in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Não interessa se são patrões/ administradores, funcionários ou trabalhadores independentes, ambos sobrem com a rigidez de pensamento parecendo mais um síndrome do pensamento intolerante, revoltam-se porque as coisas não correram desta ou daquela forma como planeado. O discurso interno do auto exigente é rígido e inflexível, com frases como, por exemplo: “Eu tenho que conseguir”, “Eu não posso falhar” “Eu não posso errar”. Este discurso interno confere um estado emocional que pressiona o eu (self) e caso aconteça a falha há uma frustração e o momento de aprovação nunca chega.
Quando estas pessoas têm uma falha e se criticam ou se julgam, iram para o próximo momento ou a próxima tarefa, mais derrubados, frágeis podendo errar mais facilmente. Este estado de stress negativo intrínseco irá baixar a performance.
O foco deve estar naquilo que eu quero, começando com aquilo que eu sou. Eu sou empreendedora, não deixo de falhar. Posso ter muitos certificados, cursos superiores, capacidades e competências, mas é sempre inerente a falha, pois, o ser humano é passível de falha, se não seria uma máquina. A capacidade de ser tolerante é próprio de pessoas emocionalmente inteligentes em que têm o bom senso de aceitar outra forma de fazer as coisas, de ser tolerante com quem está cansado, confuso ou distraído e falha. Inicialmente tem que se aceitar falhar, compreender com flexibilidade essa condição, verificar a razão para poder ser condescendente.
Ter um pensamento flexível pautado pela tolerância, estabelecendo que estar ativo já é uma vitória é meio caminho andado para colher, lucros e sentir-se bem-sucedido.
A flexibilidade dá-nos a possibilidade de aceitarmos vários caminhos para a mesma solução ou ainda melhores a possibilidade de haver uma solução melhor para o nosso problema. É dentro de nós que trabalhamos essa abertura e confiança, pois não depende só de nós, a solução mais acertada. Quando largamos essa fórmula de aconteceram as coisas das nossas mãos confiando nos outros e nas situações, trabalhamos a tolerância e flexibilidade.
As pessoas que sabem lidar com situações difíceis aliam-se nesta flexibilidade, com um discurso interno de “já tinha que ser assim”, “Que oportunidade eu posso ver aqui para aprender, e superar-me”.
O tipo de auto liderança irá depender de aceitar de forma fácil a flexibilidade. A auto liderança Autocrático, são pessoas rígidas e a vêm a flexibilidade como falta de identidade, o perfil “laiser faire laiser passer” devem trabalhar mais a autodisciplina para que obter o sucesso e a boa performance.
Atualmente há muitas empresas a adotar o regime de horário flexível para o perfil de auto liderança democrático e autocrático é benéfico. O trabalhador não te, que cumprir aquele horário rígido, apenas deve cumprir aquele horário rígido, apenas deve cumprir a sua jornada diária, as tarefas que extrapoladas para cumprir.
É importante ter uma atividade flexível para com o seu eu (self), pois nós somos muito mais que um atraso, uma falha ou um erro.
Vantagens e benefícios que o trabalhador e as empresas podem obter com a flexibilidade no ambiente de trabalho:
• Saber lidar com as adesividades e alterações de forma assertiva;
• Maximiza a capacidade de ouvir novas ideias e opiniões;
• Potencializa capacidades de comunicação;
• Com mais motivação potencializa a performance;
• Agir facilmente com responsabilidade;
• Partilha de conhecimento;
• Maximiza a capacidade de crescer com a competitividade positiva;
• Crescimento empresarial e profissional, destacando-se no mercado em que atua.
Ficar preso de forma rígida a velhas estratégias só porque nos tempos idos deram certo é algo automático que muita gente faz sem pensar. Quando paramos e pensamos utilizamos a nossa inteligência emocional, utilizando a capacidade de cooping. As estratégias de cooping são mecanismos cognitivos e comportamentais utilizados pela pessoa para fazer face às situações internas ou externas, que são percebidas como difíceis, contrariedades, stressantes.
Quando nos adaptamos às situações sócio económicas do sítio e a hera onde estamos a atuar conseguimos obter uma boa capacidade de cooping.
PSICÓLOGA CLÍNICA E HIPNOTERAPEUTA
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