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Cuidar

1/1/2024

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“Não tenho sorte no amor” – Esta frase ecoava desde muito cedo na cabeça de Maria. Por Ana Paula Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Maria é dotada de grande senso de responsabilidade social, ambiciosa e inteligente. A sua carreira é muito bem-sucedida, tem uma família constituída por um marido, e dois filhos. Tudo parece bem na vida de Maria, vive numa casa linda, tem carro, os filhos no colégio.

Maria também faz tudo para que assim seja, mas nem tudo o que parece é… Não consegue lidar bem com o sexo oposto, sente as vezes uma espécie de repugnância pelas suas ideias machistas, gostos inúteis e conversas fúteis, principalmente da forma como falam de mulheres… Como se fossem objetos, não fossem da mesma espécie.

Este sentimento tão profundo, faz com que despreze lá no seu íntimo a essência masculina, o ar de superioridade que alguns homens apresentam, em vários contextos.

Não é feminista, pois seria o mesmo, mas sobre o sexo oposto, entende que há diferenças físicas, emocionais e sociais, no entanto acredita que ninguém é superior a ninguém.

Numa sociedade em apoiamos os animais, as florestas, o ambiente e não protegemos o outro ser humano… socialmente muita coisa é aceite e até é um status.

Estes pensamentos remoíam, remoíam… e consumiam Maria, a cada conversa com as amigas, queixas, maus-tratos. A cada notícia de violência, em conversa entre homens, a cada piropo mais ordinário, uma revolta crescia gradualmente, assim como ela.

Teve muita dificuldade em confiar e entregar-se a um homem, e esta vertente da sua vida era uma grande lacuna, não sabia lidar com o amor…

Não foi alvo de qualquer tipo de violência, a sua observação e convicção criou um escudo, impenetrável, regras e limites na sua própria vida, sem mesmo se aperceber.

Amava o seu marido, no seu subconsciente este também era homem… igual a todos os outros. O tempo foi passando e a sua relação, aos poucos entrou na rotina, com filhos e trabalho.

Mas o seu marido, nunca conheceu verdadeiramente a Maria… quando esta tentava libertar-se, Hugo comporta-se como homem… não entendia tanta complexidade, desequilíbrio e insegurança, quando este a amava, e fazia tudo por ela.

Para ele o Amor, o tudo, era ajudar com os filhos, com a casa… não era uma pessoa de afetos, era homem e não foi educado assim, o fato de estar presente e ajudar eram por si só demonstrações de amor.

Maria por seu lado, orgulhosa e carente de afetos, admirava as qualidades de Hugo, mas detestava as conversas dele com os amigos e com o filho!

Pensava, afinal, eu sou o quê?  Faço parte da mobília? Sou mulher, será que não percebem? Quando falam das mulheres, eu sinto… Eu tenho vergonha, eu tenho raiva da vossa ignorância. Não percebendo ela que também fazia o mesmo em relação ao Hugo, no seu subconsciente.

A sua relação foi deteriorando por vários outros fatores, sendo a base a falta de valorização de ambos, as crenças que ambos tinham sobre o amor, relacionamento e afetos. O total investimento na educação dos filhos e carreira, essa foi a fuga para o que não conseguiam compreender.

E estava tudo bem.

Mas Maria, não estava, entra em depressão. Mais uma vez o seu estado emocional, os seus sentimentos são desvalorizados em casa…

Resolve não se medicar e entra num processo de autorreflexão, procura respostas em si, pois já percebeu que cada um paga a sua fatura. E ela não queria passar os dias a dormir, sem vontade de comer, nem falar com ninguém.

Agarrou num livro em branco, oferecido por um amigo na adolescência, ainda em branco. Outro que nem a um km chegou… realmente, tornara-se uma mulher extremamente exigente, fria e orgulhosa. Maria chorava, enquanto escrevia o que lhe vinha na alma.

Estava tudo errado, tudo errado!

Ela só queria ser amada, ser tratada com carinho, gostava do toque, um abraço, dançar, uma palavra de afeto… Mas não deu espaço ao Hugo, não demostrou, fechou-se.

A sua energia masculina era dominante, orgulhosa deixou de “mendigar” afetos. Tornou-se demasiado independente ao ponto que ele já não fazia parte do seu mundo, só de casa.

“Não tenho sorte no amor” – Esta frase ecoava desde cedo na cabeça de Maria, e realmente dos amores que se permitiu ter, não teve.

“Não tenho sorte no Amor.”

Porquê?

Num processo terapêutico, Maria percebeu da sua ferida emocional, a base de todas as crenças e desrespeito pela energia masculina e tudo o que ela representava num homem. (os comportamentos eram gatilhos extremamente fortes que interferiam na sua própria vida, uma vez que o Hugo não tinha tais comportamentos, e só por ser homem também o criticava.

Maria sofreu de abandono e sentimento de rejeição em criança, tanto do pai como da mãe. Sendo educada numa família adotiva, onde a sua figura de referência era mulher, uma mulher bem-sucedida, poderosa, independente, que mandou o marido “as favas”, quando este se atreveu a levantar-lhe a mão.
Os homens naquela família, além do trabalho em reuniões, só comiam, bebiam e falavam de futebol, política e mulheres dos outros e não só...

No entanto as suas mulheres eram lindas, impendentes e bem-sucedidas, não entendia… tanta ordinarice (já uma adolescente).

O pai biológico de Maria apareceu quando ela tinha 12 anos, a primeira coisa que disse, foi:
- És muito bonita…
- Vê lá, tem cudado com os rapazes… Não engravides!
Ela à espera de uma declaração de amor, um abraço, o porquê… “Não engravides!”
DOZE anos! ainda brincava com bonecas… Gritava Maria, na sessão a chorar.

Durante as sessões, muitas lembranças e sentimentos foram remexidos, revividos emocionalmente e resinificados, com a compreensão de uma mulher de 45 anos, a sua criança interior estava muito ferida e a culpa era dos homens, todos os homens.

Quando se dá a cura da criança interior, que vive em nós, portadora de todos estas crenças, sobre nós, os outros e os relacionamentos, ficamos em paz conosco. E Maria primeiro teve de fazer as pazes com ela própria, com o pai e cuidar da sua criança.

Equilibrar a sua própria vida, saber amar-se, dar valor a si própria para perceber que tal como os homens, as mulheres não são todas iguais. Ninguém é igual a ninguém, somos únicos e criamos laços únicos.

O relacionamento reajustou-se, renasceu aos poucos à medida que cada um “lambia” as suas próprias feridas, para por fim estarem juntos sem que o outro seja vítima das amarras de um passado que não lhe pertence.

Agora são dois seres (curados) que se amam pelo que são, sem medo de se mostrarem por inteiro. Porque o relacionamento não é suprir as necessidades um do outro e ficar a espera que outro realize os nossos desejos. Um relacionamento é uma oportunidade de evolução pessoal, espiritual e a mais completa autoexpressão de amor e grandeza.

Fotografia
ANA PAULA RODRIGUES
YBICOACH - SUCCESS CAREER & LIFE STRATEGY COACH
www.ybicoach.pt
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Autocuidado: a importância de priorizar o próprio bem-estar

1/1/2024

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Fotografia
No mundo agitado em que vivemos, é fácil perder de vista a importância de cuidar de nós mesmos. O Autocuidado é um novo estilo de vida que permite aprender a reconhecer os seus limites e a saber definir fronteiras para proteger a sua saúde física e mental. Por Ana Paula Ivo

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024

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​No mundo agitado em que vivemos, é fácil perder de vista a importância de cuidar de nós mesmos. Entre as inúmeras tarefas profissionais, responsabilidades familiares e pressões sociais, muitas vezes deixamos o nosso bem-estar para segundo plano. No entanto, surgiu uma tendência poderosa e transformadora chamada "autocuidado", que nos lembra da necessidade de priorizar a nossa saúde mental, emocional e física.

Á medida que vivemos numa sociedade que nos ocupa cada vez mais e nos causa elevados níveis de stress, é essencial reservar tempo e energia para cuidar de nós mesmos.

Em essência, o autocuidado é um estilo de vida que envolve tomar consciência das próprias necessidades e buscar ativamente maneira de as satisfazer. Não se trata de uma questão superficial, mas sim de adotar práticas saudáveis e construtivas que ofereçam uma sensação de equilíbrio e bem-estar geral.

Adotar o autocuidado como um estilo de vida proporciona vários benefícios. Primeiro, ajuda a reduzir o stress do dia a dia e o stress acumulado. Segundo, permite desenvolver uma boa saúde física e mental. Priorizar o autocuidado, é reconhecer a importância de se responsabilizar pelas suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, o que resulta não só, na sensação de equilíbrio e de bem-estar geral como fortalece a resiliência e permite desenvolver maior capacidade para lidar com os desafios da vida de maneira mais leve, mais eficiente, prevenindo a exaustão emocional e aumentando a sua capacidade para lidar com as pressões do dia a dia.

 Priorizar o autocuidado, também inclui as necessidades emocionais. Estar consciente das suas emoções e procurar formas saudáveis para lidar com elas, nomeadamente terapia e técnicas de autoajuda para dar a si mesmo a permissão para as sentir e validar, sendo que isso é uma parte essencial do processo.
 
No autocuidado também é importante cuidar da parte física. Cuidar do corpo inclui praticar exercício físico regularmente, fazer uma alimentar saudável e dormir o número de horas suficiente. A atividade física melhora a saúde cardiovascular, fortalece os músculos e liberta endorfinas, que estão diretamente ligadas á sensação de felicidade. A alimentação saudável garante o equilíbrio dos nutrientes necessários para manter uma boa saúde física. Dormir as horas adequadas de sono, permite alcançar níveis mais elevados de produtividade, bom humor e raciocínio equilibrado.

O autocuidado também envolve estabelecer limites saudáveis e saber dizer não, sobretudo nos momentos em que se sinta pressionado para assumir mais e maiores responsabilidades para além daquelas que sabe que é capaz. Aprender a reconhecer os seus limites e saber definir fronteiras é uma forma de proteger a sua saúde física e mental.

Quando assume o autocuidado como parte do seu estilo de vida, os benefícios tornam-se claros e objetivos, começando a sentir níveis mais elevados de autoestima, maior sensação de equilíbrio na vida diária e mais resiliência face aos desafios. O autocuidado também lhe permite construir relacionamentos mais saudáveis porque também terá uma consciência apurada e objetiva das suas próprias necessidades, como ainda abrirá espaço para ajudar e apoiar outras pessoas, tornando-se uma inspiração para os outros.

Algumas dicas para ajudar a desenvolver autocuidado:
1.Autoconhecimento: Disponibilize um tempo para entender as suas necessidades, limites e preferências. Reflita sobre as suas emoções, interesses e o que lhe traz felicidade. Isso ajudará incluir práticas de autocuidado confortáveis para si.

2.Priorize sempre o seu bem-estar: Reserve tempo regularmente para cuidar de si mesmo. Defina limites saudáveis e aprenda a dizer "não" quando necessário. Certifique-se de reservar momentos para relaxar, descansar e rejuvenescer.

3.Cuide da sua saúde física: Pratique uma alimentação equilibrada, faça exercício físico regularmente e durma o suficiente. Estes fatores são essenciais para manter seu o corpo saudável e com energia para enfrentar os desafios do dia a dia.

4.Pratique a atenção plena: Esteja presente no momento atual e pratique a consciência plena. Meditar, praticar ioga ou simplesmente fazer uma caminhada na natureza pode ajudar a reduzir o stress e a melhorar a sua qualidade de vida.

5.Escolha relacionamentos saudáveis: Mantenha-se conectado com pessoas que são positivas e apoiam o seu bem-estar. Procure relacionamentos que sejam mutuamente benéficos e incentivem o crescimento pessoal.

6.Faça pausas regulares: Faça pequenas pausas ao longo do dia para descansar e recarregar as suas energias. Durante esses momentos, faça algo que lhe dê prazer, como ler um livro, ouvir música ou praticar um hobby.

7.Pratique o perdão e a autocompaixão: Aprenda a perdoar-se por erros passados e trate-se com gentileza e compaixão. Reconheça que todos cometemos erros e que merece amor e cuidado, tanto quanto qualquer outra pessoa.

O autocuidado é um processo contínuo e individual. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Experimente diferentes práticas e encontre as que funcionam melhor para si. Esteja aberto para ajustar e adaptar o seu autocuidado ao longo do tempo.

O mais importante a reter é que o autocuidado como um novo estilo de vida proporciona benefícios significativos para a saúde física, mental e emocional. Tomar a decisão de incorporar práticas de autocuidado na sua rotina diária pode trazer uma mudança positiva e duradoura, permitindo-lhe viver uma vida mais plena, equilibrada e satisfatória.

Fotografia
ANA PAULA IVO
AGENTE DE FELICIDADE PARA O FLORESCIMENTO HUMANO
florescimentohumano.com
[email protected] 

​​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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O Caminho para a Plenitude

1/1/2024

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Fotografia
Explorar o cuidado de nós próprios passa pela nutrição do corpo, da mente e da alma para conseguirmos alcançar um estilo de vida equilibrado. Para tal são importantes práticas como alimentação equilibrada, exercício físico, meditação e conexões interpessoais. Além disso, não nos podemos esquecer da nossa responsabilidade ambiental. O cuidado é um compromisso diário que nos molda para uma existência plena e contribui para um mundo mais saudável e compassivo. Por Carla Melo

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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No turbilhão da vida moderna, vemo-nos, muitas vezes, imersos numa rotina bastante agitada e acelerada, sem tempo para refletir sobre o nosso próprio bem-estar, nem para olhar para a forma como cuidamos do bem mais precioso que temos – nós próprios. É neste cenário frenético que o conceito de "cuidar" emerge como uma bússola para nos guiar em direção a um estilo de vida mais equilibrado, pleno, desacelerado e que nos reconecta com o nosso eu interior. O convite é embarcar num percurso de autocuidado, procurando equilíbrio e plenitude numa vida muitas vezes dominada pelo caos:

- Nutrir o Corpo Físico. Vivemos num corpo físico, logo há que cuidar deste Templo da Nossa Existência. O nosso corpo é mais do que uma máquina biológica; é um santuário que abriga a nossa essência, merecedor de cuidado e reverência. Uma nutrição consciente e equilibrada, repleta de alimentos naturais e cheios de vida é fundamental para a nossa saúde e bem-estar. A importância do movimento, seja através do yoga, da dança ou de qualquer forma de exercício que celebre o nosso corpo, é vital. Igualmente crucial é o descanso, visto como uma prática sagrada de regeneração e revitalização do nosso ser. Estes, são investimentos valiosos na nossa saúde física e pilares fundamentais para o equilíbrio físico.

- Cultivar a Paz Interior. A mente é um jardim fértil que requer cultivo constante de modo a auxiliar no tão desejado equilíbrio interior. Num mundo repleto de estímulos, é crucial reservar momentos para a introspeção e práticas que promovam a saúde mental. A meditação, o mindfulness e a procura de atividades criativas são caminhos que nos conduzem a um estado de equilíbrio emocional, promovendo clareza e serenidade. Cuidar da mente significa cultivar pensamentos positivos e gerir o stress, fortalecendo assim a nossa resiliência perante os desafios quotidianos.

- Conexão com o Eu Profundo. A nossa alma é a essência imaterial que nos e que conecta a mente e o corpo. Também ela precisa de ser nutrida. Cuidar da alma envolve encontrar significado e propósito, alimentando os nossos desejos mais profundos. Práticas espirituais, momentos de gratidão, conexão com a natureza, desenvolvimento espiritual e rituais que nos permitem mergulhar profundamente no nosso ser interior são caminhos para alimentar a alma, trazendo um sentido mais profundo de plenitude e satisfação.
- Construir Pontes do Coração. Um estilo de vida verdadeiramente equilibrado não está completo sem dedicarmos, também, atenção às relações interpessoais. Estas são teias que sustentam a Vida onde crescemos e nos permitem ir um pouco mais longe no caminho da descoberta do nosso Ser. Cuidar das conexões humanas envolve cultivar relacionamentos saudáveis, praticar a empatia e construir laços que promovam o apoio mútuo. O suporte social é um alicerce crucial para enfrentar os desafios da vida, contribuindo para a construção de uma rede de apoio emocional. Explorar a arte da comunicação consciente, a empatia e o fortalecimento de laços afetivos e de amizade é vital para construir pontes do coração e crescimento mútuo.

- Preservar o Nosso Lar. A sustentabilidade ambiental é uma parte integral de um estilo de vida consciente. Discutir práticas sustentáveis, escolhas alimentares responsáveis, hábitos de consumo conscientes e o respeito pelo meio ambiente são atitudes que refletem a responsabilidade que cada um de nós tem em preservar o planeta para as gerações futuras.

- A Renovação Diária do Cuidado. Cuidar é mais do que uma ação isolada; é um compromisso contínuo conosco mesmos e com o mundo que nos rodeia. A procura de um estilo de vida equilibrado não é uma jornada linear, mas sim um processo de aprendizagem e crescimento constante. Ao incorporarmos o cuidado do corpo, da mente, da alma, das relações interpessoais e do ambiente nas nossas vidas diárias, construímos as bases para uma existência plena e significativa. Cada escolha, cada atitude, é uma oportunidade de demonstrar amor e respeito por nós mesmos e pelo mundo ao nosso redor.

A jornada do cuidado não termina; é um compromisso diário que se renova a cada amanhecer. Ao acordarmos, lembramos que cada momento é uma oportunidade para nutrir os nossos pilares internos e irradiar esse cuidado para o universo. Cultivar um estilo de vida consciente e compassivo não só transforma individualmente, mas também ecoa à nossa volta, promovendo um ciclo virtuoso de bem-estar coletivo.

Assim, ao trilharmos este caminho do cuidar do corpo, da mente e da alma, não apenas investimos na nossa própria felicidade, mas também contribuímos para a construção de um mundo onde o respeito por nós próprios, pelos outros e pela natureza é a base para uma vida plena e significativa.

Cuidemos, assim, com dedicação e compromisso diários, do nosso bem-estar e do equilíbrio que todos merecemos, para criarmos um mosaico mais harmonioso e saudável que beneficie todos no seu dia-a-dia.

Fotografia
CARLA MELO
TERAPEUTA HOLÍSTICA, ASTRÓLOGA, CONSTELADORA FAMILIAR E FORMADORA metamorphosestrelas.wixsite.com/terapiaseformacao
[email protected] 

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Cuidar de si não é egoísmo!

1/1/2024

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Muitas pessoas sentem-se egoístas quando priorizam o seu cuidado, sentindo-se culpadas por tirarem um tempo para o seu lazer, descanso, prazer e bem-estar. Será mesmo egoísmo priorizar-se? Por Joana de São João Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Quando a sua responsabilidade profissional exige as horas de trabalho extras, para conseguir dar resposta a tudo que é necessário, quando a sua responsabilidade familiar exige cuidar dos filhos, dos pais, da casa, etc... Quando sente que tenta dar resposta, mas que constantemente se apercebe que não está a ser suficientemente bom/boa em nenhuma das áreas, quando ouve reclamações no trabalho que tem prazos e que se está a atrasar, quando ouve queixumes do companheiro / companheira, ou dos filhos, de que não passa tempo de qualidade, ou que já não brinca com eles...Quando tem algum tempo e não lhe apetece fazer absolutamente nada, de tão fatigado que o seu corpo se sente.

Pausa…urgente! 

Esta situação é a de muitas pessoas, e infelizmente são estas situações que também têm uma maior probabilidade em convergir em perturbações de ansiedade, perturbações de humor ou até outras doenças. A supermulher ou o super-homem é algo inatingível, não existe! E temos realmente que desconstruir essa ideia de que a perfeição é possível. Uma idealização que até pode ter sido criada para inspirar: “Sim, você é capaz de tudo!”, “Você é capaz!”, “Basta querer, que atinge!”. Mas e seremos capazes de tudo? Talvez... Mas em tempos diferentes! Com ritmos diferentes! De certeza que não tudo ao mesmo tempo. 

Para quem liga a estudos, há um bastante interessante, desenvolvido por Thomas Curran e Andrew Hill, publicado no Psychological Bulletin, que concluiu que o perfeccionismo está em ascensão (https://www.apa.org/pubs/journals/releases/bul-bul0000138.pdf). Os autores, ambos psicólogos, concluem que "as recentes gerações consideram os outros mais exigentes, são mais exigentes com os outros e são mais exigentes consigo mesmos". E quando não concretizamos as exigências que vemos e lemos serem dos outros, ao mesmo tempo que são as nossas, é o caminho fácil para nos sentirmos incompetentes, frustrados, falhados, tristes, ansiosos...Como contrariar esta situação? Naturalmente o primeiro passo é ter consciência do caminho que está a seguir...e claramente não é ficar à esperar que algo mude por si só, quando continua a seguir o mesmo caminho. Depois talvez seja importante aperceber-se que o nível de exigência que coloca pode não ser realista e que talvez seja necessário fazer algo diferente...nomeadamente dividir as tarefas em casa (com companheiro/companheira, filhos), pedir apoio a avós ou a tios, negociar prazos ou delegar tarefas no trabalho, colocar também como prioridade tempo para si próprio/a. 

Priorizar-se não é ser egoísta, priorizar-se é gostar de si e querer cuidar-se, não sendo incompatível com o gostar dos outros, preocupar-se com os outros e cuidar dos outros. Mas cuidar de si é respeitar-se!

Vários estudos mostram que tempo dedicado e não estruturado de inatividade equilibrado com a gestão das atividades promovem uma maior energia, clareza mental e capacidade de concentração ao longo do dia. No entanto, o vivermos tão focados e pressionados pela produtividade, pode-nos parecer até estranho... Isso porque o não fazer nada é muitas vezes associado a preguiça ou apatia, e vem acompanhado por pensamentos negativos, julgamentos e até mesmo uma sensação de culpa. 

Mas e se continuar por esse caminho? E cada dia se sentir mais cansado e com menos energia e vontade, como poderá continuar a fazer bem as coisas, a ter disponibilidade física e mental para dar resposta às suas responsabilidades e aos outros? A dar de si a quem lhe é importante, e acima de tudo...Como se vai sentir bem? 

Cuidar de si, ter momentos de autocuidados é o que lhe permite estar bem, equilibrado, estável e só dessa forma pode, de forma saudável, apoiar e dar-se aos outros sem se fazer mal. Cuidar de nós próprios não nos torna pessoas egoístas! Torna-nos pessoas conscientes das nossas necessidades, dos nossos limites e ao cuidarmo-nos, iremos conseguir dar melhor resposta a todas as outras responsabilidades e darmo-nos a quem gostamos.
 
Cuide de si! Por si e por quem ama!

Fotografia
JOANA DE SÃO JOÃO RODRIGUES
PSICÓLOGA ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE E PSICOTERAPEUTA DA CLARAMENTE
www.claramente.pt
[email protected] 

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Cuidar desde o coração

1/1/2024

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Com o início de um novo ano existe uma maior pré-disposição e vontade de fazer diferente. Traçamos novas metas, enchemo-nos de ideias, sonhos e planos e seguimos em contagem decrescente ao ritmo das badaladas e dos desejos. São mais doze meses para nos concretizarmos, uma pauta em branco que nos é oferecida para que possamos escrever a música que desejamos ouvir e dançar. Por Núria Sciaccaluga Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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​Eu gosto muito dos inícios. Aliás, gosto até dos pré-inícios, essa fase que antecede a chegada de algo novo. Sempre adorei a época natalícia e o final de ano por sentir o cuidado e atenção que se manifesta em todos nós. Existem várias linguagens para expressar esse amor, por nós e pelo outro, mas creio que naturalmente é uma época em que se eleva o espírito de cooperação, de fraternidade, de amor, de solidariedade. Para mim sempre existiu uma mística no ar. Um véu que nos cobre momentaneamente e torna tudo de alguma forma mais leve e mágico. E introspetivo também. Na verdade, às vezes é tão difícil simplesmente estarmos em presença com os nossos (e conosco), que o Natal e Ano Novo acabam por ser das únicas datas em que temos a agenda efetivamente livre. Sabemos que são dias para Estar.
 
Cada vez mais entendo a verdadeira importância desses estados transitórios, pois sinto ser aí que a espiritualidade se eleva e que a riqueza da autorreflexão, da auto compaixão e da empatia se expande. É aí, nesses lugares onde ainda não vemos a manifestação daquilo que sonhamos, que nos podemos propor observar e sentir o lugar onde estamos para em consciência nos dirigirmos ao lugar que queremos ocupar.
 
O convite foi escrever sobre o Cuidar, e isso levou-me a refletir sobre a forma como manifesto, honro e vivo esse verbo. O que é o cuidado para mim? O que faço eu para cuidar? E para quê?
 
Comecei por listar algumas das coisas que na minha perspetiva se traduzem em breves mantras em prol do cuidado:

  • Respeitar os meus limites
  • Respeitar os limites (e a vida) do outro
  • Ser mais compassiva com a forma como comunico comigo
  • Ser mais consciente da forma como comunico com o outro
  • Escutar sem interromper
  • Falar o que sinto e penso
  • Reconhecer e comunicar as minhas necessidades
  • Ser capaz de expressar as minhas emoções
  • Ser vulnerável
  • Largar a perfeição
  • Ter capacidade para saber parar
  • Ter capacidade para reconhecer quando estou estagnada e o que posso fazer para resgatar o entusiasmo
  • Deixar ir o medo de não agradar
  • Escolher estar e ser onde sinto que sou bem-vinda, tal e qual como sou
  • Aceitar convites por entusiasmo e não com medo de perder
  • Nutrir o corpo físico com bons alimentos, hidratação, movimento, descanso e tempo na natureza
  • Abrir espaço para o prazer e o desfrute
  • Escolher conscientemente ser cuidada
  • Pedir ajuda
  • Abrir espaço para receber cuidado
  • Oferecer cuidado (dar) de um lugar genuíno e de amor
  • Substituir a culpa pela responsabilização
  • Encontrar equilíbrio entre o tempo a sós e o tempo com o(s) outro(s)
  • Não me isolar
  • Acreditar e confiar nas minhas capacidades e ir
 
Li, reli e senti cada uma das frases que escrevi. Para mim, é na simplicidade aparente destas afirmações que encontro o cuidado por mim e pelo outro. Lembrei-me de muitas outras, mas permiti-me parar por ali. Tudo o que listei exige entrega e nem sempre consigo corresponder ao que me comprometo. Mas persisto, estabeleço uma direção e sou paciente com o processo. Às vezes contraio-me e sinto-me pequena e limitada, mas sei que é precisamente desse lugar que virá a expansão e a oportunidade para viver novas possibilidades. Tal como no parto, onde a abertura para a vida cá fora acontece após movimentos de contração e expansão que abrem o caminho para a nossa passagem porque já vivemos o que tínhamos a viver ali, naquele útero-casa. Trazer consciência para a forma como nos relacionamos connosco, com os outros e com o mundo requer compromisso e atenção. Exige vontade e responsabilização. Exige cuidado, daquele que nada tem de oco. O que acontece é que vai ficando cada vez mais leve, mais natural, mais fluido. E é aí, na vivência da natureza ordinária da vida que nos vamos completando e elevando.
 
Neste início de ano, convido-te a cuidares (cada vez mais) de ti. Como, só tu saberás. E tão bom que é podermos, conscientemente, assumir essa responsabilidade.
 
Que 2024 te traga a bênção de te descobrires e de te afirmares cada vez mais através do cuidado e do afeto. Por ti e pelo outro, de todos e para todos. Sempre com Amor. Sempre com Coração. 
​
Fotografia
NÚRIA SCIACCALUGA LOURENÇO FERNANDES
DOULA NA CONCEPÇÃO CONSCIENTE, GRAVIDEZ E PARTO CONSTELADORA
Instagram: nuriasciaccaluga.doula
E-mail: [email protected] 

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Cuidar da vida profissional no aqui e agora

1/1/2024

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A vida profissional é um espelho dos seus pensamentos, das suas emoções, das crenças e cocriações. A profissão que exerce é uma criação gerada e experienciada por si. Descubra aqui algumas dicas no aqui e agora que o podem ajudar a melhorar a sua vida profissional em 2024. Por Pedro Jorge Mendes Pires 

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024

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A vida profissional é um espelho dos seus pensamentos, das suas emoções, crenças e cocriações. 
 
Nela projeta todos os seus programas mentais conscientes e inconscientes. Aqueles que foi adquirindo na sua família de origem, na escola, na cultura, na religião e na sociedade, da qual faz parte como ser humano.  
 
O mundo exterior é sempre um reflexo do seu mundo interior.
 
A profissão que exerce é uma criação gerada e experienciada por si.
 
O caro leitor é o criador dessa realidade no mundo da matéria.
 
A profissão é uma das áreas do tabuleiro do xadrez da vida.
 
Na qual tem a oportunidade de se posicionar como um jogador profissional na liga dos talentos à escala mundial.
 
Vamos agora identificar o seu perfil de jogador nesse campeonato e dar-lhe algumas dicas para cuidar da sua vida profissional no aqui e agora.
 
Qual é o tipo de jogador que tem posto em prática na sua vida profissional?
 
O jogador que privilegia a utilização do hemisfério esquerdo do cérebro que representa as funções do raciocínio, da análise, da comparação, do ego.
 
O jogador que aplica o hemisfério direito do cérebro, caracterizado pela criatividade, a imaginação, a intuição e a espiritualidade.
 
O jogador que concilia a utilização de ambos os hemisférios cerebrais, ou seja, que primeiro recorre às potencialidades do lado direito para criar e depois às faculdades do lado esquerdo para planear e executar na matéria. A harmonia entre criar e experienciar.
 
Para a maioria das pessoas os desafios profissionais com os quais se confrontam diariamente são resolvidos, apenas, com recurso ao hemisfério esquerdo. No entanto, estão a repetir as soluções do passado, isto é, das aprendizagens que realizaram e das experiências que vivenciaram. Estão no passado a tentar resolver as situações do presente. 
 
Porém, as pessoas que focam a sua atenção nos recursos do hemisfério direito, são criadores de novas inovações e soluções. A partir do presente criam o futuro e vivem-no no aqui agora. Estão presentes no presente.
 
Para o CEO de uma empresa multinacional ou para o sócio-gerente de uma empresa familiar, a melhor forma de tomar uma decisão estratégica para a empresa não é apenas reunir o conselho de administração ou escutar as sugestões de consultores, peritos ou de outros sócios, mas sim, selecionar umas horas da sua agenda ir dar um passeio a um local onde possa focar a sua atenção no que observa, por exemplo, um passeio pela praia ou pelo campo. Uma oportunidade de focar a sua atenção no momento presente.
 
Através da contemplação com a natureza, esse líder terá a oportunidade de entrar em contacto com a sua intuição (o conhecimento que vem de dentro), ou por outras palavras, de receber insights que lhe vão permitir tomar essas decisões. Não a partir do raciocínio lógico e formatado do ego, mas da conexão com a sua consciência interior.  
 
Para cuidar da sua vida profissional, deverá escolher como se pretende posicionar no tabuleiro do xadrez da vida. De continuar a repetir as fórmulas do passado ou em criar uma realidade no presente.
 
Como disse Albert Einstein “a imaginação é mais importante que o conhecimento, porque o conhecimento é limitado, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.”
 
O primeiro passo para cuidar da sua vida profissional é tomar consciência de como ela é no presente.
 
- Qual é o meu projeto de vida profissional?
 
- Porque que é que eu gostaria de encontrar isso? 
 
- Para quê que eu desejo isso? 
 
- Como posso cuidar melhor da minha vida profissional?
 
O segundo passo para receber estas respostas é escolher um local na natureza, fazer uma pausa para observar o firmamento e entrar em contacto com a sua intuição.
 
Ao estar presente no aqui e agora receberá um grande presente - respostas para os desafios da sua vida profissional em 2024.  
​
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PEDRO JORGE MENDES PIRES
COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
pedropirescoaching.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Cuidando das Finanças!

1/1/2024

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Cuidando das finanças, do seu bem-estar, preservando, ponderando e cuidando do melhor perfil para a sua saudável multiplicação, é na verdade acautelar o melhor que há em si próprio. Por Emídio Ferra

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2024
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Cuidamos do que mais importante há em nós, em nossas vidas e a dos nossos próximos. Mas, nem sempre assim acontece… nem sempre somos decididos a fazê-lo.

No entanto os desígnios da existência e do pragmatismo que se vive diariamente, confrontam-nos com realidades ou verdades, que apresentam motes ou visões seculares de sabedoria e desafios, entretanto hibernes.

Este novo ano de 2024, promete desafios similares aos vividos no início do século XX, estando agora presente uma realidade virtual até então não sonhada nem expetável na humanidade.

Não só a ainda a incapacidade de relação entre o humano e a máquina, como entre a vida biológica e o biónico, mas o grande desafio da interação entre as partes.

Os medos instalados nos nossos subconscientes de sermos subjugados a uma inteligência artificial e a máquinas poderosas, auto - comandadas, que poderão tornar-nos escravos de uma vontade desconhecida e de um poder sobre humano, insipido e incontrolado…

Neste cenário desolador, surge então uma nova esperança para o dinheiro e as finanças em nossas sociedades.

Como o dinheiro reflete, ou tende para tal, as nossas capacidades e valores de base humanos, sociais e espirituais, poder-se-á dar brevemente um contraciclo que se traduz em transparência, dádiva e até de benevolência, oriunda desta área financeira, que, no seu limite, poderá trazer a Paz ao mundo.

Se assim for, então finalmente dá-se o milagre, tão aguardado e o impossível estará entre nós! Partilhando o nosso dia-a-dia, anunciando a revolução social e humana, com base na partilha, equidade, bem-estar e Paz.

É sem dúvida uma mudança de paradigma, deslumbrante e mágica, digna de um filme de ficção ou de amor impossível… Se assim for, a mudança de status é possível e fazível.

Agora, … apenas teremos de aguardar!     

Se se concretizarem as dúvidas e esperanças, expectáveis podemos aqui afirmar que finalmente o “Leão e o Cordeiro” irão partilhar o seu ninho e a sua Paz.

Bom, podemos estar diante da certeza de um novo e aprazível mundo, onde as Finanças Éticas e Sustentáveis sejam uma realidade palpável e próxima de todos, independentemente da sua condição social e hierarquia.

Estamos diante de uma realidade diferenciada onde o conceito de arquétipos, que definem as famílias, as bases preliminares do papel individual de cada um e do coletivo, tornar-se-ão novidades ainda por definir, mas geradoras de novos desafios e propósitos de vida.

Como se observa na política nacional, a definição de profissões como a de professores, polícias, médicos, enfermeiros, advogados, gestores, políticos, entre outras, atravessa uma profunda crise e oportunidade de reciclagem, podendo e valorizando esses arquétipos e dando-lhes uma nova vida. De igual modo, as finanças têm essa mesma oportunidade. Fazendo assim a diferença, e com certeza a sua renovação.

A gritante opção ambiental de evitar o colapso planetário com políticas globais de alterar os combustíveis fósseis por opções de sustentabilidade e simultaneamente a rejeição dos países de grande poderio económico e financeiro, com a sua economia de base sustentada no comércio do petróleo, demonstra a incapacidade das potencias mundiais de mudar paradigma, no entanto também revela que a consciência global e essencialmente a dos mais jovens, o quanto está em crescimento e em desenvolvimento, não sendo de todo possível, voltar a trás, neste caminho de reviravolta.

Conceitos como a redistribuição justa equitativa e humanizada, o Florescimento Humano e o bem comum, ao entrarem na realidade política e social das sociedades modernas, apenas um caminho poderá ser traçado.

As Finanças e o dinheiro serão ajustados a este novo paradigma apenas sendo possível, revitalizar estes conceitos, para a nova realidade.   

Apenas nos resta a Paz e o Amor incondicional, tendo por base as Finanças Sociais, Éticas e Sustentáveis.   
Fotografia
EMÍDIO FERRA
CONSULTOR EM BIOECONOMIA, FINANÇAS E INOVAÇÃO
www.empowertolive.pt
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