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A sombra da luz

1/1/2017

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A luz e a sombra parecem ser opostas. É dito, pelas correntes espirituais dos nossos dias que para existir uma, terá que se suprir a outra. Mas será verdade?
Por Paulo Marques


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O que é a sombra? A sombra não é mais do que a silhueta de algo opaco, que ao ser iluminado não deixa passar por si a luz, passando esta ao seu redor, certo? E o que é a luz? É um foco que irradia luminosidade em todas as direções, ou apenas numa, correto? Então, haverá sombra, sem existir luz? E não será que sempre que haja um foco de luz, não vai existir igualmente uma sombra?

É impossível existir um sem o outro, pois ambos se complementam. Para conhecermos um, temos que reconhecer o outro. É como o bem e o mal, o certo e o errado, a alegria e a dor, na verdade não são polaridades distintas, são sim faces de uma mesma moeda. Sem vivenciar e sentir um deles, não vamos conseguir reconhecer a plenitude do outro e no final, do seu todo.

Existem algumas pessoas na nossa sociedade que se intitulam iluminadas, ou que se dedicam a “iluminar os outros” e não falamos de eletricistas…, mas sabes, um verdadeiro Mestre não se intitula seja do que for, ele apenas ama e age em concordância com isso. Um Mestre, sabe que não pode iluminar os outros, pode apenas cuidar de si, alimentando o amor que vibra no seu ADN e dessa forma, pelo seu exemplo, tocar os corações de quem o rodeia ou procura. Um Mestre não ama apenas, ele é amor. Um Mestre não procura iluminar os outros, ele é o foco de luz que atrai o mundo até si.

E no fundo, todos nós somos pequenos mestres numa fugaz vida humana. Dia após dia vamos aprendendo e crescendo, seja pela alegria ou pela dor. Tudo deixa marcas em nós, o que nos molda ao sabor da vida. Cada pedaço que mudamos em nós, vai depois, tocar outros corações que possam passar pelo mesmo que já vivemos. De uma forma ou de outra, estamos todos juntos por algum motivo, para nos tocarmos e despertarmos mutuamente. Não precisamos de grandes mestres na Terra, precisamos apenas de Humanos predispostos a sentir, a viver e dessa forma, a abraçar as lágrimas e os sorrisos. No fundo, pessoas de coração aberto que no meio de tanta “imperfeição”, são capazes de dar tudo o que têm por si e pelos outros. Não importa o que possas chamar a isso, nem interessa se é ou não amor. Chamamos a isso ser e viver e louvamos todos esses irmãos da nossa alma que têm a coragem de viver, aceitando quem são e assim, aceitando os outros e a própria vida. Não precisam nem desejam ser mestres iluminados, pois são apenas felizes a viver, do jeito que são, nem melhores, nem piores do que os demais que os rodeiam.

Agradecemos a ti, que lês estas palavras e de alguma forma, tocas o coração de alguém. Lembra-te que tens uma responsabilidade enorme em ti, aliás, tens duas. A primeira, é te observares e cuidares, para que a cada dia, sejas sempre mais e mais de ti mesmo. A segunda e não menos importante, é a consciência de que tudo o que fazes, terá uma repercussão no mundo, ou em alguém. És mais “poderoso” do que julgas e cada ato carrega em si uma potencial mudança na vida como todo que é. Nunca esqueças isso e assume a responsabilidade pela tua vida e pela vida no mundo.

Resumindo o inicio desta partilha, quanto maior for a luz, mais pequena se torna uma sombra, podendo esta nunca deixar de existir, a não ser que a luz envolva todo o objeto / obstáculo. Lê bem isto, “a luz envolva todo o objeto / obstáculo”, ou seja, a luz não elimina a sombra, ou compete com ela, limita-se a brilhar, a expandir-se e por fim, a envolver o corpo que estava a originar a sombra, deixando esta de existir.
​
Que seja também este o nosso propósito. Sentir, ser, viver e sem fazer por isso, sem forçar, vamos brilhar, crescer, expandir… vamos ser o que simplesmente somos, pequenas centelhas incandescentes, com um fogo interior mais quente do que mil sóis.

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PAULO MARQUES
MILITAR, FACILITADOR E AUTOR
www.facebook.com/despertardaalma
www.healingsoul333.wix.com/cura

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Uma Iluminação que pertença à Terra

1/1/2017

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Trazer a Iluminação à Terra é integrá-la e enraizá-la no cerne dos nossos dias. No coração da vida humana, no coração da contingência. Só coabitando connosco de uma forma íntima e próxima, ela poderá revelar e exprimir todo o potencial transformador que tem.
Por Maria Madalena Rocha


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Como acontece com tantas ideias que nos chegaram de outras culturas, tendemos a distorcê-las, olhando-as inevitavelmente sob o prisma que nos enforma. E podemos subvalorizá-las ou sobrevalorizá-las, de acordo com a nossa história de vida, as nossas opções, o nosso estado atual.

Subvalorizar ou sobrevalorizar aqui significa tão somente que não deixamos que elas assumam o sentido transformador que realmente podem ter. Negando-as ou idolatrando-as, colocamo-las, quase diria, de forma absolutamente idêntica, fora dos nossos passos quotidianos, fora daquilo que caracteriza o nosso estar na Terra.

A Iluminação é como todos sabemos um conceito budista e, como quase todos os conceitos budistas, sofreu ora desvios de tradução ora de contexto cultural.

Demoremo-nos um pouco na palavra.

Quando ouvimos falar em Iluminação, o que lhe vem inevitavelmente agregado? Não podemos deixar de pensar em Buda. Mas seguindo o ciclo do condicionamento, para onde vamos? Quem sabe para os Himalaias, quem sabe para um Mosteiro, para lugares exóticos, os pormenores agora dependem da experiência pessoal de cada um de nós.

E ao fazermos este pequeno exercício sobre a palavra Iluminação e sobre como somos levados por ela, inconscientemente, rigidamente, a cenários longínquos, entrámos no preciso cerne da Iluminação – romper com os condicionamentos que nos aprisionam ou, pelo menos conhecê-los e, deste modo, ter a possibilidade de optar se os queremos manter ou se os queremos transformar, modificar, substituir.
A Vida é Luz e Sombra, Alto e Baixo, Alegria e Tristeza… e por aí fora, num eterno devir. Culturalmente, porque a cultura ocidental privilegiou desde sempre a fixidez da identidade em detrimento do devir, do movimento, tendemos a ver estes pares de opostos como realidades e, pior que isso, como realidade opostas, mutuamente exclusivas, incomunicáveis, quando, na verdade, são “duas faces da mesma moeda” – a Vida.

Parafraseando Shakespeare, com um pouco de humor que, com certeza ele não levaria a mal, poderíamos substituir o “Ser ou não ser “por “ser e não ser”.

Deste modo, se pretendermos abafar a Sombra, a dor, a tristeza, estamos a mutilar a Vida e a desperdiçar a oportunidade maior que ela nos dá – a de nos cumprirmos.

A (pseudo) iluminação que não contempla a Sombra assemelha-se ao comportamento dos insectos que rodopiam em volta de uma lâmpada, acreditando estar perto do Sol, da Luz, de uma saída feliz.
Numa metáfora, imaginemos uma árvore que resolvesse recusar às suas raízes a imersão nas profundezas obscuras do subsolo, querendo aproximar-se mais e mais do Céu e do Sol e acreditando que o caminho é só para cima. O que aconteceria a essa árvore? Sem robustez e sustento, qualquer brisa a deitaria por terra.

Sejamos como uma árvore! Não tenhamos medo de mergulhar os nossos pés nas zonas escuras e profundas que nos habitam, nas zonas de sombra. Pois é a transmutação alquímica dessa Sombra que nos leva cada vez mais perto do Sol, do Céu. Que nos alimenta e dá robustez para crescermos.
Então se aceitarmos como filosofia de vida este processo de iluminação, enquanto forma de conhecimento de nós próprios e do mundo, enquanto forma de descondicionamento, poderíamos dizer que iluminar é, em grande parte, flexibilizar.

E flexibilizar o quê? A nossa visão do mundo, as nossas reacções ao mundo e a nós próprios.
Grande parte do sofrimento emocional provém da rigidez.

Numa altura em que o nosso cérebro ainda não está plenamente desenvolvido, em que as capacidades cognitivas e de crítica ainda não estão maduras, aprendemos, como todos os mamíferos, pela via emocional, por via do cérebro límbico. Vamos bebendo nos gestos de quem nos cuida (pais, avós, e todos os que amamos e nos estão mais próximos), a aprovação e a reprovação. E na nossa necessidade de sermos amados, o “certo” e o “errado” vão-se instituindo de acordo com esses gestos, mais ou menos explícitos, assim como a nossa visão do mundo. Isto quer dizer que, ainda que nasçamos com determinadas predisposições, como seres únicos que somos, elas vão sendo moldadas e enformadas por estas relações primeiras. Sabe-se hoje que, ao contrário do que se pensava antes, mais do que genéticas, as tendências depressivas ou ansiosas, por exemplo, são aprendidas. Começamos a ver e a construir o mundo através do olhar daqueles que nos cuidaram.

As emoções são o motor primeiro das nossas ações.

Saber lidar com as emoções é talvez o grande desafio do ser humano.
Imaginemos que nos lançavam um repto: ir passar uns tempos num lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas. Éramos desde logo avisados que se tratava de um povo estranho. Uma comunidade muito peculiar, que recebia estrangeiros, mas tentava de todas as formas, dificultar-nos a vida. Iriam arranjar picardias por motivos menores. Se conseguíssemos ultrapassar essa prova, aí sim, iríamos para um lugar paradisíaco.

Creio que qualquer um de nós pensaria:
“Fácil, fácil. Trata-se apenas de ignorar, já sei que se trata de pessoas complicadas, o mau feitio deve-se aos problemas que têm consigo mesmos e, além disso, estou de passagem, será uma prova fácil.”

Mas… não é esta uma analogia, ainda que caricatural, da própria vida? E porque é que as coisas se complicam?

A avaliação que fazemos de uma situação sem a experienciarmos, é racional. Quando experienciamos, experienciamos emocionalmente. E é aí que as coisas se complicam.

Não vamos entrar em grandes pormenores sobre a anatomia do cérebro, sobre as relações entre o cérebro cortical e o límbico. Basta-nos perceber que, nem sempre estes “dois cérebros” andam de mãos dadas e que, por mais que a nossa racionalidade nos dê determinadas informações, são em grande parte as emoções que comandam as nossas acções. As emoções, que estão sob a alçada do cérebro límbico e que têm uma relação mais estreita com o corpo.

Percebemos assim a importância de trabalhar com as nossas emoções, nesse caminho de descondicionamento a que nos propomos.

E voltamos às nossas primeiras aprendizagens. Desde cedo nos ensinam que há emoções boas e emoções más, que existem emoções positivas e negativas, emoções desadequadas. Os exemplos culturais proliferam: “um menino não chora”, “uma menina não grita”, e por aí fora.
O que acontece é que deixamos de reconhecer as emoções. À força de as calarmos, deixamos de reconhecê-las e, se não as ouvimos, elas manifestam-se no corpo, manifestam-se em padrões pouco saudáveis que desenvolvemos por estarmos desconectados de nós próprios.

Não existem emoções boas e más. Positivas ou negativas. Todas as emoções são humanas. Elas fazem parte do nosso mecanismo de sobrevivência. Dão-nos indicações sobre o que nos falta, o que desejamos, o que não desejamos, o que tememos. Não as abafemos. É muito importante que nos voltemos a conectar de uma forma saudável com elas. Afinal, elas duram pouco, se ouvirmos o que têm para nos dizer a cada momento. Iluminemos as nossas emoções, esse mecanismo precioso que a natureza nos deu.

Arranjemos um momento só nosso a cada dia, num espaço tranquilo, onde de preferência possamos estar sem ser perturbados, fechemos os olhos por um instante, e com a atenção centrada no nosso corpo, sentindo a respiração de uma maneira natural, observemos simplesmente o que se passa dentro de nós. E coloquemo-nos a pergunta: que emoção é esta que estou a sentir agora? Onde a sinto? Em que parte do meu corpo? O que me diz esta emoção?
​
E podemos repetir o exercício sempre que quisermos e podermos, percorrendo assim todo o leque de emoções humanas. E desta forma, voltamos a reconectar-nos com essa sabedoria que existe dentro de nós.
​
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MARIA MADALENA ROCHA
PSICOTERAPEUTA ERICKSONIANA
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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O dinheiro é um espelho da nossa vida

1/1/2017

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O dinheiro traz clareza à nossa vida, traz uma luz que permite iluminar padrões, comportamentos e crenças que temos sobre o mundo, sobre nós próprios, sobre as pessoas que nos rodeiam. Descubra se está a fluir ou a lutar.
Por David Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

No mundo moderno, muitas pessoas parecem estar obcecadas com o dinheiro, ao mesmo tempo que as pessoas mais espirituais geralmente só querem ignorá-lo. No entanto, o dinheiro não é bom nem mau em si mesmo - é um instrumento neutro para realizar intercâmbios baseados em convenções económico-sociais. Tem os valores que lhe damos através das nossas atitudes e da utilização que fazemos dele.
 
A um nível metafísico mais profundo, o dinheiro é na verdade energia materializada. Isto significa que o dinheiro pode ser visto de duas formas, como uma partícula (uma moeda ou nota) ou uma onda (um fluxo de energia financeira). Visto como uma partícula, o dinheiro pode criar apego – quer seja a ter, ou ao medo de não ter. Visto como uma onda, o dinheiro é um fluxo de energia a fluir livremente. Quando é dado de forma desprendida, facilmente pode-se receber mais do universo, que é abundante.
 
A palavra “Money” (Dinheiro) tem origem na mitologia romana onde, Moneta era a protetora dos fundos, sendo um epíteto da deusa Juno, símbolo da Fertilidade. O dinheiro é uma parte da energia divina e por isso um bem sagrado para ser usado de forma sensata em nosso benefício e em prol do bem comum. Não deixa de ser curioso, que o epíteto protetor dos bens e da riqueza seja da deusa da Fertilidade. Um terreno ou uma pessoa que é fértil dá “vida a”, neste caso falamos de dar vida ao dinheiro, à abundância. É preciso semear corretamente, no local e tempo adequado, em termos práticos, no caso do dinheiro significa sintonizarmo-nos com o seu fluxo energético e agirmos alinhados com essa energia.
 
O dinheiro é uma energia que comunica entre todas as coisas materiais e que facilita as relações humanas. É uma forma para examinar como é que aplicamos os nossos valores – como justiça, honestidade, generosidade, entre outros – em todas as nossas transações. É desta forma que o dinheiro ilumina a nossa vida, ele torna-se um espelho de quem somos, do que acreditamos, da forma como agimos no mundo.
 
Há muitos exemplos que permitem percecionar isto: é um esforço permanente ganhar ou gerir o dinheiro que tem? Acredita que ter muito dinheiro só traz problemas? Que tem que se matar a trabalhar para poder ter algum dinheiro? Que só enriquece quem é corrupto, desonesto ou lixa os outros? Se tem uma empresa, como é que remunera os seus colaboradores? Acredita que é muito difícil sobreviver e ganhar dinheiro com o seu negócio? Já alguma vez arrendou uma casa sem contrato? Chamou um eletricista ou canalizador e não quis fatura para não pagar o IVA? O que faz quando repara que lhe deram troco a mais? Fez uns trabalhos por fora que não declarou? Acha que é fácil ganhar dinheiro? Que tem sempre mais do que suficiente? Que é possível ganhar bem a fazer o que se gosta? Tem dificuldade em receber prendas caras? Gosta mais de dar do que receber? Costuma agradecer quando paga as despesas no supermercado ou a conta do telemóvel? Teme sempre que o dinheiro não chegue ao fim do mês? Ou que aconteça um imprevisto e não tenha dinheiro? Acredita que não será feliz sem uma casa grande, um bom carro, e uma conta recheada?
 
Não há respostas certas ou erradas a estas perguntas, elas simplesmente iluminam aquilo que são as suas crenças, os seus comportamentos, a sua forma de se relacionar consigo, com a sua família, amigos e com todas as pessoas, a sua forma de ser, estar e ter. Ao iluminar a sua vida através do dinheiro, aumentará a sua consciência, ao aumentar a sua consciência, torna-se mais fácil alinhar-se com o fluxo energético do dinheiro, com a onda, e depender menos da partícula, pode tomar novas decisões e conquistar uma maior serenidade e fluidez financeira.
 
Para terminar, deixo-lhe uma citação que fala por si:
 
“Durante muito tempo tive quase o suficiente, nos últimos anos tive um pouco mais que o suficiente. Recentemente aprendi e senti, que a abundância não é ter muitos bens materiais e uma gorda conta bancária. É um sentir. É sentir confiança e tranquilidade quanto ao amanhã e quanto à minha capacidade de criar aquilo que quero.
Não deixa de ser engraçado que há medida que o tempo passa tenho menos dinheiro, mas sinto-me mais abundante: é apenas uma experiência, sinto lá no fundo que está tudo bem, que não há culpados nem lutas para travar.

Mas mesmo assim ainda sentia alguma resistência, sentia o esforço que estava a fazer para ter dinheiro e parecia não sair do mesmo lugar. Uma voz muito baixinho dizia-me que algo não estava bem... eu não estava a fluir, estava a lutar...”

Blog Almas Gémeas
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DAVID RODRIGUES
CONSULTOR MONEY LIFE
www.moneylife.com.pt
[email protected]

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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Trabalhar a mente para atingir a saúde

1/1/2017

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Não deixe chegar a Doença. Alimente o corpo com nutrientes saudáveis e com pensamentos saudáveis, ilumine a sua Saúde.
​Por Alexandra Gonçalves


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017

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Segundo A “Organização Mundial de Saúde” (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. Passamos, a ter, mais um valor da comunidade que do indivíduo. É um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de religião, ideologia política ou condição socioeconómica.

Sendo a saúde um valor coletivo, um bem de todos, devendo cada um gozá-la individualmente, sem prejuízo de outrem e, solidariamente, com todos.
 
Por esse motivo, deveríamos tratar da saúde primeiro, em todas as vertentes de forma a nutrir o organismo de tudo o que lhe faz falta. Ora bem, além de uma boa saúde mental (pensamentos, atitudes, desejos), uma boa saúde física (alimentar, desportiva, física…) de forma a fortalecer o sistema imunitário, com as suas necessidades celulares.
 
Somos triliões de células, que formam um aglomerado chamado corpo humano. Todas as nossas vivencias são gravadas nesse nosso aglomerado. Caso haja um trauma físico como exemplo no músculo, essa informação prevalece durante toda a vida, caso não seja tratada profundamente.
 
Que maravilha termos a capacidade de poder trabalhar profundamente, algo que se passa com o nosso corpo. Durante a nossa vivencia, devemos também  de Iluminar as nossas mentes. Desde que somos gerados, a partir do momento da 1º divisão celular, da fusão do óvulo com o espermatozoide, nos gravamos memórias, que podem ser trabalhadas, ou aceites de uma forma luminosa. Todas essas gravações são memorias de algo, mais ou menos agradável, que nos pode surgirbem mais tarde, já em adultos, como fobias, pesadelos, ansiedades ou mesmo como um déjà-vu.
 
No stress do dia a dia a sociedade no geral, esta demasiadamente preocupada com a aparência física. Nem sempre se tem consciência de que  a mente nos prega partidas, para que se trabalhe os traumas passados de uma forma intensa e profunda.

Todos passamos pelo envelhecimento, mas nem sempre esse será o nosso verdadeiro inimigo. Uma boa Saúde parte do principio de uma alimentação saudável para o nosso corpo. Eventualmente uma determinada intolerância alimentar a algo “super normal”  é um sinal que eventualmente algo não esta bem. Estar atento ás manifestações, pois o corpo diz nos tudo.
 
Na prática, além do físico, o mental é fundamental para uma programação da saúde, da prosperidade, do crescimento. Uma mente iluminada faz milagres e eleva-nos a uma energia que se transmite nas pequenas factos do dia a dia. Ficamos mais bonitos, com uma luz “diferente”, Nunca, ou raramente adoecemos. A vida corre-nos bem.
​
Para não deixar chegar a doença e sermos sempre jovens, independentemente da idade, o trabalho é crescer, limpar a mente, projetar o bem, a prosperidade. Alimentar o corpo com nutrientes saudáveis, com pensamentos saudáveis e estar atento a todas as alterações que tenhamos de forma a conseguir limpar qualquer memória passada ou recente que nos esteja a influenciar negativamente.
​
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ALEXANDRA GONÇALVES
MEDICINA INTEGRATIVA OSTEOPATIA, HOMEOPATIA, NATUROPATIA
[email protected]
www.naturalyrio.com

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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A Profissão: farol para uma nova humanidade!

1/1/2017

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Nos dias que correm urge que o ser humano traduza o seu campo de expansão interior num contributo altruísta ao mundo através do seu serviço.
Por Sílvia Cerico


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017

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​Marque-se a diferença pelo que se faz, pela paixão que se coloca em cada gesto, escolha-se viver fazendo o que faz vibrar o coração, ouse-se quebrar as barreiras convencionais dos múltiplos protocolos que ditam que o trabalho é cinzento, tinja-se de cor cada dia em que se está simplesmente ao serviço.
           
Trabalhar em cada dia é mais do que ir por dinheiro fazer esta ou aquela tarefa, é deter em si o poder de fazer a diferença pelo que faz, é poder tocar vidas e inspirá-las, deixar a sua impressão digital, a sua forma de transformar o que é banal num contributo único em todos com quem interage.
           
Quanto mais alinhado com o coração e com o propósito de vida que ecoa em si, mais fluido será servir e transformar-se na melhor versão de si próprio. Nem todos estão já na profissão em que sentem este alinhamento, requer coragem dar o salto de Fé que implica abraçar a mudança e os desafios que o período de transição abarca. É necessário confiar de uma forma tão plena que as coisas simplesmente se manifestam no plano material. Confiar é agir sem medo, é realmente fazer uma escolha, a escolha do caminho do amor, do amor por si mesmo, para que possa doar-se então no seu melhor contributo aos outros.
           
Assim, quem escolhe enfrentar esta profunda transformação de vida para alinhar-se consigo mesmo é inspirador pelo bem-estar que conquista em si mesmo, pois é a prova viva de que não existe idade para escolher ser feliz através mais do que pelo que se faz, através de quem se é! Marcam-se gerações quando se mostra que é possível viver sonhos em qualquer idade e que é sempre tempo de entrar na profissão que faz sentido, se escolher efetivamente em vez de se queixar pelas condições que tem, construir as que quer viver.
           
Se ainda não é a hora para si de arriscar alinhar-se com a profissão do seu propósito de vida e libertar-se das crenças limitantes e medos inculcados ao longo de toda uma vida, saiba que ainda assim pode iluminar tudo em seu redor no que atualmente faz, e viver por sua escolha nessa mesma realidade com outra postura, onde é marcante pelo seu sorriso, pela forma como interage com os que se relaciona diariamente na sua equipa, ou mesmo pelo trabalho que faz e que …não precisa ser uma chefia importante para marcar a vida de quem vem até si, basta…entregar-se com amor a cada tarefa, e…quando está num dia difícil escolher ser a forma de quem o procura ter um dia mais feliz!

Escolha pensar positivo, ser positivo e alterar em consciência a sua forma, de pensar, ser e estar diariamente no seu local de trabalho. Aí é o seu local de poder dar o seu contributo à humanidade para que o mundo seja um local melhor através da sua forma de servir, onde basta que dê com amor apenas o melhor de si!
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É com pequenas contribuições, gestos simples, mas genuínos que transformando a si próprio consegue contribuir para que todos possam ser e estar num mundo mais feliz, você é a chave para o mundo Progredir!
​
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SÍLVIA CERICO
LICENCIADA EM ENSINO DE MATEMÁTICA, ESCRITORA, COACH, MASTERNEUROCOACH/TERAPEUTA
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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Figuras parentais: serão sempre uma fonte de luz?

1/1/2017

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Serão as figuras parentais uma fonte de inspiração e de luz? Ou, por outro lado, serão uma fonte de escuridão, sombra e conflito? Os estilos parentais podem ajudar a responder a esta questão.
​Por Maria Farinha


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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A vida é feita de fases. Quando essas fases seguem o seu percurso regular e não são interrompidas por circunstâncias de força maior, passa-se de bebé a criança, de criança a adolescente, de adolescente a adulto e de adulto a idoso.
 
Nesse processo de crescimento e de evolução, há momentos em que se é apenas filho. Mais tarde, habitualmente, vem-se também a ser pai/mãe, surgindo o duplo papel de filhos e de pais. E tudo passa a ser visto e pensado perante uma nova perspetiva.
 
Durante esta viagem vai-se aprendendo e ensinando. Um dia, enquanto se é estudante começa-se a compreender a importância da gramática, das línguas estrangeiras e da geometria descritiva, e num piscar de olhos, já se está a abraçar a vida profissional, ocupada e dedicada a tarefas mais ou menos complexas.
 
Enquanto tudo isto acontece há uma constante interação com diversas pessoas: desde os pais aos amigos, passando pelos namorados, os professores, os colegas, os chefes, os filhos e tantos outros. E vai-se percebendo a importância e o papel que desempenham na vida de cada sujeito. 
 
Pensemos nas figuras parentais e na influência que podem ter na vida dos seus filhos, nomeadamente na adolescência, período peculiar da vida do sujeito. Segundo Martins (2005), inicia-se com as transformações da puberdade (por volta dos 12 anos) e termina com a entrada na vida adulta (por volta dos 20 anos), não estando o seu final claramente definido.
 
Serão as figuras parentais uma fonte de inspiração e de luz? Ou, por outro lado, serão uma fonte de escuridão, sombra e conflito?
 
A adolescência não representa apenas um período de crescimento e desenvolvimento físicos. De acordo com Braconnier e Marcelli (2000) neste período verificam-se grandes mudanças a vários níveis, nomeadamente, social, familiar, afetivo e psicológico, com tendência à apresentação de comportamentos individuais e sociais bruscos, inconstantes e extremos.  O adolescente procura a sua autonomia e independência ao mesmo tempo que requer a ajuda dos pais para as situações mais triviais do seu quotidiano, o que torna o adolescente um ser paradoxal, na medida em que é constantemente confrontado com contradições, desejando, em simultâneo, uma coisa e o seu contrário Braconnier e Marcelli (2000).
 
Nesta fase específica do seu desenvolvimento, a relação estabelecida com as figuras parentais é de crucial importância para o adolescente.  Nessas circunstâncias, os estilos parentais são determinantes para o desenvolvimento de relações saudáveis ou de relações patológicas:
 
Pais autoritários: aproximam-se de uma disciplina pouco flexível e de pouca demonstração de afetos. Consequentemente, os adolescentes tornam-se incompetentes do ponto de vista social. Esquivam-se à responsabilidade ou lidam mal com ela, o que não lhes permite uma grande evolução.
 
Pais democráticos: demonstram carinho e impõem limites, estão próximos, manifestam-se constantemente e dão ao adolescente espaço para participar. Como consequência, os adolescentes sabem que são ouvidos, que são chamados a intervir, dialogam sobre os mais variados assuntos com os companheiros, manifestam alegria e boa disposição.
 
Pais permissivos: o espaço para a imposição de regras é praticamente inexistente, dando origem a muita brincadeira, muita atividade lúdica, muito afeto e pouca disciplina. Consequentemente, os adolescentes ficam sem objetivos e organizam-se com dificuldade. A ausência do não leva à ausência de limites. Por conseguirem tudo com excessiva facilidade, tornam-se adolescentes que não valorizam os objetos, nem as pessoas.
 
Pais negligentes: os filhos não são sentidos como tendo qualquer relação com os pais. Os pais não sentem qualquer responsabilidade para com os filhos. A maior parte da interação é negativa.  Como consequência o desenvolvimento não é saudável, ando origem a psicopatologias de diversa ordem.
 
É recomendável que os pais estejam atentos ao estilo que adotam na forma como se relacionam com os seus filhos.  Essa escolha, pode ser um caminho de construção ou de destruição, pode levar à aproximação ou ao afastamento. Pode ainda criar clivagens profundas e prolongadas ou até mesmo definitivas.
 
Ser pai e mãe é das tarefas mais complexas nos dias de hoje. É uma tarefa vitalícia, que requer atenção e cuidado constantes. E é também uma tarefa para a qual não se está automaticamente preparado. 
 
Mas pode ser uma tarefa recheada de luminosidade e de entendimento.
 
Sejam faróis, inspirem, fortaleçam e ajudem os vossos adolescentes a tornarem-se adultos mais fortes e confiantes. Eles agradecem.
  
Braconnier, A., & Marcelli, D. (2000). As mil faces da adolescência (1ª ed.). Lisboa: Climepsi Editores.
 
Martins, M. J. (2005). Condutas agressivas na adolescência: Fatores de risco e de proteção. Análise Psicológica, 2 (23), 129-135.
​
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MARIA FARINHA
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.facebook.com/mariafarinhapsiclinica
www.akademiadoser.com/mariafarinha
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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Iluminar o nosso Viver!

1/1/2017

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Iluminar o nosso Viver é reconhecer a luz que cada um de nós tem em si, descobrindo a melhor forma de a potenciar, de a partilhar com o Outro, para que assim se possa criar uma corrente que ilumine cada um de nós, cada viver e o Mundo.
​Por Ricardo Fonseca


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A palavra iluminar pode ter vários significados consoante o contexto em que é utilizada, mas com a elaboração deste artigo sobre o iluminar o nosso Viver, iremos realçar os seguintes significados da palavra iluminar, sendo eles o derramar luz sobre algo/alguém, tornar luminoso ou brilhante, acender, inspirar e encher-se de luz.

Vivemos numa era em que o Ser Humano tem procurado iluminar a sua vida através da compreensão dos acontecimentos que vive, da gestão das suas emoções e através da sua demanda em encontrar respostas para os seus dilemas e forças para os seus desafios, podendo assim encher-se de luz, que mostra todo o seu potencial quando o Ser Humano reconhece a sua luz interior e de igual modo, as suas sombras.

Cada um de nós tem a sua luz própria e as suas sombras, sendo o nosso Viver pautado pelas nossas tentativas em equilibrar estes dois polos, balançando entre momentos de menos e mais luz, começando a aceitar as nossas sombras e a lidar com as mesmas, não por as considerarmos como ausência de luz, mas sim como uma parte fundamental do nosso ser, sendo que residem nas nossas sobras algumas das mais importantes e necessárias emoções para o entendimento do nosso viver.

Sendo que cada Ser Humano tem a sua luz própria é nas interações sociais, nas relações e relacionamentos que vamos partilhando a nossa luz com o Outro e que de igual modo, recebemos a luz do Outro sobre as mais variadas formas, sejam elas ensinamentos, lições, desafios, partilhas, emoções, sentimentos e tudo aquilo que nos possa permitir reconhecer a nossa luz e identificar de que modo podemos contribuir para a iluminação do Outro, que muitas vezes sente dificuldade em reconhecer a sua luz.

Iluminar o nosso Viver é descobrir a melhor forma de potenciarmos a nossa luz pessoal, tornando o nosso Ser mais luminoso, tornando-o assim inspirador para outras vidas, com todas as suas vivências e experiências e que se tornam mais luminosos ao relacionarem-se connosco e partilhando um dos mais importantes percursos (na minha opinião muito pessoal) a percorrer, que é a iluminação da nossa vida ao vivermos o nosso caminho espiritual, aceitando-nos como somos e acreditando que podemos ser tudo aquilo em que nos queremos tornar.

Viver e percorrer o nosso caminho espiritual pode assumir várias formas e ser vivido em diferentes contextos do nosso dia-a-dia, utilizando as nossas ferramentas internas (capacidades, habilidades, caraterísticas) e as ferramentas externas ao nosso ser (relações, terapias, entre outras), sendo que ser alguém iluminado e/ou com uma vida iluminada, em nada implica ser superior ao Outro que ainda não reconheceu a sua luz, pois um ser iluminado é aquele que reconhecendo a sua luz encontra a melhor forma de a partilhar com o Outro com quem se relaciona, sem hierarquizações, sem presunções, mas com humildade e simplicidade.

A partilha da luz que cada um de nós tem é a melhor forma de identificar um ser iluminado, que mesmo que reconheça a sua própria luz, ainda se encontra a viver o seu caminho de iluminação, a iluminar as suas sombras, equilibrando as suas emoções com aceitação, compreensão e integração e é, a constante tentativa em equilibrar da luz no nosso ser, que nos torna seres mais luminosos, capazes de acender a luz no Outro e de inspirar as suas caminhadas ao encontro da sua luz.

Iluminar o nosso Viver, na vivência da nossa espiritualidade, é acender a nossa luz pessoal em cada lugar onde vamos, em cada pessoa com quem nos cruzamos, acreditando e reforçando no potencial de luz de cada Ser Humano, de modo a que em conjunto possamos partilhar essa mesma luz, tão importante e fulcral para o nosso dia-a-dia, servindo com um guia e/ou um farol nos momentos menos bons, nas dificuldades e nos desafios, recordando-nos que por vezes temos que saber viver na nossa sombra para reconhecermos e aceitarmos a importância da nossa luz.
​
Cada vez que lidamos, aceitamos e compreendemos as nossas emoções, sejam quais forem os processos emocionais a elas inerentes, estamos a reacender a nossa luz, tornando-a mais forte em cada etapa de crescimento, amadurecimento, evolução e transformação e, ao vivermos este processo de um modo tão próprio e especial, muitas vezes sem nos apercebermos, estamos a inspirar outras vidas e assim, estamos a iluminar o viver do Outro que se cruza e/ou relaciona connosco.

Iluminar o nosso Viver não é e nem implica uma vivência transcendental, como se tivéssemos que atingir um determinado nível evolutivo na nossa caminhada de vida e espiritual, implicando sim que cada um de nós reconheça os diversos pontos de luz que existem no seu interior, as diversas formas como pode partilhar a sua luz nas suas palavras, gestos, atitudes e essencialmente, respeitando e aceitando o ritmo próprio de cada Ser Humano para reconhecer e aceitar a sua luz.

Quando aceitamos o tempo e ritmo do Outro no processo de aceitação da sua luz, estamos também a iluminar o nosso viver, a potenciar a nossa luz com as nossas emoções, potenciando assim a iluminação do Outro, em humildade e compreensão.

É este percurso de aceitação, partilha e integração que enaltece a iluminação do nosso Viver, que pode inspirar outras vidas, ao encher de luz onde quer que se vá e com quem quer que nos cruzemos e que pode originar uma rede de luminosidade pessoal, de modo a que cada um de nós ao se entregar, ao se aceitar, ao se amar, se ilumine e seja criador de mais luz, para si, para o Outro e para o Mundo. 
​
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RICARDO FONSECA
ENFERMEIRO, ESCRITOR, TERAPEUTA
www.facebook.com/RicardoJSFonseca
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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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Como iluminar a sua Vida, e a dos outros?

1/1/2017

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Como fazer para se ser um foco de luz? É possível estender a própria luz aos outros? Como ter a certeza da qualidade do que se emana? E porque é que isso é, afinal, tão importante?
Por Cristina Gomes


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Há pessoas que entram num local e o tornam mais pesado. E há outras que, pelo simples facto de estarem presentes, fazem com que tudo fique mais leve e simples!
​
Porquê?
O que é que afinal provoca essas reações em nós e no ambiente?
Ter-se consciência da qualidade do que emanamos é absolutamente essencial.
Se se usar a analogia de uma gota de água que cai num recipiente, pode-se pensar que nós somos a gota de água e o ambiente é o recipiente.

Assim, a gota tem o potencial de transformar a qualidade da água que está no recipiente. Se a gota for de tinta, escura, toda a água vai ficar manchada. E se a gota for translucida e pura? Há o potencial de se fazer com que a água do recipiente fique um pouco mais pura.

Que tipo de “gota” seremos neste recipiente que é a Vida, e tudo o que está ao redor, é de facto uma escolha pessoal.
Mas nem sempre há esta consciência de que é possível escolher.

Mas é.

Ser um foco de Luz tem a ver sobretudo com cuidar do que está no interior. Transmutar o que precisa ser curado, libertar as mágoas, fazer as pazes com o passado. Fazer por viver uma vida o mais possível de forma tranquila e serena. Confiar que tudo segue uma lógica que muitas vezes nos transcende, mas que não deixa de existir (mesmo quando a mente teima em resistir aos processos e ao que está a acontecer!).

Quando se opta por se fazer esse processo de purificação interna, naturalmente isso transbordará, no seu tempo, e beneficiará quem está ao redor.
Nem que seja, simplesmente, por se ser um exemplo de que é possível viver de outra forma, sem se estar preso a críticas, julgamentos, sentimentos de revolta, indignação ou frustração e descrença na vida ou nas pessoas.

Mas como caminhar nesse sentido? Como se fazer para se ser um elemento de harmonia e equilíbrio? No interior e no exterior?

Antes de mais é fundamental perceber-se o que existe dentro e que, de alguma forma, ofusca a própria luz. Quais as situações ou áreas de vida, estejam presentes no momento ou não, que oprimem, causam dor, mágoa ou desilusão? Que são responsáveis por qualquer espécie de negatividade que existe no interior, seja ao nível físico, emocional, mental e/ou energético? Identificados esses pontos críticos, torna-se necessário pensar sobre o que se pode fazer para se iniciar o processo de dissolução ou resolução dos mesmos.

Quando esse caminho começa a ser feito, com consciência, irão certamente observar-se mudanças – internas e/ou externas – na forma como a vida decorre ou como se lida com a mesma.

E esse reflexo que se vai notando como resposta ao processo de mudança interior vai reforçar a confiança e a vontade de continuar a investir no mesmo!

Quanto mais se confia, mais a mudança surge, e mais se cresce com a própria mudança.

Mas na base… está a decisão, a escolha de se fazer diferente, de crescer, de progredir e acima de tudo, de iluminar quem se é, e quem está ao redor, permitindo que a luz interna cresça e se propague, cada vez mais!

E essa decisão precisa ser tomada agora. E reforçada a cada momento. Principalmente nos momentos em que a vida se torna mais desafiante e exigente! Porque é aí que mais se torna necessário não perder o foco do essencial. E o que é essencial? Cada um precisa de sentir dentro de si. Quanto mais é claro o que é realmente essencial, mais fácil é permanecer-se comprometido e entregue, avançando passo a passo, no caminho de crescer internamente, a cada momento e a cada situação com que a vida nos brinda diariamente!
​
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CRISTINA GOMES
PSICOTERAPIA MULTIDIMENSIONAL |TERAPIAS DE FLORAIS DE ANURA | REIKI| REGRESSÃO A VIVÊNCIAS PASSADAS |TERAPIA DE RELACIONAMENTOS | VISÃO NATURAL
www.cristinagomesterapias.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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