in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Esta ideia vai sendo gravada na mente de cada pessoa ao longo do tempo, começando muitas vezes na infância e adolescência. De uma forma geral, quando os pais trabalham muitas horas, passam menos tempo com os filhos, mesmo que ganhem mais dinheiro. Do outro lado da moeda está a falta de trabalho ou mal pago, que cria situações de stress e preocupação que, naturalmente, se passam para os filhos. Claro que estas são as situações extremas do tema, pois no meio há muitos tons de cinzento.
Nestes casos, ou na maior parte dos casos, até pelo próprio estilo de vida a que somos sujeitos, com a exigência em todos os campos, a pressão dos números, na infância e adolescência vamos criando carências e crenças relativas ao trabalho, ao dinheiro, ao mérito, ao valor, ao sucesso… Juntando a frase do início do texto com outra pérola como “o amor e uma cabana”, ou ainda a famosa “sorte ao amor, azar ao jogo” (leia-se, dinheiro), e haverá muita dificuldade em aceitar, em crer dentro de cada um, que é possível ser Feliz no amor e ter dinheiro.
Em termos profissionais, a maior parte das pessoas cria a sua persona, coloca a sua máscara para essa área e assume esse personagem, mesmo que não seja a sua natureza. Porque assim deve ser, porque é o esperado… Essa postura em relação ao trabalho, ao dinheiro, pode e deve ser trabalhada e curada. A relação que se pode criar com o trabalho e o dinheiro tem tudo para ser igual a todas as outras relações em outras áreas da vida, como a amorosa, a desportiva, etc. Muito está associado à forma como encaramos algo.
Muitas pessoas encaram o trabalho como algo para a vida, algo difícil de mudar. Com a mesma facilidade, a mesma quantidade de pessoas encara o fim das relações amorosas como algo natural, que pode acontecer. Existe um medo inerente que acaba por fazer com que o foco no trabalho seja algo de pouco positivo. Olhando para o trabalho quase que a perspectiva apresenta todo o seu lado negativo: a responsabilidade, a gestão do orçamento, o levantar cedo, o cansaço, os colegas, o chefe, o patrão que não dá aumentos… e podia continuar. Apesar disso, tantas e tantas vezes se pensa que se pudesse mudava mas o passo fica por dar.
Curar… A cura acontece sempre de dentro para fora, pelo que quando se quer curar e mudar algo, isso deve ser realizado dentro de cada um, pois as razões, as causas, são individuais, pessoais. Como em todas as curas, cada pessoa pode decidir tratar o sintoma ou a causa desse mesmo sintoma. Curar a partir da causa torna a cura mais poderosa, mais consistente e duradoura, com efeitos práticos ao longo do tempo. A cura do sintoma, mesmo também funcionando, não é tão forte pois apenas se trata, se cura, uma parte do problema.
Ainda assim, e porque estas “curas” não se excluem nem são incompatíveis, comece-se pelo sintoma enquanto não se realiza a cura da causa. O sintoma é a forma como encaramos o trabalho, o dinheiro, a abundância e o sucesso profissional. Para esta parte do processo, gostaria de lhe deixar algumas sugestões:
- No final do dia de trabalho, agradeça pelo menos 3 coisas boas que tenham acontecido (tudo é válido, desde uma promoção à relação com colegas)
- Identifique o que gostaria de fazer e o caminho a percorrer para lá chegar e imagine-se a percorrê-lo (neste momento, não é relevante se lhe parece real ou não)
- Imagine/visualize a sua vida abundante (dinheiro, amor, tempo disponível… o que quiser)
- Sempre que realiza uma tarefa bem feita, celebre consigo, congratule-se.
Não sendo garantia de sucesso absoluto, o importante é ir mudando a perspetiva face ao trabalho, criando um ciclo virtuoso e positivo. Mesmo sendo realizada interiormente, a cura pode começar dentro ou fora… Escolha apenas por onde começar, o resto seguirá.
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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
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