Artigos por Pedro Sciaccaluga
Pedro Sciaccaluga é co-fundador e Diretor da Revista Progredir. Conheça-o um pouco mais lendo esta entrevista.
É habitual ouvirmos que… se gostamos do outro devemos aceitá-lo como ele é… ou, de forma análoga que… se gostam de nós, nos devem aceitar como somos…
Então… porque o “mas”… no título? |
Todos podemos tocar nas teclas de um piano e fazer com que este emita sons… agora,… fazer com que o piano cante ao ritmo dos nossos dedos calcorreando as suas teclas é fruto de uma escolha consciente, fruto de trabalho e dedicação.
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Na área das terapias tornou-se habitual a utilização da palavra “facilitador”. Diz-se daquele que facilita, que simplifica, que torna fácil…
O contrário de facilitador será um dificultador… sendo que não são as palavras que nos definem e que, se o fossem, seríamos definidos por muito mais que por uma só palavra… |
TU! COMO FONTE DE AMOR!
Tu não podes faltar neste “teu” novo ano! O teu Eu verdadeiro! A tua essência! O Eu liberto do medo, que se conhece, se aceita e se Ama. Quando estiveres aqui… assim… na tua essência mais pura, serás um ponto de Luz, serás fonte de Altruísmo… De Amor… |
Uma amiga partilhou que desejava muito ter uma relação estável mas que fugia delas a sete pés… fosse por medo de sofrer novamente, após viver relações que designou por “falhadas”; por insegurança de “falhar” novamente; por receio de não corresponder às expectativas da outra parte; para evitar que o seu espaço fosse invadido; por medo de perder liberdade; por existirem filhos e não os querer ver sofrer, por “medo” de ver partir uma pessoa de quem passou a gostar (no caso do relacionamento não se revelar “eterno”), por se poder vir a verificar não gostar o suficiente da pessoa no futuro, etc…
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Há uns dias li uma frase que dizia o seguinte: “Cada um tem de mim exatamente o que cativou”.
Refiz a frase mentalmente pois para mim tinha mais sentido a frase: “Cada um tem de mim exatamente o que Sou”. Porque? Porque me faz mais sentido sermos fieis a nós próprios independentemente do que o outro "cativa" ou “provoca” em nós. |
Certo dia, em conversa com uma amiga, perguntou-me ela: Onde e como encontrar a pessoa certa? Como encontrar o Verdadeiro Amor?
Assim neste pequeno texto decidi responder à pergunta… Como encontrar o verdadeiro Amor? |
Por vezes sentes-te prisioneira(o) da tua consciência? Temos certas crenças, certas convicções… e um cérebro que, por vezes, não para de pensar nas mil e uma consequências que podem advir das nossas escolhas…
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Sei que por vezes a vida parece não ter sentido.
O que estou a fazer aqui? Perguntas-te… |
Aparentemente existe um permanente conflito entre Amor e Liberdade.
O que mais prezas? Amor ou Liberdade? |
Normalmente gostamos de nos sentir fortes… com Energia!
E onde podemos ir buscar essa energia? |
Já te sentiste perseguido pelo “sentimento de culpa”? Esse sentimento provocado por pensamentos e sensações que te dizem que não agiste (ou não estás a agir) como devias, que não estiveste (ou não estás) à altura dos teus padrões morais ou das tuas crenças, ou que não foste como “deverias” ter sido?
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Passamos muitas vezes dias, meses e anos sem pensar o que queremos, passando pela vida sem balanços e com poucos objetivos. Hoje decidi pensar no que quero hoje. Não o que quis um dia e sem pensar no que vou querer amanhã mas… HOJE.
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“Com um amigo ri, cantei e dancei…
Num ombro amigo falei, repousei e chorei…” O que define um Amigo? O que define Amizade? Qual a importância da Amizade? |
Já sentiste solidão? Já sentiste uma vontade imensa de ter uma pessoa ao teu lado? Alguém que amasses e te amasse? Sentires-te completo com o outro? Já sentiste o vazio de te faltar alguma coisa? Por outro lado… Já te sentiste aprisionado? A quereres fugir para estares só? Já sentiste o alívio e a liberdade de poderes fazer o que queres, quando queres?
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Quando duas pessoas se conhecem, são dois mundos que se aproximam. Dois mundos de pensamentos, de valores, de desejos, de sonhos, de intenções…
Ora as intenções, vontades e “quereres” de cada “mundo” em aproximação podem ser diferentes, nada obriga a que sejam semelhantes… |
O que significa “zona de conforto”? Estamos na nossa chamada “zona de conforto” quando repetimos uma série de ações, pensamentos e/ou comportamentos que nos são familiares e que não nos causam nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco....
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E assim impõe-se a pergunta, queremos alguém compatível connosco, com quem possamos ser nós mesmos, ou alguém forçado? Queremos alguém que admiremos e que podemos Amar na plenitude ou alguém que queremos mudar
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Nem sempre o nosso amor é correspondido…
O que acontece nestes casos? O Que fazer? |
É fácil abrirmos a nossa porta? Expormos o nosso interior? Partilharmos a nossa intimidade?
Normalmente não nos é fácil… E porque |
Leonor estava nas nuvens… conheceu o João. Desde então começou a trocar mensagens de texto com ele. O sorriso dela era aberto, o olhar apaixonado, o coração pulava e as borboletas esvoaçavam pela barriga. As mensagens sucediam-se, umas atrás de outras, num ritmo alucinante. Marcaram o primeiro jantar, com direito a velas, música e a uma conversa entusiasmante.
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Em determinados momentos das nossas vidas podemos passar por um período em que parece que nada é como queremos que seja.
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Já ouviram alguma combinação destas palavras num qualquer desabafo perto de vocês?
O problema é que ele “é assim”… tem estes comportamentos… traiu-me... ou não quer casar… ou não quer ter filhos… |
Como reagir a uma morte?
Nos últimos tempos tenho meditado sobre a morte… sobre perdas nas nossas vidas. |
O tempo caminha, por vezes corre…
Não espera… por vezes desespera… Que podemos fazer? |
Bem… se estás a ler estas linhas, se respiras e o teu coração bate estarás… vivo…
No entanto nestas linhas convido-te a partires numa viagem mais além… |
O elogio pode ser uma prática difícil para muitos homens… Porque? Não gostarão as mulheres de receber um elogio verdadeiro e sentido? Não viverá mais feliz um homem que elogie de forma verdadeira e sentida?
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No dia do Pai é habitual vermos os filhos a darem prendas aos seus pais…
E para “nós”… pais? O que significa para nós este dia? |
Por vezes sinto que nos perdemos em jogos, em medos, recuos, avanços, indefinições…
Vamos sofrendo de “amor” e ganhando uma capa de “realismo”, de descrença, perdendo a ilusão dos sonhos românticos… |
Agradeço-vos por fazerem parte da minha vida, por todas as gargalhadas que partilhamos, pelas longas horas de conversa, pela entreajuda, pelo carinho, pelo apoio, pelo Amor…
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Na vida passamos por diversas experiências… umas que consideramos mais felizes, outras mais alegres, outras talvez neutras e outras que nos provocam sofrimento.
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Na vida por vezes passamos por instantes decisivos. Instantes nos quais uma decisão que tomámos nos levou por um caminho… Quando uma outra escolha nos poderia ter conduzido a uma via que poderia ser totalmente diferente.
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Hoje em dia (de uma forma geral na “nossa” sociedade) as expectativas nos relacionamentos estão possivelmente no nível mais alto de sempre. Somos bombardeados por filmes com homens e mulheres “perfeitos”...
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devemos guardar alguns pensamentos que temos com receio de magoar? Devemos partilhar? Partilhá-los apenas com determinadas pessoas? A quem amamos não poderemos partilhar tudo? A quem nos Ama não poderemos revelar tudo? Falar ou não falar? …Eis a questão…
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Muitas vezes andamos preocupados em encontrar a pessoa certa. Fazemos tudo o que podemos para a encontrar. Muitas vezes até achamos que a encontramos mas, quando tal acontece, por um motivo ou por outro para elas somos… as pessoas erradas…
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Espera-se que, numa relação íntima, o outro preencha todas as necessidades da nossa personalidade (do ego). O outro será o salvador da pátria, o nosso príncipe (ou princesa) encantado e todo-poderoso.
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A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
Quando acreditamos que a vida apenas é bela na ausência de sofrimento dificultamos o nosso caminho e a nossa felicidade. |
Normalmente gostamos de nos sentir fortes… com Energia! E onde podemos ir buscar essa energia?
Uma forma muito comum, e normalmente inconsciente, de obter a energia que procuramos… fazêmo-lo… extraindo-a dos outros… |
Por vezes… quando estamos solteiros… queixamo-nos que não encontramos a nossa alma gémea, ou por quem nos apaixonemos, etc… mas o que será mais difícil? Encontrar alguém ou manter um relacionamento saudável e Feliz?
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Às vezes chateio-me de pensar tanto… seria tão mais fácil não pensar no amanhã, entregar-me ao momento e ao Amor que naquele instante me invade a Alma.
Mas… e o amanhã? Os sentimentos da outra pessoa? E se a paixão esmorece? Como fica o outro? As suas expectativas, os seus sentimentos?… |
A palavra MITO advém do grego “mythos”, que significa narrativa ou lenda. Num sentido geral é uma crença imaginária baseada na credulidade daqueles que a aceitam.
Os mitos têm importantes funções sociais, já que asseguram a coesão do grupo e fundamentam e regulam condutas. |
É normal que, para vivermos uma vida plena e feliz, necessitemos de relações com profundidade. Entendo por profundidade relacional o que existe numa relação onde conhecemos o outro com a maior profundidade possível e o outro nos conhece a nós...
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É fácil abrirmos a nossa porta? Expormos o nosso interior? Partilharmos a nossa intimidade?
Normalmente não nos é fácil… E porque? |
Hoje em dia é comum termos mais que um relacionamento ao longo das nossas vidas.
Em tempos idos, seja pelo facto de a esperança de vida ser muitíssimo mais curta, por razões de dependência económica, por razões de imposição familiar, religiosa, ou outras, muitas vezes tínhamos apenas um relacionamento do tipo “até que a morte nos separe…” |
Surge o “amor”! Borboletas esvoaçam no estômago, a paixão percorre o nosso corpo e enche-o de vitalidade, corremos para o telemóvel para ver se é Ele (ou ela), sorrimos com as mensagens e com as suas palavras, o coração… esse… pula quente e contente.
À paixão e à história de “amor” segue-se a deceção, a desilusão, a dor, o sofrimento… |
Um pássaro nasceu num jardim zoológico. Vivia numa grande gaiola, com árvores, uma pequena lagoa e um belo jardim… os pais ensinaram-lhe como e até onde podia voar, falavam-lhe da sorte de viverem num sítio bonito, seguro e com comida em abundância. Conheceu desde cedo uma companheira com a qual passou anos felizes. No entanto, ocasionalmente, uma inquietude invadia-lhe a alma...
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Como consideramos os outros? Como objetos ou como pessoas?
Hoje em dia utilizamos muito o verbo ter… tenho um carro, tenho uma casa, tenho um telemóvel e dizemos também com alguma naturalidade e descontração que temos um(a) namorado(a)… que temos um filho… |
O namoro é uma fase de descoberta. Duas pessoas sentem-se atraídas… começam a “gostar” uma da outra, sentem-se “em amor…” e decidem iniciar uma aventura de experiências conjuntas… de gargalhadas, passeios, mãos dadas, carinho, lágrimas (também), brincadeiras, mal entendidos, esclarecimentos, jantares, abraços, alegrias, férias, conversas, Amor…
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O Ser Humano quando nasce é de uma dependência total. Não somos capazes de sobreviver sem ajuda externa.
Ao longo da nossa vida vamos crescendo, libertando-nos de várias formas de dependência e ganhando maturidade… |
Por vezes cruzo-me com comentários como… O que tiver que ser será!… Ah e tal… é o Karma… é o destino… etc… etc…
Nada contra… apenas me pergunto se, por vezes, não existe uma desresponsabilização pessoal (consciente ou não) quando proferimos este tipo de frases… |
Há relacionamentos que parecem condenados e… intermináveis ao mesmo tempo…
Ora ambos dizem que: “Nunca” irá resultar! Achas? Nós? Nãooooo! Já não o(a) posso ver à frente! Ora passado um tempo lá estão juntos de novo… pronunciando palavras ligeiramente diferentes… |
Nos dias de hoje vou conhecendo alguns casos de crianças, filhos de pais separados, que se vêm no meio de uma guerra psicológica na qual são manipuladas e muitas vezes impedidas de verem um dos pais…
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Não sei bem o que ei-de fazer… não tenho muita certeza… Normalmente sinto-me bem com ele(a)… mas algumas vezes sinto uma claustrofobia!… ou que não é nada daquilo que quero!… olha… logo se vê… deixa andar…
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Por vezes quando estamos “solteiros” sentimos a falta de um abraço, de alguém que esteja ao nosso lado, que nos acompanhe e nos dê a mão… Porém quando estamos num “relacionamento” por vezes sentimo-nos presos, com falta de liberdade e sem podermos fazer o que queremos quando queremos…
Será que estas condições se excluem mutuamente? |
“Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…”
Foram estas as palavras que um amigo meu partilhou comigo recentemente. Apaixonou-se e… contra “tudo e todos”… apostou no Amor… |
Muitas vezes, quando nos perguntam o que queremos ser, respondemos que queremos ser… felizes…
E para sermos felizes? O que fazer? |
Por vezes estamos indecisos… sem saber o que fazer… acabar ou não acabar um relacionamento?
Assumimos as dores do fim? De nos magoarmos e podermos magoar? Mantemos o relacionamento? Vamos desistir já? Prolongar não será pior? |
Estima-se que 25% da população será “introvertida”… num mundo de “extrovertidos” os “introvertidos” são muitas vezes incompreendidos, criticados ou excluídos o que os pode fazer sentir deslocados, que existe algo de errado com eles ou que são extraterrestres? Será que são?
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E: Sabes que por vezes me sinto à deriva?
C: Li um dia que "não podemos controlar o vento mas que podemos ajustar as velas". E: E se tivermos a sensação de que há velas rasgadas? |
É natural e provável que tenhas sofrido de Amor… Podes ter sentido o chão desaparecer por baixo dos teus pés. O desespero de te quereres agarrar a alguma coisa que parece já não estar lá…
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Por vezes estamos numa sala cheia de pessoas e apenas sentimos um mar de gente que nos inunda de solidão. Podemos até estar a dormir ao lado do nosso companheiro(a) e sentirmos uma lágrima de solidão a deslizar pelo nosso rosto...
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Por vezes cruzamo-nos com pessoas que passaram (ou passam) por situações de sofrimento que nem imaginamos viver nas nossas vidas. No entanto algumas delas transmitem-nos paz, tranquilidade, alegria e… felicidade… Qual o segredo?
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Provavelmente gostaríamos que a vida fosse uma coletânea constante de bons momentos. Sem ruindade, sem sofrimento… Mas… não é!
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Por vezes parecemos ratos num labirinto… ou escravos da nossa mente e da programação que fomos deixando instalar-se nos nossos cérebros…
Qual o propósito das nossas vidas? O que queremos dela? Qual o Objetivo? |
Por vezes temos a tendência de falar mal dos outros…
Podemos fazê-lo por variadas razões, umas mais bem-intencionadas… outras menos… |
Somos seres de Amor…
Acredito que uma vida plena passa, em boa parte, por nos permitirmos dar e receber Amor... |