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Uma vaga de Esperança

1/3/2021

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A pandemia de Covid-19, provocada pelo vírus SARS-Cov-2 trouxe grandes desafios ao mundo nesta segunda vaga. Portugal teve o seu pior cenário em termos epidemiológicos, mas foi também uma altura para promover a Esperança e aprender para um futuro que se quer de luz. Por Pedro Melo

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Uma pandemia, considerando o impacto mundial que tem em muitas dimensões das vidas das pessoas, é um dos maiores desafios que a humanidade pode atravessar. O ano 2020 trouxe-nos este desafio, uma pandemia provocada por um vírus, o SARS-Cov-2 que resulta de uma família de vírus que conseguiu avançar as barreiras da genética e infetar Seres Humanos, provocando o medo, um cenário de guerra com um inimigo invisível, uma rutura económica sem precedentes, mas também um desenvolvimento de força, cooperação, superação e esperança num cenário que não se vivia há 1 século. 

A pandemia e os desafios para a Saúde

A pandemia por Covid-19 veio trazer-nos vários desafios para a Saúde (para a Saúde Pública, para a saúde das comunidades, para a saúde individual e para a saúde das famílias). Como Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária e Saúde Pública tive a oportunidade de diagnosticar e intervir (quer no apoio aos cuidados, quer no ensino e na investigação) nestes vários domínios da saúde.
​
Na Saúde Pública, desde logo uma crise de saúde, que exigiu uma gestão com a otimização de equipas (mobilizando recursos para responder à pandemia) e promovendo a informação e adesão da população às medidas de proteção.

Na saúde individual (e coletiva), em paralelo, o diagnóstico da suscetibilidade à infeção das pessoas (analisando o seu grau de risco de ser infetadas, baseado nos seus conhecimentos, crenças e comportamentos) e as pessoas infetadas, identificando-as através de encaminhamento para testes, avaliando o seu comportamento de procura de saúde, o seu autocontrolo da infeção.

Ao nível das famílias, por exemplo, quando as pessoas infetadas eram crianças ou pessoas dependentes, avaliando e dando suporte ao papel parental no primeiro caso e ao papel de prestador de cuidados no segundo. Outros desafios houveram relacionados com a Saúde Familiar, como a crescente prevalência de Rendimentos Familiares insuficientes (por via da perda económica associada à necessidade de ficar em casa, seja por via do isolamento profilático, seja por via do autocontrolo da infeção). Também aumentaram os problemas relacionados com a Satisfação Conjugal e o risco, e a prevalência da violência doméstica.

Mas houve ainda a necessidade de abordar a Saúde das comunidades, como as Estruturas Residenciais para Idosos ou as Escolas e aqui diagnosticar e promover a Gestão Comunitária para responder à pandemia, ajudando-as a reorganizar-se.

A segunda vaga: desafio maior, força maior

Esta segunda vaga da pandemia que em Portugal começou em janeiro, tendo o seu pico máximo precisamente no final desse mês, com um número superior aos 16 000 casos em 24 hora e centenas de mortos, retornámos a um confinamento apertado, que reforçou os desafios de saúde que apresentei acima. Os serviços de saúde ficaram sobrecarregados e sem resposta a outras situações não-Covid. Mas foi o mês em que começou a avançar a vacinação da população. Estamos agora a vacinar os mais velhos e os doentes crónicos, depois de protegidos os profissionais da linha da frente. Espera-se que até ao verão consigamos atingir a imunidade de grupo.

Mas além disso, não somos mais os cidadãos de março de 2020. Somos cidadãos informados, que se superaram nos desafios e que demonstraram ser capazes de em 2021 mostrar que nos uniremos cada vez mais para vencer esta pandemia e para nos apoiarmos nos próximos desafios que aí vêm, relacionados com a crise económica.

A segunda vaga dará origem a uma terceira vaga, mas desta vez, estou convicto, uma vaga de Esperança, de reforço da Solidariedade e na prova de que os portugueses não são um povo qualquer e sabem usar a energia do Amor para vencer tudo.

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PEDRO MELO
PROFESSOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA (ICS – PORTO) E ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA; ESCRITOR
www.facebook.com/escritorpedromello

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
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Vaga de mudança aplicada às finanças

1/3/2021

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A vida e equilibrio à escala pessoal, familiar e profissional estão em constante ajuste e renovação enquanto crenças e estruturas da sociedade são abaladas. A área financeira é central nesta mudança. Por Cândida Rato

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

Numa “segunda vaga” algo nos mostra que há uma desconstrução de realidades que eram tomadas como garantidas, surgindo novos desafios e o reajustar de prioridades.

Com várias emergências, crises e calamidades humanitárias globalmente, a escassez ou abundância de recursos das populações, nomeadamente de dinheiro, é central nas sociedades atuais.

A coerência e prazer com que se recebe e se usa o dinheiro, reforçam aquilo em que investimos e de onde recebemos.

Cada pessoa, organização, ideia ou projeto têm recursos e necessidades inerentes. Isso é o que gera fluxo e movimento, da ideia à materialização. O dinheiro é (apenas) uma das mais reconhecidas e práticas moedas de troca criadas e usadas pela humanidade.

Reinventar a relação com o dinheiro, as necessidades, recursos e capacidades ao dispor de cada um/a, é um processo evolutivo pela saúde e bem-estar, individual e global.

Novas perspetivas e possibilidades.

Abrir-nos a novas possibilidades é um bónus pessoal. Quando coisas “impensáveis” como céus sem aviões, estradas sem carros, mais pássaros e animais a circular nas cidades, poder trabalhar desde casa… são reais, porque outras que sonhamos não o podem ser?

A criatividade e flexibilidade em tempos de crises socioeconómicas e mudanças de vida mostram soluções inéditas a seu tempo, pela necessidade de as encontrar.

Têm surgido no último ano, reinvenções de negócios no mercado nacional e pessoas que se tornaram empresárias empreendedoras: como artesãs, escritoras, consultoras, agricultoras, distribuidoras, etc. Novas atividades e possibilidade de rendimentos, quando o “trabalho de uma vida” fica suspenso ou desaparece e a partir daí se dedicam a um sonho, ou habilidade.

Ter noção do balanço financeiro

Dedicar tempo ao registo de despesas e rendimentos financeiros, num caderno ou numa app, implica disciplina e permite visualizar a realidade, integrando despesas fixas, variáveis, extras e retorno financeiro de trabalho, investimentos, presentes.

Perguntar-se: O que mudou financeiramente a meu favor pela situação de confinamento?

Por exemplo, caso o trabalho desde casa seja uma nova realidade, o que se poupa no tempo e gastos nas deslocações.

E também: O que mudou financeiramente para pior que vou reformular nesta nova fase?

Como exemplo, considerar um novo trabalho ou conjugar duas atividades part-time adaptadas ao contexto em que estou inserida/o.

Reduzir Despesas
Considerar primeiramente o que é realmente essencial e o que traz bem-estar.

Fazer compras ponderadas periódicas ao invés de compras esporádicas, poupa tempo e dinheiro (ex. semanais e quantidades maiores, de preferência, não embaladas e orgânicas).

As opções de consumo de proximidade local e online expandiram, assim como a sua utilização. A produção nacional tem sido reforçada por iniciativas cidadãs e governamentais, plataformas de produtores e redes de consumo dispararam em 2020.

Privilegiar o consumo de produtos frescos da época e nacionais – que são mais nutritivos, duram mais tempo, são mais baratos que produtos processados ou fora de época – são uma melhor escolha para a economia nacional, saúde humana e do planeta.

O nicho de produção e consumo conscientes, das origens e impactes dos produtos escolhidos, tem a capacidade de reforçar a socioeconómica familiar nacional e a pegada ecológica mundial, com consequências na saúde humana, animal e do planeta.

Gerando fluxos de abundância

O envolvimento cívico com noção do impacto das ações individuais nas famílias, grupos de relações, vizinhança e sociedade, repercute-se na economia e finanças.

Encontrar localmente o que se necessita é visto por vários movimentos sociais como um direito básico de qualidade de vida. Associações e Grupos de Vizinhos, Cidades em Transição, Ecovilas, Vizinhocracia, são formas de organização em vizinhança, assumindo a responsabilidade de organizações de poder local e de cidadãs/os - séniores, adultos e crianças - nas decisões e ações dos locais onde vivem.

Mais pessoas passam os dias na zona de residência em teletrabalho e há mais redes de distribuição local, em lojas dos bairros ou encomenda online e entrega à porta.

Os apoios e iniciativas expandiram: professores, formadores e freguesias implementaram aulas e cursos na versão online, apoio a idosos e pessoas mais isoladas, distribuição de máscaras a residentes, iniciativas individuais geram redes de apoio como a recolha de materiais informáticos para crianças, novas organizações a recolher e distribuir comida e bens de primeira necessidade para famílias, sem-abrigo e vizinhas/os.

Partilhar é dar e também receber, apoiar ou ser apoiado. Serviços e bens, pagos ou não pagos em dinheiro: desde comprar maças, trocar roupas, livros, objetos, boleias ou o tempo dedicado a uma conversa. A abundância e partilha de recursos fazem parte da essência de existir.


Aumentar fontes de rendimento
Identificar bens e serviços disponíveis: um espaço vazio para alugar, destralhar objetos, conhecimentos e ferramentas únicas que cada pessoa possui, são ativos que podem gerar mais valias financeiras ou a possibilidade de troca por outros bens, ou serviços.

Essencial definir os objetivos financeiros e relação com o dinheiro, escrevendo afirmações que encaminhem para as metas, por ex. “Eu sinto-me plena e feliz ao receber dinheiro por nutrir pessoas.”
As organizações de vizinhança acima referidas permitem identificar necessidades e os mais disponíveis a dar resposta, promovendo sinergias, novas atividades e receitas na proximidade, que contribuirá a nível social, económico, político para uma sociedade mais inclusiva e resiliente, ao longo do tempo.
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CÂNDIDA RATO
FACILITADORA E CONSULTORA EM VIDA CONSCIENTE
www.femininoconsciente.pt
www.corrente.pt
[email protected]
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​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Segunda vaga

1/3/2021

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O ano de 2020 foi marcado por uma pandemia provocada pelo corona vírus SARS-CoV-2. O novo ano 2021 trouxe com ele uma segunda vaga de infeções, provocando um agravamento, já verificado em 2020, em vários sistemas da sociedade: profissional, familiar, social, educacional, entre outros. Como forma de minimizar os contágios, várias medidas políticas tiveram que ser tomadas, implementando-se, e.g., o teletrabalho. Esta modalidade comporta aspetos negativos que podem comprometer a vida profissional, pessoal e familiar. Para minimizar os impactos do teletrabalho na saúde mental dos trabalhadores, propõem-se neste artigo autocuidados, promotores de saúde mental.
​Por Elisabete de Paiva Monteiro


in REVISTA PROGREDIR |MARÇO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O ano de 2020 foi marcado por uma pandemia provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (detetado na China, no final de 2019). Este tipo de vírus é altamente contagioso, e provoca uma infeção, denominada COVID-19, que afeta sobretudo a parte respiratória do ser humano.
 
O ano terminou, mas a pandemia não. O novo ano 2021 trouxe com ele uma segunda vaga de infeções, provocando um agravamento, já verificado em 2020, em vários sistemas da sociedade: profissional, familiar, social, educacional, entre outros.
 
Face à alta contagiosidade do vírus, e como forma de minimizar os contágios, várias medidas políticas tiveram que ser tomadas, tais como: suspensão da atividade profissional, trabalhar a partir de casa (teletrabalho), redução de contactos sociais, mobilização inter e intra país limitada, escolas e universidades encerradas.
 
Apesar destas medidas serem necessárias em termos de saúde pública, elas acarretam consequências: diminuição de interações sociais e familiares, isolamento social, doenças mentais e físicas, diminuição ou ausência de remuneração, atividades económicas suspensas, reduzidas, ou mesmo extintas, aprendizagens escolares empobrecidas, entre outras.
 
O contexto profissional foi substancialmente afetado pela pandemia. Por um lado, na área da saúde, a pandemia provocou um enorme aumento de doentes a necessitarem de cuidados de saúde/hospitalares, aumentando o volume de trabalho de médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de diagnóstico, de análise, entre outros profissionais. Por outro, houve uma redução do número de empregos, postos de trabalhos que foram extintos, noutras áreas da economia, provocando uma crise económica e social.
 
Como já referido anteriormente, uma das medidas que se tomou para reduzir a propagação do vírus, foi a possibilidade de se fazer teletrabalho. Esta era, até há um ano, uma modalidade de trabalho pouco exercida em Portugal.
 
Para além do aspeto positivo (redução de contágios), o teletrabalho comporta aspetos negativos que podem comprometer a vida profissional, pessoal e familiar: o isolamento social (a interação direta entre chefias, colegas, clientes, etc., deixou de existir), dinâmicas familiares que passam a existir em simultâneo com dinâmicas profissionais (ainda que tenham lugar à distância), os limites entre a vida profissional e pessoal/familiar podem ter ficado diminuídos, conciliar, horários como desempenho profissional e com as tarefas escolares dos filhos (aulas à distância), dificuldade em ter um espaço e meios em casa que permitam trabalhar com as melhores condições possíveis, diminuição de remuneração, etc…

Compatibilizar vida profissional, com vida escolar, com vida familiar e, ainda, com vida pessoal, num só espaço, durante 24 horas, sete dias na semana, poderá tornar-se numa experiência difícil, com repercussões na vida mental.

Partindo deste facto, e para minimizar os impactos do teletrabalho na saúde mental dos trabalhadores, propõem-se os seguintes autocuidados, promotores de saúde mental:

a)            Reconhecimento das dificuldades de adaptação ao regime de teletrabalho (por ser uma situação nova, não há referências de como no passado se fez);

b) Aceitação e compreensão que a produtividade em regime de teletrabalho não é igual à produtividade em regime presencial;

c) É natural sentir-se stressado, cansado, frustrado e sobrecarregado, ou até, desmotivado;

d) Tentar reduzir as distrações e interrupções (em conjunto com a família, estabelecer horários para trabalho, descanso e lazer);

e) Estabelecer e cumprir objetivos e limites (procurar respeitar o horário definido e não manter o computador ligado depois do horário de trabalho);

f) Introduzir momentos de pausa e a necessidade de autocuidado (tomar um café ao ar livre, sair para um pequeno passeio higiénico, brincar com um animal de estimação, por exemplo);

g) Não se isolar (reforçar o contacto com colegas (um “café à distância” ou um “almoço à distância”. O mesmo se aplica a família e a amigos);

h) Praticar exercício físico (dentro ou fora de casa);

i) Ter uma alimentação saudável.
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ELISABETE DE PAIVA MONTEIRO
PSICÓLOGA CLÍNICA (CÉDULA PROFISSIONAL Nº 22877, DA ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES)
www.akademiadoser.com/ elisabetemonteiro
[email protected]
​
in REVISTA PROGREDIR |MARÇO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Espiritualidade nesta nova vaga

1/3/2021

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Se quisermos olhar para a nossa vida teremos de observar a nossa vida espiritual, olhar mais com o coração, com a nossa intuição e desenvolver a nossa conexão com o que não é visível aos olhos, para poder contrabalançar todo o ruído exterior e o excesso de informação que os nossos olhos acedem diariamente. Por Joana Marques Oliveira

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Já Antoine de Saint-Exupéry nos dizia “(…) é muito simples: apenas se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
 
Mas afinal o que é a Espiritualidade?

Ao longo dos últimos 15 anos muitos foram muitos os diálogos onde a duvida sobre a espiritualidade surge. Deparei-me com uma visão sobre a espiritualidade que pode não ser a mais verdadeira.

Decidi escrever sobre este assunto para ajudar a (re)significar o significado desta palavra.

 Numa altura tão desafiante como a que estamos a viver: a segunda vaga, pois é premente e essencial viver esta conexão com a espiritualidade nos tempos que correm, para que a nossa vida possa fazer mais sentido.

As pessoas podem ser espirituais sem que com isso terem que pertencer a uma religião como referi acima e, principalmente, pelo que poderão obter por viverem esta conexão da forma que lhes fizer sentido. Ou também podem pertencer a uma religião e serem espirituais.

Acredito que muitos de vós, assim como eu, não se revêem em nenhuma religião, mas que confiam em algo maior e inexplicável à luz da ciência, uns será porque já nasceram com essa crença e outros porque já passaram por várias experiências que fizeram com que vissem as coisas dessa forma.

A minha situação pessoal foi sustentada por ambos os lados, dado que desde que me conheço que sinto que existe sempre o outro lado da moeda, sempre vi o lado positivo das situações, lembro-me de passar pelas situações mais desafiantes e pensar que tudo iria passar e que mantivesse a calma, pois estava a ser acompanhada e protegida quer fosse por anjos, arcanjos, deuses ou Deus. Esta sensação permitia-me descansar e confiar, mesmo nas alturas mais caóticas da minha vida, sentia que tudo passaria por mais feio e cru que parecesse aos olhos da minha criança sensível e frágil. A par destes momentos, também fui sempre sendo surpreendida por momentos mágicos, costumo dar o nome de milagres, ou seja, posso dizer que vários milagres já fizeram parte da minha vida. Milagres esses que surgiram da conexão que sempre tive com o divino, o invisível, o que não é palpável nem visível aos olhos de quem vê apenas com a mente. Esta conexão só pode ser sentida com o coração.
 
 Porquê que esta relação com a espiritualidade é tão importante?
Porque sem ela torna-se quase impossível vivermos tempos como este que estamos a viver, torna-se complexo compreender o porquê de estarmos a viver na privação de tanta coisa, quer sejam bens materiais, família, amigos, etc.

De repente, constatámos que somos seres de uma fragilidade imensa, em que a vida de todos se vê ameaçada por um vírus que prenuncia com a interrupção da nossa vida. O confronto com esta realidade, faz-nos pensar em questões como, o que tenho feito na minha vida? Que possibilidade tenho de recuperar o tempo mal utilizado? Tenho sido carinhoso com os que são importantes? Estou a fazer algo pelos meus sonhos? Quais são os meus valores?

De um momento para o outro, começámos a perceber que cada um de nós é importante dentro das suas esferas: familiar, social, profissional e amorosa. Tornou-se urgente cada um de nós fazer a sua parte por um mundo melhor e desenvolver a sua conexão com a espiritualidade. Deixo-te algumas questões: Tens confiança que estás a ser amparado nos momentos mais desafiantes da tua vida? Será que consegues sentir com o coração? Será que te permites viver esta conexão com o que não é visível? Será que dás o salto quântico na tua carreira profissional sabendo que tudo dará certo?

Nestes últimos anos, tenho percebido que a falta de confiança nesta conexão está intimamente ligada à confiança que tens em ti. Só conseguirás confiar nesta força invisível, se tiveres confiança em ti. Esta ligação faz todo o sentido, pois afinal só conseguimos dar ao mundo, o que já temos em nós. Se não tiveres confiança em ti próprio, como conseguirás confiar em algo que não é visível aos teus olhos? Não conseguirás!

Permite-te confiar mais na vida. Permite-te entrar em contacto com a tua espiritualidade para que a tua vida seja mais leve. Todos já somos espirituais.

O Filosofo e Teólogo Pierre Teilhard de Chardin dizia: “Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.”
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JOANA MARQUES OLIVEIRA
TERAPEUTA HOLÍSTICA
websiteoliveira.wixsite.com/coachcompnl
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
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As Crianças, a sua capacidade de Renovação

1/3/2021

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A vida acordou-nos um dia, e disse: Não vale mais pensarmos em formato pequeno. A solução está entre tudo, e todos. No trabalhar “dentro” que se vê “fora”. No observar “interior” que nos abre horizontes jamais entendidos. Nesse valorizar “pessoal e familiar” que nos transporta para o mundo além fronteiras. Por Joana Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
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Reestruturar. Revalidar. Rever. Reajustar. São os sinónimos de um ano que veio para marcar as nossas vidas para todo o sempre! E eis que os pequeninos da vida - as crianças – se viram privadas daquilo que mais apreciam nas suas vidas… o brincar!

Pois, onde fica a liberdade da criança dentro desta pandemia? O que fizeram eles para se verem privados dos seus amiguinhos, dos seus educadores, do brincar no final do dia no jardim ou no parque? E como lhes explicamos que existe um bichinho que mesmo não se vendo, é tão forte, que consegue fazer muito mal às pessoas? O que respondemos assim que eles nos perguntam “ Porquê? Que mal é que eu fiz? ”.

O “porquê” talvez fosse muito complexo de explicar a uma criança quando nem mesmo o próprio adulto entende bem o que o rodeia. Como poderia, afinal? Quando aquilo que nós, adultos, precisamos revalidar em nós mesmos, em nada se aplica a uma criança!? Onde estaria o ponto de encontro entre estes dois mundos??

Em que poderia a criança, cujas prioridades de vida são o oposto das de um adulto, ensiná-lo? Generosidade? Simplicidade? Alegria por nada, e por tudo? Gargalhada à toa? Amizade sem compromissos ou todo o amor do mundo para dar… ? Sim! É exatamente isso que precisamos (re)aprender com eles. Pois, se tivemos de assumir a perversidade de os privar da sua liberdade em nome da segurança, normas e leis, também podemos, e devemos, passar à frente essa fase, e aprender efetivamente com tudo o que a vida nos impôs que aprendêssemos! Quem ganha? Ganhamos todos nós! Nós, pais. Nós, humanidade. Nós, crianças. Nós, governos. Nós, liberdade. Nós, solidariedade. Nós, amor, união e bem-estar.

Quantas vezes aquela criança, “que nada sabe da vida” nos fez a pergunta certa no exato momento em que estávamos absolutamente bloqueados? Quantas vezes, nos pôs esta criança a pensar nas coisas mais simples do Universo como se nada mais fosse importante neste mundo? E o que fizemos com isso?

De zero a dez, que número faria jus para espelhar o grau de atenção por nós concedida naquele momento?
​
- “Pai, queres brincar comigo?”
- “ Não posso, não tenho tempo!”
E o que veio depois disso? Um abrupto inter-isolamento. Um confinamento que permitiu a esta criança ter, finalmente, a atenção dos que mais ama. Muito embora a companhia dos amiguinhos tenha ficado suspensa, algo foi oferecido a estas crianças: o meu pai, a minha mãe, o meu avô…

Queridos pais, queridas mães, queridos cuidadores… quando voltarem a ouvir este pedido façam uma só pergunta à vossa criança: “Porquê que queres que eu brinque contigo?” E então, surpreendam-se com a resposta. Para depois, queridos pais, mães e cuidadores, agradecerem por terem nas vossas mãos o privilégio de educar aquela criança. Vossa, por enquanto. Pois, essa mesma criança é aquela que um dia cuidará, ou cuidará que cuidem, de si. Essa mesma criança é aquela que um dia lhe afagará os cabelos brancos e lhe dará um beijo de boa noite. E, não menos importante, essa criança, será um dia, parte importante do futuro da nossa cidade, do nosso país, do nosso continente, e do nosso planeta.

Alguém disse um dia que o maior tesouro que um ser humano pode assegurar em si mesmo, aconteça o que acontecer, é o conhecimento. Não, a liberdade, mas o conhecimento! Um conhecimento sobre o mundo externo a nós, um conhecimento sobre a dor do outro, um conhecimento sobre as leis da mãe Natureza, um conhecimento sobre os grandes pensadores da nossa história, um conhecimento sobre tudo o que não vemos… mas que de forma alguma significa que não existe! Conhecer o desconhecido pode ser uma das tarefas mais fáceis de executar se o fizermos ao lado de uma criança! E sabem porquê? Porque este pequenino ser de um metro de altura está extraordinariamente conectado com tudo o que lhe assegura a vida: a sua própria alma, energia, ar, chi, qi… o que lhe queiram chamar! E que lhe anima o sorriso singelo, puro e desinteressado a cada dia de renovado amanhecer.

Porque não começar por ensinar ao seu filho a palavra “arco-íris” em cinco línguas diferentes?

Há milhares de outras razões para que cada um de nós se humilde e se curve perante o olhar sagaz de uma criança, que pelo simples facto de o ser, acredita que pode ser dona do mundo. Que pode vencer. Que pode ganhar. Que pode chegar onde o seu coração a quiser levar! Tudo, e somente, porque a semente do amor foi-lhe colocada bem no centro do seu peito, e regada, dia após dia, noite após noite, inverso após inverno, verão após verão.

Somos nós, veteranos no “tem de ser assim” que precisamos (re)aprender a estar na sociedade. Somos nós, seres formatados pelo sistema social presente que precisamos (re)validar as nossas prioridades. Somos nós, (ir)remediáveis adultos, que podemos - se assim o entendermos - (re)estruturar as nossas crenças no outro, em nós mesmos, e sobretudo nestes pequeninos de alma grande.

“ Tudo se transforma no Universo (…) nada se perde” comprovou-nos um dia um dos célebres cientistas da nossa humanidade. Pois bem! Tudo, estimado pai, mãe e cuidador, tudo o que pudermos semear nos corações destes nossos pequeninos… jamais se eclipsará, bem pelo contrário, desenvolver-se-á transversalmente pelo rumo que lhe indicámos antes. Muito antes.

JOANA FONSECA
CONSULTOR, COACH NEUROLINGUÍSTICO
www.pnl-coachingeducacionais.com

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
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Segunda vaga de Emoções

1/3/2021

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A segunda vaga da pandemia levou a um novo confinamento onde os contatos sociais ficaram drasticamente reduzidos, no entanto para muitas pessoas levou a uma nova oportunidade para um reencontro com a sua essência, para uma nova demanda no mundo das suas emoções. Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021

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O nosso país desde o ano passado tem vivido tempos mais difíceis por causa da pandemia, que tem levado à implementação de regras que a sociedade precisa cumprir, para que tudo acalme e volte a um novo normal, que certamente será muito diferente de o normal ao que estávamos habituados.

A pandemia em cada uma das suas vagas fez com que as pessoas tivessem a necessidade de adaptar a forma como viviam a vários níveis e em vários contextos, no entanto a maior revolução de todas foi o contato mais próximo das pessoas com as suas emoções, sentimentos e pensamentos.

Este encontro ou reencontro, se assim se pode chamar, levou a que muitas pessoas tivessem que olhar diretamente para si mesmas, reparando em muitas emoções escondidas, em muitos sentimentos guardados pela azáfama da vida e, certamente, assustou muitas pessoas que não estavam habituadas a olhar para dentro de si.

Afinal, porque será que as pessoas têm tanto medo de olhar para si mesmas? Porque há um receio tão grande para gerir o que sentem, para poderem melhorar a sua vida? Será que as emoções são assim tão difíceis de compreender?

A segunda vaga da pandemia, bem que podia ser chamada para muitas pessoas como a segunda vaga de emoções, pois tal como uma tempestade veio desarrumar algumas mentes que achavam estar tranquilas e veio abanar algumas estruturas que pareciam fortes e defendidas de qualquer intempérie. O confinamento foi quem proporcionou a cada pessoa, o estar mais tempo consigo mesma, coisa que se revelava quase impossível com a gestão do dia-a-dia e com tudo aquilo que se tem que fazer, no entanto agora que se ficou limitado a quatro paredes e que olhamos para nós mesmos, ocorreu um grande confronto do qual não há vencedores ou derrotados, mas o qual tem que ser encarado como um desafio a viver.

Todos nós temos emoções que não queremos sentir e que arrumamos nas gavetas mais bem fechadas da nossa alma ou porque são causadoras de dor ou porque achamos que não faz sentido serem revividas, pois já passou o tempo para esse debate. No entanto, se ainda causam algum impacto na forma como vivemos, se ainda nos assusta e mexe connosco, significa que ainda precisam ser encaradas de frente, para as gerirmos de forma consciente e saudável, pelo nosso bem-estar e felicidade.

Porque não aproveitar esta oportunidade criada por algo menos bom, para assumir que precisamos reaprender a gerir o que sentimos? É o convite que a segunda vaga nos faz, agora que temos que voltar a estar em confinamento e agora que temos que reaprender a gerir o que sentimos e até a forma como nos relacionamos com os Outros e acima de tudo connosco mesmos. É urgente estarmos atentos aos apelos do nosso coração, que clama tantas vezes por um pouco mais de tempo, de atenção, de compreensão e acima de tudo de aceitação.

Esta segunda vaga de emoções e afetos veio questionar também a forma como vivemos as nossas relações no dia-a-dia, que agora, para muitas pessoas parecem mais importantes, por causa das saudades e da ausência física do afeto, do toque, das palavras frente-a-frente, quando muitas vezes não cuidamos das nossas relações diariamente, tal como merecem ser cuidadas e nutridas. Será que as relações ganharam mais importância agora que não podemos estar fisicamente e como desejamos com as pessoas que dão sentido à nossa Vida?

Esta é uma questão que merece alguma reflexão, pois talvez não estejamos a viver as nossas relações da forma como gostaríamos ou até possamos ter algumas relações pouco cuidadas, por causa da forma intensa como vivemos e da forma como organizamos as nossas prioridades pessoais e emocionais.

Atualmente as tecnologias são uma das formas de comunicarmos com quem amamos e com quem faz sentido no nosso viver, aproximando-nos na medida em que é possível e sendo uma das únicas formas de comunicar, no entanto, não têm sido também a mesma forma de comunicar, mesmo sem haver as restrições que hoje existem e que substituem o contato presencial?

Sim, quantas são as vezes que deixamos de nutrir as relações com as pessoas que queremos na nossa vida e deixamos de lhes dar a devida importância para o nosso viver e, hoje que não as podemos viver como outrora, sentimos ainda mais a necessidade de as viver, a necessidade de estar perto, conviver. No entanto, porque não era isto feito anteriormente à segunda vaga? Porque deixámos de nos relacionar livremente?

A segunda vaga das emoções veio trazer muitas questões para serem respondidas de forma consciente e com o coração sereno, de modo a podermos reaprender a estar connosco mesmos, para podermos também aperfeiçoar a forma como nos relacionamos com os Outros e a forma como queremos reinventar as relações e relacionamentos que venham a surgir por aí em diante. Esta vaga veio também criar a oportunidade certa para nos aproveitamos ao máximo, cada segundo que estamos connosco mesmos, sem medos, sem pressa, para podermos gerir o que sentimos, para podermos aperfeiçoar o nosso viver.
​
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RICARDO FONSECA
ENFERMEIRO / ESCRITOR
www.semearemocoes.com
Facebook: Ricardo Fonseca - Escritor
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
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Novas oportunidades de conexão

1/3/2021

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​Uma das maiores necessidades do Ser Humano é a de conexão. Como podemos nestes tempos criar novas oportunidades de conexão e como podemos melhorar o relacionamento que temos connosco e com os outros? Por Paulo Cordeiro

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021

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Na fase atual que estamos a passar, esta área da nossa vida é afetada pelo facto de estarem restringidos alguns dos contactos fisicos e de maior proximidade com outras pessoas. A forma como interagimos com outros é agora diferente. Existe maior distância fisica mas não tem de existir distância social. Podemos criar oportunidades de socializar de uma forma diferente. Talvez, possamos conectar-nos com pessoas que já não falamos há muito tempo e dessa forma melhorar a nossa vida social, mesmo que através das mais diversas tecnologias ao nosso dispor. 

Numa fase em que também existem muitas familias que estão mais tempo juntas, que novas dinâmicas podem ser criadas, para que por um lado se possa respeitar o espaço e as necessidades de cada um, e por outro se possam criar momentos de maior partilha e conexão. 

Uma das grandes necessidades do Ser Humano é a de conexão. Então, de que forma nos podemos agora conectar com outras pessoas ou melhorar a relação que temos com aquelas que estão mais próximas? Uma coisa é certa, somos grandes criadores com  a capacidade de arranjar soluções, mesmo naquelas coisas que parecem insolucionáveis. Talvez, seja um período para que essas nossas qualidades possam surgir,  de forma a arranjarmos novos meios de interagirmos com o mundo e com a vida à nossa volta.

Mas, é também uma fase, que cria a oportunidade de um olhar mais atento e mais profundo para o nosso mundo interno e emocional. Uma fase de maior recolhimento em que temos a possibilidade de refletirmos sobre quem somos, quais os nossos desejos e necessidades mais profundos, quais os nossos sonhos, etc. Somos seres únicos e como tal só nós temos a possibilidade de saber o que é realmente importante para nós. Quando vivemos mais alinhados com aquilo que consideramos importante, sentimo-nos mais preenchidos e isso vai impactar positivamente os relacionamentos à nossa volta.

Os relacionamentos que temos com os outros são uma expressão do relacionamento que temos connosco. São uma das áreas que nos proporciona uma das maiores fontes de aprendizagem. Os relacionamentos com amigos, com os pais, com os filhos, com o chefe, colegas ou com o companheiro ou companheira, vêm falar muito sobre nós. Vêm ativar em nós certos sentimentos emoções que fazem com que tenhamos determinados comportamentos. Uma das coisas que não nos apercebemos nos relacionamentos é que somos nós que criamos os nossos próprios sentimentos e que os outros são a chave para podermos conhecer esses mesmos sentimentos.

Quanto mais próximo e intimo for o relacionamento, mais vamos ter a oportunidade de conhecer e descobrir a relação que temos connosco. Se por exemplo achamos que não somos merecedores de receber o melhor na nossa vida, o relacionamento vai espelhar e validar aquilo que já acreditávamos acerca de nós. E quanto mais validar essa ideia, mais vai reforçando a ideia de que não merecemos.

Então, os outros à nossa volta são pedras preciosas que também nos vêm mostrar onde ainda não nos sentimos livres. Vêm por um lado mostrar-nos onde nos sentimos mais ameaçados e contraídos e por outro vêm mostrar-nos que existem em nós sentimentos de Amor e alegria. É nesta constante relação e interação com as pessoas e com o mundo à nossa volta que vamos ter a oportunidade de conhecermos níveis mais profundos de nós mesmos. 

Apesar de ser nesta área da nossa vida, que possamos encontrar os maiores desafios, é também nesta área que podemos encontrar as experiências mais profundas e satisfatórias. O Ser Humano procura por conexão em muitas das suas ações e comportamentos e os relacionamentos criam essa possibilidade.

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PAULO CORDEIRO
COACH DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
www.paulocordeiro.pt
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
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Navegando com ondas de incerteza

1/3/2021

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A procura de segurança em “certezas” que o não são, a necessidade de controlo de tudo e todos, os medos injustificados, a negação, arriscar a segurança do próprio e dos outros, são algumas das formas de tentar lidar com a angústia existencial, sobretudo em situações críticas, como o atual. Por Cristina Marreiros da Cunha

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021

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Estamos na segunda vaga de confinamentos e, entre e durante as vagas, surgem ondas de protestos sobre as medidas tomadas e a tomar, aclamações a essas mesmas medidas, opiniões diversas e contraditórias sobre o que deve e não deve ser feito e, até, teorias da conspiração sobre a invenção e/ou propósitos orquestrados e de intenção maléfica de tudo isto. Diríamos um hipermercado com abundância de escolhas para todos os gostos, com tendência a extremarem-se, à medida que cada um de nós, e todos, tentamos combater a chamada angústia existencial, a angústia que acompanha o ser humano desde que se apercebe que existe, que a sua vida é finita e que a morte que por vezes ronda, acabará sempre por chegar.
 
Mas, se esta inevitabilidade é um fator que nos é comum, porque há então pessoas mais resilientes e outras menos resilientes?
 
Porque partimos de realidades, experiências, narrativas (histórias de vida) diferentes que nos conduzem às mais diversas crenças, visões do mundo, teorias explicativas e formas mais, ou menos, adaptativas de lidar com as situações, assim como a, diferentes graus de resiliência para lhes fazer face.
 
Todos nós, a um nível muito básico, nascemos equipados com o chamado instinto de sobrevivência. No entanto, o ser humano, sendo um ser de relação, se não tiver alguém que dele cuide à nascença, não sobrevive. Esta necessidade de vinculação/apego (relação com alguém que cuide de nós, nos protege, ama incondicionalmente, gerando a possibilidade de confiarmos, crescermos de forma mais autónoma e consciente e podermos retribuir e partilhar este amor e proteção) é o alicerce para o nosso sentimento de segurança e de pertença, que  possibilita a satisfação de outras necessidades, (tais como: aprender, saber fazer, criar, saber apreciar, sentir-se tranquilo) que nos trazem perceção de competência e  sentimento de realização pessoal, aspetos essenciais para a formação da nossa identidade, autonomia, tolerância ao desconforto, fundamentais para se poder ser um adulto mentalmente são e suficientemente satisfeito, inserido num determinado ambiente.
 
 
Quando este processo é feito de formas que levam a uma deficiente aceitação de nós por inteiro, ou seja, a uma identidade pouco congruente, pouco estruturada, pouco segura, demasiado dependente da imagem que projetamos nos outros e da maior ou menor (des)aprovação que os outros fazem dela, então teremos tendência a ter um maior grau de dúvida e de insegurança sobre nós e sobre o mundo, a ter uma maior dificuldade em conviver com essas inseguranças e uma maior necessidade de controlar tudo e todos os que nos rodeiam para conseguimos ter a ilusão de segurança e amor-próprio.
 
A Pandemia é algo que sai fora do nosso controlo e que nos assusta. Contudo, deverá servir para aceitar o que não pode ser mudado e reunir energia e coragem para lhe fazermos face da melhor forma possível.
 
Porém, quando não o conseguimos fazer e insistimos em revoltar-nos sem um alvo concreto (o vírus não nos ouve), ou em negar os factos, isso altera a nossa forma de olhar para tudo o resto. Pode mesmo desviar-nos do mais importante, porque nos impede de pensar, como forma de fugir da angústia da incerteza. Pode fazer-nos correr riscos desnecessários em nome do futuro, que só poderá existir se nos mantivermos vivos no presente, ou, pelo contrário, paralisar-nos e impedir-nos de viver, em nome de continuarmos apenas a existir.
 
A propósito de ansiedade e angústia existencial, visitemos alguns autores Existencialistas:
 
Soren Kierkgaard (1813-1855) diz-nos que só explorando e aceitando a ansiedade e a angústia das nossas incertezas e ignorâncias, poderemos conviver com elas e sentir-nos livres nas nossas escolhas.
 
Albert Camus (1913-1960) advoga que se deve fazer o que é correto, ainda que o mundo possa ser cruel e sem sentido.
 
Martin Heidegger (1889-1976) na sua obra “Ser e Tempo” fala-nos do “Ser no Mundo”. Ser (estar aqui presente) no (em relação, em movimento) Mundo (o que/quem me rodeia)
 
Jean Paul Sartre (1905-1980) diz-nos que a “má-fé” emerge da desresponsabilização pelos nossos atos.
 
Podemos então, numa perspetiva existencial, olhar para o comportamento humano como a movimentação da nossa existência — que se deseja livre e responsável — no ambiente que nos rodeia. Essa movimentação depende, pois, da noção que cada um tem de si (do seu Ser e Estar) e de como esta identidade se relaciona com o mundo em que está inserido.
 
Talvez estes confinamentos nos possam dar mais tempo para pensar, (re)definir valores, prioridades e, até, descobrir novos caminhos. Deixo aqui algumas questões, cujas respostas facilitarão tomadas de consciência e eventualmente de decisões.
 
Quem sou? Para onde quero ir? Como vou/estou a fazê-lo?, como me posiciono? Porque ajo como ajo? Quem gostaria que me acompanhasse? Com que grau de liberdade, de compromisso e de responsabilidade escolho e adiro às minhas escolhas?
 
Estou satisfeito com o que sinto? Penso?  Faço?
 
Se não estou, o que estou a fazer para alterar este mal-estar?
 
Quanto melhor conseguirmos responder a estas questões, mais confiantes estaremos do nosso caminho, aceitando inseguranças, convivendo com incertezas, responsabilizando-nos por nós e pelos outros, sem o sentir como uma obrigação e sem que isso seja fonte de ansiedade ou angústia.
 
Não precisaremos assim, de ansiar por figuras autoritárias, “salvadores” que nos acenem com caminhos “seguros” inexistentes. Não é fácil, mas é o desafio da vida: Nós, no mundo que pula e avança, navegando com ondas de incerteza. Como fazê-lo? A escolha é de cada um de nós, num mundo que é de todos.
​
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CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
[email protected]​

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2021
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