in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Ao termos, consciência do stress ou leveza que o dinheiro tem em nós e no nosso humor, damos um passo importante no tema deste mês – a responsabilidade – na forma como gerimos as nossas finanças ou a nossa carteira.
Nesse sentido e uma vez que já se percebeu o impacto que pode ter na nossa fonte de bem-estar, um dos passos que se seguem será perceber se se faz algum tipo de registo das despesas correntes ou que ocorrem mensalmente. Para esse efeito, existem um conjunto de aplicações disponíveis nos telefones e tablet para os leitores – spendee , monefy , goodbudjet e tantas outras. O objetivo deste registo é perceber como classificamos as nossas despesas e receitas e qual o tipo de padrão que seguem, ou seja, se as nossas receitas são fixas ou variáveis, se as despesas se concentram no essencial ou se dispersam por alguns items que se chega à conclusão que podiam ter sido evitados, e que serão fonte futura de stress.
Certamente para a maioria dos leitores, estamos a falar de coisas banais e de fácil resposta, até porque acredito que a maioria já o faça ou tenha uma perfeita noção onde os gastos estão concentrados, mas também não é menos verdade que todos conhecemos alguém em que este tipo de coisas “dá muito trabalho”, “é necessário tempo” e tempo é coisa que normalmente as pessoas não têm... e “bom, bom era receber mais e não ter essa preocupação” – começam logo por se desresponsabilizarem da sua gestão.
Agora que tomou a responsabilidade de registar as suas fontes de receitas e despesas e de perceber o padrão de comportamento associado, é tempo de definir o que gostaria de alcançar. Dê-se tempo para uma questão tão importante. No entanto, antes de definir um valor de receitas para o ar, tenha presente em si, em quanto tempo o quer fazer e se já alguém conseguiu. Em algumas ocasiões o facto de haver pessoas com as quais nos identificamos que tenham conseguido obter melhores rendimentos, faz-nos acreditar que também nós poderemos lá chegar.
A pergunta a colocar é se acredita que pode mesmo lá chegar? Se sim, vai deixar na imaginação ou vai começar por se responsabilizar por aquilo que ambiciona e fazer-se ao caminho? É nesta altura que ambicionar ter um rendimento ou umas finanças mais saudáveis exige que avalie o que tem ao seu dispor, ou o que tem de procurar fazer para o conseguir. Que pessoas o vão poder ajudar nesse percurso, que atividades ou tarefas terá que realizar. É verdade que o caminho nem sempre é fácil, exige alguma dedicação e compromisso, que se troquem velhos hábitos por novos, que se disponha de algum tempo para leitura, para formação, para pesquisas e uma nova rede de contactos entre outras que podem ser relevantes para atingir a meta. Também não será menos verdade que em alguns momentos terá pessoas a colocar algumas dificuldades, a dar todo o tipo de inputs depreciativos, mas também terá outras que estarão incondicionalmente ao seu lado e prontas para o ajudar.
Consciência da energia que o dinheiro pode causar, ter presente a forma de como, quando e onde são geradas receitas e gastos e ter definido novos objetivos são importantes. Mas tão ou mais importante que sonhar e dar-se esses momentos de bem-estar é fazer o caminho e ter prazer nisso. No caminho que percorre, no desenvolvimento que acrescenta para si e nos novos relacionamentos que traz. Esse caminho é feito das tarefas que devem ser calendarizadas. Responsabilize-se e comprometa-se. Faça por ter umas finanças melhores. Confie em si e faça.
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DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINACEIRO MEMBRO DA ORDEM CONTABILISTAS
CERTIFICADOS EM PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE COACHING PELO IHTP
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022
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