in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Na nossa cultura judaico-cristã somos educados a ouvir a frase “amai os outros como a ti mesmo”. Tudo estará certo quando soubermos fazer bem a segunda parte da frase. Mas na fase de crescimento onde nos são incutidas as regras da vida parece que há um esquecimento desta matéria ou, arrisco-me a dizer, talvez um desconhecimento sobre a importância do assunto. Por isso, ao longo da vida, não sabemos como fazê-lo e como não sabemos, não damos importância. Não aprendemos a dar importância às nossas emoções, ao respeito por nós mesmos, à compreensão das nossas escolhas e atitudes, nem à tolerância para com os nossos erros e falhas, porque na nossa infância, raramente tivemos alguém que o soubesse fazer e que o incutisse em nós. É mais tarde, no confronto real com a vida que nos apercebemos que afinal há coisas que não são bem como pensávamos que eram ou como nos fizeram acreditar que seriam.
É neste confronto real, principalmente connosco mesmos, que percebemos que aprender a amar é o maior desafio da nossa vida, pois só quando sentimos verdadeiramente o amor dentro de nós, conseguimos viver em plenitude. Aprender a amar, é um desafio que está presente nas mais pequenas coisas, nas mais simples atitudes, nas mais insignificantes escolhas, pois não se destina especificamente a amar o outro, mas principalmente, e acima de tudo, a amarmo-nos a nós e a amar a vida, pois tudo o que somos e temos faz parte da vida. E este aprender exige, muitas vezes, o desmontar de um sistema de crenças que fomos construindo em cima de valores e regras que não fazem assim tanto sentido quando mudamos a perspetiva com que olhamos para a vida. Só quando este desafio está conquistado, conseguimos verdadeiramente amar os outros, pois iremos praticar com os outros tudo o que bom praticamos connosco.
Amar é sentir a força da vida e fazer tudo para que ela se mantenha em nós, aconteça o que acontecer. A vida tem, naturalmente, uma energia de fluidez, aceitação, graciosidade, compaixão e gratidão. Sempre que em nós não existirem estas premissas, não estamos a amar. Sempre que nas nossas ações estiver uma base de cobrança, exigência, de dar para receber, de necessidade que o outro ou alguma coisa venha preencher um vazio existente no nosso interior, não estamos a vibrar pelo amor, estamos a vibrar pelo controlo, pelo apego, pela rejeição, pelo medo. E às vezes é tão inconsciente que nos iludimos e deturpamos a definição de amar.
Amar é escolher a cada momento vibrar na frequência mais alta do Universo. É puxar das nossas células o melhor que elas têm, para que possamos ser melhores a cada dia.
Nas vibrações mais baixas estão escondidas as emoções mais negativas: a raiva, a revolta, o ódio, o medo, a culpa, a angústia, a rejeição, a solidão. Fazem parte da vida como as mais positivas e temos de saber senti-las mas também escolher resolvê-las dentro de nós, para que não deixem cicatrizes dolorosas na nossa memória. Quando os eventos provocam algo de menos bom dentro de nós, é porque esse “menos bom” já lá estava, somente estava adormecido, tendo sido despertado para ser resolvido. Às vezes também acontece com as emoções boas, quando não estamos habituados a senti-las e a vida nos brinda com algo de maravilhoso e ficamos sem saber o que fazer…
Mas para amar é importante resolver esses conflitos. Se não o fizermos, arriscamo-nos a ficar presos a um passado que já não volta, perdendo a capacidade de aproveitarmos a magia do presente que nos brinda todos os dias com uma novidade.
Tentar sempre aceder ao profundo do nosso ser, encontrar a plenitude do nosso ser de luz interior para resgatarmos a sabedoria da nossa alma, é um caminho que nos ajuda muito mais do que seguir as crenças do nosso ego.
Porque Amar é ser Livre. Ser emocionalmente livre, para ir onde a intuição nos guia, inteiros e plenos, connosco mesmos, em consciência com o que somos e queremos, de coração aberto aceitando sempre o melhor que a vida tem para nos dar, seja isso o que for. Mesmo que não seja o que esperamos, amando, tudo é possível e encontraremos a melhor forma de lidar com o que surgir. Enquanto estivermos na Terra estaremos condicionados à dualidade, mas escolhendo viver conectados à nossa luz interior, no amor incondicional e na plenitude, deixa de existir o conflito entre o bom e o mau, existem apenas experiências a serem vividas, nada mais.
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016
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