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Amor, o elementar da (re)criação

1/3/2016

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O Amor personificado na bela figura de Eros, um jovem belo que arrasta sensíveis torrentes invernais e que nos impele a uma superação ascensional e criativa direcionada ao infinito. Por Cristina Leonor Pereira

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O amor será sempre indefinível e inefável, esgueirando-se a quem o quiser deter entre palavras, comprimi-lo em significados objetivos e lógicos. Ele manifesta-se em linguagens de sentidos amplos, de cores diversas e sentires contraditórios. Talvez possamos chamá-lo de força, de energia ou talvez muitos prefiram apenas a simplicidade de o designar como sentimento. Não é importante a palavra, pois é sempre insuficiente, mas interessa, sim, observar o poder criador do amor e abordá-lo, conscientes do uso da dimensão estética da nossa razão intuitiva, numa atitude que se distingue do exercício especulativo da faculdade do entendimento racional, dependente de formas de percepção limitadas no tempo e no espaço. O amor desafia as formas de percepção temporal e espacial e pode-nos mostrar e conduzir a realidades para lá da experiência reificada. Antes de tudo ser e existir, antes de haver espaço e tempo, e revisitando o significado eternamente vivo da simbologia mítica e da ciência antiga, o amor já tinha um rosto e foi com a sua beleza e bondade que do indefinido Caos plasmou a harmonia das formas, animando dinâmicas de união e de atração de elementos que confluem para a concepção de realidades.
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O Amor, mesmo que apenas considerado na sua acepção metafórica, é um protagonista do acto de criação cosmológica, refletindo a sua luz criadora e determinante sobre todos os actos da criação humana e sobre todo o tecido social e relacional das nossas vidas. Do mesmo modo que une os elementos primordiais (água, ar terra e fogo), assegura a harmonia que gera a vida e mantém o equilíbrio entre os elementos físicos, preservando as dinâmicas orgânicas e a saúde. Tal como os ritmos da música, seja ao som da lira de Apolo ou ao retumbar dos tambores ditirâmbicos, em ciclos contrários e complementares, também o amor nos aproxima e afasta numa teia inextrincável de atitudes e de impulsos opostos. Quotidianamente, é evocado, seja pela sua força ou pela sua falta, pela tranquilidade que nos faz construir e fruir a vida ou, na vivência contrária, pelos padecimentos e desregramentos que inscreve curvamente na linha da vida num perene jogo de alternância, opondo as várias experiências de amor e discórdia, próprias da natureza universal e da condição humana.

E Eis Eros! «O mais belo entre os deuses imortais» [Hesíodo, Teogonia], «com ternos olhos, sob as suas pálpebras escuras e com toda a espécie de encantamentos [Íbico frag.7] filho, por um ato irrefletido, de Pénia, a representação da indigência, e do deus Engenho, símbolo da sabedoria. A natureza do Amor, caraterizada a partir da sua filiação, explica, a partir de uma representação antropomórfica, o caráter geneticamente predestinado da inconstância que nos arrasta a estados alternados entre a ignorância e a sabedoria, o desequilíbrio e a harmonia. Em suma, estamos em face do rosto do Amor, responsável por mediar as oscilações naturais entre a dor e a força que nos imortalizará a partir de atos nobres e da busca pela Beleza, Verdade e Bem com consciência e desprendimento. 

Faz parte do caminho humano mergulhar frequentemente na torrente invernal de Eros, o amor na sua forma mais irrefletida e dolorosa que nos precipita em manifestos de loucura, êxtase e de letargia, gerando sentimentos egoístas e de posse, de dependência e discórdia. No entanto, é neste estádio da atração e da união de elementos físicos que o amor se propensia para o mais fundamental ato de criação, a reprodução. Estamos na dimensão física e corpórea da vivência amorosa – No corpo de Eros, amando a beleza física e nos deixando atrair por ela, procriando e identificando-nos com formas de verdade, de bem e de felicidade, igualmente, relativas que, tal como um corpo, envelhecem e morrem, padecendo na sua mutabilidade e contingência irreversíveis. No seguimento deste percurso, numa trajetória ascensional, reconhecemos uma outra forma de amar, mais exigente, pois é menos atreita às ilusões da matéria: a Philia – Na mente de Eros, numa dimensão inteletiva e que se identifica com os princípios de fraternidade e de lealdade, um amor altruísta que busca o conhecimento e se satisfaz na busca conceptual que conduz às noções puras de beleza, verdade e de Bem, é na sua experiência que nasce a philosofia. No vértice desta subida, - No coração de Eros (no centro, mediando as outras duas formas de amor), num nível dimensional contemplativo, encontramos o amor divino, transcendendo a satisfação pelos sentidos ou pela mente, aberto à experiência imediata e intuitiva, no domínio da percepção estética, encontramos o  Ágape, a forma de amor incondicional e totalmente livre, onde Beleza, Verdade e Bem se encontram e se fundem com a mais íntegra essência de nós mesmos.

O Amor perpetra toda a existência, é o elemento que subjaz a todas as criações. Cabe ao homem ter consciência dos seus estádios e deixar-se impregnar pela sua força, humanizando-se e tornando-se verdadeiro artífice da sua própria vida em cada momento. Sendo a vida um desafio em progresso, compete-nos escolher entre criar na consumação das labaredas abrasivas, sob a luz da chama moderada ou no alimento contínuo e contemplativo do fumo branco que se evola em espirais de movimentos ascendentes. Todas são experiências de amor!
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CRISTINA LEONOR PEREIRA
PROFESSORA
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016
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Amar é escolher a Plenitude

1/3/2016

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Amar é aceitar o constante desafio de alimentar o melhor de nós a cada momento da nossa vida, rumo à plenitude! Por Carmen Krystal

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

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Para progredir é preciso amar, mas para amar é imprescindível progredir, pois só numa constante evolução de consciência de quem somos e de como nos podemos relacionar connosco e com os outros, podemos alcançar o estado de graça que o amor incondicional permite.
 
Na nossa cultura judaico-cristã somos educados a ouvir a frase “amai os outros como a ti mesmo”. Tudo estará certo quando soubermos fazer bem a segunda parte da frase. Mas na fase de crescimento onde nos são incutidas as regras da vida parece que há um esquecimento desta matéria ou, arrisco-me a dizer, talvez um desconhecimento sobre a importância do assunto. Por isso, ao longo da vida, não sabemos como fazê-lo e como não sabemos, não damos importância. Não aprendemos a dar importância às nossas emoções, ao respeito por nós mesmos, à compreensão das nossas escolhas e atitudes, nem à tolerância para com os nossos erros e falhas, porque na nossa infância, raramente tivemos alguém que o soubesse fazer e que o incutisse em nós. É mais tarde, no confronto real com a vida que nos apercebemos que afinal há coisas que não são bem como pensávamos que eram ou como nos fizeram acreditar que seriam.
 
É neste confronto real, principalmente connosco mesmos, que percebemos que aprender a amar é o maior desafio da nossa vida, pois só quando sentimos verdadeiramente o amor dentro de nós, conseguimos viver em plenitude. Aprender a amar, é um desafio que está presente nas mais pequenas coisas, nas mais simples atitudes, nas mais insignificantes escolhas, pois não se destina especificamente a amar o outro, mas principalmente, e acima de tudo, a amarmo-nos a nós e a amar a vida, pois tudo o que somos e temos faz parte da vida. E este aprender exige, muitas vezes, o desmontar de um sistema de crenças que fomos construindo em cima de valores e regras que não fazem assim tanto sentido quando mudamos a perspetiva com que olhamos para a vida. Só quando este desafio está conquistado, conseguimos verdadeiramente amar os outros, pois iremos praticar com os outros tudo o que bom praticamos connosco.
 
Amar é sentir a força da vida e fazer tudo para que ela se mantenha em nós, aconteça o que acontecer. A vida tem, naturalmente, uma energia de fluidez, aceitação, graciosidade, compaixão e gratidão. Sempre que em nós não existirem estas premissas, não estamos a amar. Sempre que nas nossas ações estiver uma base de cobrança, exigência, de dar para receber, de necessidade que o outro ou alguma coisa venha preencher um vazio existente no nosso interior, não estamos a vibrar pelo amor, estamos a vibrar pelo controlo, pelo apego, pela rejeição, pelo medo. E às vezes é tão inconsciente que nos iludimos e deturpamos a definição de amar.
 
Amar é escolher a cada momento vibrar na frequência mais alta do Universo. É puxar das nossas células o melhor que elas têm, para que possamos ser melhores a cada dia.
 
Nas vibrações mais baixas estão escondidas as emoções mais negativas: a raiva, a revolta, o ódio, o medo, a culpa, a angústia, a rejeição, a solidão. Fazem parte da vida como as mais positivas e temos de saber senti-las mas também escolher resolvê-las dentro de nós, para que não deixem cicatrizes dolorosas na nossa memória. Quando os eventos provocam algo de menos bom dentro de nós, é porque esse “menos bom” já lá estava, somente estava adormecido, tendo sido despertado para ser resolvido. Às vezes também acontece com as emoções boas, quando não estamos habituados a senti-las e a vida nos brinda com algo de maravilhoso e ficamos sem saber o que fazer…
 
Mas para amar é importante resolver esses conflitos. Se não o fizermos, arriscamo-nos a ficar presos a um passado que já não volta, perdendo a capacidade de aproveitarmos a magia do presente que nos brinda todos os dias com uma novidade. 
 
Tentar sempre aceder ao profundo do nosso ser, encontrar a plenitude do nosso ser de luz interior para resgatarmos a sabedoria da nossa alma, é um caminho que nos ajuda muito mais do que seguir as crenças do nosso ego.
 
Porque Amar é ser Livre. Ser emocionalmente livre, para ir onde a intuição nos guia, inteiros e plenos, connosco mesmos, em consciência com o que somos e queremos, de coração aberto aceitando sempre o melhor que a vida tem para nos dar, seja isso o que for. Mesmo que não seja o que esperamos, amando, tudo é possível e encontraremos a melhor forma de lidar com o que surgir. Enquanto estivermos na Terra estaremos condicionados à dualidade, mas escolhendo viver conectados à nossa luz interior, no amor incondicional e na plenitude, deixa de existir o conflito entre o bom e o mau, existem apenas experiências a serem vividas, nada mais. 

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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA,
REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016
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O caminho do amor é espiritual na sua essência

1/3/2016

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É um caminho porque implica ir de um ponto a outro. É espiritual porque obriga a ir para lá do egocentrismo, do medo, do desejo e da ambição desmedidos. E espiritual na sua essência porque nos põe em contato com um sentimento que, no sentido místico, é uma das dimensões do divino, o amor. Por Mário Resende

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Caminho: é curioso, dolorosamente curioso, que o que nos é mais necessário, o amor, não nos seja dado, e tenha que se chegar até ele. Com algumas exceções, que não são relevantes para a maioria dos humanos, isto é uma verdade absoluta quando pensamos na nossa capacidade de amar. Como crianças, ou desistimos do amor e de estar numa relação amorosa porque a frustração da necessidade não satisfeita nos impele a isso, ou esperamos naturalmente o amor e a satisfação das nossas necessidades. Isto é, ou fechamos o coração ou o temos aberto de uma forma infantil, esperando que os outros correspondam ao que precisamos, esperando que os outros sejam como nós queremos que o sejam, afastando-nos do amor pelo conflito incessante entre a nossa dor do amor não recebido e a vontade de mudar os outros, moldando-os de forma a condizer com as nossas expectativas e urgências, tarefa impossível e de fracasso garantido. O caminho do amor, longo e sempre inacabado, obriga-nos a uma transmutação interna que remove tudo aquilo que nos impede de amar de modo mais permanente e consistente, tendo como resultado final, ser amado de volta de modo mais intenso e igualmente mais consistente por aqueles que têm o potencial desse tipo de encontro.
 
Espiritual: Ir para lá do egocentrismo natural, ser capaz de ouvir o outro e de o sentir, deixar de colocar o outro ao nosso serviço e sentir o impulso profundo de, pelo contrário, servi-lo e amá-lo para lá do bem que nos faz e pela satisfação de estabelecer com ele uma relação de afeto, de benevolência, é um caminho de transcendência. De transcendência dos aspetos menores do eu que o enredam numa teia de sofrimento interminável que conduz ao isolamento, à vingança, à desconfiança, à dor. De transcendência para dimensões de nós próprios onde se descobre a alegria do amor pelo amor, do valor do amor pelo amor, onde se descobre que se pode amar sempre, mesmo quando se castiga, se contraria, ou quando se diz Não! com firmeza. Mas tal exige uma revolução copernicana na psique e, se todos dela necessitam para uma vida mais plena e feliz, poucos se dispõe a fazê-la de modo consciente e duradouro.
 
Essência: Remeter o amor para a dimensão da essência é entrar na linguagem daqueles que, num momento fugaz ou repetidamente ao longo da vida, experimentaram uma Luz que é Amor, uma Luz de Amor que chamam sagrada e o Divino, e que é simultaneamente o valor mais alto da vida, aquilo que é mais valioso e o que mais importa estar perto de, e a natureza última do seu ser, como se divinos e amor também fossem. Falamos, claro, de místicos como João da Cruz, António de Lisboa/Pádua, Ma Ananda Moi, Krisnamurti, entre muitos outros. Falamos igualmente daqueles que tiveram uma Experiência de Quase Morte (EQM) por via de uma paragem cardio-respiratória, acidente, etc., e que, por momentos, se descrevem fora do corpo físico e na presença de uma Luz que os acolhe, alimenta e acalma. E, por último, daqueles que viveram uma experiência cósmica, de pico - na linguagem da Psicologia Transpessoal - num momento de sofrimento intenso, prazer desmesurado, esforço ao limite, dança inebriada, entre outros. Todos eles vivenciaram o Amor como o alimento supremo, aquilo para o qual nos devemos dirigir e estar perto, mas também aquilo que constitui o divino e a nossa própria natureza mais profunda, isto, essencial.

Por tudo isto, e o muito mais que aqui se entrevê, podemos dizer com propriedade que O caminho do amor é espiritual na sua essência.
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MÁRIO RESENDE
LICENCIADO EM FILOSOFIA MESTRE EM PSICOLOGIA CLÍNICA E PSICOPATOLOGIA FORMADOR E PSICOTERAPEUTA TRANSPESSOAL ACREDITADO
www.almasoma.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016
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Ser um “Moldador de trabalho”:um caminho para amar a Vida Profissional

1/3/2016

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“Sei que não estou feliz no meu trabalho, mas não sei o que fazer”. Perante esta constatação, 3 cenários são possíveis: ou nada faz para mudar; ou muda de emprego; ou procura moldar e reorganizar o atual emprego, em congruência com os interesses e valores pessoais. Por Suzana Cisneiros

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

É preocupante o cada vez maior número de profissionais que se sente verdadeiramente infeliz com o trabalho que realiza diariamente. A competitividade do mercado, a necessidade por vezes desenfreada em apresentar resultados, em se atingirem objetivos, a ameaça do desemprego, a falta de oportunidades, etc., faz com que grande parte das pessoas trabalhe de forma desapaixonada. E mais do que isso, a sonhar frequentemente em sair daquele emprego. E não há nada de errado em sonhar com uma nova oportunidade. A questão está quando este sonho de um novo emprego, é vivido com uma ansiedade tal, que se perde o foco do trabalho que se está a realizar no presente. E neste abismo entre o sonho e a realidade se vivem dias, semanas, meses…anos.
 
O que é Ser um “moldador de trabalho”?
Tal como o barro pode ser moldado pelo artesão, o termo “moldagem do trabalho” significa que cada pessoa pode utilizar estratégias para redesenhar o seu trabalho. Todos os trabalhos, desde os mais indiferenciados aos mais técnicos, podem ser apropriados ou moldados em função dos interesses, valores pessoais e aspirações de cada um. Ou seja, mesmo quando existe um descritivo de funções formal, a verdade é que na prática do dia-a-cada, cada pessoa imprime nas tarefas realizadas “algo de si”.
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A título de exemplo, segundo Palma e Lopes (2012) uma investigação relatada pelas autoras Amy Wrzesniewski e Jane Duton, revela que foram observados “2 grupos de Empregadas de Limpeza de um hospital, cujo trabalho consistia em lavar o chão do hospital, para que o hospital estivesse sempre limpo. Um dos grupos, enquanto limpam, não interagem com ninguém, para não incomodar os doentes nem o pessoal médico. Procuram fazer o seu trabalho de forma rápida e discreta (sem que seja notada a sua presença), terminando o seu trabalho assim que chega a hora de saída. Quando questionadas acerca da importância do seu trabalho, estas Empregadas consideram que executam um trabalho pouco importante, indiferenciado, pelo que são facilmente substituídas por outras que precisem de um salário para fazer face às despesas.” O segundo grupo observado, “começaram por frisar que limpavam todo o hospital, por forma a assegurar as condições de higiene necessárias à recuperação dos doentes. Por esta razão, consideravam que o seu trabalho era muito importante, uma vez que dele dependia o bem-estar dos doentes e a sua recuperação mais rápida. Sempre que os doentes estavam acordados, trocavam umas palavras com eles.” Sempre que possível, também interagiam com o pessoal médico.

É este “algo de si” que faz toda a diferença, entre uma Empregada de Limpeza que executa o seu trabalho, considerando que o que faz é pouco importante e a Empregada de Limpeza que considera o seu trabalho muito importante porque também contribui para o bem-estar das outras pessoas, ou o exemplo de um professor que tem um emprego, enquanto outro tem impacto na vida das crianças. Teoricamente fazem o mesmo, mas uns fazem a partir de propósitos claros, e permitem-se traduzir em ações os seus interesses e valores pessoais. Estes últimos são “moldadores de trabalho”, e existem em todas as profissões.
 
Estratégias dos “moldadores de trabalho”
Todos sabemos que cada pessoa tem talentos e dons específicos, que nos tornam únicos como pessoas. Conhecer os pontos fortes e fracos, os valores pessoais, os propósitos, é um trabalho interno necessário para desenvolver a autoconsciência, que então conduzirá a fazer o que gosta. Algumas pessoas sentem que este trabalho de autodescoberta fá-las tomar ainda mais consciência do fosso entre o seu potencial e a realidade (onde sentem que não conseguem aplicar esse potencial). No entanto, aplicar estratégias de modelação do trabalho pode ser uma forma de proactivamente fazer a ponte entre esse potencial enquanto profissional e a realidade do trabalho que tem.
Segundo Palma e Lopes (2012), são 3 as estratégias que podem ser utilizadas pelos colaboradores para moldarem e redesenharem o seu trabalho:
  1. Mudanças das fronteiras da tarefa – modificar o número, âmbito e tipo de tarefas. De que forma pode ajustar o seu trabalho à luz das suas características e interesses pessoais?
  2. Mudanças das fronteiras relacionais – modificação da frequência e da qualidade das relações estabelecidas. No exemplo das Empregadas de Limpeza, a interação com os pacientes não fazia parte do descritivo de competências, mas algum
  3. as faziam-no outras não.
  4. Mudanças das fronteiras cognitivas – se o colaborador vê o seu trabalho como importante e integrado num todo, ou limita-se a executar tarefas isoladamente.
Quanto mais conseguir colocar este “algo de si” (sem com isso prejudicar a essência da função), maior o sentido de controlo, maior a sensação de confiança e amor-próprio, maior o reconhecimento do valor e do impacto que o seu trabalho tem, em si e nos outros. Por regra, este é um processo dinâmico em constante reajustamento, mas só possível se nos dispusermos a isso.
 
Bibliografia:
Braham, B. (1991) À procura de si próprio – Um guia para a realização pessoal. Edições Monitor
Palma, P. and Lopes, M. (2012) Paixão e talento no trabalho. Edições Sílabo
​

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SUZANA CISNEIROS
PSICÓLOGA, HIPNOTERAPEUTA, COACH
[email protected]

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Trocar é um ato de Amor

1/3/2016

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Ser belivador não é só viver de trocas. É acreditar que podemos ver a vida de outra forma, com uma postura mais saudável, económica, sustentável, ecológica, humana e feliz. E entender que o dinheiro é um meio para algo e não um fim por si só. Este é um grande passo. Por Andresa Salgueiro

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

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É possível viver de trocas, mas também é importante saber algumas estratégias de poupança, ter ginástica mental, rede de amigos, alguma criatividade e muita adaptabilidade. Acreditar na vida, confiar nela e deixar fluir, é a forma mais fácil de se viver! Mesmo que não seja à troca!
 
Contudo, trocar pressupõe sempre que esteja em relação com o outro, que disponibilize algo que tem a mais ou que já não precisa, por algo que o outro lhe tem para dar. Isso também é amar, estar disponível para a possibilidade da troca.
 
Mas como funciona a troca, afinal? Se quer começar a fazer trocas de produtos ou serviços, aqui vão alguns conselhos:
. Em primeiro lugar, faça uma listagem do que necessita. Pode ser um livro, um tratamento de estética, umas calças novas, aprender a falar inglês ou uma massagem.
. Depois, organize a sua casa: a roupa, os brinquedos dos seus filhos, os livros, os filmes... Coloque de lado tudo o que já não é utilizado, mas está em bom estado. Procure na zona onde reside se há feiras de trocas ou lojas de trocas onde pode trocar esses objetos. Caso não haja, pode tirar fotografias e fazer um álbum no facebook, dizendo o que solicita em troca. Não tem internet? Encontre um cantinho na sua sala, “o cantinho das trocas” e cada vez que tiver uma visita, inicie o seu dom de negociação. Ou dê! Partilhe o que tem a mais. Às vezes, ficarmos com menos coisas é um favor que nos fazem, não é mesmo?
. Se quer trocar competências ou serviços deverá identificar os seus talentos. Pode ser fazer currículos, um site, fazer design, ensinar fotografia, fazer artesanato, ter dotes culinários ou outros.
. Ter uma rede de amigos alargada é importante. E estar disponível para trocar com amigos de amigos ou mesmo desconhecidos também.
. Depois, é negociar a troca. O importante nas trocas não é medir quantitativamente o valor do que é trocado, mas sim, se é útil. Só trocará, se o que der em troca for útil para si e com quem troca, senão está a desperdiçar o seu tempo.
. Pode atrever-se a negociar trocas com empresas. Faça um currículo apelativo onde inclua as suas competências informais (ou seja, coisas que sabe fazer, mas não tem curso ou experiência profissional) e envie para as empresas. Informe o que pode fazer e o que quer em troca. Pode solicitar um produto de beleza, roupa, comida ou um curso de artes em troca de dinamizar as redes sociais, organizar eventos. Há sempre coisas que sabemos fazer, e até bastante simples, como por exemplo: apoio comercial, fazer limpezas, distribuir publicidade, arquivar, atualizar bases de dados, fazer atendimento telefónico, entre outras. Se aceitarem a sua troca, além de conseguir o produto ou o serviço que necessita, ainda ganha uma rede de contactos e quem sabe um novo trabalho, no futuro!
 
Como vê oportunidades e ideias não vão faltar. Quando começar a pensar de “forma belivadora” tudo parecerá simples, divertido e até um pouco mágico. A maioria de nós, quando cresce, cria obstáculos a coisas tão simples, como é adquirir algo. O truque nas trocas, é fazer apenas o que se sente confortável, o que é mais facilitador, simples e divertido. Não adianta trocar uma peça de roupa, se por exemplo não se sente bem, ao vestir roupa usada. Depende de si.
 
Sei que terá muitas outras ideias depois de ler este artigo. É altura de as por em prática, de se desafiar e fazer diferente. De desafiar os outros e de mudar alguma coisa na forma como viveu toda a sua vida. Saiba que estas mudanças, além de o ajudarem, ajudarão também os outros e o próprio planeta. Afinal, no dicionário o sinónimo de trocar é MUDAR. E como disse Clarice Lispector, “Só o que está morto, não muda.”
 
Arrisque-se a trocar e ame um pouco mais, nas trocas com o outro!
​
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ANDRESA SALGUEIRO
MENTORA DO PROJETO BELIEVE IN PORTUGAL
www.facebook.com/blogtrocasandresa
andresasalgueiro.weebly.com
vivoatroca.blogspot.pt
[email protected]

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Amar quem não nos Ama

1/3/2016

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Nada na vida é mais importante que o Amor.
Por Cristina Leal


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

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No entanto, apesar de ser ele a nossa mais pura e elevada inevitabilidade, é também por ele que surgem as nossas maiores confusões e distorções.
 
A verdade é que apesar delas, todos sem exceção viemos à terra somente para aprender a amar. Nada mais.
 
Amar é muito simples. Tão simples que se a humanidade tivesse desperta para essa simplicidade, apenas num segundo o mundo mudaria.    
 
Quando nascemos expressamos com pureza e naturalidade a sua vibração. Depois ao longo do nosso caminho, entramos no processo relacional e aí começam as nossas confusões. Muitas vezes chamamos amor a carências e julgamos amar só porque dependemos ou estamos apegados.
 
Com a vida e especialmente com as perdas, vamos percebendo que apesar das nossas relações poderem um dia terminar, pois estão sujeitas a inúmeras condições, o amor é eterno em nós e não tem, nem pode ter qualquer rutura. Talvez por isso, seja comum verbalizarmos com frequência a expressão “o amor é incondicional”.
 
Amar não impõe qualquer condição, relacionar sim.
 
As nossas relações são como motores de busca interna, capazes de trazer à luz partes de nós escondidas, sombras que precisam de se revelar para que possamos cumprir na terra o nosso processo de transformação.
 
A verdade é que não só são condicionais, como tantas vezes nos condicionam também. Uma das provas disso, são as “regras” impostas, de senso comum e padrões de pensamento, que em nada tocam a sua essência.
 
Um destes padrões é, que só devemos amar quem nos ama.
 
Ora sendo o amor que sinto é uma expressão de mim e não do outro, nada mais desajustado do que este “conselho”. Na realidade posso escolher relacionar-me com alguém que queira também relacionar-se comigo, mas nunca posso escolher amar em função de ser ou não amada(o).
 
Ao contrário do que muitas vezes pensamos, numa ruptura o que nos dói não é, não nos sentirmos amados (as), mas sim não podermos mais expressar o nosso amor com aquela pessoa, da forma como concebemos a sua expressão.
 
O nosso próprio processo de incarnação, leva-nos para um querer materializar tudo. Aqui nasce mais uma vez a distorção, quando confundimos a expressão espiritual e mais elevada do amor com o toque, o cheiro, o corpo e a presença física.
 
Ora nada disto tem a ver com amor, mas sim com apego.
 
Amar não supõe nada que não seja tão-somente amar.   
 
Ao integrarmos esta verdade a vida passa a ter um brilho diferente, uma magia especial, que ultrapassa qualquer romantismo e anula qualquer ilusão.
 
Deixar de confundir amor com apego, amar mesmo sem se sentir amado, é abrir um espaço amoroso dentro do nosso coração que irá guiar-nos em direcção à verdade da vida, que nada mais é que aprender e integrar a sagrada dimensão do AMOR.    
 
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CRISTINA LEAL
AUTORA, TERAPEUTA, CONFERENCISTA
www.entrenos-livro.blogspot.pt

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Amar é Cuidar-se

1/3/2016

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Não há saúde sem amor, nem amor sem saúde. Pode-se mesmo dizer que saúde e bem-estar derivam dessa emoção grandiosa e única que é o amor, pois quem ama, não se permite ficar doente nem sequer se sentir mal. E aqui estamos a falar já de um amor que se entranhou por todo o corpo, impregnou cada célula, cada molécula, e cada átomo duma vitalidade tal, que cada um destes faz o seu trabalho sem esforço e sem degenerar-se. Por Rute Pereira

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

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Este amor, proporciona a chamada “saúde de ferro”, e quando aparece uma pequena moléstia, o corpo cura-se com muita facilidade e rapidez. A pessoa que ama e ama e ama, é um contínuo fluir de saúde e bem-estar, apresenta-se jovem e as suas rugas, ao existirem, formam-se nos cantos da boca de tantos sorrisos que dão. A pessoa que vive neste estado, tem também a incrível capacidade de curar os outros, ou no mínimo de lhes aliviar as dores e os sofrimentos. Quem ama alimenta as suas emoções, a sua mente e o seu corpo com o mais poderoso antioxidante, com o mais poderoso super-alimento, com o mais poderoso suplemento: quem ama nutre-se de amor, preenche os pensamentos de amor e sabe e sente sempre que o amor está presente em si e nos outros, que AMAR não é apenas um estado de consciência, mas sim a razão da vida em si mesma, a razão da sua existência. E como tal, deixa-se o amor fazer o seu trabalho com perfeição e harmonia.
 
Para se chegar a esta intensidade de amor e de saúde, é preciso estar muito consciente da vida dentro e fora de si. Aqui e agora, as células do corpo estão a trabalhar sem que as pessoas se apercebam. Os órgãos estão a cooperar entre si para manter e sustentar esta incrível obra de engenharia cósmica chamada corpo físico. E quantas vezes o ser humano se dá conta disso? Quantas vezes ao dia pára o que está a fazer e agradece ao seu corpo por poder estar ali, vivo e com saúde?  Quantas vezes se lembra, que para manter-se saudável é muito importante o que na sua boca entra, mas ainda mais importante o que dela sai? Quantas vezes sente a presença do amor dentro de si? E em todos os lados? Porque o amor está em todo o lado. E onde aparentemente não está, há caos e desordem. E isto é a vários níveis, desde o mais pequeno átomo ao maior órgão, desde o estado mental e emocional ao estado familiar, desde o interior ao exterior.
 
A ciência da saúde começa agora a confirmar o que há muito se suspeitava: todas as doenças têm uma origem mental e emocional. Todas. E podem perguntar então e os vírus e as bactérias e tal? Como é isso? Pois eu creio que os vírus e as bactérias e os fungos só atacam quando o sistema imunitário está fragilizado. E como é que ele se fragiliza? Ás vezes por uma pequena contrariedade que ainda por cima se junta a uma coisa estragada que se comeu ou a um frio que se apanhou e temos então o caldo entornado, ou seja, estão reunidas as condições para a doença. Porque o sistema nervoso e o sistema imune estão ligados entre si, não estão separados. Estão bem unidos até.  Então e as doenças genéticas? E as auto-imunes? E os bebés que nascem doentes ou com deficiências? A resposta é a mesma, mas a um nível diferente; para as situações de predisposição genética, normalmente o que a pessoa faz, é aceitar a doença antes dela se manifestar, afirmando coisas como “se a minha mãe tem, o mais certo é eu ter também” ou isto já está na família, é uma condição nossa”. E junto com estas palavras, vêm sentimentos de tristeza e aceitação, que são lidos pelo cérebro como algo a desenvolver. Em relação às doenças auto-imunes, estas revelam uma não aceitação de si mesmo ás vezes não percetível a olho nu; algo tem de ser refletido e analisado, porque um sistema imunitário não se vira contra si mesmo sem uma razão emocional. E os bebés? Aqui, também as emoções entram, desde o momento da conceção até ao nascimento, o bebé forma-se com as emoções da mãe. E essas emoções podem ser pesadas ao ponto de se tornarem patológicas. Nestes casos a componente espiritual tem um papel muitas vezes preponderante, ajudando a perceber estas situações a um outro nível. Ainda assim, amar em todos os casos é o melhor remédio. Amar, amar, amar e não parar de amar.
 
Para a manutenção da saúde é fundamental ter boa qualidade de pensamentos e de sentimentos, ser generoso e amável consigo mesmo e com os outros, dando-se e amando-se. Quando se têm bons pensamentos e sentimentos, também é mais fácil ter vontade de comer de forma saudável e natural. É também mais fácil e frequente ter vontade de estar em contacto com a mãe Natureza, respirando ar puro e sentindo um pouco o Sol na pele e na alma. Quem ama cuida; cuida do seu corpo e da sua mente, cuida da sua aura, da sua vibração. Cuida daquilo que transmite aos outros. Quem ama está presente no momento, no instante. Quem ama agradece ao amor e á vida que está dentro de si (que no fundo são a mesma coisa, se a vida adoece, é porque o amor faltou), ama e nunca deixa de amar por nada deste mundo. Quem ama dá sem esforço nem cobrança, sabendo e sentindo que quanto mais amor dá, mais ele se multiplica e cresce dentro de si. E nisto estão todas as expressões do amor: a compaixão, a paz, a harmonia, a tranquilidade, a paciência, a compreensão, a alegria e por aí fora. Pois Amar tem todas estas expressões e outras, que fazem ter vontade de dar mais e mais e mais ainda. E nunca deixar de dar. E de AMAR. Porque o Amor é o que faz palpitar os nossos corações, é o que nos faz ter Vida e Saúde. AMAR é o principio, o meio e o recomeço. Quem AMA nunca morre.

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RUTE PEREIRA
TERAPEUTA DE MEDICINA QUANTICA E MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, INSTRUTORA DE MEDITAÇÃO
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

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Todo o amor que houver nesta vida

1/3/2016

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Amar o bom, o belo e o bonito em nós e nos outros é relativamente fácil, o mau e o vilão é que nem tanto. É neste momento que “todo o amor que houver nessa vida”, como cantava Cazuza, se faz necessário. Por Isabel Duarte Soares

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

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“Onde o amor impera, não há desejo de poder. E onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro”.  Carl Jung
 
Se a vida é feita de escolhas, escolher a via do amor em detrimento da do poder parece ser a que nos traz, pelo menos, mais paz. O amor fraterno, maternal, paterno, filial, o amor romântico, o amor, em todas as suas formas. O amor que liberta, que não quer saber, que não depende da ação do outro, da satisfação das nossas necessidades, do que os outros possam pensar, do medo de amar, do medo de ser amado. É então preciso amar as pessoas como se não dependêssemos delas, como se não houvesse amanhã, como cantava Renato Russo, vocalista e letrista de uma das mais famosas bandas de rock brasileiro, os Legião Urbana.
 
Parece impossível, soa ao amor dos poetas, da literatura. Na vida prática, sabemos que, na grande maioria dos relacionamentos, inclusive amorosos, o poder impera, já que em vez de pura e simplesmente nos amarmos, somos co-dependentes, e é nessa base que os nossos relacionamentos assentam. Começamos por projetar no outro caraterísticas nossas que não desenvolvemos, apaixonando-nos pelo objeto da projeção. Passado o entusiasmo inicial, as projeções positivas são substituídas pelas negativas, sendo que o alvo é o mesmo, acabando, muitos de nós, a co-depender uns dos outros. A nossa vida só faz sentido assim, sem o outro - que nos distrai de nós mesmos, apesar de nos “trazer notícias de nós”, que liminarmente ignoramos - deixamos de saber quem somos, vendo-nos obrigados a olhar para dentro e isso é tudo o que não queremos, habituados que estamos a responsabilizar o externo pelos nossos infortúnios. 
 
Nas dinâmicas de relacionamento manda a dupla nelas envolvida, pois casos há em que os membros do casal, da família, só funcionam assim, em co-dependência, responsabilizando-se pelo outro e não para com o outro.
 
As pessoas com quem nos relacionamos afetivamente são escolha nossa, precisamos então de assumir a nossa quota-parte de responsabilidade pelo que acontece nos nossos relacionamentos, nomeadamente, em que momento depositámos a nossa autonomia emocional nas mãos de outrem.
 
Rapidamente chegamos à mesma conclusão no que se refere a outras relações. A verdade é que qualquer relacionamento, familiar, afetivo, amoroso ou laboral, implica poder, independentemente do laço que une voluntária ou involuntariamente duas ou mais pessoas. A forma como nos relacionamos connosco mesmos não foge à regra, também nas decisões que tomamos, e no modo como levamos a nossa vida, somos movidos por amor e poder, alternadamente. Sendo que a nossa vontade é a de que nenhum deles seja descurado. O que vai ao encontro do que Carl Jung propõe no que chamou processo de individuação, que consiste na união dos opostos, onde se incluem, entre outros, como o feminino e o masculino, o amor e o poder.
 
Para que esta união se dê, precisamos de reconhecer, acolher e integrar a nossa sombra, os aspetos da nossa personalidade de que menos gostamos, que não aceitamos, que foram renegados para o inconsciente por não serem reconhecidos pela comunidade, primeiro a familiar, depois a coletiva, o meio em que nos inserimos socialmente, seja a escola, seja o trabalho. Os nossos pais e educadores cumprem essa função, na melhor das intenções, para que sejamos bem inseridos socialmente. No entanto, nesse processo, que se faz necessário e é obrigatório, perdemo-nos de uma parte de nós, tornando-se imperioso que, mais tarde, por volta dos 40 anos, a resgatemos. É um processo duro, em que nos confrontamos com os nossos demónios, nos vemos com olhos de ver, como seres imperfeitos que somos. A viagem ao epicentro do nosso inconsciente é assustadora e a grande maioria de nós recusa-se a tamanha empreitada, porque temos a sensação de que nunca mais de lá vamos conseguir sair. Mas o porão escuro da nossa cabeça também esconde tesouros de valor incalculável. É onde reside o nosso potencial criativo, muita da nossa força vital. E nem que seja só por isso, a viagem vale a pena, mas não basta. Para uma existência plena, para uma vida mais feliz e mais tranquila, olhar para dentro e reconhecer em nós a nossa sombra, as nossas vulnerabilidades, acolhendo-as como parte da nossa história, de nós, do que nos trouxe até aqui, inclusive, do que nos permitiu sobreviver, torna-se, então, fundamental e só se consegue com paciência, persistência e muito amor.   
 
Amar o bom, o belo e o bonito em nós e nos outros é relativamente fácil, o mau e o vilão é que nem tanto. É aqui que “todo o amor que houver nessa vida”, como cantava Cazuza, se faz necessário. É preciso amarmo-nos como seres imperfeitos que somos, para podermos também amar o outro com todas as suas imperfeições, por inteiro, de verdade.
 
Essa é a força do Amor, pois amar é transcender, é deixarmo-nos tomar por uma força superior capaz de nos transformar, de nos fazer chegar ao mais fundo de nós, à nossa verdadeira essência, ao nosso centro divino, a que Jung chamou Self e a que comummente chamaríamos alma, aonde nos leva o coração.
 
Para que, como diria Jimmi Hendrix, o poder do amor se sobreponha ao amor pelo poder e assim possamos encontrar a tão desejada paz.

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ISABEL DUARTE SOARES
ESCRITORA, ETERNA PESQUISADORA DE PSICOLOGIA ANALÍTICA, PÓS GRADUADA EM JORNALISMO LITERÁRIO E TRADUTORA
www.ecaequeeessa.com

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016
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