in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Juntando os dois conceitos podemos afirmar que sempre que existe algum distúrbio ou disfunção em alguma parte que nos compõe, que surge de forma inconsciente ou não controlada e que gera alguma incapacidade, o nosso bem-estar é posto em causa, podendo criar-se a doença. A doença só não se irá instalar se, conseguirmos identificar atempadamente a origem desse distúrbio e corrigi-lo, de forma a não causar a continuidade da disfunção.
Da minha perspetiva, o nosso organismo é uma máquina perfeita, nós é que insistimos em estragá-la. E esta perfeição existe por todo o conjunto de elementos que nos compõem e que se interligam de uma forma tão fluída apesar de tão complexa, que quando a entendemos, se torna tão simples manter.
Neste formato terreno, que no fundo é energético, por sermos compostos de átomos, somos compostos pelos planos físico, energético, emocional, mental e espiritual. É o equilíbrio de cada um e entre todos eles que nos dá a completa sensação de bem-estar e plenitude. E de quem é a responsabilidade de a alcançar e manter? Totalmente nossa. Por muito que projetemos para o médico ou terapeuta a responsabilidade de nos curar, ou que o Ministério da Saúde e Setor Estado promovam ações e a medicina evolua no sentido de melhoria do estado de saúde e diminuição dos estados patológicos quando eles surgem, a responsabilidade da nossa saúde individual é sempre nossa.
Começando pelo corpo físico e da perfeição que o compõe, a maior parte dos sistemas e órgãos internos trabalham sem que nós tenhamos que pensar que eles precisam trabalhar. Talvez por isso nos esqueçamos mais do que deveríamos das suas necessidades fisiológicas e nutritivas para que esse bom funcionamento possa ocorrer sem distúrbios ou disfunções. Mas é um dos milagres da Vida que não deve ser esquecido.
Fisicamente, somos como um carro: precisamos do combustível certo para o nosso funcionamento. Precisamos ser alimentados por vitaminas, sais minerais, proteínas, hidratos de carbono e gorduras. Por muita polémica que haja à volta destes dois últimos, o nosso cérebro não trabalha sem eles, portanto, é um erro crasso retirá-los bruscamente da nossa alimentação. E cada um de nós deverá sentir e procurar conhecer a quantidade e a qualidade dos nutrientes certos para si. Porquê? Porque cada um de nós é uma energia única, e até a nossa alimentação deve ser de acordo com a energia que somos, temos e precisamos manter. Porque no fundo os nutrientes são a energia física que nos sustenta fisicamente falando, e os alimentos são o veículo dessa energia. Quanto mais de acordo com o que somos, nos alimentarmos, mais em sintonia com a nossa energia vamos estar e maior equilibro vai haver.
No entanto, e passando aos restantes planos, sabemos que as nossas emoções e o nosso sistema de crenças influenciam bastante o nosso estado de bem-estar. Qualquer alteração emocional e mental não resolvida, vai provocar desequilíbrio no plano energético e por conseguinte no funcionamento do organismo. O plano energético, representado pelos chacras, está ligado ao corpo físico através do sistema endócrino, as nossas glândulas. No filme What the bleep do we Know sobre Física Quântica, é mostrado como, a partir de uma emoção e/ou do despertar de uma memória, se processa a reação hormonal dentro de nós, no hipotálamo, e as nossas reações mentais e físicas a partir daí.
Qualquer situação de raiva, medo, culpa, angustia, tristeza não processada e que fique bloqueada no nosso sistema emocional, tem uma grande propensão de criar desequilíbrios energéticos e físicos. Se esta for a origem de uma doença, por muito que a sua alimentação seja perfeita, o desequilíbrio hormonal vai ser mais forte e levar a que haja igualmente alterações e desequilíbrio físico. Aquilo que era perfeito antes, deixe de ser.
Uma vez que a sua energia muda, também as necessidades nutricionais mudam. E se alterar a vibração da sua energia para mais baixa ou mais densa, as suas necessidades alimentares também mudam para pior, ou vai sentir que aquilo que a nutria antes vai deixar de nutrir. Assim acontece com alterações para vibrações mais elevadas.
Assim sendo, e voltando às definições iniciais, podemos concluir que toda e qualquer disfunção fisiológica provém de algum desequilíbrio emocional e energético, portanto, é apenas o nosso corpo a manifestar fisicamente o aviso de que algo em nós, no nosso Ser, na nossa Essência ou nas nossas escolhas, não está bem. Se escolhemos continuar esse padrão, a doença vai instalar-se. Luís Martins Simões no seu livro “O teu corpo não mente” refere que não existem doenças, mas sim pessoas doentes. Focarmo-nos na doença é apenas “atacar-se” o efeito e não a causa.
Se temos um corpo frágil e limitado, temos de ter consciência de até onde podemos ir e de como usufruir dele da melhor forma para nos sentirmos bem connosco. Ele é o veículo da existência da nossa Alma na Terra. A perfeição na nossa saúde só existe quando conseguimos manter o equilíbrio entre o nosso propósito de vida e o veículo que usamos para o conseguir realizar: o nosso corpo físico.
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