Por Pedro Midões
in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Não é de estranhar, até porque esta é também muitas vezes a pergunta que empresários e profissionais dependentes ou independentes se colocam a si mesmo em diferentes contextos das suas vidas profissionais nos dias de hoje.
No caso de empresários ou das suas chefias, muitas vezes a questão surge em termos estratégicos e de posicionamento de marcas - criação de uma nova marca; para o desenvolvimento de um novo projeto ou produto; ou mesmo o momento para criar alguma surpresa no mercado, seja na necessidade dos consumidores, seja para assumir um posicionamento face à concorrência. Já no que diz respeito a colaboradores, é frequente a procura de uma opinião em situações de dúvida e adversas – o timing ideal para uma conversa mais difícil com chefias ou mesmo mudanças laborais.
De acordo com a Grécia antiga o tempo era definido de duas maneiras a de Chronos e de Kairós. O primeiro dizia respeito à quantidade e controlo do tempo, o segundo é referente à experiência e à qualidade, bem como à destreza para encontrar soluções como forma a obter melhores respostas e resultados.
Nesse sentido e não havendo respostas mais certas ou erradas, a verdade é que vivemos num momento, considerado por muitos, como o tempo das múltiplas oportunidades. Das oportunidades que surgem a uma velocidade supersónica e que exige para além de tantos fatores como a concentração e preparação, exige sobre tudo gosto por aquilo que se faz e…movimento – ação.
Talvez por isso, a Geração dos Millennials e Geração Z que é dotada de uma realidade diferente das suas anteriores com menos guerras mundiais, menos crises financeiras e um mercado mais liberalizado e tecnológico, assuma com maior propriedade a frase de Arthur Ashe “Comece onde você está, use o que você tem e faça o que pode”. Depois retire as melhores ilações como aprendizagem e ajuste para futuro.
Pensar em todos os cenários e todas as respostas possíveis e imaginárias, requer para além de um dispêndio de energia mental e físico, que se entenda que muitas vezes haverá situações que fogem do pleno controlo das suas capacidades.
Nunca terá todos os recursos necessários para avançar em direção aos objetivos pretendidos. Para além disso poderá encontrar algo internamente alimentado por medos que lhe diga que o melhor é adiar o que tem pensado.
A verdade é que frequente vemos pessoas que consideramos muito inteligentes e que podiam ter grandes carreiras a adiar projetos e passos de progressão na carreira porque lhes faltou qualquer fator na equação e; outros que se pensava com menos capacidade intelectual a conseguirem seguir em direção ao que ambicionam. E tudo por que decidiram arriscar. Arriscaram fazer com gosto e dedicação, ajustando as suas ações.
Na tentativa e no erro, procurando novas soluções num movimento consistente, alternando num jogo de paciência entre uma atenção obstinada e um movimento flow. Divertindo-se no processo de crescimento com aquilo que têm e que vão conseguindo em direção ao que acreditam que mais cedo ou mais tarde a vida lhes trará.
No final, o resultado é importante, mas é sobretudo o processo de evolução e crescimento num tempo de kairós - de destreza e de um tempo que quando se deu conta passou a correr, sem controlo aparente da sua quantidade, mas sobretudo centrado na qualidade.
COACH CERTIFICADO INTERNACIONALMENTE PELA ASSOCIATION FOR COACHING E IHTP, CERTIFICADO INTERNACIONALMENTE PRACTITIONER EM PNL PELA SOCIETY OF NEURO-LINGUISTIC PROGRAMMINGTM E IHTP, DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
www.pedromidoes.com
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in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2023
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