Por Paulo Marques
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
É impossível existir um sem o outro, pois ambos se complementam. Para conhecermos um, temos que reconhecer o outro. É como o bem e o mal, o certo e o errado, a alegria e a dor, na verdade não são polaridades distintas, são sim faces de uma mesma moeda. Sem vivenciar e sentir um deles, não vamos conseguir reconhecer a plenitude do outro e no final, do seu todo.
Existem algumas pessoas na nossa sociedade que se intitulam iluminadas, ou que se dedicam a “iluminar os outros” e não falamos de eletricistas…, mas sabes, um verdadeiro Mestre não se intitula seja do que for, ele apenas ama e age em concordância com isso. Um Mestre, sabe que não pode iluminar os outros, pode apenas cuidar de si, alimentando o amor que vibra no seu ADN e dessa forma, pelo seu exemplo, tocar os corações de quem o rodeia ou procura. Um Mestre não ama apenas, ele é amor. Um Mestre não procura iluminar os outros, ele é o foco de luz que atrai o mundo até si.
E no fundo, todos nós somos pequenos mestres numa fugaz vida humana. Dia após dia vamos aprendendo e crescendo, seja pela alegria ou pela dor. Tudo deixa marcas em nós, o que nos molda ao sabor da vida. Cada pedaço que mudamos em nós, vai depois, tocar outros corações que possam passar pelo mesmo que já vivemos. De uma forma ou de outra, estamos todos juntos por algum motivo, para nos tocarmos e despertarmos mutuamente. Não precisamos de grandes mestres na Terra, precisamos apenas de Humanos predispostos a sentir, a viver e dessa forma, a abraçar as lágrimas e os sorrisos. No fundo, pessoas de coração aberto que no meio de tanta “imperfeição”, são capazes de dar tudo o que têm por si e pelos outros. Não importa o que possas chamar a isso, nem interessa se é ou não amor. Chamamos a isso ser e viver e louvamos todos esses irmãos da nossa alma que têm a coragem de viver, aceitando quem são e assim, aceitando os outros e a própria vida. Não precisam nem desejam ser mestres iluminados, pois são apenas felizes a viver, do jeito que são, nem melhores, nem piores do que os demais que os rodeiam.
Agradecemos a ti, que lês estas palavras e de alguma forma, tocas o coração de alguém. Lembra-te que tens uma responsabilidade enorme em ti, aliás, tens duas. A primeira, é te observares e cuidares, para que a cada dia, sejas sempre mais e mais de ti mesmo. A segunda e não menos importante, é a consciência de que tudo o que fazes, terá uma repercussão no mundo, ou em alguém. És mais “poderoso” do que julgas e cada ato carrega em si uma potencial mudança na vida como todo que é. Nunca esqueças isso e assume a responsabilidade pela tua vida e pela vida no mundo.
Resumindo o inicio desta partilha, quanto maior for a luz, mais pequena se torna uma sombra, podendo esta nunca deixar de existir, a não ser que a luz envolva todo o objeto / obstáculo. Lê bem isto, “a luz envolva todo o objeto / obstáculo”, ou seja, a luz não elimina a sombra, ou compete com ela, limita-se a brilhar, a expandir-se e por fim, a envolver o corpo que estava a originar a sombra, deixando esta de existir.
Que seja também este o nosso propósito. Sentir, ser, viver e sem fazer por isso, sem forçar, vamos brilhar, crescer, expandir… vamos ser o que simplesmente somos, pequenas centelhas incandescentes, com um fogo interior mais quente do que mil sóis.
MILITAR, FACILITADOR E AUTOR
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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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