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Solidariedade!

1/2/2021

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O conceito de Solidariedade implica, ter um espaço interno para incluir o outro dentro de nós e para que isso aconteça, da forma certa, o outro precisa de ser incluído com total aceitação e sem que queiramos mudar nada na sua dimensão humana, familiar, social ou racial. Por Maria Gorjão Henriques

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A Solidariedade verdadeira implica perguntar, organizar, materializar e proporcionar ao outro o que ele precisa à maneira dele e respeitando a sua cultura e modo de Vida. Esse caminho interno é longo e pressupões algum desenvolvimento pessoal e espiritual, para que saibamos caminhar da empatia até à compaixão, com muita humildade e sem nos substituirmos ou enfraquecermos a dignidade.

Desde a conceção até ao nascimento, tudo tem uma ordem. Como seres humanos, estamos vinculados a uma imensidão de sistemas. Desde o nosso corpo, à família, ao país, ao continente que pertencemos. Todos eles formam um sistema integrado e interrelacionado entre si e que nos influencia sem estarmos conscientes.

Precisamos de aprender a viver em função deste entendimento para integrarmos “da pele para dentro” que tudo o que acontece com o outro também nos diz respeito e, ao mesmo tempo, influencia o desenvolvimento da consciência coletiva, a partir da qual, todos nós nos alimentamos nos níveis mais profundos do nosso Ser. 

Ainda somos muito pouco conscientes das reais motivações que nos fazem abraçar certos projetos, tomar determinadas decisões e até mesmo escolher e determinar o que tantas vezes chamamos de Missão de Vida.

A questão de fundo prende-se com as reais motivações que sentimos quando decidimos querer ser Solidários e oferecer o nosso tempo e energia a alguém, ou mesmo a uma causa ou projeto de Solidariedade Social?

Temos vários níveis de lealdades que nos movem até sermos capazes de discernir o que na nossa pureza e essência se expressa através de nós.

Até conseguirmos ser lúcidos e conscientes de todas estas influências sistémicas, somos movidos e motivados a atuar através de vários níveis de lealdades, independentemente de algumas partes de nós poderem estar ao serviço do algo maior a partir do qual a vibração da nossa Alma se expressa. Na realidade somos movidos por vários níveis de consciência e cada um desses níveis está ao serviço da completude, da inclusão e da necessidade de equilíbrio que em algum momento do tempo foi perdida.

Podemos sentir-nos chamados a viver a nossa vida através de projetos de solidariedade, mas é importante observar que existem vários níveis de motivação que nos podem convocar a viver dessa forma:
  1. A nossa Alma ter o chamamento natural inato para movimentos de solidariedade porque nascemos com um determinado propósito e sentimo-nos movidos, empurrados para que a vida se expresse através da forma como nos doamos, e então, permitimos que o que se expressa através de nós reverbere para fora de forma natural;
  2. Sentirmo-nos motivados a envolvermo-nos nesses projetos como uma forma de compensação para com alguém, ou para com uma memória familiar de injustiça, humilhação, pobreza, vazio, destinos difíceis ou algum evento marcante da nossa família de origem, que de alguma forma, espiamos através da maneira como nos doamos. Neste caso procuramos compensar através dos outros essas memórias próprias do clã.
  3. Derivado de alguns traumas acumulados da nossa infância e por sentimentos de carência, precisamos de dar aos outros o que na verdade não tomamos para nós ou de nós próprios.

Nos últimos dois casos, a necessidade de reconhecimento e de compensação serve de motor para que a pessoa se dedique de corpo e Alma a uma causa que na verdade mais não é do que a necessidade de devolver ao clã a sua dignidade ou o sentimento de inclusão de forma a ser vista por si mesma.

É possível que em cada um de nós more um pouco de cada uma destas versões e motivações mais inconscientes que a dança da Vida nos mostra através dos véus de ilusões que criamos e que vamos derretendo à medida que evoluímos e lidamos com a princípio da realidade. É sempre mais fácil projetarmo-nos fora de nós e vermos nos outros as suas dores e vazios, do que mergulhar na verdadeira solidariedade para connosco próprios e assumirmos que essas dores também são nossas.

A vibração do coração precisa de ter o seu espaço interior para reverberar para o exterior. Seremos todos capazes de ser solidários no dia em que aprendermos a viver pacificados em nós, mas nessa altura não será precisa solidariedade porque todo o Ser Humano estará a ocupar o seu lugar e não haverá desigualdades sociais.

Até lá só posso expressar a minha profunda gratidão por todos nos sentirmos empurrados a compensar dores e lealdades inconscientes desta forma “solidária” porque apesar da projeção muita coisa é feita e muitas Vidas encontram um porto seguro!!!

Bem-haja à Vida!
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MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, TERAPEUTA, PROFESSORA, FORMADORA E FACILITADORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES, CEO E FUNDADORA DO ESPAÇO AMAR, FUNDADORA DO MOVIMENTO DE CONSCIÊNCIA SISTÉMICA EM PORTUGAL, MENTORA E ORGANIZADORA DO I E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONSCIÊNCIA SISTÉMICA
www.conscienciasistemica.pt
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021
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Como Ser Solidário

1/2/2021

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Como ser solidário em tempos tão complexos como o que vivemos? Em que cada um de nós a qualquer momento se pode deparar com a maior das fragilidades, a falta de saúde e a sua estabilidade financeira. Como é que encontramos espaço mental e físico para ajudar o próximo, quando nós mesmos vivemos “petrificados” com o que nos pode acontecer? Por Joana Tomás Pereira

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Não é possível ser solidário num Mundo em que a empatia é escassa. Não é possível estarmos ao lado do próximo com consistência, se não desenvolvermos o conceito do que é ser empático. Muito se fala em ajudar, em apoiar causas, em organizar manifestações com a finalidade de obter mais igualdade para todos. E no fundo, muitos de nós dedicamos por um tempo limitado a essas ações.

Porque será? Talvez por não estarmos a viver nas mesmas condições ou a passar por experiências semelhantes. Não é fácil para o ser humano colocar-se na pele do outro se não tiver passado pela mesma situação. Mas sim é possível "tentar", é possível observar e imaginar o quanto a dor do outro possa um dia vir a ser nossa. Para isso só precisamos de deixar de nos centrar apenas na nossa vida e dedicar tempo à vida de quem nos rodeia.

Ser solidário é tão simples como respirar quando percebemos que temos meios muito naturais para apoiar. Não só com ajuda financeira ou material, mas sim com disponibilidade para ouvir, para conversar, para abraçar, para sorrir, para contribuir com ações que não vão prejudicar, mas sim acrescentar e proporcionar valor.

Numa época tão complexa como a que vivemos atualmente torna-se emergente sermos mais atentos, mais sensíveis ao que se está a passar com a sociedade. Avizinham-se dificuldades extremas para todos, não tenhamos a ilusão de que só ao outro é que a "tragédia" acontece. Economicamente é mais que notório o vislumbre do que nos espera, mas emocionalmente muitos escondem e vão esconder a sua realidade. Não sejamos irrealistas em pensar que o ser humano facilmente ultrapassa situações de falta de alimento e falta de capacidade financeira para dar resposta às mais simples obrigações. O desespero daqueles que perderam ou vão perder o emprego vai tocar-nos a todos. E neste extremo existem aqueles que se vão manter empregados porque trabalham em áreas que não serão tão afetadas.
 
E é aqui que muitos de nós teremos a "obrigação" de fazer a leitura de como é que se encontra a sua vida e como está a vida do próximo. Não fugir dessa realidade, mas sim estender a mão, sugerir alternativas, contagiar com positividade, ajudar na procura de trabalho, mesmo que o outro nos diga que vai descer de posição e que tinha um vencimento acima da média. Não podemos deixar que se boicote com este tipo de pensamentos, mas sim fazê-lo ver que será uma fase e um meio para atingir um fim. Juntos somos mais fortes, mais felizes e mais saudáveis.
​
Ser solidário será sem dúvida a maior das ações que deveremos ter durante os próximos tempos, não descurando, não desistindo, sermos consistentes no nosso comportamento. Não é razoável dar a mão e facilmente a retirar quando nos "cansamos".

Desejamos viver ao máximo num só tempo, queremos tudo agora, sem equilibrar os extremos. E nessa intensidade de satisfação cometemos atrocidades com o outro e connosco mesmos. Paremos para refletir o quanto é harmonioso encontrar o caminho do meio, onde a pacificidade e a paz nos permitem absorver a magia da vida, do Amor, da compaixão, do respeito que devemos ter por cada um de nós...

A arte de escutar com um coração genuíno e com uma mente refinada, permite agir com delicadeza. Se não estivermos tão centrados em nós, nas nossas lágrimas, desejos, distrações mundanas, vamos permitir-nos a escutar os nossos amigos, vizinhos, filhos, irmãos, companheiros, com toda a atenção. Desta forma percebemos que o que nos rodeia é parte integrante de nós e se assim o contemplarmos, estamos a contribuir para o bem-estar do Todo.

Exercitar o estado de silêncio ao penetrar na natureza, é treinar a sensibilidade que necessitamos para aprimorar a arte de saber escutar.

E é nesta ilusória correria pelos dias, que nos arranca o escasso tempo para levar os olhos ao céu, que perdemos a conexão tão nobre que nos deu vida. Corpos cansados, semblantes sem esperança, corações congelados e almas desorientadas por não se sentirem em "casa". Um passado que nos define e que criou raízes profundas que nos arrancam a luz de viver com Amor e Paz. Numa vida que tantas vestes encenamos, dando poder a um ego que orienta e não desiste de se posicionar numa zona de conforto, na riqueza material, na posse das suas vontades, sem espaço para observar o real valor da herança que a Natureza primitiva nos deixou. A nudez em que viemos à Terra tem uma mensagem tão rica de significado e que tanto menosprezamos... sinais que o nosso âmago nos sussurra, que se dermos a devida atenção, vamos encontrar a verdadeira razão da vida. Cobrirmos essa nudez com leveza, liberdade, amor, respeito, sorrisos, aplausos, vai levar-nos a um gesto tão grandioso, como olhar para o lado e estender a mão.

Ser solidário é também trabalharmos em nós próprios. Pois, ao ultrapassarmos as nossas dificuldades estamos a construir a nossa força que será imprescindível para ajudar o próximo.

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JOANA TOMÁS PEREIRA
ESCRITORA – COACH DE ESCRITA TERAPÊUTICA
www.escrevecomigo.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021
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Saúde e Solidariedade

1/2/2021

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“Onde um pensamento vai, um químico vai com ele.” Deepak Chopra in “Ageless Body, Timeless Mind” Por Teresa Mizon

in REVISTA PROGREDIR |FEVEREIRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Numa sociedade muito dominada pelo mito do controlo — esta ideia de que a realização se atinge quando “temos tudo” controlado — uma epidemia veio alertar para o facto de que esta postura representa em si a negação da realidade. A Natureza (da qual fazemos parte) diz-nos da impermanência e da capacidade de lidar com o inesperado. Se ‘a’ ouvirmos bem, a epidemia dá-nos um monte de oportunidades para nos colocarmos ao lado dos que mais sofrem com ações concretas. Poucas coisas nos dão mais prazer do que estar ao serviço do outro! Contentamento e realização dá-nos saúde, prolonga-nos a vida com qualidade, e basta estar atento para não desperdiçar estas ocasiões.

Vivo e trabalho entre duas aldeias do interior alentejano. O confinamento de abril/maio de 2020 trouxe-me mais energia física, mais capacidade de produção, de reflexão, de aprendizagem, mais contentamento e alegria. Porquê? Porque me deu a possibilidade de servir uma comunidade abundante em séniores (muitos analfabetos), de poder-me colocar ao lado dos que mais sofrem com a solidão e mais medos têm. Para além do mais, todos os dias crescia mais um bocadinho a ouvir histórias, rezas, desabafos e a aprender novas receitas com raízes antigas.
​
O abalo sentido com todos os cancelamentos da Casa da Cumeada não teve sequer tempo de se manifestar a partir do momento em que enviei o pensamento para os que de mim mais precisavam!

Vou usar nomes fictícios na pequena história a partilhar consigo.

A ordem para ficar em casa chegou num tempo de visitas diárias à Dona Joaquina com 80 anos, sem saber ler nem escrever, esta senhora estava totalmente recetiva a tomar remédios caseiros macrobióticos para melhorar a condição física. O alívio do inchaço generalizado e a regularização dos movimentos peristálticos eram fontes de uma boa disposição que se recuperava aos poucos. Eu ia deixando algumas ideias de como cozinhar com menos gordura, menos sal, menos carne, mais sabores naturais e alimentos da horta e...tentava convencer o Sr Manuel a não trazer caixas de bolos da padaria em frente! mais difícil!

Os filhos deixaram de vir de longe para as visitas de fim-de-semana. Durante mais de um mês, com chave da porta na mão, fui a única pessoa a entrar por aquele corredor escuro adentro. Ao fundo, a cozinha. A cozinha, essa divisão centro da casa como antes o, era e como eu acharia que deveria sempre ser! Aí, a lareira de chão ainda se acendia nos dias mais frios. O Sr Manuel sentado na sua poltrona depois de tratar dos ‘canitos’ e da horta esperava-me, a mim e ao almoço. Na brincadeira, levantava-o e ensaiávamos um pé de dança! A D. Joaquina apressava-se a mostrar o que havia na panela ao fogão. Ao lume quase tudo começava com cebola, alho, coentro e (agora) um fio de azeite com água...

- ‘Venha cá veri...hoje vai gostari do almocinho...ai vai vai...’
- ‘o que é?’
- ‘sopa de bacalhau e espinafres com arroz integral haha’
- ‘haha!’

Era neste tom leve que nos preparávamos para mais uma sessão de estórias com muito saber e sabor. Os dias passavam e as circunstâncias externas tornavam-se mais dominantes nas nossas conversas!
- ‘então, como estão hoje?’
- ‘ai santa, já nem a Praça da Alegria é de alegria. Só falam desta doença’
- ‘Dona Joaquina, não se presta atenção! Vamos ouvir radio!tocam músicas bonitas e animam mais!
- ‘poi, mas agora é hora das notícias...olhe que ‘os governos’ (com referência a PM e PR)vã a falari sobre o crescimento deste mali’

O medo foi crescendo nesta casa. A cada dia ia crescendo o desafio de manter os espíritos em alta.
Na horta do Sr. Manuel havia couves, salsa, coentros e favas em abundância.

- ‘Atã agora o que faço com tanta comida? Os meus filhos é que costumavam levari...’
- ‘Sr Manuel, vamos fazer sacos e eu vou distribuí-los por quem precisa. O que é que acha?’
- ‘bom pensamento! Vam’lá atã’

Na mesa limpa já a D. Joaquina cortava e alinhavava fazenda para um par de calças. Em troca de rezas e benzeduras, havia quem na aldeia lhe dava tecidos. A máquina de costura, uma mesa redonda e um sofá longo onde às vezes descansava as pernas compunham a cozinha. Ah! E no canto, ao lado de um dos dois frigoríficos, a televisão. Transformou-se em ritual e sagrada a hora do almoço.

​Com este casal bebi a sabedoria dos simples. Dos que sabem porque viveram e sentiram os ciclos — por estas bandas — extremos da Natureza, a dureza dos dias no campo ou atrás dum balcão para ter o que comer. Os “baús de enxoval” da D. Joaquina enchem-se de toalhas e lençóis bordados, de “talêgos”, panos de cozinha pintados e de pegas feitas em crochet. São de fada estas mãos, afinal! Todos os dias aprendi, todos os dias tornei um pouco menos ansiosos e solitários os dias deste casal.
 
Acreditar no poder de um gesto solidário é contribuir para o bem-estar nosso e dos outros. É este um pensamento gerador de reações químicas que mantém viva a vida em cada célula do corpo e dá-lhe capacidade de autorregeneração.

Também assim se cria Saúde!

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TERESA MIZON
CONSULTORA/COACH ALIMENTAR E DE ESTILO DE VIDA SÓCIA GERENTE DA “CASA DA CUMEADA” – TURISMO RURAL VEGAN À LUZ DA MACROBIÓTICA

​in REVISTA PROGREDIR |FEVEREIRO 2021
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A Solidariedade como Força

1/2/2021

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A solidariedade é a força que motiva a união no ambiente de trabalho, promovendo o desenvolvimento profissional e pessoal da equipa e permitindo que diferentes indivíduos lutem por um objetivo comum. Por Anita D’Ambrosio

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

No ambiente de trabalho são muitos os aspetos que se têm de ter em conta quando se recrutam novos colaboradores.

Um dos valores mais apreciados é o valor que está relacionado com a capacidade de uma boa convivência com as pessoas que integram uma equipa.

Porque é que é tão importante?

Porque, como diz o ditado, a “União faz a força”.

Sabermos conviver e sermos solidários num grupo, especialmente no âmbito profissional, que é o que ocupa a maioria do nosso dia para a quase totalidade da semana, é uma Força.

Na vida profissional, como na vida pessoal, temos que lidar todos os dias com a resolução de problemas, tomada de decisões e o atingimento de objetivos comuns, e se não existir uma atitude colaborativa por parte de todos os que coabitam nesse ambiente, é impossível obter resultados satisfatórios.

A solidariedade é a capacidade de ser generoso/a e comprometido/a com os outros colegas.

É verdade que ajudar alguém é uma decisão que cada um de nós toma, mas no momento em que se dá apoio, o cérebro recebe uma sensação de recompensa a qual gera bem-estar e, consequentemente, aumenta a autoestima.

A área profissional é um dos âmbitos da vida em que buscamos a satisfação de 4 das 5 tipologias de necessidades, de acordo com a Pirâmide das Necessidades do psicólogo Abraham Maslow.

Do nível mais baixo à ponta da Pirâmide:
  • Necessidade de Segurança
  • Necessidade de Relacionamento
  • Necessidade de Estima
  • Necessidade de Realização Pessoal
    ​
Maslow explica que o comportamento motivacional é explicado pelas necessidades humanas que seguem uma hierarquia, sendo que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto.

Por esta razão, uma das condições para um ambiente de trabalho funcionar eficientemente e ter uma influência positiva nos resultados de uma equipa, assim como em cada individuo, é a promoção do companheirismo, a colaboração entre os seus integrantes, a generosidade, o compromisso com os outros e uma boa comunicação.

Quando a vida profissional se desenvolve num ambiente de trabalho deste tipo, maximizam-se os pontos fortes individuais e minimizam-se os pontos fracos, o que torna este espaço eficiente, dinâmico e produtivo, pois as necessidades de cada colaborador encontram-se satisfeitas.

Para cada individuo se sentir realizado no âmbito profissional, não é suficiente ser talentoso, é imprescindível ser solidário. É fundamental perceber que o sucesso é dado pela comunidade e não pela individualidade.

Cada pessoa tem o seu próprio filtro na forma como pensa, atua e comunica, e isto inevitavelmente leva a uma perceção de uma realidade individualista e não global. Por esta razão é importante ser cooperativo e disponível em aceitar outros pontos de vista, outros modos de gerir o trabalho e aproveitar o conhecimento dos colegas para nos enriquecermos como pessoas e adquirirmos novas habilidades.

A solidariedade é um sentimento de união que permite o desenvolvimento de relações sociais fortes, permitindo que diferentes indivíduos lutem por uma causa comum, uma vez que a solidariedade neutraliza a indiferença e o egoísmo.

Num ambiente de trabalho em que reina o egoísmo e a falta de comunicação, é garantido a desmotivação de cada membro da equipa. Devido a este facto, a habilidade de comunicação é fundamental para o sucesso de qualquer objetivo, pois aumenta o sentimento de solidariedade e consegue fazer com que todos os integrantes desenvolvam ideias semelhantes sobre os objetivos da organização.

E como cada um de nós pode contribuir para uma vida profissional mais satisfatória através da solidariedade?

Seguem-se 4 dicas para reforçar as nossas condutas solidárias:
1) Desenvolver uma atitude de mente aberta: Significa estar disposto/a a aceitar as diferenças na forma de trabalhar, de nos relacionarmos, entender o negócio, etc. Isto torna mais fácil termos uma maior predisposição para apoiar os outros.

2) Partilhar informações com os colegas: As melhores decisões são feitas com informações. Se cada elemento de uma equipa partilhar informações, aumentam-se as possibilidades de precisão e eficiência na tomada de decisões, e, portanto, obtém-se resultados excelentes. Além disso, a partilha de informações gera confiança e compromisso.

3) Certificar-se de que a comunicação com os outros seja clara: Observar, ouvir e, com empatia, entender o que os outros precisam de cada um para atingir os objetivos da equipa. Quando não se concorda com algum ponto, é preciso relacionar-se profissionalmente, com respeito e cooperação.

4) Celebrar e alegrar-se com o sucesso dos colegas de uma forma genuína: A celebração dos sucessos de cada membro da equipa promove uma maior união e predispõe as pessoas a serem ainda mais solidárias no desenvolvimento das tarefas diárias.
 
Com estes 4 simples passos, é possível fazer da solidariedade uma verdadeira forma de relacionamento com os colegas do nosso ambiente de trabalho e aumentar o nível de satisfação com as nossas necessidades de realização profissional e pessoal.
 
Vamos aplicá-los?
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ANITA D’AMBROSIO
HEALTH COACH HOLÍSTICA E PROFISSIONAL DE RECURSOS HUMANOS
www.anitadambrosio.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Solidariedade é o compromisso com o bem comum

1/2/2021

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A solidariedade não é a prática da caridade esporádica, mas sim a bondade permanente e constante. Aquilo que doamos pode até parecer uma gota no oceano, mas sem isso o oceano seria menor.
Por Ana Paula Ivo


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

  “Estamos num momento da evolução humana em que a solidariedade à escala global é absolutamente vital para a sobrevivência de nossa espécie. Isso significa entender que todos somos coabitantes deste planeta.” – Petra Kelly, ativista política.

Globalmente, a humanidade está a passar por um dos maiores desafios da sua história e ninguém estava preparado para tal acontecimento. Estamos todos envolvidos nesta luta pela sobrevivência, a incerteza é vivida diariamente e ninguém tem para onde fugir. Esta é também a única certeza global para a humanidade.

Todos os acontecimentos históricos fazem nascer vilões e heróis: os primeiros dividem, separam, dominam e espalham o medo e os segundos unem, concentram, partilham, dão exemplos de confiança, honestidade e bondade, e neste contexto ousamos afirmar que dos fracos não reza a História.

O exercício da solidariedade fortalece-nos de várias formas, tanto individualmente como coletivamente, porque não se trata de praticar a caridade esporádica, mas sim a bondade permanente e constante. É um valor humano que pode nascer espontaneamente connosco ou pode ser aprendido pela observação de quem a pratica, tanto consigo próprio como com os outros. Sendo um valor humano, a bondade está presente em tudo o que sentimos e fazemos, por nós e pelos outros. É muito mais do que compaixão; é empatia, aceitação, ausência de julgamento, de criticismo e de lamentações desnecessárias.

As Nações Unidas defendem que o envolvimento das pessoas com as suas comunidades locais, vulgarmente conhecido por voluntariado, traz grandes benefícios para a saúde pública, e, ao mesmo tempo que proporciona bem-estar também diminui a desigualdade em variadíssimos setores da sociedade.

Todos precisamos de considerar a solidariedade com um novo olhar e uma renovada esperança ativa, compreendendo que é um ato de bondade, compreensão, união, de propósitos e interesses comuns e de responsabilidade mútua. Oferece-nos mais firmeza, torna-nos mais inteiros e unidos.

Madre Teresa de Calcutá, reconhecida pelo seu trabalho humanitário, quando lhe perguntaram se ela acreditava que o seu trabalho poderia acabar com o sofrimento, ela respondeu que sabia que os seus esforços eram apenas uma gota de água no meio do oceano, mas que sem isso o oceano seria muito menor.

Dalai Lama, monge budista tibetano e vencedor do Prémio Nobel da Paz em 1989, também afirmou que no nosso mundo, tal como o concebemos hoje, as nossas vidas são cada vez mais interdependentes, por isso, quando o nosso próximo é prejudicado, também somos afetados individualmente.

Há muito para refletir sobre a solidariedade, no entanto, o mais importante é agir: qualquer gesto torna-se grandioso porque pode realmente fazer a diferença mediante a necessidade de alguém. É imperativo ajudar e apoiar as pessoas que têm de lidar com realidades e circunstâncias diferentes das nossas, além de reconhecer que todos nós partilhamos as mesmas necessidades e os mesmos valores humanos.

A solidariedade pode ser praticada de muitas formas, basta olharmos à nossa volta com atenção e empatia. É importante olhar em primeiro lugar para as pessoas que estão mais próximas, por exemplo, um amigo, familiar ou vizinho que estejam a necessitar de apoio, observar e perguntar do que necessitam e escutar com atenção o que eles dizem, estender a sua mão, acolher com o seu sorriso e ajudar de forma honesta e sincera.

Também pode contribuir para causas sociais. Hoje em dia, elas crescem cada vez mais face às desigualdades no mundo e o seu contributo, por mais pequeno que seja, pode igualmente fazer a diferença. Produtos, serviços, dinheiro e tempo: são tudo doações valiosas no momento de exercer a solidariedade.

São apenas alguns exemplos mais comuns quando abordamos o tema da solidariedade, mas existem outros fatores igualmente importantes como a expansão da nossa consciência para a necessidade de nos unirmos cada vez mais enquanto espécie, gerando valores nobres e dignos da nossa dimensão humana, como o amor universal. Só assim nos podemos sentir seguros, confiantes, gratos, honestos e bondosos. A solidariedade é um dos principais valores que nos pode motivar para a união na preservação da espécie humana.
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ANA PAULA IVO
PSICOLOGIA HOLÍSTICA E HIPNOSE CLÍNICA
www.anapaulaivo.com
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in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021
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Os Bons Hábitos começam“em Casa”!

1/2/2021

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É importantíssimo perceber que a Solidariedade tem que começar “em Casa”, nos nossos Relacionamentos! Perceba como isto pode fortalecer a sua Relação tornando-vos numa Equipa Vencedora e mais feliz. Por Diana Metello

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando falamos de Solidariedade, e hoje em dia felizmente há cada vez mais iniciativas a promovê-la de várias formas e em vários contextos, a grande maioria das pessoas entende o conceito como ajuda aos outros, àqueles “desconhecidos” a quem a Vida não tem sorrido e vivem com dificuldades, às vitimas que não têm voz própria e precisam do nosso apoio público, aos desprotegidos perante a Justiça ou Sociedade, e a lista pode continuar indefinidamente apenas com um denominador comum… os “desconhecidos” outros!
 
Praticar estes atos de Solidariedade dá-nos um sentido de missão e contribuição para um Mundo melhor, alimenta egos e apazigua consciências, e alimenta uma necessidade intrínseca do Ser Humano em fazer parte de algo maior que si próprio.
 
No entanto, é importantíssimo e urgente perceber que a Solidariedade tem que começar “em Casa”, nos nossos Relacionamentos!!!
 
Porque será que tanta gente se preocupa e se envolve publicamente nos problemas da Sociedade e, ao mesmo tempo, não tem disponibilidade (ou prefere encontrar desculpas) para não ouvir e sentir os “problemas” de quem lhe é mais próximo e com quem tem uma relação?
 
… Será porque neste caso o “mundo” não está a ver e, portanto não pode colher os créditos?
 
… Ou porque o facto de estar numa relação com essa pessoa envolve um investimento emocional muito mais profundo, e ao sermos realmente solidários com essa pessoa necessariamente vamos sentir o problema e a dor do outro como nossa… e não queremos (egoísticamente) “pagar esse preço”?
 
Sei que estou a pôr o dedo na ferida e ao fazer estas perguntas de alguma forma mexo com a sua consciência, forçando o encarar deste tema em termos pessoais e isto pode ser desconfortável!
 
Sei que vivemos tempos desafiantes e que todos nós estamos ainda mais pressionados com novos problemas que surgem pela conjuntura e todas as restrições atuais, por isso nos sentimos assoberbados, não achando que temos capacidade de acolher mais preocupações ou responsabilidades!
 
Mas, lembre-se que um Relacionamento é, ou pelo menos deve ser, um caminho de dois sentidos, ou seja, a divisão dos problemas e o apoio dado é um processo mútuo. Ao ser Solidário(a) dentro do seu Relacionamento, além de reforçar profundamente a intimidade e a cumplicidade, poderá também sentir-se mais leve, compreendido(a) e apoiado(a) nos seus próprios desafios!
 
Já diz o Provérbio:
 
"Alegria compartilhada é alegria em dobro! Tristeza compartilhada é tristeza pela metade!”
 
A importância da comunicação entre o casal é crucial para a felicidade e longevidade de qualquer relação, por isso quero reforçar que comunicação engloba o que dizemos, a forma e tom com que o dizemos, as palavras que usamos, os juízos de valor que aplicamos, os momentos e contextos que escolhemos para o dizer, as emoções que expressamos, os significados que atribuímos, toda a nossa linguagem corporal, e tudo isto é insuficiente se não tivermos a capacidade de realmente ouvir e estar atentos ao outro, e ao que nos está a ser dito!
 
Solidariedade numa relação é mais que ajudar o outro quando nos pede uma ajuda específica! É perceber o ponto de vista do outro, o que ele(a) sente em relação à sua situação/problema, independentemente de nós sentirmos ou vermos as coisas de forma diferente! É um exercício de atenção e de fazer com que o outro se sinta realmente “visto” e compreendido!
 
Ser solidário, muitas vezes é simplesmente termos a capacidade de ouvir!
 
Ser solidário é ter a capacidade de sentir a dor do outro e nos colocarmos no seu lugar!
 
Ser solidário é ser capaz de dizer “não estás sozinho(a) nisto, eu estou aqui!”
 
Solidariedade numa Relação é a construção de um verdadeiro Espírito de Equipa em que juntos são sem dúvida emocionalmente mais fortes, mais capazes de superar desafios e a consciência de que a complementaridade e soma dos seus atributos e caraterísticas individuais, associada à partilha real e profunda de vida, constroí um verdadeiro relacionamento que será exemplo de vida para os filhos e impactará positivamente toda a sociedade, quer em termos familiares como sociais e inclusivamente profissionais.
 
Ser Solidário é uma responsabilidade cívica e humana que tem por base uma conexão emocional e relacional!…tenhamos a coragem e a determinação de a tornar um hábito que começa “em Casa”!

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DIANA METELLO
INTERNATIONAL RESULTS COACH / CEO & FOUNDER @ ACTION FOR SUCCESS
www.action-for-success.com
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021
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