Aconselhamento e Educação Parental e Familiar – o que é?
A Educação já não é o que era... A Parentalidade consciente e positiva

“Se quer mudar o mundo, vá para casa e ame a sua família” Madre Teresa de Calcutaá
Quando se trata de educar os filhos, muitos pais não sabem muito bem como o fazer, qual a melhor abordagem ou como assumir da melhor forma esse desafio grandioso que é ajudar uma criança a tornar-se num adulto saudável fisica, psicológica e emocionalmente. Uma pessoa feliz.
E como fazer uma criança feliz?
“O melhor remédio para criar crianças boas, é fazê-las felizes” Oscar Wilde
A Educação mudou. A evolução da investigação e ciência acerca do desenvolvimento da criança, da importância crucial dos pais/cuidadores no desenvolvimento emocional nos primeiros anos de vida, da influência do contexto e ambiente externo no bem-estar emocional da criança, entre outras evidências, trouxeram novos desafios e abordagens na área da Educação que permitem ajudar a compreender melhor e, por conseguinte, intervir mais eficientemente nesta área e no desenvolvimento da criança e família, através de uma parentalidade mais consciente.
Se tantas vezes, ao longo dos tempos, os pais se foram queixando de que as crianças deveriam vir com ‘manual de instruções’, na realidade, a ciência e conhecimentos sistematizados que têm vindo a ser realizados, permitem criar orientações mais objetivas, baseadas em evidência, sobre melhores práticas, estratégias e tomada de consciência sobre como lidar com a criança nas suas diferentes etapas de crescimento e evolução. Apesar de não ser tarefa fácil e de termos em conta que ‘cada caso é um caso’, ie, precisamos ter consciência de que cada criança tem a sua própria individualidade, personalidade, necessidades, dificuldades, ainda assim e de acordo com cada vez maiores conhecimentos sobre desenvolvimento da criança, fases e etapas, oferece aos pais, educadores e famílias poderem tomar melhores decisões acerca da educação a fomentar ao longo do tempo de vida e crescimento da criança e família.
A criação de um laço próximo da criança, que passa não somente pelo preenchimento das suas necessidades físicas, mas em especial pelas suas necessidades emocionais, de afeto e atenção, é um suporte fundamental para um crescimento saudável da criança, relação e família.
A ciência demonstra, nomeadamente através das Teorias mais recentes como a Teoria da Vinculação e afeto (ex. Bowlby, 1991) que a criação de um vínculo significativo da criança com o(s) seu(s) cuidador(es) principal(s), normalmente mãe-bébé, durante os 3 primeiros anos de vida influencía o funcionamento emocional da criança ao longo da vida, sendo esta relação a primeira experiência de afeto e amor que cada pessoa aprende no início da sua vida e que se repercutem futuramente nas formas de relacionamento e amor na vida adulta.
Assim, torna-se importante os Pais terem em conta a necessidade, em especial neste início de vida, de desempenharem de forma afetuosa, disponível e cuidada uma relação segura e recíproca com a criança, suprindo as suas necessidades básicas, afetivas e psicológicas. A Teoria da Vinculação relaciona a qualidade das vinculações precoces com o funcionamento emocional ao longo da vida, i.e., considera o desenvolvimento de uma criança, e posteriormente adulto, como resultado da relação que ela mantém/manteve com os pais.
Um bebé que se sente protegido terá muito mais hipóteses de se tornar um adulto seguro de si e capaz de amar e de se sentir amado. As pesquisas revelam que as crianças seguras em relação aos seus pais choram menos e são mais persistentes e confiantes na exploração do ambiente, pelo contrário, as inseguras, são mais instáveis, agressivas e submissas. Também a quantidade e qualidade do contacto mãe-bebé nos primeiros dias de vida são de especial importância.
Outras teorias do desenvolvimento e ciclo de vida, ajudam a orientar as atividades parentais. Por exemplo, é por volta dos 3 anos de vida que as crianças iniciam o seu desenvolvimento social e a necessidade de procura de pares para interação, jogo e brincadeira, sendo por isso importante a sua estimulação social e do brincar, assim como a estimulação da sua fantasia e criatividade típica destas idades.
O conhecimento vem também demonstrar que alguns comportamentos por vezes considerados problemáticos podem afinal ser normativos da fase de desenvolvimento da criança. Por exemplo as famosas birras por volta dos 2-4 anos; os medos que fazem parte do desenvolvimento normal de qualquer criança ou adolescente, sendo uma resposta emocional a um acontecimento real ou imaginado que é interpretado como ameaçador, numa fase em que a criança não tem ainda completa noção da realidade. A rivalidade fraterna que pode acontecer com o nascimento de um irmão e a partilha de afeto, atenção e cuidados. A tomada de consciência da morte, por parte da criança, por volta dos 7-10 anos e que pode trazer medos inconsistentes da doença, da morte, do desaparecimento, da ausência de elementos mais próximos da família. A adolescência com todas as dificuldades que esta fase de desenvolvimento do ser humano acarreta, como a criação de uma identidade, a adaptação à mudança corporal e emocional, a importância da ligação com os pares, a descoberta da sexualidade, o aumento da tensão e dificuldades de comunicação que podem surgir no seio familiar.
O conhecimento crescente que tem surgido permite a pais e educadores procurarem ter uma parentalidade mais consciente e adaptada às necessidades de um desenvolvimento sócio-emocional e fisiológico consistente com pessoas emocionalmente mais equilibradas e saudáveis.
“As crianças são educadas pelo que o adulto faz, não pelo que ele diz” Carl Gustav Jung
A Psicologia pode ajudar. Não só de forma reativa ajudando a resolver dificuldades que surgem no desenvolvimento e relacionamento entre pais e filhos, mas também preventiva e proativamente, ajudando os pais a encontrarem estratégias adequadas para desempenharem melhor o seu papel, adaptado às especificidades dos seus filhos.
O Aconselhamento e Educação Parental e Familiar permite ajudar Pais e Famílias a tomar maior consciência do seu papel de educar, assim como associar conhecimento existente a melhores práticas de parentalidade e educação, durante todo o ciclo de vida da pessoa, do bébé ao adulto.
Tal como podemos procurar ajuda (também do Psicólogo) para melhorar as nossas capacidades e competências enquanto profissionais, também podemos aprender a ser ainda melhores Pais ou Educadores.
Assim e caso seja Pai, Mãe, Educador ou familiar de bébé, criança ou adolescente, Marque uma sessão de Aconselhamento e Educação Parental e Familiar e encontre apoio para conhecer as melhores práticas e estratégias em função das necessidades específicas de cada família.
Quando se trata de educar os filhos, muitos pais não sabem muito bem como o fazer, qual a melhor abordagem ou como assumir da melhor forma esse desafio grandioso que é ajudar uma criança a tornar-se num adulto saudável fisica, psicológica e emocionalmente. Uma pessoa feliz.
E como fazer uma criança feliz?
“O melhor remédio para criar crianças boas, é fazê-las felizes” Oscar Wilde
A Educação mudou. A evolução da investigação e ciência acerca do desenvolvimento da criança, da importância crucial dos pais/cuidadores no desenvolvimento emocional nos primeiros anos de vida, da influência do contexto e ambiente externo no bem-estar emocional da criança, entre outras evidências, trouxeram novos desafios e abordagens na área da Educação que permitem ajudar a compreender melhor e, por conseguinte, intervir mais eficientemente nesta área e no desenvolvimento da criança e família, através de uma parentalidade mais consciente.
Se tantas vezes, ao longo dos tempos, os pais se foram queixando de que as crianças deveriam vir com ‘manual de instruções’, na realidade, a ciência e conhecimentos sistematizados que têm vindo a ser realizados, permitem criar orientações mais objetivas, baseadas em evidência, sobre melhores práticas, estratégias e tomada de consciência sobre como lidar com a criança nas suas diferentes etapas de crescimento e evolução. Apesar de não ser tarefa fácil e de termos em conta que ‘cada caso é um caso’, ie, precisamos ter consciência de que cada criança tem a sua própria individualidade, personalidade, necessidades, dificuldades, ainda assim e de acordo com cada vez maiores conhecimentos sobre desenvolvimento da criança, fases e etapas, oferece aos pais, educadores e famílias poderem tomar melhores decisões acerca da educação a fomentar ao longo do tempo de vida e crescimento da criança e família.
A criação de um laço próximo da criança, que passa não somente pelo preenchimento das suas necessidades físicas, mas em especial pelas suas necessidades emocionais, de afeto e atenção, é um suporte fundamental para um crescimento saudável da criança, relação e família.
A ciência demonstra, nomeadamente através das Teorias mais recentes como a Teoria da Vinculação e afeto (ex. Bowlby, 1991) que a criação de um vínculo significativo da criança com o(s) seu(s) cuidador(es) principal(s), normalmente mãe-bébé, durante os 3 primeiros anos de vida influencía o funcionamento emocional da criança ao longo da vida, sendo esta relação a primeira experiência de afeto e amor que cada pessoa aprende no início da sua vida e que se repercutem futuramente nas formas de relacionamento e amor na vida adulta.
Assim, torna-se importante os Pais terem em conta a necessidade, em especial neste início de vida, de desempenharem de forma afetuosa, disponível e cuidada uma relação segura e recíproca com a criança, suprindo as suas necessidades básicas, afetivas e psicológicas. A Teoria da Vinculação relaciona a qualidade das vinculações precoces com o funcionamento emocional ao longo da vida, i.e., considera o desenvolvimento de uma criança, e posteriormente adulto, como resultado da relação que ela mantém/manteve com os pais.
Um bebé que se sente protegido terá muito mais hipóteses de se tornar um adulto seguro de si e capaz de amar e de se sentir amado. As pesquisas revelam que as crianças seguras em relação aos seus pais choram menos e são mais persistentes e confiantes na exploração do ambiente, pelo contrário, as inseguras, são mais instáveis, agressivas e submissas. Também a quantidade e qualidade do contacto mãe-bebé nos primeiros dias de vida são de especial importância.
Outras teorias do desenvolvimento e ciclo de vida, ajudam a orientar as atividades parentais. Por exemplo, é por volta dos 3 anos de vida que as crianças iniciam o seu desenvolvimento social e a necessidade de procura de pares para interação, jogo e brincadeira, sendo por isso importante a sua estimulação social e do brincar, assim como a estimulação da sua fantasia e criatividade típica destas idades.
O conhecimento vem também demonstrar que alguns comportamentos por vezes considerados problemáticos podem afinal ser normativos da fase de desenvolvimento da criança. Por exemplo as famosas birras por volta dos 2-4 anos; os medos que fazem parte do desenvolvimento normal de qualquer criança ou adolescente, sendo uma resposta emocional a um acontecimento real ou imaginado que é interpretado como ameaçador, numa fase em que a criança não tem ainda completa noção da realidade. A rivalidade fraterna que pode acontecer com o nascimento de um irmão e a partilha de afeto, atenção e cuidados. A tomada de consciência da morte, por parte da criança, por volta dos 7-10 anos e que pode trazer medos inconsistentes da doença, da morte, do desaparecimento, da ausência de elementos mais próximos da família. A adolescência com todas as dificuldades que esta fase de desenvolvimento do ser humano acarreta, como a criação de uma identidade, a adaptação à mudança corporal e emocional, a importância da ligação com os pares, a descoberta da sexualidade, o aumento da tensão e dificuldades de comunicação que podem surgir no seio familiar.
O conhecimento crescente que tem surgido permite a pais e educadores procurarem ter uma parentalidade mais consciente e adaptada às necessidades de um desenvolvimento sócio-emocional e fisiológico consistente com pessoas emocionalmente mais equilibradas e saudáveis.
“As crianças são educadas pelo que o adulto faz, não pelo que ele diz” Carl Gustav Jung
A Psicologia pode ajudar. Não só de forma reativa ajudando a resolver dificuldades que surgem no desenvolvimento e relacionamento entre pais e filhos, mas também preventiva e proativamente, ajudando os pais a encontrarem estratégias adequadas para desempenharem melhor o seu papel, adaptado às especificidades dos seus filhos.
O Aconselhamento e Educação Parental e Familiar permite ajudar Pais e Famílias a tomar maior consciência do seu papel de educar, assim como associar conhecimento existente a melhores práticas de parentalidade e educação, durante todo o ciclo de vida da pessoa, do bébé ao adulto.
Tal como podemos procurar ajuda (também do Psicólogo) para melhorar as nossas capacidades e competências enquanto profissionais, também podemos aprender a ser ainda melhores Pais ou Educadores.
Assim e caso seja Pai, Mãe, Educador ou familiar de bébé, criança ou adolescente, Marque uma sessão de Aconselhamento e Educação Parental e Familiar e encontre apoio para conhecer as melhores práticas e estratégias em função das necessidades específicas de cada família.
SUSANA AMARAL
PSICÓLOGA CLÍNICA, EDUCADORA PARENTAL E COACH www.SusanaAmaral.pt www.ClinicadasEmocoes.pt [email protected] in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2023 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |