Biodanza
Biodanza teve o seu início na década de setenta no Chile, pelo coração pensante de Rolando Toro Araneda, educador, antropólogo, psicólogo e poeta. Uma das grandes metas iniciais deste Criador era restaurar no Ser Humano o vinculo Original com a Sua Espécie como Unidade Biológica e com o Universo como Totalidade Cósmica.
“Bio” do grego bíos significa Vida, o sentido primordial da palavra dança é “movimento natural”, conectado desde o sentir e pleno de significado. A intenção desta prática é recuperar o sentido original da Dança, revestida de uma força vital que anima o movimento e a expressão de todo o Ser. Rolando falava que as danças são os “pensamentos do universo incorporados à existência humana”, podemos portanto dizer de uma forma simplificada que a Biodanza é a Dança da Vida.
A Biodanza é um sistema de desenvolvimento humano, reeducação afetiva, renovação orgânica e reaprendizagem das funções originárias de Vida, baseado em vivências induzidas pela dança, pela música, pelo canto e por situações de encontro em grupo.
Falamos em desenvolvimento humano por oposição a desenvolvimento pessoal pelo facto de considerarmos o sentido comunitário que sustenta toda a evolução. Assumimos uma visão sistémica, holística, ecológica. Inspirados pelo belíssimo trabalho de Frijoft Capra e por todos os pensadores das Teorias da Complexidade a Vida nos surge como uma teia Unificada.
“Não somos uma gota no oceano, mas um oceano numa gota” Rumi
Todas a semanas, a partir do momento em que enlaçamos as mãos e fazemos a primeira roda, todos os participantes são convidados a entrar num espaço de Veneração e respeito pela vida que se exprime numa bela sinfonia de diversidades, e com os primeiros acordes da música estabelece-se o convite para entrar numa dimensão Sagrada, saturada de Ser.
Numa sociedade que enfatiza a competição sobre a cooperação, a matéria sobre o subtil e a tecnologia sobre a Natureza. Surge, com um caracter de urgência recuperar a Humanidade perdida, o acesso à sensibilidade amorosa, restaurar o vínculo primordial consigo, com os outros e com os ritmos naturais. Somos a própria Natureza viva, que ao longo de todo este caminho de evolução ganhou capacidade de sentir e refletir, a dança por excelência é a condição natural e inata de manifestação desses estados internos e através deles rumo ao desenvolvimento dos potenciais humanos, estimulando os princípios de saúde, despertando possibilidades adormecidas e a perceção da Beleza.
Aprendemos a dançar com os animais interiores, reeditando as expressões mitológicas que nascem de fontes arquetípicas. Quando dançamos os arquétipos esse “DNA da alma humana” como falava Carl Gustav Jung, estamos a atualizar e a reclamar para a nossa singularidade uma afinidade com os potenciais de Vida ao mesmo tempo em que nos ligamos ao todo, porque em cada um habita o um de origem.
Quando dançamos a Serpente estamos a conectar-nos com as forças primordiais inconscientes, telúricas, que orientam a identidade desde o mais profundo dos profundos. Quando dançamos o Tigre, nos ligamos Energia Vital, à Assertividade, à capacidade de concretização e materialização, Quando dançamos o hipopótamo, ativamos a capacidade de desfrutar dos prazeres da vida, da abundância, do repouso. Com a Garça aprendemos a leveza, a Elevação, abrimos asas rumo ao senso de Liberdade e à Amplitude Espiritual.
A metodologia da biodanza orienta-se para a deflagração de vivências integradoras, que são experiências que abarcam toda a existência, onde o organismo participa como totalidade e exalta a sensação de “estar vivo”, transcendendo as limitações do ego. Mais importante do que pensar sobre biodanza ou sobre a vida, é poder mergulhar de coração aberto numa sessão e permitir o encontro mais profundo consigo e com os demais. Fica o convite.
“Bio” do grego bíos significa Vida, o sentido primordial da palavra dança é “movimento natural”, conectado desde o sentir e pleno de significado. A intenção desta prática é recuperar o sentido original da Dança, revestida de uma força vital que anima o movimento e a expressão de todo o Ser. Rolando falava que as danças são os “pensamentos do universo incorporados à existência humana”, podemos portanto dizer de uma forma simplificada que a Biodanza é a Dança da Vida.
A Biodanza é um sistema de desenvolvimento humano, reeducação afetiva, renovação orgânica e reaprendizagem das funções originárias de Vida, baseado em vivências induzidas pela dança, pela música, pelo canto e por situações de encontro em grupo.
Falamos em desenvolvimento humano por oposição a desenvolvimento pessoal pelo facto de considerarmos o sentido comunitário que sustenta toda a evolução. Assumimos uma visão sistémica, holística, ecológica. Inspirados pelo belíssimo trabalho de Frijoft Capra e por todos os pensadores das Teorias da Complexidade a Vida nos surge como uma teia Unificada.
“Não somos uma gota no oceano, mas um oceano numa gota” Rumi
Todas a semanas, a partir do momento em que enlaçamos as mãos e fazemos a primeira roda, todos os participantes são convidados a entrar num espaço de Veneração e respeito pela vida que se exprime numa bela sinfonia de diversidades, e com os primeiros acordes da música estabelece-se o convite para entrar numa dimensão Sagrada, saturada de Ser.
Numa sociedade que enfatiza a competição sobre a cooperação, a matéria sobre o subtil e a tecnologia sobre a Natureza. Surge, com um caracter de urgência recuperar a Humanidade perdida, o acesso à sensibilidade amorosa, restaurar o vínculo primordial consigo, com os outros e com os ritmos naturais. Somos a própria Natureza viva, que ao longo de todo este caminho de evolução ganhou capacidade de sentir e refletir, a dança por excelência é a condição natural e inata de manifestação desses estados internos e através deles rumo ao desenvolvimento dos potenciais humanos, estimulando os princípios de saúde, despertando possibilidades adormecidas e a perceção da Beleza.
Aprendemos a dançar com os animais interiores, reeditando as expressões mitológicas que nascem de fontes arquetípicas. Quando dançamos os arquétipos esse “DNA da alma humana” como falava Carl Gustav Jung, estamos a atualizar e a reclamar para a nossa singularidade uma afinidade com os potenciais de Vida ao mesmo tempo em que nos ligamos ao todo, porque em cada um habita o um de origem.
Quando dançamos a Serpente estamos a conectar-nos com as forças primordiais inconscientes, telúricas, que orientam a identidade desde o mais profundo dos profundos. Quando dançamos o Tigre, nos ligamos Energia Vital, à Assertividade, à capacidade de concretização e materialização, Quando dançamos o hipopótamo, ativamos a capacidade de desfrutar dos prazeres da vida, da abundância, do repouso. Com a Garça aprendemos a leveza, a Elevação, abrimos asas rumo ao senso de Liberdade e à Amplitude Espiritual.
A metodologia da biodanza orienta-se para a deflagração de vivências integradoras, que são experiências que abarcam toda a existência, onde o organismo participa como totalidade e exalta a sensação de “estar vivo”, transcendendo as limitações do ego. Mais importante do que pensar sobre biodanza ou sobre a vida, é poder mergulhar de coração aberto numa sessão e permitir o encontro mais profundo consigo e com os demais. Fica o convite.
CRISTIANO DO COUTO MARTINS
PSICOPEDAGOGO, FACILITADOR E DIDATA DE BIODANZA www.cristianocm.com www.facebook.com/cristiano.martins.311 [email protected] in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2014 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |