Défice de Atenção ou Perturbação da Concentração
Vivemos numa época em que é comum encontrarmos crianças que parecem simplesmente não se interessar por nada. Os olhos não brilham e encontram-se alheadas e desmotivadas…
A escola não os estimula, as relações são complicadas, vivem desenraizadas na sua hipoactividade ou na sua hiperactividade, não focam, não planeiam e não concretizam. Infelizmente as crianças que apresentam este tipo de sintomas são usualmente diagnosticadas com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA) e medicadas em função de uma eventual disfunção cerebral por falta de dopamina na região do córtex pré-frontal, que afeta o desenvolvimento das funções executivas do cérebro. Actualmente estima-se que 90% das crianças diagnosticadas não tenham efetivamente um metabolismo anormal da dopamina que é o que verdadeiramente caracteriza esta perturbação.
Partindo do princípio que a PHDA existe, embora não na proporção em que tem sido diagnosticada, o que é que se passa então com estas crianças que evidenciam esses mesmos sintomas de hiperactividade/hipoactividade, impulsividade e défice de atenção.
Numa pesquisa feita recentemente, Nicole Brown, concluiu que algumas crianças diagnosticadas com PHDA sofrem em primeiro lugar de outros temas que nenhum estimulante pode tratar. Independentemente de poderem vir a ter um diagnóstico de PHDA, a verdade é que existem fatores emocionais que estão a desencadear os sintomas verificados e que têm que ser tratados, antes de se pensar em qualquer alternativa farmacológica.
Défice de atenção ou perturbação da concentração?
Muito se tem discutido se esta perturbação é física e/ou emocional, no sentido da existência ou não de um transtorno cerebral. Uma discussão insípida, na medida em que exista ou não na criança um compromisso a nível cerebral, existem sempre fatores emocionais que contribuem para o aparecimento dos sintomas verificados e que são irmãos gémeos de um funcionamento neurofisiológico/emocional que dificulta o foco, a atenção voluntária, o domínio de si e a escolha intencional. Ainda vivemos numa época em que as intervenções em crianças com comportamentos concordantes com o diagnóstico de PHDA se baseiam muito na procura de soluções rápidas, fáceis e eficazes, pelo menos a curto prazo. É o reflexo desta ditadura de sucesso em que vivemos. Generalizou-se a intervenção farmacológica, através da utilização do metilfenidato (componente da medicação psicostimulante utilizada) já considerado um “gadget” da modernidade e a intervenção de tipo cognitivo-comportamental, com o objetivo de influenciar e alterar o comportamento da criança, de forma a melhorar a sua conduta, o seu desempenho e o seu rendimento académico, mas que não atuam na causa, no que estás por detrás de todos os sintomas evidenciados. Com ou sem comprometimento físico no funcionamento do organismo, ou seja, com ou sem PHDA, existem sempre fatores emocionais que estão na base dos comportamentos verificados e que precisam de ser olhados. Não existe transtorno de défice de atenção mas sim transtorno de variabilidade da atenção, por incapacidade de controlo, inibição e adequação comportamental. A nossa capacidade natural de modulação sensorial e emocional encontra-se comprometida e somos invadidos por estímulos diversos que nos desadequam e desorganizam.
É acima de tudo um estado de Alma, que coloca o corpo numa condição de depressão interna, de fuga e de alheamento. São questões emocionais inconscientes que estão na base de 80% dos índices de distractibilidade.
Nada disto pode continuar a ser deixado ao acaso. É fundamental que os profissionais de saúde se consciencializem que não podem continuar a olhar para as disfunções neurofisiológicas de forma isolada, mas sim como o reflexo de um mecanismo corpo/mente/espírito que se encontra bloqueado. É preciso trazer estas crianças de volta à vida e ir à raiz deste funcionamento psicofisiológico.
A escola não os estimula, as relações são complicadas, vivem desenraizadas na sua hipoactividade ou na sua hiperactividade, não focam, não planeiam e não concretizam. Infelizmente as crianças que apresentam este tipo de sintomas são usualmente diagnosticadas com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA) e medicadas em função de uma eventual disfunção cerebral por falta de dopamina na região do córtex pré-frontal, que afeta o desenvolvimento das funções executivas do cérebro. Actualmente estima-se que 90% das crianças diagnosticadas não tenham efetivamente um metabolismo anormal da dopamina que é o que verdadeiramente caracteriza esta perturbação.
Partindo do princípio que a PHDA existe, embora não na proporção em que tem sido diagnosticada, o que é que se passa então com estas crianças que evidenciam esses mesmos sintomas de hiperactividade/hipoactividade, impulsividade e défice de atenção.
Numa pesquisa feita recentemente, Nicole Brown, concluiu que algumas crianças diagnosticadas com PHDA sofrem em primeiro lugar de outros temas que nenhum estimulante pode tratar. Independentemente de poderem vir a ter um diagnóstico de PHDA, a verdade é que existem fatores emocionais que estão a desencadear os sintomas verificados e que têm que ser tratados, antes de se pensar em qualquer alternativa farmacológica.
Défice de atenção ou perturbação da concentração?
Muito se tem discutido se esta perturbação é física e/ou emocional, no sentido da existência ou não de um transtorno cerebral. Uma discussão insípida, na medida em que exista ou não na criança um compromisso a nível cerebral, existem sempre fatores emocionais que contribuem para o aparecimento dos sintomas verificados e que são irmãos gémeos de um funcionamento neurofisiológico/emocional que dificulta o foco, a atenção voluntária, o domínio de si e a escolha intencional. Ainda vivemos numa época em que as intervenções em crianças com comportamentos concordantes com o diagnóstico de PHDA se baseiam muito na procura de soluções rápidas, fáceis e eficazes, pelo menos a curto prazo. É o reflexo desta ditadura de sucesso em que vivemos. Generalizou-se a intervenção farmacológica, através da utilização do metilfenidato (componente da medicação psicostimulante utilizada) já considerado um “gadget” da modernidade e a intervenção de tipo cognitivo-comportamental, com o objetivo de influenciar e alterar o comportamento da criança, de forma a melhorar a sua conduta, o seu desempenho e o seu rendimento académico, mas que não atuam na causa, no que estás por detrás de todos os sintomas evidenciados. Com ou sem comprometimento físico no funcionamento do organismo, ou seja, com ou sem PHDA, existem sempre fatores emocionais que estão na base dos comportamentos verificados e que precisam de ser olhados. Não existe transtorno de défice de atenção mas sim transtorno de variabilidade da atenção, por incapacidade de controlo, inibição e adequação comportamental. A nossa capacidade natural de modulação sensorial e emocional encontra-se comprometida e somos invadidos por estímulos diversos que nos desadequam e desorganizam.
É acima de tudo um estado de Alma, que coloca o corpo numa condição de depressão interna, de fuga e de alheamento. São questões emocionais inconscientes que estão na base de 80% dos índices de distractibilidade.
Nada disto pode continuar a ser deixado ao acaso. É fundamental que os profissionais de saúde se consciencializem que não podem continuar a olhar para as disfunções neurofisiológicas de forma isolada, mas sim como o reflexo de um mecanismo corpo/mente/espírito que se encontra bloqueado. É preciso trazer estas crianças de volta à vida e ir à raiz deste funcionamento psicofisiológico.