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Entrevista a Anne Hoye

“Na realidade, ninguém pode curar ninguém”

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Anne Hoye é professora na Barbara Brennan School of Healing, instituição dedicada aos ensinamentos sobre consciência energética humana, saúde, cura e auto-consciência. “Mãos de Luz” é o livro mais conhecido de Brennan, cujas técnicas Anne Hoye traz também a Portugal. A professora irlandesa falou desta terapia energética à REVISTA PROGREDIR e lembrou que a cura só acontece se o paciente se envolver nela. Por Sofia Frazoa



PROGREDIR: Qualquer pessoa consegue utilizar esta técnica de cura pela imposição das mãos (hands-on-healing)?

ANNE HOYE: Qualquer um pode aprender esta técnica. É algo de que todos nós, seres humanos, somos capazes.

nós, seres humanos, somos capazes.

PROGREDIR: Mas é necessário desenvolver algum tipo de sensibilidade para praticar esta técnica?

ANNE HOYE: Neste modelo de tratamento de Barbara Brennan utilizamos o termo “Alta Perceção Sensorial” que é, muito simplesmente, usar os nossos sentidos além dos limites normais, a que estamos habituados. O modelo consiste em aprender o que para nós, individualmente, nos está a limitar e a bloquear de usar os nossos sentidos numa frequência elevada.

PROGREDIR: Para a cura pela imposição das mãos fala-se do campo de energia humano. Como funciona, de acordo com o modelo de Barbara Brennan?

ANNE HOYE: O campo de energia humano ou aura, como é mais conhecido, é um campo eletromagnético de consciência. Tem sido medido cientificamente e os dados científicos não nos deixam dúvidas de que existe. É um modelo para o nosso corpo físico. A frequência do campo energético é mais alta e leve do que a frequência do corpo, que é uma matéria densa porque andamos aqui no planeta Terra. O campo energético ou aura é a frequência mais alta e é também o aspeto emocional e psicológico de estar encarnado nesta altura. Cada chacra é uma roda em forma de vórtice que se conecta com uma linha central no campo áurico, que atravessa a coluna. Cada chacra tem a sua função emocional e psicológica, deixa passar a energia do campo universal, trá-la para dentro e essa energia é metabolizada e integrada na área do corpo que o chacra cobre.

PROGREDIR: Significa que desarmonias em determinados chacras estão associadas com doenças específicas?

ANNE HOYE: Por exemplo, o terceiro chacra, a funcionar, tem a ver com um sentido do “eu” e pensamentos do “eu”, pois é um campo de pensamento. Ao deixar entrar a energia do campo universal, vou estimular ou afetar de alguma maneira os pensamentos sobre o “eu”. Além disso, a energia é distribuída pelo corpo físico para os órgãos na área abdominal, onde o terceiro chacra está localizado. A energia que entrar será utilizada pelo fígado, baço e pâncreas. Se, por alguma razão, o chacra não está a trabalhar bem, haverá uma distorção no pensamento ou crenças sobre o “eu” e os órgãos que são nutridos pela energia desse chacra serão esgotados e irão extrair energia de outras partes do corpo. O que, geralmente, resulta num qualquer tipo de doença.

 

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PROGREDIR: Como se consegue a transformação utilizando esta técnica?

ANNE HOYE: No curso de quatro anos da Barbara Brennan há um currículo anual muito específico para apoiar e ajudar a pessoa a crescer. Um dos temas no currículo é o desenvolvimento psicoespiritual, que consiste em explorar padrões de pensamento e crenças com os quais temos vivido e que criam a nossa realidade. Os padrões e sistemas de crença que julgamos que são originados na infância, muitas vezes vêm de mais longe e são padrões de Alma transportados para esta encarnação para trabalharmos com eles, de uma maneira kármica. Por isso, desenvolvemos uma maneira de trabalhar sistematicamente, cada ano, para permitir aos alunos ir cada vez mais profundamente em espiral dentro de si próprios.

PROGREDIR: De que forma é que isso é feito?

ANNE HOYE: No primeiro ano é suposto trabalhar a questão “quem sou eu na relação comigo?”, olhando para padrões de defesa, máscaras que colocamos para viver no mundo, a forma como estamos em contacto connosco e com os outros. No segundo ano, o currículo centra-se no tema “quem sou eu em relação com o outro?”. No terceiro ano a grande questão é “quem sou eu na relação com o Divino?”, seja isso a Natureza, Deus ou uma força universal. O quarto ano é ir mais fundo para além dos campos áurico e físico, até à dimensão do coração e às dimensões ou lugares da Essência, a sua qualidade nuclear, a sua centelha divina. Todos estes anos preparam o estudante para entrar profundamente no mundo com uma sensação de si muito diferente da que tinham quando começaram.

PROGREDIR: Já aqui falámos de “cura pela imposição das mãos”. É mesmo possível que alguém, depois de desenvolver esta técnica, consiga curar outras pessoas?

ANNE HOYE: Muitas vezes ficamos bloqueados na expressão “curar outras pessoas”. Temos de perceber o que isso quer realmente dizer. O que significa “curar outras pessoas”? E o que significa para cada pessoa? Eu tenho uma posição um bocadinho radical em relação a isso. Tenho a crença de que, na realidade, ninguém pode curar ninguém. Tudo o que posso fazer, no meu trabalho, é estar com o outro, completamente presente. Vou caminhar ao seu lado no percurso que está a fazer, que é curar alguma coisa na sua vida. Eu posso trabalhar com o seu campo energético, alinhar os chacras, fazer diversas coisas enquanto está na marquesa. No entanto, se não participar comigo neste processo, irá sair da marquesa e sentir-se fantástico, mas depois vai voltar ao que estava antes de fazer o tratamento. Eu não posso curar isso em si. Posso trabalhar consigo enquanto cura isso em si, mudando os sistemas de crença que criam o padrão de energia que circula no seu sistema. Esta é a minha interpretação de cura.

PROGREDIR: Se curarmos a origem dos nossos bloqueios, sejam elas assentes nos nossos sistemas de crenças ou pensamentos, conseguimos curar-nos?

ANNE HOYE: Sim, sem dúvida. Acredito nisso.

PROGREDIR: E onde entra a questão do karma neste sistema de cura?

ANNE HOYE:
Nós temos um karma e, sim, somos afetados por ele. Sabemos hoje, também através da ciência, que vivemos num universo holográfico. O que significa que nada é separado do resto e tudo está a acontecer ao mesmo tempo. O que está a acontecer numa célula no meu corpo, está também a acontecer no Universo. Eu encaro as coisas mais assim, de forma holográfica e multidimensional em vez da linearidade de vida após vida, após vida. Se alguém tem algumas questões kármicas que necessitem de atenção nesta vida, no segundo ano trabalhamos com pedaços de outras vidas que ainda estão no campo energético. Podemos olhar para as crenças com que morremos na experiência passada, que é o que é apanhado pelo sistema e o que afeta a experiência de vida neste corpo.

PROGREDIR: Curar o campo de energia humano cura doenças físicas, mas há doenças tão profundas que não possam ter cura?

ANNE HOYE: Sem dúvida! Algumas vezes, faz parte da viagem da Alma o corpo experimentar a doença. Então, não é só ir a um curador energético e fica tudo resolvido. Não. Se é uma doença terminal, por exemplo, algumas vezes o processo é a Alma passar por essa experiência de morrer. E qualquer um que tente lutar contra essa doença está a entrar numa batalha perdida porque faz parte da caminhada kármica da pessoa. Por isso, a resposta é única e distinta para cada indivíduo.

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PROGREDIR: Mas, no geral, conseguimos prevenir doenças curando os nossos pensamentos e as nossas crenças?

ANNE HOYE: Acredito no nosso sistema de pensamentos e de crenças. É preciso aprender a movimentar a energia e a perceber como o estamos a fazer com o nosso campo energético, que é o sistema de pensar e de sentir no mundo. É importante perceber como isso afeta outras pessoas e como o sistema energético das outras pessoas nos afeta a nós. E devemos ter em atenção as técnicas que nos permitem manter o sistema energético limpo, como verificar o sistema de crenças e pensamentos, tomar atenção ao que se come e ao que se bebe, apanhar sol, fazer exercício, tudo isso. É realmente muito prático, não tem nada de magia.

PROGREDIR: Para fazermos este tratamento energético aos outros necessitamos de alguma proteção energética especial?

ANNE HOYE: Neste modelo trabalhamos com limites. Não lhes chamamos proteções porque, se pensarmos que precisamos de proteção, isso vem de uma base de medo. E vai afetar a relação que temos connosco e com os outros. No desenvolvimento psicoespiritual também ensinamos os alunos a serem responsáveis e a criar limites saudáveis. Se precisar de criar uma bolha à sua volta porque está com medo de assimilar alguma coisa de alguém, então está a trabalhar com limites que não são saudáveis. É mais ou menos o que Freud diz com o ego: você precisa de um ego forte e saudável para perder o ego. Primeiro, precisa de limites fortes e saudáveis até não precisar mais deles. Temos de aprender a ser capazes de dizer “não!” e de nos ausentarmos de situações que não são saudáveis para nós, em vez de aprendermos a tolerá-las.

PROGREDIR: Depois de um tratamento, o que deve fazer a pessoa que foi tratada para manter a energia que foi reequilibrada?

ANNE HOYE: Uma das coisas é beber muita água, ir nadar em água salgada, apanhar sol, tomar banhos de sal marinho para limpar os resíduos que possam ter ficado soltos depois do tratamento. Fazer amor com o parceiro e ter um orgasmo é outra maneira fantástica de libertar e limpar o sistema.

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PROGREDIR: E o que não deve fazer de todo?

ANNE HOYE: Não deve, de todo, ver filmes na televisão ou notícias que sejam más, negativas, violentas. Não deve, também, tentar resolver um problema muito difícil com o seu parceiro, que pode resultar numa grande discussão e vir a trazer depois problemas ao seu campo energético.

PROGREDIR: Neste trabalho de Barbara Brennan é dito que o perdão e o amor são conceitos-chave no processo. São a base da mudança?

ANNE HOYE: São importantes, mas eu iria adicionar mais dois: compaixão e alegria. Na minha perspetiva, a primeira coisa deve ser a compaixão, primeiro por mim e depois pelo outro. Sem compaixão, como serei capaz de me perdoar? Para mim, sem compaixão, não há lugar para onde ir.

PROGREDIR: No seu caso pessoal, o que a levou a interessar-se por esta técnica e a tornar-se professora da Barbara Brennan School of Healing?

ANNE HOYE: Sou de Belfast, na Irlanda do Norte. Cresci num ambiente muito perigoso, como católica e como rapariga, o que não era bom naqueles tempos. Quando se cresce num ambiente perigoso, desenvolvemos o que se chama de hipervigilância, para saber sempre onde e como estar segura. Era muito boa nisso. Conseguia estar com as pessoas, a ouvir o que diziam e, ao mesmo tempo, na minha mente, estava a ver um filme dentro daquela pessoa com uma imagem completamente diferente do que me estavam a dizer. Isso fez-me ficar muito interessada sobre o que mais estaria dentro de um ser humano para além do que vemos com os nossos dois olhos.

PROGREDIR: Para si, trabalhar com energia já não era novidade…

ANNE HOYE:
Era normal porque fazia parte do meu dia-a-dia. Mais tarde, encontrei nos Estados Unidos a Associação de Edgar Cayce, a Association for Research and Enlightenment e li um livro escrito por ele chamado “The Sleeping Profet”. Foi aí que comecei a explorar todos estes campos. Como queria saber mais sobre energia, encontrei a Barbara Breenan School of Healing, só que vivia em Boston e a escola era em Nova Iorque e eu não podia ir porque tinha crianças pequenas e era casada com um músico que viajava muito. Em 1999, fui convidada pela Association for Research and Enlightenment para ir ao Egito para meditar nas pirâmides de Gizé. Em três noites a meditar tive uma das mais fantásticas experiências e as sensações da energia foram fenomenais. Foi a primeira vez na minha vida que eu reconheci que pode haver experiências tidas em consciência sem que o corpo físico esteja envolvido.

PROGREDIR: E como acabou por tomar de novo contacto com a Barbara Brennan School of Healing e tornar-se professora?

ANNE HOYE: Quando voltei dessa experiência tinha no e-mail um convite para ir a um workshop em Boston e fui, sempre cética e sentada na primeira fila para que nada me escapasse. Durante a meditação no domingo, pensei: “oh, meu Deus, esta é a mesma energia que senti nas pirâmides de Gizé!”. Falei com algumas pessoas e a minha preocupação era se me iriam tentar mudar de alguma maneira se eu fosse estudar nesta escola? Disseram-me que não, que esta escola era uma estrutura e que eu ia ter a oportunidade de emergir como sou. Fui e soube logo que era o sítio certo para mim. Fiquei e estudei para ser professora. No entanto, não deixei de explorar fora da escola e hoje em dia complemento também com outras coisas.


ENTREVISTA POR SOFIA FRAZOA
JORNALISTA
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