in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2024
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Todos os relacionamentos que atraímos e que criamos refletem, sempre, algo nosso. Porquê? Porque somos todos espelhos uns dos outros. Por isso é que uma mesma situação, presenciada por várias pessoas, terá interpretações diferentes consoante a pessoa que a vê e toda a sua história passada.
Quando se fala em “CONFIAR” nesta área dos relacionamentos saltam à vista 3 camadas:
- Confiar em nós: confiar que somos suficientes, que vamos conseguir, que merecemos, que temos valor. Ora digam lá se não é aqui que surgem logo os desafios? Infelizmente, a sociedade ainda não nos ensina a termos real confiança em nós. A real confiança não é externa, não tem absolutamente nada a ver com aparência, com algo que se vê com os olhos.
A real confiança é interna, é acreditarmos em nós, é confiarmos nas nossas capacidades, é algo que se sente, que está na nossa essência. Para voltarmos a acreditar e a confiar em nós não precisamos de construir nada. Então? Então apenas temos de tirar: tirar máscaras, tirar expetativas, medos, ciúmes, inveja, carências, tudo o que o ego nos criou, tudo o que a sociedade nos ensinou, direta ou indiretamente e que apenas serve para perdermos a confiança em nós. De facto, o ego é o oposto da autoestima, da autoconfiança. Quanto mais capas de ego, menos confiamos em nós.
O maior trabalho da nossa vida deve ser tirar estas máscaras e mostrar-nos tal como somos, com as nossas qualidades e os nossos defeitos. Sabem porquê? Porque cada um de nós é suficiente. Cada um de nós tem os seus dons e talentos, todos nós! Mas, obviamente, não somos bons em tudo, nem temos de ser. Somos bons naquilo que será necessário para o nosso propósito. Quando queremos ser bons em tudo e escondemos as nossas sombras, aí perdemos a confiança em nós, aí estamos a dizer a nós: “também devias ser bom nisto, mas não és, nitidamente não és suficiente”. E isso é mentira, somos suficientes mesmo que não sejamos bons em tudo. Aí é que reside a verdadeira confiança em nós: na autoaceitação, eu aceito-me como sou, com todas as minhas características, boas e menos boas.
E quando nos aceitamos desta forma completa, os outros também vão aceitar-nos exatamente como somos.
Se nós nos sentirmos bem conosco, os outros também se irão sentir bem conosco.
Se nós nos tratarmos bem, os outros também nos irão tratar bem (se não, irão embora porque saberão que não iremos aceitar ser maltratados).
- Confiar nos outros: quando confiamos em nós, conseguiremos confiar no outro! (e vice-versa). E se o outro trair a minha confiança? Agimos em conformidade com a situação, seja terminar a relação ou afastarmo-nos, consoante o tipo de relação. Aí Sofia, mas isso faz sofrer. Pois faz, e qual é o problema de sofrermos um pouco? O sofrimento em si, faz parte da vida. Todos já sofremos em algum momento da nossa vida e não passamos do chão, aliás, certamente que esses foram dos momentos da nossa vida que mais nos ensinaram, nos fizeram crescer e nos forjaram o carácter. Então porque teríamos medo desse grande mestre que é o sofrimento? Podemos e devemos acolher esse mestre em segurança e fé. Fé que um dia acabe e que traga novamente a luz à nossa vida. Uma luz ainda mais forte e brilhante.
Pensa comigo: qual é a alternativa ao sofrimento? Ficar em relacionamentos médios ou maus? Ficar em trabalhos médios ou maus? Ficar em situações que não merecíamos? Não é isso também sofrimento diário? Pois, às vezes mais vale “arrancar o penso de uma vez”, sofrer tudo o que temos de sofrer de uma vez e abrirmo-nos, finalmente, a todo um mundo de oportunidades e de felicidade.
- Confiar na vida: há pessoas que veem o mundo como algo assustador, como algo a temer, como algo que não conspira a seu favor. Fogem de diversas circunstâncias e situações pois precisam de controlar todos os fatores para se sentirem confortáveis. Têm medo de tanta coisa, pensam em tantos “ses”, bloqueiam-se tanto, deixam de fazer tantas coisas que até gostavam, simplesmente não confiam na vida, no universo.
Só te quero relembrar uma coisa: “Os pessimistas vivem num mundo deprimente e negativo, os otimistas vivem num mundo positivo e cheio de oportunidades...o mundo é o mesmo!” (Camilo Cruz)
Em que mundo escolhes viver? Espero que saibas que podes fazer essa escolha, podes aprender este mindset otimista, esta mentalidade positiva, vejo, diariamente, muitas clientes a mudarem a sua mentalidade em poucos meses, não é algo impossível de mudar, aliás, acredito que um dos nossos propósitos é mesmo aprendermos a evoluir para este mindset positivo, aprendermos a confiar neste processo que é a vida!
Acredita, não estamos nesta vida para vivermos na desconfiança, no sofrimento, no médio ou no mau. Viemos para prosperarmos, para vivermos, experienciarmos, para cairmos e nos levantarmos, para aprendermos a lidar com o menos bom, para aprendermos a navegar neste caos e conseguirmos aproveitar cada experiência, cada emoção. Acima de tudo, viemos aprender a viver e a amar a nossa essência confiando em nós, a confiar e amar os outros e a confiar e amar a vida.
Reflete:
Amas-te e confias em ti?
Amas e confias nos outros?
Amas e confias na vida?
Se respondeste “não” a alguma das perguntas lembra-te: estás sempre a tempo de mudar, tudo se aprende, tudo se treina. Não tens de o fazer sozinha, estou cá para ti.
Acredita, a vida é muito mais saborosa quando amas e confias!
LIFE & EXECUTIVE COACH DESDE 2015, MENTORA, ESPECIALISTA EM AUTOCONHECIMENTO, PROPÓSITO DE VIDA E MENTALIDADE DE ABUNDÂNCIA
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Instagram: @sofiateixeira_coaching
www.sofiateixeiracoaching.com
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