(Im) Possível, por Ana isabel Coelho
Parei um instante para refletir acerca do vocábulo «possível». A possibilidade significa um limite, logo temos a escolha de atingir um patamar inferior ou esse, que é o máximo. E depois interligado o «impossível», que é o paradoxo extremo. Mas bem, o meu objetivo não é de todo expor estes conceitos vagos e robóticos, apenas é uma introdução.
Então, prosseguindo, pus-me a pensar: há alguns anos atrás, (para não dizer década e sentir-me envelhecida!), a tecnologia, como todos os seus recursos adjacentes, nem sequer eram imagináveis para os portugueses. A maioria de nós não conhecia, ou nunca tinha visto, um computador. Recordo-me quando tivemos o primeiro em casa, naquela doce época de infância, em que eu fiquei maravilhada com o objeto, apesar de não saber em concreto as suas funcionalidades na plenitude. No entanto, esse foi apenas o primeiro passo para o desenrolar de novidades que conduziram à nossa sociedade atual e à palavra «impossível» ser moldável.
Não sou viciada em tecnologia, (ainda bem!), embora note que esta afete uma abrangente camada populacional. Parece que a dependência é de tal ordem, que já ninguém consegue viver sem ela. Neste ponto, nasceu um novo «impossível».
E porquê? Se antes vivíamos sem dificuldades? A única resposta que encontro é a comodidade. É cómodo estar a escrever rapidamente no teclado enquanto chove no exterior, é cómodo consultar a internet e encontrar toda a informação disponível e atualizações, mas deixa de o ser quando se opõe à realidade, o que ocorre mais do que devia. É como se sentíssemos um poder de controlo sobre um mundo que, afinal, não comandamos. Será que é da nossa natureza não querer largar o que nos simplifica a vida? Talvez, acredito cada vez mais nisso.
Concluo que o possível é o Presente e impossível o Futuro que, de qualquer forma, se tornará em possível.
Quero só soprar um humilde conselho, de quem sabe do que fala: os seres vivos são o mais importante; somente eles vos podem abraçar quando necessitam.
Então, prosseguindo, pus-me a pensar: há alguns anos atrás, (para não dizer década e sentir-me envelhecida!), a tecnologia, como todos os seus recursos adjacentes, nem sequer eram imagináveis para os portugueses. A maioria de nós não conhecia, ou nunca tinha visto, um computador. Recordo-me quando tivemos o primeiro em casa, naquela doce época de infância, em que eu fiquei maravilhada com o objeto, apesar de não saber em concreto as suas funcionalidades na plenitude. No entanto, esse foi apenas o primeiro passo para o desenrolar de novidades que conduziram à nossa sociedade atual e à palavra «impossível» ser moldável.
Não sou viciada em tecnologia, (ainda bem!), embora note que esta afete uma abrangente camada populacional. Parece que a dependência é de tal ordem, que já ninguém consegue viver sem ela. Neste ponto, nasceu um novo «impossível».
E porquê? Se antes vivíamos sem dificuldades? A única resposta que encontro é a comodidade. É cómodo estar a escrever rapidamente no teclado enquanto chove no exterior, é cómodo consultar a internet e encontrar toda a informação disponível e atualizações, mas deixa de o ser quando se opõe à realidade, o que ocorre mais do que devia. É como se sentíssemos um poder de controlo sobre um mundo que, afinal, não comandamos. Será que é da nossa natureza não querer largar o que nos simplifica a vida? Talvez, acredito cada vez mais nisso.
Concluo que o possível é o Presente e impossível o Futuro que, de qualquer forma, se tornará em possível.
Quero só soprar um humilde conselho, de quem sabe do que fala: os seres vivos são o mais importante; somente eles vos podem abraçar quando necessitam.