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A Essência e o Acessório: A comédia dos equívocos

1/2/2014

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A cada momento, progredir na definição e compreensão do essencial é tarefa da racionalidade, da inteligência.
Por Carlos Lourenço Fernandes


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


Quando se afirma que a razão é essencial ao homem quer dizer-se que a racionalidade (a capacidade de descrever, interpretar, refletir) é uma das características de natureza formadora, configuradora do ser humano, do Homem: embora, justamente se tipifiquem de irracionais muitas das atitudes e decisões do homem. A essência reflete o conjunto de características que definem um ser, aquilo que persiste, que é constante, que constrói uma realidade material, física, ou, conceptual. No essencial, uma porta é uma superfície aberta de transição entre espaços distintos (ou de funções distintas).

Uma porta pode ser um aeroporto, um porto, enquanto articulador de fluxos entre espaços, regiões ou cidades. Ou será um elemento de transição entre uma sala e uma cozinha. A porta, realidade física, a porta, realidade conceptual. E, sublinhe-se, o homem compreende o mundo através de códigos conceptuais e atua no mundo através da aplicação de conceitos. De natureza política, ou matemática, ou de astrofísica. A compreensão ajustada, correta e justa, dos conceitos permite maior e melhor perceção do mundo e atuação sobre o mundo. Distinguir a essência do problema, dos elementos de acompanhamento ou acessórios de um problema, reduz (elimina) equívocos.

Na configuração e compreensão de um problema é decisivo, no caminho de resolução, compreender o que é de importância capital, central, do que é verdadeiramente importante, distinguindo o essencial do acessório. Distinguir o principal, o fundamental, do acessório na descrição do problema conduz a melhor caminhada resolutiva. O essencial não é o secundário.

A dificuldade em distinguir o essencial do acessório traduz o quadro e amplitude da atitude inteligente na abordagem do problema (qualquer que ele seja). A determinação da natureza íntima da coisa, do problema, do quadro ou enquadramento da circunstância, do contexto, é condição relevante, essencial, na possibilidade emergente de boa atuação resolutiva, de proximidade da solução, da definição criteriosa do programa de atuações que provoque, conduza à solução ou a soluções. Diferenciar, no quadro de uma atuação sugerida por um acidente (pessoal ou coletivo) é a determinação criteriosa da atitude que garante a vitalidade, a vida. Atuar no essencial é manter mecanismos de vida. Entre a hemorragia interna e a fratura, essencial é estancar a hemorragia. A fratura é secundária face ao quadro garante de vitalidade. Essa distinção (decisiva) de matéria de racionalidade competente, de inteligência prática, da experiência vivia que permite a diferenciação acrescida entre a essencialidade do quadro e o conjunto de componentes acessórias. Elimina a tragédia da comédia dos equívocos.

Nas relações humanas, na amizade, no amor, no universo profissional, na relação entre Estados, garantir a constante da essência da relação é condição primeira de reforço e consolidação da relação. A obsessão por inverter importância, por sublinhar elementos acessórios ou secundários na relação, são fator de perigo, de ameaças e absurdos relacionais. Racionalizar, construir atitude fina de identificação da essencialidade numa relação (qualquer que seja o tipo) é condição de sucesso e satisfação relacional. Treinar a razão na perceção do que é verdadeiramente importante, central, capital, numa relação, é a condição necessária, estrutural e decisiva para o crescimento e desenvolvimento pessoal, coletivo, comunitário e no concerto complexo entre povos e Estados.

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CARLOS LOURENÇO FERNANDES
PROFESSOR, ESCRITOR,CONFERENCISTA

[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Ser, a essência que se sente Ser

1/2/2014

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O termo essência designa o ser, a consistência ou quididade de um ente, considerado independentemente da sua existência. Dizer o que é uma coisa é declarar a sua essência.
Por Maria Melo

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Em metafísica, a essência de algo é constituída pelas propriedades imutáveis da mesma. Sendo o oposto de essência, as suas propriedades mutáveis. No que se refere à natureza de um Ser, a essência surge como algo divino, o que há de fundamental, o espírito. O Ser, ao ser autêntico, é assim percebido na medida em que o espírito se sobrepõe às perceções dos sentidos, tornando-se habilitado a refletir acerca da imutabilidade de alguns aspetos da própria realidade. Desta forma para o Ser Humano a existência precede à essência do mesmo.

Se a essência se tornar a primeira manifestação do Ser, teremos o ponto de partida, o começo, o princípio, a causa determinante da existência Humana. Nascendo o Ser da sua essência, provindo da mesma.

Na filosofia grega Platão referia a essência como aquilo que, numa coisa, é permanente e central, em oposição ao transitório e acidental. Para Platão, a verdadeira realidade está na essência, na forma pura da coisa, subtraída à tela aparente da existência.

Encontramos a essência no íntimo do Ser, mas e como chegar a ela, numa sociedade onde o exterior continua a ser promovido? Certamente não poderemos todos abandonar as nossas vidas e refugiarmo-nos algures num local do planeta para nos centrarmos em encontrar algo tão escondido, imutável e profundo. Como fazer então?

Refletir sobre este tema é por si só algo que não estaremos a maioria de nós habituados a fazer. Pensar sobre o absoluto de nós mesmos, independentemente da nossa existência, da nossa personalidade, da vida do dia-a-dia. Mas estará a essência assim tão escondida e tão ausente de quem somos todos os dias?

Talvez pela ideia do invisível deixamos de nos sentir nesse ponto de nós mesmo e passamos a associar a essência a algo de divino e que não pertence a nós humanos, deixando assim de estar em contacto com aquela que é a maior verdade de Ser Humano.

Mas como encontrar o filão de ouro que habita dentro de nós? Se sentirmos a essência como a mais pura verdade de nós mesmos, aquilo que é imutável dentro de nós, teremos então que nos despir da nossa personalidade, das crenças e valores que nos tornam pessoa, e fundirmo-nos apenas naquilo que nos resta no momento presente, ter a coragem de sentir o pulsar do coração, entrando em contacto com o silêncio da nossa mente e abraçando o que a nossa alma expressa, encontrando o divino em nós.

Mas terá que essa escolha ser consciente? Se a essência faz parte da nossa existência, mesmo nos despindo do que não é essência, teremos sempre que dar de nós através de um ato livre, para nos conectarmos com ela. Essa liberdade surge com a compreensão de nós mesmos e na relação com os outros e com o mundo que nos rodeia, sem a compreensão do mundo exterior será difícil compreender e aceder ao nosso mundo interior.

Sentir e ouvir sem reação, sem opinião, sem julgamento, sem comparação os murmúrios da mente, do coração e os sinais do inconsciente, permite-nos descobrir o que é verdadeiro e assim aceder ao que faz parte da essência. Essa descoberta, esse contacto é feito momento a momento, sem predefinições. Como cada por-do-sol é único, o contacto com a nossa essência é também único no momento em que se dá.

“O Sentido e a essência não se encontram em algum lugar atrás das coisas, senão no seu interior, no íntimo de todas elas.” Hermann Hesse

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MARIA MELO
LIFE COACHING
www.akademiadoser.com
[email protected]


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Qual a sua Essência?

1/2/2014

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A Essência de nós é muito mais do que o acumular de coisas de que gostamos em dias sobrepostos a dias em que a alegria de viver parece ter-se evaporado. Descobrir quem se é, é tão simples e tão difícil quanto olhar para dentro e deixar fluir o nosso aroma mais puro.
Por Ana Terra


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Os fabricantes mais puristas de perfume e colónias, desde tempos imemoriais, procuram em todas as matérias-primas a sua parte vital, o centro de todas elas, a essência portanto. Diz quem sabe, que sem os óleos essenciais, sem as gotas mestras, nenhuma mistura de aromas será perfeita e o resultado final sairá sempre comprometido. Extrair uma ou duas gotas apenas que sejam, é um processo delicado, preciso e relativamente moroso. Nem todas as companhias estão decididas a apostar em algo tão caro e único e passa-se muitas vezes para a via do facilitismo em que aromas artificiais entram em lugar de essências em muitos frascos que se dizem de perfume.

Cheiros e sabores à parte, propomos pegar na analogia da essência e aplica-la à nossa vida: aquilo que eu sou e ao que aspiro ser. Há um momento- é possível que sejam vários, de facto - na vida de cada um de nós em que as circunstâncias permitem confrontarmo-nos com a pergunta que talvez andássemos a adiar há muito tempo: quem sou eu? Seja por um acontecimento traumático ou por um movimento interno mais discreto e que no tempo certo, a fez aparecer, se permitirmos que ela entre, a questão já não vai embora. Uma vez descoberta, será impossível voltar a cobri-la com artifícios ou imagens de nós mesmos e há que conviver com a sua existência, de tempo em tempo, até que algo se faça para a responder. Ou para começar a fazê-lo.

 A decisão de olhar “para dentro” não é francamente, a mais fácil. Não há como nos prepararmos para ver a imensidão de tudo aquilo que andámos por uma ou outra razão a recalcar e a armazenar numa perspetiva de “mais tarde lido com isto”. Mas há que respirar fundo, no meio do aparente caos que possa surgir. Dizer a nós próprios que fundamentalmente, o que destapámos, foi uma nesga da nossa essência e essa não conhece bons ou maus aspetos. Ela simplesmente é. O processo começa, pois, por olhar e ver. Ver e reconhecer, saber o que é nosso e aceitar que o é. Tal como para se obter a essência de uma flor, de um grão, de uma madeira, é necessário despirmo-nos do supérfluo, sermos pacientes mas ir deixando cair pouco a pouco - a duração do processo é determinada por quem o faz e está sempre certa- tudo aquilo que possa comprometer a própria essência. Chegar ao centro vital é o objetivo mas que o tempo seja o último elemento a ter em consideração.

No meio de tanta informação, virtual ou não, de tanto contato constante e influências que não sabemos gerir, é importante que se possa chegar a um ponto em que se veja com clareza, o que se é de facto. A pergunta impõe-se portanto: “o que é isso de essência? Como é que posso saber aquilo que realmente sou no meio de tanto ruído de fundo, tanta cor esborratada, “tantos aromas artificiais” que me rodeiam?” Longe vão os tempos em que os nossos ancestrais se recolhiam à terra, ao solo e em solidão frequentemente, para repousar ou para respirar fundo e começar de novo. Ter a oportunidade de escutar o silêncio parece ser um privilégio cada vez mais raro numa sociedade que se quer cada vez mais transversal e impossivelmente uniforme. 

No entanto, é precisamente aqui, no silêncio total que reside a essência. Só o silêncio da mente e a desaceleração progressiva do ritmo alucinante e sensações que nos invadem, tapando-nos muitas vezes, a vista para o que somos e para o que queremos, é que permitirão o reconhecimento de nós próprios. Neste domínio, conselhos são quase sempre redundantes uma vez que o trabalho é individual, mas experimentar uma ou outra técnica talvez ajude nos momentos em que realmente não se parece ver nada. As técnicas de respiração associadas à meditação, o yoga como atividade regular ou ainda qualquer passeio à beira mar absorvendo a brisa marinha bem fundo dentro dos pulmões, podem ser a o primeiro passo em direção a nós mesmos. 

Perseverança, resiliência, compaixão e amor profundo pela criança que fomos e pela bela criação em que nos tornámos farão o resto. Eles serão o caminho para chegar ao nosso aroma puro pessoal. E quando o respirarmos, saberemos que somos seres únicos e livres de o ser, num universo em que tudo, tudo passará a encaixar aos poucos. E isso é que é essencial.

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ANA TERRA
SEMEADORA DE PALAVRAS

aterradaana.blogspot.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Viagem pela Essência

1/2/2014

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Quando queremos mudar, muitas vezes não sabemos com clareza para onde nem como, o que só torna mais difícil começar. É o momento de prestarmos atenção aos princípios fundamentais da mudança.
Por Inês Pereira


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Viver em essência é tão simples e tão desafiante ao mesmo tempo...

Com esse sentir no início de 2013 decidimos abandonar o “certo”, abrindo os braços ao incerto.

Quantas pessoas estão neste momento infelizes no seu trabalho, na sua relação com o parceiro ou consigo mesmas? quantas se sentem perdidas e anseiam pela mudança nas suas vidas? Provavelmente muitas... 

Somos apenas um exemplo de dois portugueses que, como tantos outros, precisávamos de mudança nas nossas vidas... E decidimos ser nós a nossa própria mudança!

Descontentes profissionalmente e conscientes das nossas competências e potencial, começámos a questionar-nos sobre qual o nosso grau de satisfação com:
     - o nosso trabalho?
     - a nossa criatividade na vida?
     - o nosso tempo de qualidade?

Claro que depois de responder a estas três questões, constatámos que precisávamos aumentar o grau de satisfação!

Queríamos ser ainda mais o que realmente somos e viver em conformidade com a nossa essência...

A vida é um processo criativo, onde co-criamos a nossa realidade a cada  pensamento, a cada sentimento, a cada escolha... E acreditamos que estamos neste mundo para viver felizes! Assim, escolhemos realizar um processo profundo em direcão à nossa essência, em direção ao sopro da vida, à energia do Criador!

Sabíamos que queríamos ter um projeto, uma empresa, onde pudéssemos ser criativos e felizes diariamente!

E por isso largámos tudo e decidimos fazer a diferença! Respirar ar novo e inspirar-nos para criar!

Poderíamos ter escolhido muitas formas de percorrer este caminho, mas optámos por sair da nossa zona de conforto, sair totalmente de todas as nossas referências. Abandonámos  os nossos empregos, colocámos a nossa vida literalmente em caixinhas, e no início de Outubro embarcámos numa aventura de 4 meses pela Ásia.

Na mala levámos pouca roupa, computador, máquina fotográfica e a câmara de vídeo...  No coração levámos  a intenção de criar algo maior, de receber inspiração, de inspirar...

Começámos pela Índia porque queríamos sentir o choque cultural, queríamos ter a certeza de que estávamos mesmo longe de qualquer semelhança com o ocidente. Quando estamos habituados e inseridos num determinado paradigma e sistema político- social, encaramos o resto do mundo à nossa imagem e não damos valor à vida que temos, ao que somos, às pessoas que amamos... Tudo é demasiado rápido na sociedade ocidental, tudo é facilitado e ainda assim se vive numa constante asfixia e insatisfação. Por isso optámos por ficar um mês e meio na Índia, e foi, sem dúvida, o momento mais intenso de toda a viagem... foi um choque, tivemos o melhor e o pior, a luz e a sombra, como um microcosmos da própria vida,  mas valeu cada segundo.

 A energia da Índia é muito forte e foi propícia a grandes reflexões, insights, viagens  pela verdade interna.

O contacto com a natureza, desde a montanha himalaia ao deserto do rajastão, a cultura, as cores e acima de tudo a espiritualidade daquele povo, fizeram-nos ficar mais perto do que é genuíno, puro, essencial...

E foi também na Índia que nos reconetámos com a nossa criatividade e deixámos que ela se expandisse! Começámos a captar vídeos de pessoas genuínas e inspiradoras e também dos melhores lugares e experiências, e logo na segunda semana de viagem já tínhamos material para produzir os primeiros vídeos inspiradores que publicámos na nossa página oficial no facebook.

Ficámos muito felizes com o impacto que a nossa iniciativa teve na rede social, recebemos vários e-mails de portugueses a viajar pelo mundo com o mesmo intuito de inspiração, de emigrantes, e ainda de outros portugueses com vontade de arriscar na mudança!

Sentimos com a nossa experiência que não há nada mais inspirador do que o exemplo! É no exemplo que está a verdadeira chave para a transformação. Quanto mais  seguimos os nossos valores e nos tornamos melhores pessoas, mais felizes, mais iremos inspirar outros a seguir o seu próprio caminho para a felicidade. E assim se faz a mudança, sendo a mudança em nós!

Foram quatro meses maravilhosos e inesquecíveis! Depois da Índia fomos para o norte da Tailândia e Laos, dois paraísos naturais onde a selva foi a nossa casa e onde aprendemos mais sobre a nossa ligação à terra e como é essencial o humano viver no contato com a natureza.  Seguimos depois para o Vietnam e Camboja, onde aprendemos muito sobre a coragem e força do ser humano. É incrível como estes povos se reergueram de feridas tão profundas como foram a guerra e a ditadura, e vivem de sorriso rasgado, seguindo as suas vidas. Por fim terminámos as últimas duas semanas nas ilhas do sul da Tailândia, maravilhados com a sua beleza única.

Foram meses de pura inspiração e religação a nós mesmos... criámos vídeos, deixámos muitas mensagens de incentivo à mudança, vimos acontecer verdadeiras transformações em algumas pessoas à nossa volta, entrevistámos seres especiais, conhecemos mais um pouco do mundo e do nosso próprio mundo...

Agora voltámos ao nosso país com a certeza que a vida faz muito mais sentido realizando sonhos! Voltámos para continuar a ser a mudança em nós mesmos, na nossa casa e no nosso trabalho. Porque a essência é a única que nunca muda.

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INÊS PEREIRA
PSICÓLOGA CLÍNICA
DIRETORA DO PROJECTO ONYOU

www.onyou.pt

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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A Busca, o Reencontro do Eu desde o simples respirar, à vida profissional

1/2/2014

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Poderá estar a busca da Essência ligada ao quotidiano, à vida profissional?Nesta vida, o reencontro do Ser recomeça com a primeira inspiração, mas no Universo nada se perde ou se deixa para trás… 
Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Atravessamos uma época turbulenta, onde muito se redescobre acerca de nós e do mundo, mas também as dificuldades aumentam, principalmente a nível social.

Diz-se que estamos numa “Era de mudança” e que as dificuldades servem para nos fazer parar, olhar para dentro, interiorizar e por vezes até mudar o rumo da vida. A nível profissional, esses desafios parecem ser cada vez mais exigentes, como que “obrigando” as pessoas a terem que abdicar de tudo para se centrar de novo nelas mesmas.

Algumas correntes espirituais dizem que tem que ser assim, pois “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”… sim, o Mestre estava certo quando o disse, agora, a interpretação que cada um dá, já faz variar o sentido da mensagem.

O desapego é realmente importante e tudo é um crescente processo de consciência, haverá realmente distinção entre a sua alma e a sua vida profissional e social?

Há quem diga que a busca da essência se faz através do retiro interior, onde deixamos o “mundo material”, reaprendemos a desapegar e nos focamos na nossa alma. Isso é verdade e pode ser feito por meio da meditação, de vários métodos de cura, da religião ou até do isolamento físico. Colocamos a questão, se Deus, ou o Divino está em tudo, se tudo é energia, não podemos ir ao encontro da essência no dia-a-dia, onde cada objeto, cada pessoa ou situação é uma manifestação com um determinado estado vibracional?

Nós somos uma dessas manifestações, uma “centelha de luz”, mas o seu carro e casa também são, você que está a ler também o é, tal como o seu patrão ou atividade profissional de igual modo.

Por vezes é difícil e nem queríamos acordar de manha, encarar o mundo, os outros, seria aparentemente mais fácil mas atualmente, com o avançar da consciência humana, alcançar um estado de paz é mais simples através da meditação e está ao alcance de todos os praticantes. É importante começar a ganhar consciência do próximo patamar, encontrar a serenidade da alma durante o dia, enquanto lidamos com o trabalho, com as frustrações, com os outros. Falo por exemplo quando, logo pela manhã o chefe desconta em si as suas dores (dissimuladas no mau humor matinal), quando tudo “corre mal” no emprego e está capaz de arrancar cabelos. Quando recebe a notícia de um aumento dos descontos no seu ordenado ou em último caso, quando está aparentemente a atingir os seus limites devido à ausência de trabalho e de meios de subsistência.

Deus (Luz, Amor, o Divino, é tudo o mesmo, chamem o que fizer mais sentido para vós), é a manifestação de amor de quem o rodeia, mas é também a dificuldade no trabalho, a aparente solidão e dor quando a esperança começa a fraquejar devido à incessante procura de um e sem obter resultado. Então, será que a verdadeira busca da alma está apenas no retiro, seja ele de que forma for, ou estará também em viver tudo o que nos é oferecido, num caminho de crescimento constante, tanto na dor e restrição, como na alegria e abundância?

Não precisam de se esforçar ou de ter medo, pois se tudo existe em vós, nada vos pode ser retirado, falando especificamente neste caso do vosso emprego. Mas depende de vós vivenciar essa realidade, fora dos padrões mentais que vos foram transmitidos, mas que deixam agora de ser necessários. Tornem-se fluídos a água de um rio, onde os “obstáculos” apenas vos podem elevar e nunca fazer parar.

Enquanto a humanidade persistir na luta pela sobrevivência, não conseguirá atingir a plenitude da abundância no Ser.

É necessário nos reconectarmos em consciência com o Todo, quando respiramos, quando nos alimentamos, quando amamos, quando trabalhamos e investimos nesse trabalho toda a nossa paixão, tudo o que somos. Esse trabalho, tem um propósito maior para a nossa vida, quer gostemos dele, quer não, depende de nós o tornarmos uma “extensão da nossa alma”, como parte consciente de quem somos e dessa forma nos doarmos mais ao mundo.

O Divino, é a essência universal e você é divino(a) porque é parte integrante do Universo! Assim sendo, podemos concluir que a essência afinal não está dentro de si, mas você mesmo(a) é a Essência, o Amor, a Vida. Viver deve ser sempre experienciado como algo incrível, belo, maravilhoso… e tudo o que for menos do que isso, não é viver, é apenas existir...

Agora que percebeu que tudo depende da sua consciência, da forma como está na vida e encara a sua atividade diária, o que vai fazer, vai Ser e Viver em tudo o que merece?

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PAULO MARQUES
TÉC.DIAG.TERP., FACILITADOR DE MEDITAÇÃO, CURA RECONECTIVA E RECONEXÃO

healingsoul333.wix.com/cura
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Economia Essencial: A Vitória do Todo

1/2/2014

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Que esta trajetória económica não serve não é segredo para ninguém. Construir um caminho sustentável é a escolha de alguns. Pode fazer parte desse grupo.
Por Júlio Barroco


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Vai ler nas linhas que se seguem uma visão um pouco mais abrangente daquilo a que estamos habituados a pensar quando pensamos em finanças. Pedimos-lhe que explore connosco uma perspetiva que consideramos da maior importância nos tempos que vivemos.

Aparentemente, o jogo da vida começou em grande desvantagem para a nossa espécie. Durante milhões de anos, viver na Terra foi para nós uma prova de fogo sujeita às mais diversas ameaças. Predadores, catástrofes ou simplesmente a vulnerabilidade às condições naturais, existir parecia um capricho sujeito aos humores de deuses-deusas. Tornou-se um imperativo lutar pela sobrevivência.

Voltámos o jogo a nosso favor - aparentemente. Finalmente, como espécie vencemos em boa medida  os desafios de sobrevivência em que o planeta nos envolveu ao longo de milhares de anos. Até ao ponto em que percebemos que o modelo que construímos, assente no domínio e exploração de recursos, está em contagem decrescente.

O ritmo a que destruímos o ecossistema é superior ao da sua capacidade de se regenerar e preservar vida. E, de forma mais ou menos assumida, as conclusões já são óbvias: com maiores ou menores desfasamentos relativamente a previsões de esgotamento de recursos ou alterações climáticas, hoje a trajetória de expansão da civilização está em rota de colisão consigo mesma. Com maior ou menor margem de erro no momento em que vai acontecer, o resultado é hoje uma certeza científica.

Está nas nossas mãos mudar isto. Esta perceção mais ou menos consciente faz com que nunca como nos últimos 50 anos a sustentabilidade ambiental tenha estado na ordem do dia. Vemos campanhas de preservação de espécies da fauna e da flora. Sabemos daquele amigo que se tornou vegetariano ou até mesmo vegano - ou tomamos nós essa decisão. Ouvimos falar de conceitos e práticas como energias renováveis, financiamento colaborativo, comunidades autossustentadas ou permacultura, para citar apenas algumas.

Podemos participar neste novo ciclo, começando nas pequenas decisões. Ao respeitarmos o meio ambiente no nosso dia-a-dia, em iniciativas tão simples como reciclando, poupando água ou escolhendo produtos agrícolas não industrializados, estamos a fazer a nossa parte para mudar a trajetória, criando outra.

Mas podemos ir ainda mais longe. Hoje como nunca antes, é possível escolher melhor, protegendo, ajudando e desfrutando em idêntica medida. Inclusive a gerar e distribuir a riqueza, não a dissociando das restantes áreas da nossa vida. Cada vez mais pensamos em formas de nos reaproximarmos da natureza e em eliminar o fosso que temos vindo a escavar.

É neste quadro que novas perspetivas económico-financeiras se têm vindo a desenhar e a tornar realidade. Investimentos aderentes à economia real e aos ciclos naturais do planeta são dos melhores tipos de ativos em que poderemos apostar. Para além de conferirem independência e liberdade a quem os tem gerando dinheiro e recursos de forma sustentada, intervém decisivamente na correção da trajetória, mantendo as conquistas verdadeiramente importantes para a vida de todos. Não temos de voltar à idade da pedra!

E o que é serem aderentes à economia real e aos ciclos naturais do planeta?

É gerarem um benefício para quem os tem em alinhamento com o benefício social, numa lógica a que podemos chamar de holewin (vitória holística, ou do todo).

Uma vitória holística é aquela onde, para além do próprio, a comunidade e o planeta ganham. Onde existe uma sustentabilidade natural, e os ganhos de longo prazo superam os de curto prazo. Onde percebemos que determinados caminhos são preferíveis a outros, não só no interesse geral como no nosso próprio interesse, material, emocional, mental e espiritual, se escolhermos procurar a verdadeira abundância nas nossas vidas promovendo a abundância no que nos rodeia.

Escolher abraçar estas vitórias holísticas é mudar o rumo dos acontecimentos. Quer conhecer propostas que a promovem? Na certeza de que inúmeros outros existem e que aqui mereceriam estar, fique com uma mão de exemplos:

• Livro “Sacred Economics”:  www.amazon.com/Sacred-Economics-Money-Society-Transition/dp/1583943978;
www.sacred-economics.com

• Novas formas de viver e pensar a comunidade - Tamera (Portugal): www.tamera.org/pt/o-que-e-tamera

• Para “tornar o impossível possível”: a Fundação XPRIZE (EUA): www.xprize.org

•Financiamento colaborativo (Portugal): www.ppl.com.pt

• Novos paradigmas políticos: o Partido pelos Animais e pela Natureza (Portugal): www.pan.com.pt

A onda já se vislumbra no horizonte. E tem cada vez mais quem a navegue.

Podemos fazer cada vez melhor a nossa parte para preservar todos os tipos de vida do planeta. As gerações que se seguem agradecem. E a nossa também.  

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JÚLIO BARROCO
COACH, CONSULTOR, FORMADOR, AUTOR
“Sonhar sem Agir é como Amar sem Cuidar“
www.juliobarroco.com
[email protected]
www.linkedin.com/in/juliobarroco

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A vulnerabilidade para a essência de ser mulher

1/2/2014

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A vulnerabilidade, abordada em associação com o poder pessoal da mulher e com a expressão da sua essência e o potencial de criação de relacionamentos saudáveis e expansivos para homens e mulheres.
Por Tamar


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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No inverno, a natureza convida-nos a fazer o movimento para dentro, recolhendo, sentindo, largando peles velhas e a abrandar a atividade. Momento de acolher a vulnerabilidade, a sombra, enquanto recipiente dos aspetos renegados, escondidos ou, até mesmo, inconscientes. Afinal, também é o que mais nos perturba e tememos que nos devolve à totalidade, ao Ser.

Sendo este estado de Ser um atributo da energia feminina, esta deveria ser uma fase do ano natural, reveladora e até prazerosa para a mulher, mas quantas de nós estão em condições de genuinamente concordar com esta hipótese? Desafiante numa sociedade de consumo externo, ritmo acelerado, racional e de desconexão com a energia de cada estação do ano e do pulsar da natureza, não? De facto, muitas são as mulheres que em profunda frustração relatam, a falta de tempo para parar, para se propor a sentir e a trabalhar com o que vem, a nutrir-se, sendo mulher, além dos papéis de mãe, profissional, companheira, filha e amiga. Há também as “supermulheres”, muito eficientes e independentes, capazes de (aparentemente) lidarem com todas as facetas do ser feminino, convocando para isso a sua energia masculina de ação, objetividade, força, racionalidade e análise, as quais, não obstante, partilham dos mesmos sentimentos de cansaço, raiva, medo, incompreensão, com perdas a nível da energia vital, que é criativa e erótico-sexual. Para todas, a mesma via de saída deste círculo vicioso: permitir-se sentir vulnerável.

“Supermulheres”, ainda estão aí? Lamentamos informar mas não conhecemos outra via de aceder e afirmar o poder pessoal que brota do viver alinhada com a própria essência, que não seja ir beber à fonte da vulnerabilidade. Não é fácil, mas é simples: aceitando que ser humano é ser luz e sombra, matéria e espírito e que uma qualidade tem sempre a sua contraparte que necessita de desenvolvimento. Expondo-se, enquanto exercício que permite perceber que é mais fácil ser aceite e amada do que julgaríamos se não déssemos o salto de fé. Deixamos as seguintes reflexões na primeira pessoa:

- É-me fácil assumir o meu poder. Manter-me focada nos valores que quero que as minhas ações demonstrem, não permitindo o condicionamento externo forte. Não me é fácil fazer cedência ou compromissos sem evitar uma sensação de perda.

- É-me fácil estabelecer e comunicar o que quero. Mesmo que não faça sentido racional para os outros e, às vezes, até para mim mesma. Não me é fácil ficar com esse querer não satisfeito, lidar com resistências ou obstáculos, permitindo ser tomada pela impaciência e pela impulsividade.

- É-me fácil dizer o meu ponto de vista. Não me é fácil, quando demasiado ligada ao tema ou pessoa em questão, não o fazer de forma afirmativa/agressiva.

- É-me fácil lidar com as fragilidades humanas em mim e nos outros. Não me é fácil não conseguir ver ou sentir evolução de alma em mim e nos outros.

- É-me fácil assumir os meus talentos e dons e partilhá-los, expondo-me. Não me é fácil não duvidar deles ou de considerar que não são verdadeiramente dons.

- É-me fácil assumir e usar a força interna, o espírito independente e livre ao mundo. Não me é fácil mostrar a minha vulnerabilidade mais reprimida na intimidade.

- É-me fácil lidar com a intensidade e profundidade da energia sexual. Mais desafiante é lidar com a sua subtileza ou com a rejeição do outro por aquela primeira faceta mais instintiva da energia.

Entre o fácil e o não fácil, entre o aparentemente impossível de sublimar e a rendição à confiança na vida, vive-se a tensão da polaridade humana que potencia o reconhecimento e a integração do poder pessoal na mulher numa oitava superior, a qual implica um trabalho pessoal de refinamento e harmonização.

Na área dos relacionamentos amorosos, são as mulheres que projetam mais independência e força que mais afirmam não encontrar homens “à altura”, capazes de honrar e patrocinar estes seus traços e revelando, inclusive, sentimentos e atitudes tais como insegurança, inferioridade, medo e rejeição. Escutando estes homens, o que comunicam é que há um “mistério”, um caminho iniciático, feito de várias etapas, que compele o instinto do homem a descobrir e a desbravar com e em prol da mulher. E que as mulheres aparentam ter chegado já ao topo da montanha sozinhas, pondo em causa o papel e o contributo do homem nesse percurso. Sendo a energia criativa dos relacionamentos feita de atração e tensão, de opostos e complementos, a verdade é que a queixa quanto ao medo dos homens face ao poder incisivo e intrusivo emanado pela mulher com energia mais diretiva tem o potencial de a consciencializar sobre quais as áreas da vida ou situações em que ela não consegue serenar e esperar, ser fluída e não fogosa/incendiária, ser subjetiva e harmónica, enquanto qualidades do feminino que poderão contribuir para um maior equilíbrio e conciliação de energias ativas e recetivas. No que diz respeito à ligação com o masculino, este refinamento poderá traduzir-se na criação de um espaço-tempo para que o homem perceba como posicionar o seu aspeto masculino na vida desta mulher. Efetivamente, ela não precisa de um homem mas sabe aferir o quanto a sua presença a faz florescer mais e mais, possibilitando-lhe abrir-se e experienciar uma gama de aspetos dos relacionamentos e da vida que sozinha não alcançaria, simplesmente porque não é, humana e divinamente, possível. Porque ela é apenas mulher. E isto é o seu poder. 

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TAMAR
SOCIÓLOGA, FORMADORA COMPORTAMENTAL, 
TERAPEUTA SEXUALIDADE SAGRADA FEMININA

[email protected]
Facebook: Omeldadeusa

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A Essência em Homeopatia e o Ser

1/2/2014

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Como a Homeopatia toca na Essência do Ser revelando a individualidade de cada Ser Humano.
por Pedro Amaral


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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A Homeopatia é uma Medicina que procura curar o Paciente e encontrar a sua Essência e profundidade e não apenas tratar os sintomas de modo superficial. Vai à raiz das queixas do paciente durante a consulta - anamnese, anotando todos os sinais e sintomas, as palavras, os gestos, o tom de voz, todos estes pormenores são importantes para compreendê-lo e curá-lo. Para, no final do processo, escolher e prescrever o remédio que melhor se adequa a cada paciente. É por isso uma Medicina Holística que procura identificar a causa do problema, ir no fundo à verdadeira natureza e essência da Pessoa e dar um remédio que irá curá-la como um todo, de um modo holístico nos planos mental, físico e espiritual. Um remédio que o irá harmonizar e estimular a sua força vital. Restaurar o seu Equilíbrio. Encontrar a sua Essência. 

Dr.Samuel Hahnemann, o Pai da Homeopatia sentiu que a doença era a totalidade de sinais e sintomas. Quando a sensação é descrita a um nível local e geral, reúne a sua totalidade numa imagem cristalizada da própria doença. Isto ocorre porque a sensação descreve exatamente o que é, tanto a nível físico como mental, tornando-se a expressão de todo o ser num nível mais profundo. É totalmente a um nível subtil, não humano e energético. Este nível energético é a força vital em si. Quanto mais perto um homeopata chega à sua expressão, mais clara fica a imagem do todo do paciente e assim é possível atingir a cura duradora e permanente. 

Para prevenir doenças, tratar e curar com sucesso uma pessoa devemos compreendê-la de um modo holístico, completo, global no seu todo. Olhar para uma pessoa como um ser completo e inteiro, uma entidade completa em si mesmo, não apenas uma coleção de partes do corpo, como cérebro, fígado, rins, pâncreas, coração, estômago, vesícula, bexiga, etc. A Medicina convencional encara o indivíduo como uma coleção de órgãos e processos fisiológicos mas do ponto de vista da Homeopatia e outras Medicinas Naturais Não Convencionais esta informação está toda no plano físico. Muito fica por explicar. Questões importantes como “ O que faz uma pessoa única”, “ O que faz com que uma pessoa se torne rica e bem-sucedida e outra carente e lutadora?”, “uma pessoa feliz e outra infeliz e com medos e frustrações? Cada pessoa é um mundo de características e diferenças, de especificidades e particularidades que a tornam única e individual e, por isso, tão especial. Cada pessoa é única, diversa e diferente e assim, neste contexto, cada caso clínico é único e individual para um terapeuta - Homeopata. Para compreender a pessoa que recorre a um Homeopata, é fundamental que este a ouça, observe, deixe falar sem interromper, anote tudo o que ela expressa na consulta - anamnese porque o faz de uma forma profunda e diferente. Com Ciência mas também com Arte. 

A Ciência e a Arte de curar em Homeopatia assenta em 200 anos de trabalho e investigação científica desenvolvido pelo Dr. Samuel Hahnemann. 

É uma verdadeira Medicina Holística com fundamentos, farmacopeia e métodos próprios e atualmente com várias escolas de pensamento, estabelecida e exercida hoje em dia em muitas Clínicas e Hospitais.

Segundo Vithoulkas “ é absolutamente visionário e certo que a Medicina do hoje está no limiar de uma profunda e radical mudança e que em breve abraçará as novas possibilidades que a Homeopatia lhe oferece”. “ É certo também que as pessoas querem sobretudo readquirir a saúde perdida, não se preocupam com vagas especulações mas exigem sim o seu equilíbrio psicossomático perdido a fim de enfrentar os desafios que a civilização tecnológica lhes tem imposto. A Homeopatia pode ajudar a humanidade enferma neste empenho e ser um valoroso trunfo para a evolução mental e espiritual mais rápida do Ser Humano”. Assim poderá enfim regressar à sua Essência. 


Por isso é que a Homeopatia se distingue da Medicina Convencional pois olha para o paciente de um modo mais abrangente e objetivamente a três níveis: Nível físico; Nível mental ou emocional e Nível espiritual. Estes três níveis, em essência, podem descrever- nos na totalidade.

O Nível físico descreve o corpo físico e bens materiais (casa, carro, roupa, etc.).

O Nível mental ou Emocional descreve como nos sentimos no geral e como reagimos às situações da vida, aos acontecimentos mais ou menos marcantes que nos afetam psicologicamente. Este é um plano ou nível mais subtil do que o nível físico mas extremamente importante para um homeopata. 

Os relacionamentos com os outros, o ambiente sócio - cultural que nos rodeia, as emoções como a apatia, tristeza, alegria, entusiasmo, raiva, medo, luxúria, inveja, ganância, orgulho, entre tantas outras na nossa multiplicidade de sentimentos e emoções são fundamentais para compreender, estudar e tratar o doente. Os sintomas mentais são mais tidos em conta do que os físicos numa consulta homeopática porque definem o ser na sua essência e verdade emocional e são estruturantes para a sua personalidade e natureza. 

O nível espiritual é ainda mais subtil do que o nível mental/emocional e inclui fenómenos como a intuição, cura espiritual, cura reconectiva, cura reikiana, energética, fé e espiritualidade. 


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PEDRO AMARAL
BIÓLOGO E TERAPEUTA ESPECIALISTA EM HOMEOPATIA

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O Manto de Argila

1/2/2014

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Tendemos a justificar determinados comportamentos com a nossa personalidade mas, na verdade, a personalidade é a capa que esconde quem somos e nos impede de chegar à essência.
por Vanda de Carvalho


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014
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Há muitos anos um pequeno grupo de monges foi incumbido de mover um Buda de barro para um novo mosteiro. Tendo em conta o peso do Buda foi necessário um guindaste para o içar o que deu origem à sua queda e a uma enorme racha no mesmo. Os monges ficaram assustados e interpretaram este sinal, associado à chuva que começou a cair, como um mau presságio, e decidiram suspender os trabalhos. Durante a noite o monge encarregado foi verificar o estado do Buda e, ao apontar a lanterna, vislumbrou um brilho que lhe pareceu suspeito. Observou mais de perto e percebeu que havia uma capa exterior de argila que escondia um Buda … de ouro! Diz-se que este Buda terá ficado escondido durante séculos sob um manto de argila a fim de esconder a sua riqueza e ficar imune a saques dos povos inimigos.
Será que também usa um manto de argila para se cobrir? Ou ousa mostrar a sua verdadeira riqueza e deixa luzir a sua essência? Desde muito cedo que a sociedade nos vai convencendo de que nos temos de proteger do mundo, que temos de fabricar uma capa protetora e que esta terá poderes mágicos que nos permitirão sermos amados, respeitados e aceites pelos que nos rodeiam.

Mas o preço a pagar por esta capa é muito elevado pois, em vez de nos proteger, ela esconde-nos de nós mesmos. Desta capa parece sair um canto que nos entorpece e nos leva a repetir as mesmas ações, na esperança de encontrar resultados diferentes, sem desconfiar que esta expectativa é o primeiro sinal de que alguém nos está a “dar música”. O mais curioso, é que a letra deste canto é produzida pelo próprio leitor.

Estes cantos podem ser trovados sob várias formas consoante a forma de interpretação do mundo que cada um incorporou. Existem muitas teorias sobre o que pode ter dado origem a esta interpretação do mundo que, tendencialmente, se dividem em dois grandes grupos: aqueles que defendem que quando nascemos já trazemos connosco informação sobre quem vamos ser e os que julgam que consoante o meio em que o ser é criado se irão desenvolver determinados padrões de comportamento em resposta a esse mesmo meio.

Quer já esteja escrito no “livro da vida” ou seja determinado pela própria vida, a verdade é a que aquilo que até agora chamámos capa é a nossa personalidade. Personalidade é “uma organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de sentir, caraterísticos de uma pessoa” (Carver & Sheier, 2000). É a personalidade que através da repetição de determinados modelos comportamentais aprisiona a essência. 

Se tomarmos consciência que vivemos reféns da nossa personalidade e nos dispusermos a libertar-nos das suas crenças limitadoras teremos uma maior probabilidade de sermos mais verdadeiros e de entrarmos em contacto com o nosso “eu”. É neste espaço que temos de ter a coragem de enfrentar as nossas sombras e de lidar com elas, pois fazem parte de nós. É este o momento de sermos mais, de sermos completos.

Esta consciência implica uma capacidade de auto-observação muito forte no sentido de procurar quais os programas que a nossa personalidade construiu para nós. Estes programas estão bem enraizados e são diariamente reforçados por crenças e solidificados por medos.

Fique atento àquilo em que costuma investir a sua energia, às situações que tende a evitar e às situações que o atraem. Analise o seu comportamento sem autocrítica. Investe mais do que os que o rodeiam na procura da perfeição, da ordem e da organização? Olhe para dentro. Costuma procurar obter a aceitação através do auxílio e da adulação dos outros, esquecendo-se das suas próprias necessidades? Ouça o seu discurso. Com que frequência as palavras desempenho, sucesso e objetivos estão presentes? Acredita que apenas obterá reconhecimento se tiver o melhor desempenho? Olhe para dentro. Quão frequente é a sua necessidade de introspeção e com que frequência fica enterrado nas suas emoções? Ouça o seu coração. É-lhe mais confortável racionalizar do que sentir? Páre. Tende a ser vigilante sempre em busca de situações potencialmente ameaçadoras? Sinta, sinta o que há para sentir. Com que regularidade ignora o que sente? Ouça o que lhe dizem sobre si. Quanto é importante para si controlar as situações e dominar as ações dos outros? Exprima-se. Quantas vezes ignora o que quer apenas para evitar um conflito?

Se quer começar a partir a argila que o cobre e descobrir o brilho da luz que há em si, interrogue-se. O melhor dia para começar é hoje. Quem sabe vai descobrir o pedaço de estrela que há em si.

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VANDA DE CARVALHO
PSICÓLOGA E COACH

[email protected]

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