os amigos e a família.
  9. Estabeleça Rotinas: Ter uma rotina bem definida ajuda a automatizar algumas decisões e aumentar a eficiência.
  10. Avalie e Ajuste: Regularmente, avalie se está satisfeito com a gestão do seu tempo, e esteja aberto a fazer ajustes sempre que necessário.

Autoconhecimento
Conhecer as suas forças e fraquezas ajuda a compreender em que áreas se sente mais confortável para agir de forma mais autónoma. Reflita sobre as suas experiências passadas, identifique padrões de comportamento e esteja aberto a receber feedback.

O autoconhecimento é uma ferramenta poderosa para desenvolver melhor a sua autonomia e confiança.

Com um pouco de prática, pode tornar-se um mestre na gestão de si mesmo! Com mais realização e satisfação profissional. Que tal começar a aplicar algumas dessas dicas hoje mesmo?

Se precisar de mais informações ou quiser discutir alguma estratégia específica, estou aqui para ajudar. 

Fotografia
ANA PAULA RODRIGUES
YBICOACH - SUCCESS CAREER & LIFE STRATEGY COACH
website: www.ybicoach.pt
email: [email protected]

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